Obstetricia 5 - Sofrimento Fetal/Puerperio Flashcards
Condições de aplicabilidade para fórceps
Maternas: dilatação total, proporcionalidade da bacia, canal sem obstáculos, reto e bexiga vazios
Fetais: cabeça insinuada, membranas rotas, feto vivo
Contraindicação do vácuo extrator
Idade gestacional menor que 34 semanas, falha após 3 tentativas
Qual valor de normalidade na variabilidade do BCF na cardiotocografia?
Variabilidade entre 5 e 25
5 ou abaixo = Sofrimento fetal
O que é considerada uma aceleração na cardiotocografia?
Aumento do BCF em 15bpm por pelo menos 15s
Sobre desacelerações, descreva os DIP
DIP 1: Fisiológico, coincide com contração (Cefálico)
DIP 2: Tardio, após a contração (Placentário - Sofrimento fetal)
DIP 3: Variável em relação à contração uterina, deve-se avaliar outros parâmetros para definir sofrimento (Umbilical)
Classificação dos tipos de resultado da cardiotocografia
Categoria 1: linha de base 110-160, variabilidade moderada, com acelerações e DIP 1
Categoria 2: Restante, o meio entre os extremos
Categoria 3: Ausência de variabilidade, bradicardia fetal, DIP 2 ou DIP 3 presentes
Condutas de acordo com as diferentes categorias de cardiotocografia
Categoria 1: acompanhamento normal do trabalho de parto
Categoria 2: Acompanhamento normal se aceleração e variabilidade mantidas. Reanimação uterina/Parto se variabilidade ou aceleração mínimos.
Categoria 3: Parto - Cesariana ou Fórceps se em período expulsivo
Quando solicitar USG na suspeita de sofrimento fetal crônico
Se fundo uterino menor que 3cm do esperado para idade gestacional
Quais parâmetros avaliados no perfil biofísico fetal?
Movimentos fetais Movimentos respiratórios Tônus fetal Líquido amniótico Cardiotocografia
Qual parâmetro, na dopplerfluxometria, utilizado para determinar insuficiência placentária?
Índices de artéria cerebral média superiores aos da artéria umbilical (Centralização do fluxo)
Em caso de centralização de fluxo fetal, qual deve ser a conduta?
Parto se maior de 34 semanas. Podendo ser conservadora com doppler semanal se menor.
Em caso de diástole zero ao doppler fetal, qual deve ser a conduta? E em caso de diástole reversa?
Parto cesariana se maior que 32 semanas
Diástole reversa = parto cesariana imediatamente
Na hemorragia por atonia uterina, o tratamento deve seguir qual ordem de prioridade?
Inicialmente fazer ocitocina. Em caso de falha, Misoprostol ou Metilergonovina.
Em caso de falha, tamponamento com sonda de folley ou balão.
Em último caso cirurgia com sutura B-Lynch
Sinais de infecção puerperal
Febre por mais de 48 horas, nos primeiros dez dias pós parto. Exceto nas primeiras 24 horas.
Tratamento na endometrite puerperal
Clinda + Genta até 48h afebril