Neuropatias Periféricas 2 Flashcards

Identificar as etilogias Diagnóstico Tratamento

1
Q

Etiologias das polineuropatias:

A
  1. Diabética
  2. Autoimunes desmielinizantes
  3. Infecciosas
  4. Hereditárias
  5. Tóxicas
  6. Deficiências nutricionais
  7. Outras sistêmicas
  8. Paraneoplásicas
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2
Q

Qual é a causa mais comum de NP nas sociedades ocidentais?

A

Neuropatia diabética

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3
Q

V ou F

A maioria dos pacientes com DM apresentam sintomas de neuropatias.

A

Falso!

Apenas 11 a 15% dos pacientes são sintomáticos e 11 a 26% possuem apenas dor neuropática associada

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4
Q

Qual é a neuropatia periférica mais comum do diabetes?

A

DSP (polineuropatia simétrica distal).

É a forma mais comum de neuropatia!

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5
Q

Características e intensidade da dor neuropática diabética:

A
  • Limita atividades,
  • Piora com caminhadas
  • É mais grave à noite
  • Geralmente simétricos, distais maiores do que proximais e predominantemente sensoriais

Moderada a intensa!

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6
Q

Quais fibras são afetas pela NP diabética?

A

Pequenas fibras isoladas ou fibras sensoriais grande e pequenas

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7
Q

Que outros padrões o DM pode causar?

A
  • Mononeuropatias
  • Radiculopatia torácica
  • Polirradiculopatia independente do comprimento
  • Neuropatia diabética radiculoplexo lombassacral (amiotrofia diabética)
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8
Q

Quais são as NP autoimunes desmilelinizantes?

A
  • Síndrome de Guillain-Barré ou Plineuropatia Aguda Autoimune
  • Polineuropatia Inflamatória Desmielinizante Crônica (CIDP)
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9
Q

Geralmente a resposta imune da SGB surge por conta de que?

A

Infecções:

  • Campylobacter jejuni (o mais comum)
  • Cytomegalovírus
  • Epstein-Barr vírus
  • HIV
  • Zika vírus

Mecanismos menos frequentes:

  • Imunização
  • Cirurgia
  • Trauma
  • Transplante de medula óssea
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10
Q

Qual a forma clássica da SGB?

A

AIDP (polirradiculopatia aguda desmielinizante inflamatória)

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11
Q

Características da AIDP:

1) Carater da paralisia
2) Local de acometimento
3) Evolução dos sintomas

A

1- Paralisia flácida de forma aguda (pode causar hipo ou arreflexia)
2- Acomete extremidades, face e mm. respiratórios (emergência)
3- Começa pelos MMII e vai ascendendo até MMSS

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12
Q

SGB:

1) Simetria
2) Intensidade dos sintomas

A
  1. É simetrico

2. Sintomas e sinais leves

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13
Q

Polineuropatia Inflamatória Desmielinizante crônica (CIDP):

  1. Cronologia
  2. Locais acometidos
  3. Sintomas
  4. Responsiva a que medicação?
A
  1. Progressiva ou recorrente-remitente (perdura por mais de 8 semanas, ou é algo que vai e volta mts vezes)
  2. Envolve nervos motores e sensoriais
  3. Arreflexia, particularmente a fraqueza (sintomas motores) predomina
  4. Glicocorticoides
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14
Q

CIDP possui um padrão dependente do comprimento?

A

Não!

Afeta musculos proximais e distais simultâneamente e simetricamente

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15
Q

Etiologias infecciosas que causam PN:

1) Virais
2) Bacterianas
3) Parasitárias

A

Vírus:

  • HIV 1 e 2
  • HTLV 1 e 2
  • HBV
  • HCV
  • VZV

Bactéria:

  • M. leprae
  • B. burgdorferi
  • C. difhtheria

Parasita:
- T. cruzi

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16
Q

Quais são as formas de acometimento que os agentes patológicos podem causar?

A

Neuropatias por invasão direta dos nervos ou por reações inflamatórias e imunomediadas dentro dos nervos

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17
Q

O que deve ser pesquisado da história do paciente em caso de etiologia infecciosa?

A
  • Viagem e histórico de exposição
  • Período de incubação
  • Atividade sexual (HCV, HIV e HTLV)
  • Transfusões sanguíneas (HCV e chagas)
  • Condições de higiene e moradias lotadas (hanseníase)
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18
Q

VZV:

1) Local de invasão e replicação
2) Local de infecção latente

A
  1. Invade e se replica dentro do SN do hospedeiro

2. Infecção latente dos corpos celulares nos neurônios sensoriais (gânglio dorsal da raiz)

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19
Q

Causas da reativação do VZV:

A
  • Comprometimento imunológico diante de uma infecção (HIV por ex)
  • Tratamento com imunossupressores
  • Idade avançada
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20
Q

VZV:

Diferença do quadro clínico da infecção primária para a reativação viral:

A

Primária: CATAPORA

  • Rash vesicular difuso
  • Bolhas que coçam e afetam todo o corpo

Reativação: Herpes Zoster

  • Erupção vesicular dolorosa e eritematosa
  • Acompanha o dermátomo com alterações sensoriais
  • Podem desenvolver dor neuropática residual (NEURALGIA PÓS-HERPÉTICA)
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21
Q

O que é a síndrome de Ramsay Hunt?

Como é a sua apresentação clínica?

A

Quando o VZV afeta o nervo trigêmeo ou NCs adjacentes (VII e VIII)

Tríade:

  1. Paralisia facial periférica
  2. Dor no ouvido
  3. Vesículas no canal auditivo externo
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22
Q

Quais são os fatores de risco para neuropatia por HIV?

A
  • Idade avançada
  • Comorbidades que predispõem os pacientes à neuropatia (DM, desnutrição, exposição à isoniazida e à bebidas alcoólicas)
  • Uso de antirretrovirais
  • Contagem de CD4 entre 50 e 199 células/mm3
  • Carga viral >10000/mm3
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23
Q

Qual é a neuropatia mais comum do HIV?

A

DSP (Polineuropatia simétrica distal)

Pode ocorrer uma neuropatia autonômica associada ou sozinha.

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24
Q

Características da neuropatia tóxica por uso de antirretrovirais:

A

Quadro clínico igual ao da DSP, mas o início dos sintomas é mais agudo e costuma desaparecer com a interrupção da medicação.

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25
Q

Quais são as PNs desencadeadas pelo HIV?

A
  • DSP (+comum)
  • Mononeuropatia múltipla (tipicamente associada à infecção por CMV)
  • Polineuropatias desmielinizantes (AIDP e CIDP)
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26
Q

Em que momentos os sintomas das NPs associadas ao HIV se manifestam?

A

Como possuem componente autoimune, precisam da atividade imunológica competente, logo ocorrem:

  1. No começo da doença (quanto o paciente ainda não está imunossupresso)
  2. Nos estágios iniciais da terapia antirretroviral
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27
Q

Qual é o acometimento causado pelo HTLV?

A

Responsável pela mielopatia associada ao HTLV-I ou Paraparesia espástica tropical.
Pode causar envolvimento de nervos periféricos e miopatia inflamatória

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28
Q

HCV:

1) Quadro hepático
2) Quadro extra-hepático

A

1) Hepatite aguda, hepatite crônica ativa, cirrose e hepatocarcinoma
2) Glomerulonefrite, porfiria aguda, tireoidite e neuropatia periférica

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29
Q

A NP associada ao HCV é desencadeada pelo que?

A

Crioglobulinemia
- Crioglubulinas são imunoglobulinas que induzem inflamação ao ativar o sistema complemento após a deposição nos vasos sanguíneos e resultam em uma vasculite de vasos pequenos e médios.

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30
Q

Quadro clínico da NP associado ao HCV:

A

Vasculite causa uma tríade:

  • Púrpura
  • Fraqueza
  • Artralgia

Sistêmico: Pode incluir rins, fígado e sistema nervoso

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31
Q

Hanseníase:

1) Agente etiológico
2) Tempo de incubação
3) Locais de acometimento

A
  1. Mycobacterium leprae
  2. De 2 a 12 anos
  3. Afeta pele, nervos cutâneos superficiais e, depois, nervos periféricos, trato respiratório e olhos.
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32
Q

Quadro clínico neurológico da Hanseníase:

A
  • Perda sensorial cutânea para alfinetes e temperatura
  • Podem estar localizadas nas lesões de pele (turberculoide) ou ir além (virchowiana)
  • Com o avançar da doença as lesões podem alcançar os troncos periféricos, alargando e lesionando-os, causando uma neuropatia ulnar na altura do cotovelo.
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33
Q

Difteria:

1) Agente etiologico
2) Fisiopatologia
3) Quadro clínico

A

1) Corynebacterium diphtheriae
2) Exotoxina causa uma reação inflamatória das VA sup
3)
- Odinofagia, tosse, febre, secreção nasal e mal-estar geral.
- Paralisia palatal (rouquidão e disfagia)
- Paralisia da acomodação do olhar
- Sintomas extrarrespiratórios (incluindo a NP - outro FC)

34
Q

Qual a NP desencadeada pela Difteria?

A

Polineuropatia desmielinizante sensóri-motora subaguda com envolvimento de nervos cranianos e sintomas disautonômicos
- Parece com a SGB (difere pq é bifásica, subaguda e SEMPRE tem envolvimento sistêmico.

35
Q

CHAGAS:

1) Agente etiológico
2) Caracteristica da NP

A

1) Trypanossoma cruzi

2) É uma neuropatia autonômica. Manifestação crônica da doença (10 a 30 anos)

36
Q

De que forma as PN hereditárias podem ser classificadas?

A

Primárias:

  • Mutações genéticas afetam os nervos periféricos
  • Coletivamente chamadas de Charcot-Marie-Tooth)

Secundárias:
- Decorrem de outras doenças hereditárias, como a doença de Refsum e doença de Fabry

37
Q

A história familiar negativa exclui o diagnóstico de PN hereditária?

A

Não. Seja pelo caráter recessivo da doença, seja pelos sinais discretos presentes nos parentes e não percebidos pelos mesmos.

38
Q

Cite as características da história e do exame físico que podem ser úteis para levantar a suspeita de uma neuropatia genética:

A
  • Idade precoce de início (durante a infância)
  • Simetria/ dependente do comprimento
  • Anormalidades esqueléticas associadas (escoliose, deformidades nos pés como pés cavos e dedos em martelo)
  • Curso progressivo muito lento
  • Falta de sintomas sensoriais positivos apesar de claros envolvimento sensorial
39
Q

Uma história infantil de falta de jeito ou baixo desempenho atlético sugere que etiologia?

A

NP hereditária

40
Q

Tóxicas:

O que deve ser perguntado sobre o histórico do paciente?

A
  • Ocupação do paciente: histórico de exposições tóxicas a solventes, colas, fertilizantes, herbicidas, agentes industriais, pesticidas, óleos e lubrificantes
  • Perguntar sobre uso de drogas de abuso
41
Q

Qual o tipo predominantes das neuropatias tóxicas?

A

Predominantemente axonal, podendo ser agudo, subagudo ou crônico

  • Depende do nível e da gravidade da exposição
  • Nem todas são axonais, há excessões
42
Q

Em relação ao uso de medicações, o que deve ser pesquisado no paciente com NP tóxica?

A

Lista de medicamentos deve ser revisada para determinar uma possível associação temporal entre o uso do agente e o início da neuropatia

  • Pesquisar uso de medicamentos sem prescrição e medicamentos prescritos no passado (usodos a longo prazo)
  • Pesquisar uso do zinco
43
Q

Quais são as causas mais comuns de NP tóxicas?

A

Tratamento prévio com agentes quimioterápicos e antirretrovirais.
Além disso, antibióticos como as quinolonas podem induzir uma neuropatia

44
Q

Em que doses o uso de vit B6 pode induzir uma neuropatia?

A

A vit B6 (piridoxina) superior a 50mg a 100mg por dia (possivelmente em doses ainda menores) pode induzir neuropatia.

45
Q

Deficiência nutricional:

O que deve ser investigado?

A

1) Hábitos alimentares:
- Ver se tem acesso limitado devido à pobreza,
- Se tem uma dieta limitada ou desbalanceada com muita ingesta de gorduras e abuso de álcool
- Desordens alimentares como anorexia e bulimia, vômitos excessivos
2) Medicamentos:
- Algumas drogas podem causar deficiências de certas vitaminas
3) História gastrointestinal
- Mal absorção (inflamação ou infiltrado da parede gástrica e intestinal como anemia/doença celíaca, insuficiência pancreática, cirurgia de ressecção ou bypass/cirurgia gástrica)

46
Q

Queixas visuais e distúrbios cognitivos podem falar a favor de que NP?

A

As queixas visuais podem estar relacionadas com uma neuropatia óptica, retinopatia, cegueira noturna. Além disso, distúrbios cognitivos podem falar a favor de um déficit nutricional.

47
Q

Quais outras etiologias sistêmicas podem estar associadas à NP?

A
  • Endocrinopatia (DM, hipotireoidismo)
  • Insuficiência renal
  • Doença hepática crônica
  • Doenças pulmonares (DPOC, sarcoidose)
  • Distúrbios do tecido conjuntivo (lúpus, artrite reumatoide, síndrome de Sjogren, escleroderma)
  • Porfiria
  • Câncer
48
Q

Características das NPs sistêmicas relacionadas com diabetes e uremia:

A

Geralmente são axonais, com comprometimento sensitivo-motor, embora os sintomas sensitivos distais predominem.
Excessão: porfiria (outro FC)

49
Q

Tríade clínica da porfiria:

A

Prontamente reconhecida quando o paciente aprendeta um ataque agudo com a tríade clássica:

  1. Dor abdominal
  2. Psicose
  3. Neuropatia

Afeta principalmente fibras motoras

50
Q

Paraneoplásicas:

1) Local de acometimento
2) Fisiopatologia

A

1) sintomas ocorrem em locais distantes de um tumor ou de sua metastase
2) Sintomas podem ser secundários às substâncias secretadas pelo tumor ou podem ser o resultado de anticorpos dirigidos contra tumores que reagem de forma cruzada com outros tecidos

51
Q

De que outras formas o paciente com uma neoplasia maligna pode desenvolver uma neuropatia?

A

Nem todas são de natureza paraneoplásica!
Pode ocorrer também por:
- Intoxicação por quimio/radiação
- Infiltração direta do nervo por tumores sólidos
- Leucemias e linfomas

52
Q

Que sintomas sugerem tumor ou causa paraneoplásica?

A

SINTOMAS CONSTITUCIONAIS:

  • Perda ponderal
  • Febre
  • Linfadenopatia
  • Presença de massas
53
Q

Características clínicas gerais que ajudam a distinguir neuropatia paraneoplásica:

A
  • Inicio progressivo subagudo
  • Envolvimento precoce da extremidade superior
  • Sintomas do SNC coexistentes consistentes com síndrome paraneoplásica (encefalite límbica, por exemplo)
  • Sintomas constitucionais de malignidade.
54
Q

A suspeita clínica de NP paraneoplásica deve ser maior em que pacientes?

A

Pacientes com:

  • História prévia de câncer
  • Aqueles com fatores de risco para câncer (ex: tabagismo)
55
Q

Como é realizado o diagnóstico das NPs?

A

É essencialmente clínico.
Anamnese minunciosa e o exame neurológico completo são suficientes para o diagnóstico da PN e sua determinante etiológica.
PORÉM, por vezes é necessário recorrer a exames subsidiários para esclarecer a causa.

56
Q

Que exames complementares laboratoriais eu posso pedir na suspeita de uma neuropatia periférica?

A

Testes com maior rendimento diagnóstico:
- Glicose no sangue
- B12 sérica com metabólitos
Eletroforese de imunofixação de proteínas séricas

57
Q

Os testes laboratoriais são suficientes para diagnosticar as PNs?

A

Não. Nenhum teste laboratorial de rotina específico pode diagnósticar neuropatia periférica. Deve ser guiada com base nas etiologias mais prováveis.

58
Q

Cite quais são os métodos diagnósticos para NPs:

A
1- Laboratoriais
2- Líquido cefalorraquidiano
3- Exames de imagem
4- Testes eletrodiagnósticos
5- Biópsia de nervo
6- Biópsia de pele
7- Testes sensitivos quantitativos
8- Testes para avaliação da função autonômica
59
Q

A coleta do líquido cefalorraquidiano tem utilidade para quais etiologias?

A

Sua maior utilidade repousa na hipótese de doenças:

  • Imunomediadas (GBS ou CIDP)
  • Infecciosas
  • Neoplasias
  • Infiltrativas
60
Q

Pleocitose na coleta do líquor fala a favor de que?

A

Malignidade e infecção:

  • HIV
  • CMV
  • Doença de Lyme
  • Vírus do Nilo ocidental
61
Q

Apresentação da neuropatia imunomediada na coleta do líquo:

A

Neuropatias imunomediadas estão associadas a PROTEÍNAS ELEVADAS com CONTAGEM DE CÉLULAS NORMAIS (dissociação citoalbuminológica)

62
Q

Exames de imagem para NP:

A
  • RM e a USG
  • Cintilografia óssea
  • PET-scan (uma TC)
  • Radiografia de tórax
  • TC/RM de tórax, abdome e pelve
63
Q

Função da RM e USG para diagnóstico de NP:

A

Pode demonstrar compressões extrínsecas ou áreas de hipertrofia e/ou espessamento no nervo.

64
Q

Em que circunstâncias exames de imagem devem ser solicitados?

A

Exames de imagens do cérebro e da medula espinhal geralmente não são necessárias no diagnóstico de NP isolada.
Devem ser consideradas em pacientes com achados de exame físico consistentes com danos ao SNC.

65
Q

Exames de imagem que podem ser úteis em pacientes com suspeita de malignidade:

A
  • Cintilografia óssea
  • Pet-scan
  • Radiografia de tórax
  • TC/RM de tórax, abdome e pelve.
66
Q

Quais são os testes eletrodiagnósticos?

A
  • Estudos de condução nervosa (NCSs)

- EMG de agulha

67
Q

Funções dos testes eletrodiagnósticos:

A

Determina:

  • se a neuropatia é secundária à perda axonal ou desmielinizante, ou ambos
  • a distribuição anatômica do processo lesivo (gânglios, raízes, plexos e nervos; mononeuropatia, polineuropatia; se é comprimento dependente, etc)
  • as modalidades afetadas (sensorial, motora)
68
Q

Quais são as fibras avaliadas pelos testes eletrodiagnósticos?

A
  • Avalia apenas as fibras grandes (A beta mielinizadas)
  • Não avalia as pequenas fibras nervosas (fibras C e pequeno A delta mielinizado

Desta forma o resultado pode ser normal para neuropatias de fibras finas.

69
Q

Como avaliar a presença de uma neuropatia de fibras finas?

A

Exames que podem avaliar:

  • Testes de função autonômica
  • Teste sensorail quantitativo
  • Biópsia de pele
70
Q

Quadro clínico de pacientes com NP de fibras finas:

A

Paciente com neuropatia de fibras finas apresenta geralmente:

  • Dor proeminente
  • Perda sensorial
  • Disautonomia
71
Q

Em que circunstâncias a biópsia de nervo deve ser realizada? Pq?

A

Deve ser realizada após o não esclarecimento etiológico com a investigação sistêmica não invasiva.
Isso se dá pq esse procedimento pode trazer sequelas, além de ter um baixo pode diagnóstico.

72
Q

1) Onde é realizado a biópsia de nervo, geralmente?

2) Qual método determina o melhor local?

A
1) Nervo sural.
Porém outros locais são os ramos superficiais dos nervos:
- Fibular
- Radial
- Ulnar

2) ENMG

73
Q

A biópsia de pele tem que função?

A

É uma técnica para determinar a densidade das fibras nervosas intraepidérmicas (terminais nervosos das fibras C somáticas amielínicas)
- Sua função é de confirmação do acometimento das fibras finas, que não são avaliadas na ENMG.

74
Q

Como é realizado os testes sensitivos quantitativos?

A

Envolve a administração de estímulos de vibração, calor, frio e dor de calor no dedão do pé ou dedo indicador para determinar o limiar da sensação.

75
Q

Quais são e como são feitos os testes para avaliação da função autonômica?

A
  • Variabilidade da FC com a respiração profunda e manobra de Valsalva
  • PA e resposta da FC à inclinação (hipotensão ortostática)
  • Suor pelo teste de função sudomotora

Importantes para avaliar disfunção de fibras pequenas (SNA está sob controle delas)

76
Q

Tratamento de causas subjacentes:

1) Diabetes
2) Hipotireoidismo

A

1) Diabetes:
- O controle cuidadoso dos níveis de glicose no sangue pode retardar o curso da doença e aliviar os sintomas

2) Hipotireoidismo:
- Administrar hormônio de tireóide.

77
Q

Tratamento de causas subjacentes:

1) Doenças autoimunes
2) Medicamentos e toxinas

A

1) Doenças autoimunes:
- Tratamentos incluem:
> Plasmafarése (filtragem de substâncias tóxicas, incluindo anticorpos anormais, do sangue)
> Imunoglobulina via IV (uma solução contendo muitos anticorpos diferentes coletados de um grupo de doadores)
> Corticosteroides e imunossupressores

2) Medicamentos e toxinas:
- Interromper o medicamento ou evitar a exposição à toxina pode, às vezes, reverter a PN

78
Q

Tratamento:

Além do tratamento das causas subjacentes, o que mais temos?

A

Reabilitação e tratamento sintomático

79
Q

Técnicas de reabilitação de pacientes:

A
  • Fisioterapia
  • Terapia ocupacional
  • Acupuntura
  • Terapia cognitivo comportamental
80
Q

O que pode ser utilizado para tratamento sintomático de pacientes com NPs?

A
  • Antidepressivos
  • Drogas anticonvulsivantes
  • Antiarrítmicos
  • Analgésicos narcóticos
81
Q

De que formas a dor neuropática pode ser referida pelo paciente?

A
  • Queimação
  • Em alfinetes e agulhas
  • Dor profunda
  • Dor elétrica ou aguda
  • Alodínea e hiperalgesia são muito específicas de dor neuropática, mas incumuns.
  • Depressão comórbida, ansiedade e distúrbios do sono são comuns.