Abdome Flashcards

1
Q

9 causas de esplenomegalia.

A
Esquistossomose
Mononucleose
Hemólise
Endocardite bacteriana
Doença mieloproliferativa
Sarcoidose
Linfoma
Aumento da pressão venosa secundária
Leishmaniose
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2
Q

Qual a tríade de Charcot?

A

Icterícia
Febre com calafrios
Dor abdominal

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3
Q

O que é tríade de Charcot?

A

Conjunto de três sinais e sintomas (icterícia, febre com calafrios e dor abdominal) que sugerem colangite.

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4
Q

Qual a Péntade de Reynolds?

A
Icterícia 
Febre com calafrios
Dor abdominal
Hipotensão 
Rebaixamento
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5
Q

O que é a regra de Courvoisier Terrier?

A

Sinal de tumor periampular

Icterícia obstrutiva ( isto é, icterícia mais acolia e colúria) associado a vesícula palpável e indolor.

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6
Q

9 causas de macicez em Traube.

A
Esplenomegalia
Estômago cheio
Fecaloma
CA de fundo gástrico 
Sarcoidose
Abcesso subfrênico
Situs inversus
Extenso derrame pleural
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7
Q

5 causas de distensão abdominal

A
Fat (obesidade)
Flatulência 
Feto (gravidez)
Fluídos  (sangue, transudato, exsudato)
Tumor
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8
Q

5 causas de abdome pulsátil

A
Aorta abdominal
Aneurisma de aorta
Tumor periaórtico
Fígado pulsátil
Ictus cordis de VD*
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9
Q

Quais os 4 F’s do alto risco da colecistite?

A

Fat
Female
Fourty
Fertility (Multiparidade)

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10
Q

5 elementos na ausculta abdominal

A

Borborismo
Atritos hepatoesplênicos (situações de aumento agudo, como leucemias, anemias falciformes, enfocardite)
Batimento cárdiofetais
Sopros vasculares (melhor auscultados no dorso)
Aorta abdominal (estenose das a. renais)

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11
Q

Quais linhas fazem a delimitação do abdome anteriormente?

A

Linhas hemiclaviculares
Linha que passa pelo rebordo costal
Linha que passa pela crista ilíaca ântero-superior.

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12
Q

Quais linhas fazem a delimitação do abdome posteriormente?

A

Linha mediana
Linha que passa pelo rebordo costal
Linha que passa pela crista ilíaca ântero-superior

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13
Q

Qual a sequência do exame do abdome?

A

Inspeção
Ausculta
Percussão
Palpação

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14
Q

Quais os principais tipos de dor no abdome?

A

Dor em cólica: também chamada em aperto, é causada por espasmos e sabidamente causada por compressão de órgãos ocos.

Pirose retroesternal:

Dor em pontada: muito associado a flatulências

Dor em barra: associado a pancreatite, em geral o dermátomo acometido é T8-T10

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15
Q

O que observar na inspeção estática do abdome?

A
FORma do abdome
DEformidades e assimetrias (abaulamentos, retrações e cicatrizes)
ALterações de pele
MAssas abdominais
CIrculação colateral
GAnglios visíveis (Sister Mary Joseph)
UMbigo
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16
Q

Quais os formatos de abdome?

A
  • Normal (atípico): simétrico, sem aumentos ou diminuições do volume
  • Globoso: aumentado, com predomínio do diâmetro ânteriposterior sobre o láterolateral (ex. ascite)
  • Batráquio: em decúbito dorsal, o diâmetro transversal predomina sobre o AP
  • Em avental: geralmente um acúmulo de tecido gorduroso na parede abdominal faz com que ele caia como um avental sobre a raiz das coxas
  • Abdome pendular (ptótico): variante do abdome em avental. Resulta de uma grande fraqueza da musculatura abdominal do andar inferior do abdome.
  • Abdome escavado: a parede abdominal se mostra retraída, comum em emagrecimentos.
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17
Q

Cite algumas deformidades e assimetrias que podem estar presente na inspeção do abdome

A
•Abaulamentos:
Hérnias (umbilicais, incisionais, epigástricas etc)
Diastase dos retos abdominais 
Visceromegalias
Sinal de Sister Mary Joseph
•Cicatrizes
•Retrações
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18
Q

Cite algumas alterações de pele importantes da inspeção do abdome.

A
  • Telangiectasias (ex. doença hepática crônica)
  • Sinal de Cullen (equimose periumbilical), Sinal se Housted (regressão do sinal de Cullen), Sinal de Fox (equimose em base de pênis), Sinal de Gray Turner (equimose em flancos) Todos sinais de hemorragia retroperitonial, cuja principal causa é pancreatite necrohemorrágica
  • Estrias, normais na maioria dos casos, mas estrias róseas-violáceas em abdome sugerem S. de Cushing.
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19
Q

Quais os tipos de circulação colateral que podem estar no abdome?

A

Portal
VCI
VCS

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20
Q

Como é a circulação do tipo porta?

A

Obstrução ao fluxo venoso proveniente das tributárias da veia porta (esplênica e mesentérica superior) em direção ao fígado leva a formação de vasos colaterais, além da recanalização da veia umbilical (caput medusae).

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21
Q

Como é a circulação do tipo veia cava inferior?

A

Causada por uma obstrução a nível da VCI, levando a um fluxo venoso colateral ascendente.

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22
Q

Como é a circulação do tipo veia cava superior?

A

Causada por uma obstrução a nível da VCS, levando a um fluxo venoso colateral descendente.

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23
Q

Como determinar o sentido do fluxo sanguíneo da circulação colateral?

A
  1. Coloque dois dedos em um segmento da veia e aplique uma pressão oclusiva.
  2. Mova os dedos em direções opostas, esvaziando um secção.
  3. Remova um dos dedos
    Se houver rápida recanaliação no sentido do dedo mantido, significa que esse é o sentido do fluxo
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24
Q

Qual a principal alteração de gânglios linfáticos vista na inspeção do abdome?

A

Lindonodo periumbilical de Sister Mary Joseph (aumentado - nódulo metastático - em casos de CA intrabdominal)

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25
Q

Qu aspectos devem ser observados na inspeção do umbigo?

A

Contorno, localização, sinais flogísticos e herniários.

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26
Q

Quais movimentos devem ser observados na inspeção do abdome?

A

PPPM

Padrão respiratório
Pulsos visíveis
Peristalses
Manobras (Valsalva e Smith Bates)

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27
Q

O que é a manobra de Valsalva?

A

Permite avaliar herniações através do aumento da pressão intrabdominal.

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28
Q

O que é naobra de Smith Bates?

A

Pede-se para o paciente contrair a musculatura abdominal. Se a massa visível desaparecer indica que é intrabdominal, se permanecer é parietal.

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29
Q

O que deve ser avaliado na ausculta do abdome?

A

A motilidade e a presença de sopros.

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30
Q

Como é feita a ausculta do abdome?

A

A ausculta deve começar pelo quadrante inferior direito por um minuto e caminhar no sentido anti-horário pelos outros quadrantes.
Caso não se ausculte nenhum ruído, deve-se auscultar por mais um minuto em cada quadrante para diagnóstico de silêncio abdominal.

Depois devemos auscultar os pontos de possíveis sopros: a. renais, epigástrio, bifurcação das ilíacas e a. femorais.

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31
Q

Qual a frequência adequada de ruídos hidroaéreos?

A

5-34 peristalses por minuto

Ou

1 peristalse a cada 3-4 incursões respiratórias

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32
Q

O que é um abdome hiperperistáltico?

A

Quando a frequência está acima de 34 peristalses por minuto.

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33
Q

O que é um abdome hipoperistáltico?

A

Quando a frequência está abaixo de 5 peristalses por minuto.

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34
Q

O que estar alterado na ausculta da a. femoral?

A

Pistol Shot, um sinal de insuficiência aórtica.

Sopro assimétrico com componente sistólico e djastólico, sendo um sinal de insuficiência arterial de MMII.

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35
Q

Que sopros na ausculta do abdome sugerem insuficiência arterial de MMII?

A

Aorta
Bifurcação das ilíacas
Femorais

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36
Q

O que estar alterado na ausculta da a. renal?

A

A ausculta de um sopro com componente sistólico e diastólico sugere estenose renal como causa de hipertensão.

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37
Q

O que é Sinal de Cruveilhier-Baumgarten?

A

Ausculta de um zumbido venoso em cima da circulação portal, que denota hipertensão portal.

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38
Q

Que elementos devem constar na percussão do abdome?

A

O abdome deve ser percutido em nove regiões, determinando e delimitando conteúdos gasosos, sólidos e líquidos no abdome. Além disso, seguir:

(H)eparimetria
(B)aço
(T)raube
(M)anobras e sinais

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39
Q

Qual a delimitação do espaço de Traube?

A

Delimitado pelo rebordo costal, o 6 EIC e a linha axilar anterior.

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40
Q

Como realizar a hepatimetria?

A

Percute-se de cima para baixo nas linhas hemiclavicular direita e medioesternal, obtendo-se som claro pulmonar a partir do 2 EIC ate o limite superior do fígado. Atingindo-se a região submaciça, é chegado o limite superior do fígado. Então a percussão continua até o limite inferior. Ambos os limites são marcados e a distância entre eles em ambas as linhas é medida.

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41
Q

Quais os parâmetros para hepatimetria?

A

4-8 cm na linha medioesternal, corresponde ao lobo esquerdo

6-12 cm na linha hemiclavicular direita, correspond ao lobo direito

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42
Q

Como diferenciar a esplenomegalia de outras causas de macicez em Traube?

A

Através da Linha de Piorry, que vai da fúrcula esternal até a primeira costela flutuante esquerda. Se for lateral a linha, diz-se whe é uma esplenomegalia verdadeira.

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43
Q

Quais os sinais importantes na percussão do abdome?

A

Sinal de Joubert
Sinal de Chilaiditi
Sinal de Torres Homem

Sinal da poça
Macicez Móvel de Decúbito
Semicírculo de Skoda
Sinal do Piparote

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44
Q

3 causas de abdome silencioso

A

Brida
Tumor de Cólon
Íleo metabólico

45
Q

Caracterize a peristalse de luta.

A

Vista na inspeção dinâmica no início de uma intensa obstrução.
Também chamada de Peristalse de Kussmaul.

46
Q

Caracterize o sinal de Joubert.

A

Aparecimento de timpanismo na área de macicez, em geral ar entre o diafragma e o fígado, indicando perfuração de vísceras ocas (pneumoperitônio).

47
Q

Caracterize o Sinal de Chilaitidi.

A

Sobreposição de alças intestinais sibre o fígado, como a flexura hepática do cólon, falseando o sinal de Joubert.

48
Q

Caracterize o Sinal de Torres Homem.

A

Percussão dolorosa na loja hepática (no hipocôndrio direito). Sugere abcesso hepático amebiano.

49
Q

Quais os sinais do exame físico que detectam ascite de mais precoce para menos precoce.

A
Abaulamento do fundo de saco de Douglas.
Sinal da poça
Macicez móvel de decúbito
Semicírculo de Skoda
Sinal do Piparote
50
Q

Como buscar o sinal da poça?

A

Na suspeita de pequeno volume de líquido ascítico, pede-se para o paciente ficar em posição genupalmar e se inicia a percussão de cima para baixo na região periumbilical, sendo o exame de maior sensibilidade na presença de líquido ascítico. Positivo na existência apenas de 150 mL.

51
Q

Como buscar a macicez móvel de decúbito(MMD)?

A

Em pacientes com macicez nos flancos e timpanismo na região umbilical deve-se buscar a MMD.
Para buscar, deve-se percutir até descobrir o ponto de transição entre a macicez e o timpanismo, entao pede-se para o paciente fazer o decúbito lateral. Se a área anteriormente timpânica ficar maciça, significa que o líquido escorreu.

52
Q

Como buscar o sinal do Piparote?

A

Pede-se ao paciente que comprima a borda ulnar da mão na região mediana. Então, o examinador dá um peteleco de um lado do abdome e põe a mão do outro.

53
Q

Macicez em xadrez é sinal de …

A

Tuberculose peritonial.

54
Q

Que elementos devem ser observados na palpação abdominal superficial?

A
(A)reas de hipersensibilidade 
(R)esistência muscular
(O)rgãos e massas
Integridade Anatô(M)ica
(A)lterações subcutâneas
55
Q

Quais elementos devem ser avaliados na palpação profunda do abdome?

A

O conteúdo abdominal,como massas, fígado, baço, rins.

Para possíveis massas:
TÁ LOKO DOPULMO?

Tamanho e forma
Localização 
Consistência 
Dor
Pulsações 
Mobilidade
56
Q

Cite 2 achados na palpação da parede abdominal.

A

Diástase do reto abdominal.

Hérnias umbilicais, incisionais ou epigástricas (podem ser redutíveis, encarceradas ou estranguladas o que é visto através da palpação do anel herniário)

57
Q

Cite 4 causas de irritação peritonial.

A

Apendicite
Colecistite
Pneumoperitônio
Hemoperitônio

58
Q

Quais os sinais que podem estar presente na apendicite?

A

Sinal de Blumberg
Sinal de Rosving
Sinal do Obturador
Sinal do Psoas

59
Q

Quais sinais podem estar presentes na colecistite?

A

Sinal de Murphy

Tríade de Charcott

60
Q

Qual sinal pode estar presente no pneumoperitônio?

A

Sinal de Joubert.

61
Q

O que è sinal de Blumberg?

A

Descompressão dolorosa no ponto de Macburney.

Sugere inflamação peritonial, como na apendicite.

62
Q

O que é sinal de Rosving?

A

Comprime-se o cólon descendente(quadrante inferior esquerdo), fazendo com que o ar se desloque para o ceco, que irá distender-se e será doloroso em caso de inflamação do apêndice.

63
Q

O que é sinal do Psoas?

A

Extensão forçada da coxa ou flexão da coxa contra a resistência, o que provoca o estiramento de fibras.
Sugere irritação do músculo psoas, sendo uma das causas apendicite, já que o apêndice retrocecal encosta neste músculo.

64
Q

O que é sinal do obturador?

A

Flete-se a coxa e se faz a seguir a rotação interna do quadril, estirando-se o obturador interno. A dor relatada no hipogástrio é sinal de de irritação desse músculo, por um apêndice inflamado que mergulha na cavidade pélvica.

65
Q

O que é sinal de Murphy?

A

Durante a expiração, posiciona-se a mão entre a junção do rebordo costal com o músculo reto abdominal e pede-se para o paciente inspirar. Se houver colecistite, quando o abdome descer na inspiração a mão do examinador encosta na vesícula inflamada e pela dos a inspiração é interrompida..

66
Q

Como palpar o fígado?

A

Métido bimanual (de Lemos Torres): põe-se a mão esquerda na região dorsal do paciente e se faz a tração anterior, enquanto com a mão direita é aprofundada na região anterior desde a fossa ilíaca até o rebordo costal durante a expiração.

Métido em garra (de Mathieu): comas mãos apoiadas no rebordo costal

67
Q

Quais os tipos de hepatomegalia?

A

Lisa (ex. esteatose hepática)

Irregular (ex. cirrose)

68
Q

Quais os tipos de borda hepática?

A

Borda cortante: diminuição hepática
Borda normal
Borda romba: aumento hepático

69
Q

O que é lobo de Riedel?

A

É uma alteração normal da forma, com o lobo direito alongado.
Deve ser diferenciado do crescimento neoplásico.

70
Q

Como o baço deve ser palpado?

A

Com a mão esquerda traciona-se o rebordo costal e as partes moles e com a mão direita aprofunda-se desde a cicatriz umbilical em direção ao baço durante a expiração e indo em direção ao baço na inspiração.

Também pode ser feita a Manobra de Schuster:
Paciente é colocado e semidecúbito lateral direito com braço esquerdo sobre a cabeça. O MMII direito é neutro, enquanto o esquerdo é fletido. Apoia-se a mão esquerda sobre o rebordo costal e a direta palpa-se desde a cicatriz umbilical até abaixo do rebordo ao encontro do baço.

71
Q

O que é necessário de ser diferenciado na palpação de massas abdominais?

A

Na região subxifoideana pode ser a aorta, um aneurisma ou o VD.

A aorta tem pulso melhor na expiração pela maior proximidade com a parede e o pulso é unicamente “para cima”.

No aneurisma há pulso lateral.

No VD o pulso é melhor palpado na inspiração por conta do aulento do retorno venoso, também é visto um pulso no sentido craniocaudal.

72
Q

Caracterize a manobra de Debakey.

A

Serve para diferenciar se o aneurisma é suprarrenal ou infrarrenal.
Há inserção da mão entre o rebordo costal e a margem superior do aneurisma. Se o examinador conseguir significa que o aneurisma é infrarrenal, se o examinador não conseguir, significa que é suprarrenal.

73
Q

Como palpar os rins?

A

São 3 métodos: de Guyon, de Israel, de Goelet.

Guyon: paciente em decúbito dorsal. Mão esquerda no dorso traciona para frente, enquanto a mão direita entra no rebordo durante a inspiração, tentando pegar o rim entre as duas mãos. Para o rim esquerdo deve-se passar para o lado esquerdo.

Israel: paciente em decúbito lateral e MMSS sobre a cabeça. O rim deve ser palpado anteroposteriormente como em pinça.

Goelet: com o paciente em ortostase, flete-se o joelho do lado que deseja-se palpar, apoiando sobre cadeira. A seguir faz-se uma tração anterior com uma das mãos enquanto a outra é usada para palpar o polo inferior do rim.

74
Q

Como buscar hipersensibilidade renal?

A

Através de duas manobras: Manobra de Percussão de Murphy e Manobra de Giordano

Percussão de Murphy: punho percussão sobre uma mão espalmada sobre a junção entre o rebordo costal e a musculatura paravertebral.

Manobra de Giordano: batida com a borda ulnar diretamente sobre a junção entre o rebordo costal e a musculatura paravertebral.

75
Q

Quais as principais causas de ascite?

A

Hipertensão porta, insuficiência cardíaca congestiva, síndrome negrótica.
Outras causas: tuberculose peritonial, neoplasias primárias, carcinomatose metastática, peritonite secundária a rotura de vísceras ocas, peritonite secundária, obstrução/rotura de vias linfáticas.

76
Q

8 sinais de um abdome ascítico.

A
Abdome globoso ou batráquio
Protusão da cicatriz umbilical
Circulação colateral (porta, cava inferior, portocava)
Abaulamento do fundo de saco de Douglas
Sinal da poça
Macicez móvel de decúbito
Hiperressonância de Skoda
Sinal do piparote
77
Q

Quais as possíveis complicações da ascite?

A

Dificuldade respiratória
Compressão das veias cava inferior e renais
Distúrbios hidroeletrolíticos
Agravamento de condições cardiorrespiratórias
Derrame pleural

78
Q

O que é diarreia?

A

É a evacuação de fezes de consistência diminuída em uma frequência maior que a habitual.

79
Q

Como as diarreias podem ser classificadas?

A

Podem ser altas, baixas ou mistas

Agudas ou crônicas

80
Q

Como são as diarréias altas?

A

São evacuações valumosas e em pequeno número (até 10 dias), associada a náuseas e vômitos, podendo ter cólicas periumbilicais, sem urgência de evacuação, com presença de restos alimentares nas fezes que são pastosas.

81
Q

Como são as diarréias baixas?

A

Evacuações de pequeno volume e muito frequentes (mais de 10 por dia), presença de tenesmo (vontade de evacuar seguida de contração espasmódica do reto sem eliminação de fezes), cólicas infraumbilicais com urgência de evacuação, presença de muco, pus e/ou sangue em fezes liquefeitas.

82
Q

Como são as diarréias mistas?

A

As características dos das diarréias altas e baixas ocorrem simultaneamente ou sucessivamente.

83
Q

Como classificar uma diarréia como aguda ou crônica?

A

Início súbito em uma pessoa anteriormente sadia, com duração de até 14 dias. A crônica é acima desse período.

84
Q

Quais as principais causas de diarréia alta aguda?

A
Salmonela
Estafilococos
Estreotococos
Viral
Uso de antibiótico
Ingestão de substâncias irritantes
Catárticos
Intoxicação digitálica
85
Q

Quais as principais causas de diarréia alta crônica?

A

Estrongiloides, giardia
Síndrome deabsortiva
Insuficiência gástrica, pancreática ou biliar
Afecções do ID

86
Q

Quais as principais causas de diarréia baixa aguda?

A

Shigelose
Diverticulite
Amebíase
Catárticos

87
Q

Quais as principais causas de diarréia baixa crônica?

A
Cólon irritável 
Tumores de cólon
Amebíase
Colite ulcerariva
Suboclusões
Alergia alimentar
Hipertiroidismo
Doença de Addison
Síndrome Carcinoide
88
Q

Quais as principais complicações das diarreias?

A

Distúrbios hidroeletrolíticos e desnutrições.

89
Q

Como as icterícias podem ser divididas a grosso modo?

A

Predomínio de Bilirrubina não conjugada (icterícia)

ou de Bilirrbina conjugada (icterícia, acolia e colúria).

90
Q

Quais as principais causas de icterícia por bilirrubina não conjugada?

A

Hemólises (anemias hemolíticas e infarto pulmonar)
Déficit na captação hepatocelular (Doença de Gilbert, pós-hepatite)
Déficit na conjugação hepatocelular (déficit ou inibição da glicuroniltransferase)

91
Q

Cite situações em que há déficit na glicuroniltransferase.

A

Icterícia fisiológica do recém-nascido
Icterícia do prematuro
Doença de Criegler Najjar

92
Q

Quais as principais causas de icterícia por bilirrubina conjugada?

A

Defeito na excreção celular: Doença de Dubin-Johnson, Doença de Rotor, drogas (ripamficina e contraste radiológico)
Colestase intrahepática (atresia de vias biliares intra-hepáticas, cirrose biliar primária, hipersensibilidade a drogas), hepatites virais
Obstrução biliar extrahepática: cálculos, tumores de vias biliares, áscaris (intrínsecas) e CA pâncreas (estrínseca)

93
Q

Cite causas de icterícias que cursam tanto com grande acúmulo de bilirrubina direta quanto indireta.

A

Cirrose e necrose por texicidade, hepatite, hipóxia etc.

94
Q

Como classificar os tipos de hipertensão porta?

A

Pré-sinusoidal

  • extrahepática
  • intrahepática

Pós-sinusoidal

  • extrahepática
  • intrahepática
95
Q

Quais as principais causas de hipertensão porta pré-sinusoidal extra hepática?

A

Trombose porta e degeneração cavernomatosa.

96
Q

Quais as principais causas de hipertensão porta pré-sinusoidal intra hepática?

A

Esquistossomose
Doenças mieloproliferativas
Fibrose hepática congênita

97
Q

Quais as principais causas de hipertensão porta pós-sinusoidal extra hepática?

A

Pericardite constritiva
Insuficiência Cardíaca Congestiva
Trombose de veias hepáticas (Budd Chiari)

98
Q

Quais as principais causas de hipertensão porta pós-sinusoidal intra hepática?

A

Cirrose e doenças veno-oclusivas

99
Q

Quais sinais e sintomas encontrados no paciente com hipertensão porta?

A
Hematêmese
Melena
Circulação colateral
Varizes esofágicas e gástricas
Hemorróidas
Esplenomegalia
Ascite
Hiperesplenismo (anemia, leucopenia, trombocitopenia)
100
Q

Qual o conceito de insuficiência hepática?

A

É um conceito funcional que significa incapacidade do fígado de realizar suas diversas funções.

101
Q

Quais as causas de insuficiência hepática?

A
Cirrose
Hepatites virais
Febre amarela
Hepatites bacterianas (leptospirose
Hepatites tóxicas
Abcessos (septicemia e colangite)
Obstrução da artéria hepática 
Oclusão de veias hepáticas
Doenças Metabólicas
102
Q

Quais os sinais e sintomas presentes na insuficiência hepática?

A
Hálito hepático
Edema
Ascite
Tendência hemorrágica 
Icterícia
Bilirrubinúria e urobiligenúria
Telangiectasia
Eritema palmar
Ginecomastia
Hipogonadismo (atrofia testicular, involução prostática)
Hipertrofia de parótidas
Contratura de Dupuytren
Encefalopatia
103
Q

Caracterize o quadro de encefalopatia hepática.

A
Pode apresentar:
Flapping
Confusão
Alterações de personalidade
Deteriorização intelectual
Hipersonia ou delirio coma
104
Q

Cite causas de hemorragia digestiva alta no esôfago.

A

Esofagite de refluxo
CA
Síndrome de Malory Weiss

105
Q

Cite causas de hemorragia digestiva alta no estômago.

A
Úlcera péptica
Gastrite
Erosões 
Hérnia de hiato
Tumores malignos e benignos
Divertículo
Sífilis
Tuberculose gástrica
106
Q

Cite causas de hemorragia digestiva alta no duodeno.

A

Úlcera duodenal
Tumor de papila de Vater
Divertículo

107
Q

Cite causas de hemorragia digestiva baixa no ID.

A
Pólipos
Carcinomas
Divertículo de Meckel
Úlcera péptica
Doença de Chron
Doenças Infecciosas
108
Q

Cite causas de hemorragia digestiva baixa no cólon e no reto.

A
Tumores malignos e benignos 
Diverticulite
Colite ulcerativa
Amebíase
Diarréias agudas
Fístula
Fissuras
109
Q

9 causas de macicez em Traube.

A
Esplenomegalia
Estômago cheio
Fecaloma
CA de fundo gástrico 
Sarcoidose
Abcesso subfrênico
Situs inversus
Extenso derrame pleural