OFTALMO Flashcards

1
Q

Na anamnese de uveítes o que deve-se abordar?

A

Início e duração dos sintomas, sintomas extra-oculares associados, tratamento prévio, antecendentes pessoais (doenças infecciosasm reumatológicas) e antecedentes familiares.

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2
Q

Como se apresenta, investiga e trata a uveíte da artrite reumatóide do adulto?

A

Predominância em mulheres, é uma artrite simétrica que acomete pequenas articulações, caraterizado por episódios de rigidez matinal.
Onde apresenta olho seco, episclerite, esclerite, uveíte anterior e ceratite.

Investigação por hemograma, fatore reumatóide e FAN.

Tratamento é com base em cessar a inflamação, evitar ou corrigir deformidades e manter vigilância.

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3
Q

Como se apresenta e trata a uveíte da artrite reumatóide juvenil?

A

Ocorre antes dos 16 anos, acometendo uma ou mais articulações por mais de 6 semanas. Deve ser acompanhado com frequência pelo oftalmo na presença ou ausência de sintomas.
Quadro ocular de uveíte fria e ceratopatia em faixa, catarata.

Tratamento da fase aguda: corticóide local e/ou oral, cicloplérgicos.

Tratamento da fase crônica: destinado ao manejo de complicação.

Se ceratopatia em faixa, retira a lesão.

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4
Q

Quais são as espondilopatias negativas, como se apresentam e como diagnostica?

A

Espondilite anquilosante, artrite psoriática, Síndrome de Reiter e enteropatias.

Fator reumatóide e FAN são negativos.

HLA-B27 + RX; confirma diagnóstico.

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5
Q

Como se apresenta e trata a uveíte da espondilite anquilosante?

A

Uveíte reumática soronegativa, acomete jovens.
Quadro ocular sistêmico, pode aparecer imprinting ocular (aderência total entre íris e cristalino).

Tratamento com corticóides e midiátricos.

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6
Q

Como se apresenta a uveíte da artrite psoriática?

A

Pacientes acometidos com artrite, lesões de pele descamativa e acometimento ocular (conjuntivite mais comum).

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7
Q

Como se apresenta a uveíte da Síndrome de Reiter?

A

Artrite + conjuntivite + uretrite.

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8
Q

Quais as duas principais enteropatias que causam uveítes?

A

Retocolite ulcerativa e Doença de Crohn.

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9
Q

Como se apresenta, qual lesão clássica e como trata a uveíte por TB ocular?

A

Apresentações pleomórfica.
Lesão característica é o granuloma tuberculóide na coróide.
Tratamento específico para TB.

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10
Q

Como se apresenta a uveíte da sífilis?

A

Apresentação pleomórfica, pode apresentar roséolas (nódulos na íris).

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11
Q

Como se apresenta e trata a uveíte por herpes?

A

Tanto a simples como a zóster podem causar uveíte, aumentando a pressão intraocular durante as crises.

Tratamento com cicloplérgico + corticoide + antivirais sistêmicos.

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12
Q

Como se apresenta a uveíte Bechet?

A

Úlceras orais + úlceras genitais + uveítes + lesão de vasculite.

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13
Q

Quais as funções da córnea?

A

Forma, proteção (camada mais externa do olho e refrativa (responsável por 2/3 do poder refrativo).

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14
Q

Como é a anatomia da córnea?

A

Superfície asférica, com centro mais curvo que as extremidades.

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15
Q

Quais os limites da córnea?

A

Anterior: filme lacrimal
Posterior: humor aquoso
Bordas: esclera

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16
Q

Quais camadas histológicas formam a córnea e quais suas características?

A

Epitélio: escamoso, estratificado e não queratinizado. Regeneração rápida.
Membrana de Bowmann: Zona acelular, base para epitélio.
Estroma: camada mais espessa composta por ceratócitos para produção de colágeno.
Membrana de Descemet: membrana basal do endotélio.
Endotélio: mosaico hexagonal e responsável pela bomba de Na+ e K+ (que gera desidratação e assim a transparência).

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17
Q

Quais exames complementares da córnea e qual objetivo deles?

A

Paquimetria: espessura da córnea.
Ceratometria: curvatura central
Ceratoscopia: curvatura total
Microscopia especular: densidade, morofologia e destribuição celular.

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18
Q

Qual papel da biomicroscopia no exame da córnea e quais corantes utilizados?

A

Poderão ser analisadas depressões ou saliências, aumento entre 10-16x.

Rosa bengala: identificação de células em sofrimento
Fluoresceína: identificação de células já mortas.

Herpes apresenta forma quase patognomônica em formato dendítrico.

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19
Q

O que é uma ceratite e quais seus sintomas?

A

Inflamaçãona córnea.
Hiperemia, dor, fotofobia e baixa visão.

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20
Q

Como se apresenta e trata a ceratite bacteriana?

A

70% das ceratites, úlcera agressiva e processo mais agudo.

Tratamento com colírio podendo ou não estar associado a penicilina IV.

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21
Q

Como se apresenta e quais agentes etiológicos da ceratite viral?

A

Úlcera em forma de dendritos.
Ag. etiológicos: CMV, herpes e adenovírus.

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22
Q

Como se apresenta e quais agentes etiológicos da ceratite fúngica?

A

Caráter lento e agressivo.
Ag. etiológicos: candida albicans e aspergillus.

23
Q

Como se apresenta e qual agente etiológico da ceratite por protozoários?

A

Mais comumente causada por lentes de contato, geralmente muito grave.
Ag. etiológico: acanthomoeba.

24
Q

Como se apresenta o ceratocone e como é feito o tratamento?

A

Frouxidão das fibras da córnea, em formato de bico.
Pode cursar com o rompimento e então hidropsia por extravazamento do humor aquoso.

Tratamento baseado em evitar a progressão (vitamina 12 e riboflavina) e melhora da visão (lentes corretivas).
Se insucesso do tratamento conservador, realizar transplante de córnea.

25
Q

Quais as funções do cristalino?

A

Refrativa (1/3 da refração) e acomodação (junto ao músculo ciliar e as zônulas ciliares).

26
Q

Como é a anatomia do cristalino?

A

Estrutura biconvexa e elipsóide rodeada por cápsulas.
Dividia em; núcleo, córtex e cápsulas anterior e posterior.

27
Q

O cristalino pode ser avaliado por que tipo de exame?

A

Biomicroscopia por lâmpada de fenda.

28
Q

Como se apresenta a catarata senil?

A

Acomete em sua maioria pacientes com mais de 75 anos, pois representa uma esclerose normal do cristalino ocasionada pelo envelhecimento.

Pode ser classificada em subcapsular, nuclear e cortical.

29
Q

Como se apresenta a catarata traumática?

A

Mais comuns em jovens, ocorre de forma unilateral e pode ocorrer por penetração, concussão, choque, raio e até radioterapia (tumores perto do olho).

30
Q

Como se apresenta a catarata metabólica?

A

Mais comumente causado por DM2, que acelera a catarata por excesso de glicose no humor aquoso.

31
Q

Como se apresenta a catarata tóxica?

A

Principal causa é o corticóide, seja ele sistêmico ou tópico.
Acomete porção supcapsular posterior.

32
Q

Como se apresenta a catarata secundária?

A

Gerada por alguma doença ocular pré-existente sendo as uveítes as mais comuns.
Outras doenças podem ser o grau alto de miopia e glaucoma agudo.

33
Q

Como se apresenta e trata a catarata intrauterina?

A

Causadas pelas TORCHS, sendo a rubéola a maior causadora, principalmente no 1T de gestação.

Tratamento essencialmente cirúrgico com facoemulsificação.

34
Q

Como são caracterizados os traumas oculares?

A

Eles podem ser perfurantes (maior causa de catarata traumática, não se deve puxar) ou contusos (podendo causar hifema, ou seja, acúmulo de sangue).

35
Q

O que se deve fazer em casos de corpo estranho corneano?

A

Deve-se realizar retirada.

36
Q

Quais classificações de conjuntivite?

A

Hiperaguda: em 12h
Aguda: duram até 3 semanas
Crônica: duram mais de 3 semanas

37
Q

Como se caracteriza e trata a conjuntivite hiperaguda?

A

Agentes etiológicos: Neisseria gonorrhoeae e Neisseria meningitis.
Presença de secreção purulenta, cremosa, espessa.
Quadro muito agressivo e super raro.

Tratamento sistêmico e tópico com ATB’s.

38
Q

Como se caracteriza e trata a conjuntivite aguda?

A

Causada geralmente pelo adenovírus.
Transmissão por inoculação direta, história de contato ou de IVAS. Geralmente unilateral, com sinais de hiperemia, secreções aquosa, folículos e quemose.

Tratamento com compressas frias, lubrificante.

39
Q

Como se caracteriza e trata a conjuntivite química?

A

Podem ser por ácidos, que são menos graves, já que causam danos superficiais. Ou podem ser por álcalis, menos graves, que ultrapassam a córnea, podendo levar ao desenvolvimento de catarata, uveíte e glaucoma.

Tratamento deve ser lavar imediatamente.

40
Q

O que é glaucoma?

A

É uma neuropatia óptica, onde ocorre aumento da pressão intraocular, sendo a causa mais comum de cegueira irreversível e mais comuns em pessoas negras.

41
Q

Como se caracteriza e trata o glaucoma primário de ângulo aberto/crônico simples?

A

Subtipo de glaucoma primário de ângulo aberto, assintomático, perda visual começa na visão periférica. Doença crônica e incurável.

Tratamento é a redução do PIO.

42
Q

Qual a classificação de glaucoma com a origem do humor aquoso?

A

Ângulo aberto: possível ver a mácula trabecular, fluxo normal do humor aquoso (mais comum).
Ângulo fechado: íris quase tocando na córnea, fluxo do humor aquoso é dificultado.

43
Q

Como se caracteriza e trata o glaucoma de ângulo fechado?

A

É uma urgência oftalmológica.
Acomete mais mulheres com mais de 65 anos, asiáticas, míopes.
Quadro clínico de dor ocular intensa, náuseas e vômitos, córnea edemaciada, vasos congestos.

Tratamento com AINE’s, analgésico e manitol.

44
Q

Como se caracteriza e trata o glaucoma congênito?

A

Ocorre até 1 ano de idade, geralmente bilateral e mais comum em meninos.
Quadro de fotofobia e lacrimejamento.

Tratamento essencialmente cirúrgico.

45
Q

Qual avaliação básica do glaucoma?

A

Avaliação visual + refração, biomicroscopia + tenometria, gonioscopia, oftalmoscopia (mais importante, analisa escavação), pemetria e OCT.

46
Q

O que quer dizer o Sinal de Hoyt na oftalmoscopia?

A

Afinamento retiniano, mais escura que o normal em razão da hemorragia do nervo óptico.

47
Q

Qual tratamento do glaucoma?

A

Objetivo em diminuir em pelo menos 40% da pressão base.
O tratamento clínico consiste em beta-bloqueadores.
O tratamento cirúrgico se baseia na trabeculectomia, permitindo a drenagem do humor aquoso.

48
Q

Qual primeiro achado da retinopatia diabética?

A

Microaneurismas

49
Q

Quais principais causas de baixa de acuidade visual na retinopatia diabética?

A

Acometimento da mácula, descolamento de retina, hemorragia no vítreo e glaucoma neovascular.

50
Q

O que são manchas algodonosas?

A

Áreas isquemiadas na retina.

51
Q

Qual a periodicidade da fundoscopia para pacientes diabéticos?

A

Diabéticos controlados e sem retinopatia: 12 meses
Retinopatia diagnosticada: 6 meses
Retinopatia grave: 3 meses

52
Q

Qual a diferença da retinopatia diabética não proliferativa e proliferativa?

A

A não proliferativa é o primeiro sinal de descompensação do diabetes para o olho, lesões decorrentes da fraqueza dos microvasos e do aumento da permeabilidade vascular.
A proliferativa decorre de isquemia de uma grande massa de tecido retiniano, com fatores que levam a formação de neovasos.

53
Q

Como se caracteriza a maculopatia?

A

É considerada a perda de visão central mais comum em diabéticos.
Sintomas são borramento visual, metamorfopsia (visão distorcida dos objetos), escotoma central.

Tratamento com base fotocoagulação com laser de argônio, anticorpo monoclonal contra VEGF.

54
Q

Qual tratamento da retinopatia diabética?

A

Controle glicêmico e de outros riscos. Fotocoagulação a laser e vitrectomia.