Neurocirurgia Flashcards

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1
Q

Hérnia de disco com compressão radicular - Clínica + Exame físico

A

Clínica + exame físico
○ Dor axial ou radicular
○ Parestesias
○ Pior na posição sentada ou quando flete o tronco
○ Postura antálgica
○ Laségue positivo: dor na parte posterior da perna quando é estendida
○ Alterações de reflexos
○ Alterações sensitivas (hipoestesias ou anestesias)
○ Alterações motoras (paresias ou paralisias)

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2
Q

Hérnia de disco com compressão radicular - Diagnóstico

A

Diagnóstico
○ Rx simples: exame inicial, para quadro agudo
○ TC: detalhes ósseos
○ RNM: padrão ouro

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3
Q

Hérnia de disco com compressão radicular (conduta)

A

○ Clínico
■ Analgésico, anti-inflamatório, relaxante muscular
■ Repouso relativo
■ Fisioterapia: reforço de musculatura lombar e abdominal
○ Cirúrgico
■ Falha do tto clínico por mais de 8 semanas
■ Déficit neurológico (pé caído)
■ Dor intolerável
■ Síndrome da cauda equina
■ Déficit motor parcial ou total
■ Dor óssea associada à estenose óssea foraminal
■ Cirurgia: Microdiscectomia

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4
Q

Caso clínico de hérnia discal - ramo da S1 (hérnia entre L5 e S1) - clínica

A

L5-S1
■ Sem alteração motora ou dificuldade de fazer flexão plantar
■ Alteração do reflexo de aquileu
■ Hipoestesia no território da raiz de S1 (face posterior da perna e planta do pé)

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5
Q

Caso de hérnia (L4/L5) - história, exame físico e exame complementar de imagem a ser pedido

A
L4-L5
■ Pé caído (não consegue fazer dorso-flexão, diminuição da força de extensão do hálux)
■ Reflexos normais
■ Hipoestesia na raiz de L5
■ Lasegue +

Exame: RNM

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6
Q

hérnia (L3)

A

3
■ Dor lombar
■ Irradiação para parte anterior da coxa (olha dermátomo)
até o joelho
■ Pode haver fraqueza para extensão do joelho ou flexão
do quadril
■ Perda de sensibilidade costuma ocorrer na porção
anterior da coxa e na face interna da panturrilha,
descendo até o arco do pé

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7
Q

Caso clínico de hérnia de disco, no caso a paciente não conseguia acelerar
Perguntava outros achados clínicos e físicos, exame de imagem e tratamento cirúrgico e o porquê

A

5-S1
■ Sem alteração motora (segundo o slide do professor, mas
S1 faz flexão plantar)
■ Alteração do reflexo de aquileu
■ Hipoestesia no território da raiz de S1 (face posterior da
perna e planta do pé)

Exame de Imagem: RNM

Conduta: Cirúrgico, pois déficit neurológico - pé caído

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8
Q

Quais os miótomos chave dos músculos dos MMSS?

A

C5: Flexores do cotovelo / bíceps braquial
C6: extensores de punho / extensor longo e curto
C7: extensores do cotovelo / tríceps braquial
C8: flexor profundo dos dedos / avalia 3° dedo
T1: abdutor do mínimo

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9
Q

Quais os miotomos chave dos MMII?

A

L2: Flexores do quadril / iliopsoas
L3: extensores do joelho / quadríceps
L4: dorsiflexores do tornozelo / tibial anterior
L5: extensor longo do hálux
S1: Plantiflexores do tornozelo / gastrocnêmio e sóleo

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10
Q

Como definir o nível da lesão neurológica?

A

Refere-se ao segmento mais caudal da medula espinhal que apresenta funções sensitivas e motora completa em ambos os lados. Logo
Nível motor: segmento mais caudal da medula com função motora completa bilateral
Nível sensitivo: segmento mais caudal da medula com sensibilidade normal

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11
Q

Caracterize a Síndrome Brown Sequard

A

Hemisecção da medula

Perda da função motora ipsilateral, perda da sensibilidade a dor e temperatura contralateral

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12
Q

Caracterize a Síndrome da Cauda Equina

A

Lesão L1/L2

  • Incontinência fecal, vesical
  • Arreflexia
  • Paresia do membro inferior
  • Alterações sensitivas
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13
Q

Cascata Fisiopatológica nas lesões medulares secundárias

A
  1. Hemorragia
  2. Inflamação
  3. Hidrólise de membranas
  4. Isquemia
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14
Q

Lembrar principais dermátomos cervicais

A
C2 - cabeça, crânio, mandíbula 
C3 -meio da cabeça + mastoídeo + pescoço
C4 - ombros
C5 - clavícula + lateral do braço 
C6 - lateral do braço + dedão 
C7 - dedo do meio + indicador
C8 - medial do braço + mindinho
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15
Q

Lembrar principais dermátomos torácicos

A
T1 - face medial do braço
T2 - axilar
T4 - mamilo
T6 - xifoide
T10 - umbigo
T12 - inguinal
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16
Q

Lembrar principais dermátomos lombares

A
L1 - inguinal + 1/3 superior da coxa
L2 - 1/3 medio da coxa
L3 - face medial ate joelho
L4 - maleolo medial + dedão 
L5 - meio do pé
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17
Q

Lembrar principais dermátomos sacrais

A

S1 - lateral do calcâneo

S5, S4, S3 - de dentro para fora do ânus

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18
Q

Principais reflexos e suas raízes nervosas

A
Bicipital- C5 e C6
Tricepital - C7
Radial - C7
Cúbito pronador - C8
Patelar - L4
Aquileu - S1
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19
Q

Tratamento no Trauma Raquimedular

A
Abordagem multidisciplinar
■ Cirúrgico -
   ● Reduzir fraturas e luxações (artrodese)
   ● Descompressão medular
   ● Estabilização
          ○ Mobilização precoce
          ○ Evita complicações respiratórias
■ Tratar intercorrências clínicas
■ Fisioterapia
■ Cuidados de enfermagem
■ Tratamento clínico: não existe
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20
Q

Droga usada no TRM

A
Corticoterapia
○ Iniciado até 8 horas após o trauma.
○ Se iniciado em até 3 horas, manter por 24
○ Se além disto, manter por 48 h
○ Metilprednisolona: 30 mg/kg na 1ª hora e 5,4 mg/kg/hora nas
próximas 24 a 48 horas
○ Não usar
     ■ Lesões abertas
     ■ Gravidez
     ■ Risco iminente de vida
     ■ < 14 anos
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21
Q

Objetivos da cirurgia do TRM (pelo menos 3)

A

Objetivos da cirurgia
○ Redução de fraturas e luxações
○ Descompressão medular
○ Estabilização da lesão

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22
Q

Reflexo bulbo cavernoso: quando faz, qual importância e qual região do corpo?

A

○ O que é?
Compressão da glande ou do clitóris que promove uma contração do esfíncter anal
○ Quando faz?
Perda da função motora dos mmii, geralmente após trauma raquimedular, sem achados de exames de imagem, suspeita-se de choque medular.
○ Qual a importância?
Diferencia choque medular de lesão, já que o retorno desse reflexo, indica o término do choque medular, permitindo, então, a determinação do déficit neurológico após a lesão
○ Qual região do corpo?
É referente às raízes de S2 e S3

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23
Q

Um paciente tem classificação ASIA A, quais déficits ele tem?

A

A: Lesão medular completa, nenhuma função motora ou sensorial abaixo da lesão

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24
Q

Classificação ASIA

A

Classificação ASIA
○ A: Lesão medular completa, nenhuma função motora ou
sensorial abaixo da lesão
○ B: Incompleta, sensibilidade preservada, mas sem função
motora, inclusive no segmento S4-S5
○ C: Incompleta, sensibilidade preservada e preservação da
função motora abaixo da lesão com a maioria dos músculos
com força abaixo de 3
○ D: Incompleta, sensibilidade preservada e preservação da
função motora abaixo da lesão com a maioria dos músculos
com força acima de 3
○ E: Normal

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25
Q

Qual altura mais comum de trauma raquimedular?

A

Locais mais comuns do trauma
○ Cervical: 70%
○ Torácica: 20%
○ Lombar: 10%

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26
Q

A) O que é choque medular?

B) O que se faz pra saber se o paciente já saiu do choque medular?

A

A) Interrupção fisiológica que pode ocorrer imediatamente após o traumatismo mesmo que a lesão não seja completa e permanente. Recupera-se em 24h - 48h

B) Reflexo Bulbocavernoso: Compressão da glande ou do clitóris que promove uma contração do esfíncter anal

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27
Q

Escala de Coma de Glasgow.

A

Ocular 4

  1. Ausente
  2. Ao estímulo doloroso
  3. Ao estímulo verbal
  4. Espontânea

Verbal 5

  1. Ausente
  2. Palavras
  3. Sons
  4. Frases - confuso
  5. Orientado

Motora 6

  1. Ausente
  2. Descerebração - extensão
  3. Decorticação - flexão
  4. Inespecífica a dor
  5. Localiza a dor
  6. Obedece comando
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28
Q

Defina Síndrome do Túnel do Carpo + diagnóstico

A

Compressão do nervo mediano no punho

Diagnóstico clínico, pelo sintomas e testes provocativos (Tinel e Phalen)

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29
Q

Qual a neuralgia periférica mais comum?

A

Síndrome do túnel do carpo

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30
Q

Qual a indicação cirúrgica para a Síndrome do Túnel do Carpo?

A

■ Quando não apresenta melhora dos sintomas com tratamento clínico
■ Cirurgia para descompressão do nervo

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31
Q

Quais os sintomas e achados do exame físico da síndrome do túnel do carpo?

A

Quadro clínico
○ Dormência ou formigamento do polegar e dos 2 ou três seguintes e da palma da mão (hipoestesia)
○ Dor no punho ou mão, que se estende até o cotovelo
○ Problemas no movimento fino nas mãos (coordenação) e fraqueza
○ Atrofia da musculatura tenar (em casos de longa duração)
○ Dor noturna na mão, que acorda o paciente (movimenta as mãos tentando melhorar a mão)
● Exame físico
○ Tinel
○ Phalen

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32
Q

Testes usados no diagnóstico da Síndrome do Túnel do Carpo?

A

Sinal de Tinel (percussão sobre o nervo mediano no punho - formigamento na face palmar do polegar ou choque)

Sinal de Phalen (dobrar o punho totalmente para a frente por 60
segundos - dormência, formigamento ou fraqueza na mão)

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33
Q

Exame para confirmação do diagnóstico na síndrome do túnel do carpo?

A

Estudo eletroneuromiográfico

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34
Q

Tratamento da síndrome do túnel do carpo?

A

Tratamento
○ Clínico
■ Resultado eficaz se no começo, depende da precocidade
● Uso de tala para imobilização do punho (tempo limitado)
● Ultrassom terapêutico
● Anti-inflamatório, analgésico, vitamina B6
○ Cirúrgico
■ Quando não apresenta melhora dos sintomas com tratamento clínico
■ Descompressão do nervo (neurolise)

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35
Q

Quais são as estruturas presentes no túnel do carpo?

A

Nervo mediano, quatro tendões dos flexores superficiais dos dedos, quatro tendões dos flexores profundos dos dedos e o tendão flexor longo do polegar.

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36
Q

Conduta no TCE

A
  1. ABCDE do trauma e prevenção de lesão cervical com colar cervical + prancha
  2. Colher história clínica: mecanismo e energia do trauma, perda de consciência, vômitos, crise convulsiva, óbitos na cena do trauma, dificuldade de mover algum membro, dor
  3. Exame físico: ABCDE, ECG e Eulalia…
  4. Avaliação radiológica (quando necessário)
  5. Manutenção da estabilidade hemodinâmica, correção de distúrbios hidroeletrolíticos
  6. Realizar monitorização precoce da PIC e analisar a PPC (PIC-PAM)
  7. Fenitoína para evitar crise convulsiva, Manitol e Hiperventilação se HIC
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37
Q

Locais mais comuns de contusão cerebral?

A

Base do crânio (várias espículas ósseas) e também é comum nos lobos frontais/temporais - golpe/contragolpe

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38
Q

Quais os movimentos aparecem no TCE grave em ordem de gravidade?

A

○ Decorticação (resposta anormal em flexão)
○ Descerebração (resposta anormal em extensão com rotação interna dos mmss)
○ Tríplice flexão (reflexos involuntários, sem reflexos de tronco
cerebral)

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39
Q

Paciente teve TCE e foi levado ao hospital, estável do

ponto de vista hemodinâmico e monitorizado quanto a PIC. PIC subiu subitamente, o que fazer?

A

○ Sedação e Indução a hiperventilação FiO2 100% e PEEP 5%, FR de 18 a 22 irpm
○ Fenitoína para evitar crise convulsiva,
○ Manitol 0,25-1g/kg em bolus
○ Drenagem externa dos ventrículos e a craniotomia descompressiva

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40
Q

TCE: mecanismos, locais de lesão mais comuns e porque

A
Depende de mecanismos físicos e biomecânicos
■ Natureza da força
    ● Impacto direto
        ○ Fraturas cranianas
        ○ Contusões
    ● Inercial
        ○ LAD (lesão axonal difusa)
        ○ Concussões
■ Tipo da lesão
    ● Aceleração rotacional
        ○ Difusas: Concussão e LAD
    ● Aceleração translacional
        ○ Focais: Hematoma epidural, Hematoma subdural e Contusão cerebral
   ● Aceleração angular (rotacional + translacional)
       ○ Qualquer uma das anteriores
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41
Q

Em um paciente com TCE grave, quais os objetivos fundamentais do tratamento?

A
  1. Aumentar a pressão de perfusão central

2. Diminuir a PIC

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42
Q

Critérios para solicitação de TC

A
• Todo paciente com ECG menor que 15
• ECG = 15 se:
  o Perda da consciência
  o Vômitos
  o Intoxicação alcóolica
  o Trauma de alta energia
  o Crise convulsiva
  o Sinais de fratura da base do crânio
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43
Q

Como avaliar a TC?

A
  1. Conferir nome do paciente
  2. Olhar parte óssea de toda a calvária em busca de fraturas
  3. Ver se o cérebro chega até o osso
  4. Comparar hemisférios direito e esquerdo
  5. Ver se a linha média está centrada
  6. Avaliar presença de cisterna peri-mesencefalica
  7. Avaliar a fossa posterior
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44
Q

Quando fazer Craniectomia descompressiva?

A

Paciente com hipertensão IC > 20 mmHg por

mais de 15 minutos em um período de 1 hora refratário às medidas clínicas iniciais

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45
Q

Quando indicar e como fazer a monitorização da IC?

A

Indicações: todo paciente com TCE grave e TC com alteração. Em paciente com TC normal, monitorar se 2 dois ou mais:

  • idade > 40
  • postura motora patológica uni ou bilateral
  • PAS < 90 (instabilidade hemodinâmica)

• Coloca o cateter do monitor da pressão IC.
- Pressão IC > 22 mmHg deve ser tratada

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46
Q

Tipos de Lesão no TCE

A
  1. Hematoma extradural: Formato de lente biconvexa, pode ultrapassar a linha média. Lesão de artéria meningea média. Prognóstico bom se tratado rapidamente
  2. Hematoma subdural: Formato em crescente, não ultrapassa a linha média, lesões de vasos corticais
  3. Contusão cerebral: frontal e temporal são os lobos mais acometidos (golpe e contra-golpe)
  4. Hemorragia subaracnóidea: absorção rápida pelo liquor
  5. Fratura em afundamento aberta/fechado
  6. Inchaço cerebral: redução de sulco, cisterna e ventrículos, PIC aumentada, alto risco
  7. Lesao Axonal Difusa: rebaixamento do nível de consciência com TC inocente, pontos hemorrágicos em substância branca e corpo caloso, indicar RNM.
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47
Q

Valor normal da PIC

A

PIC - varia de 10 a 20 e
acima de 20 - hipertensão intracraniana
abaixo de 5 - hipotensão

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48
Q

HIC - manobra rápida para salvar o paciente quando descompensa rápido

A

Derivação ventricular externa (trepanação do ponto de cocher, coagula a dura-máter e coloca um cateter no corno frontal do ventrículo lateral)
○ Problema: pode ter uma herniação transtentorial (cerebelo comprime o tronco cerebral)

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49
Q

Tumores primários do SNC

A

○ Meningiomas
○ Hipofisários
○ Gliomas

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50
Q

Meningioma - Epidemiologia e localizações em ordem de ocorrência

A

Epidemiologia
○ É o tumor primário mais comum de SNC
○ Possui receptores de progesterona - é mais comum em mulheres

Localização

  • Parassagital
  • Convexidade
  • Asa do esfenoide
  • Tubérculo selar
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51
Q

Meningioma - Classificação

A

Grau 1 ou benigno
- Melhor prognostico

Grau 2 ou atípico
- Invade parênquima

Grau 3 ou anaplásico

  • Invade parênquima, hipercelularidade importante
  • Recidiva, metastatiza e mata muito rápido
  • Prognóstico não chega a 5 anos
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52
Q

Meningiomas - Diagnóstico radiológico

A

TC de crânio

  • Massa com captação homogênea de contraste (bola branca, bem delimitada, bordas irregulares, comprime o parênquima)
  • Pode ter edema peritumoral
  • Pode invadir osso: reação periosteal - aumento da vascularização com proliferação do tumor dentro do osso

RM de crânio

  • T1: captação homogênea de contraste
  • T2: hipersinal, rima liquorica, cauda dural, edema peritumoral

Lembrar: Grau 2 e 3 invadem parênquima, então se invade - Meningioma de alto grau

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53
Q

Diagnóstico diferencial de Meningioma

A

■ Lesão na base do crânio
● Histiocitose Langerhans ou não Langerhans
○ O meningioma tem receptores de somatostatina - diferencia por PET-TC.

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54
Q

Tratamento nos Meningiomas grau 1

A

Meningiomas Grau 1
■ Observação da história natural para: Lesões < 3 cm, Assintomáticos e/ou múltiplas comorbidades
■ Radiocirurgia/radioterapia para: Lesões residuais < 3 cm, Múltiplas comorbidades
■ Cirurgia para: Lesões sintomáticas e/ou > 3 cm, intenso edema perilesional, jovens com lesões não calcificadas
■ Como? Excisão ideal envolve o tumor, a dura máter e a
porção óssea envolvida; via endoscópica endonasal

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55
Q

Tratamento nos Meningiomas Grau 2 e 3

A

Meningiomas Grau 2 e 3
■ Cirurgia: excisão completa e radical (osso, dura-máter envolvida e tumor)
■ + Radioterapia
■ Alta recorrência

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56
Q

Tipos e padrão de tumores de hipófise

A
○ Classificação
    ■ Macroadenoma > 1cm
    ■ Microadenoma < 1cm
○ Padrão
    ■ Não secretores (25%)
        ● Secretam substâncias não biologicamente ativas
    ■ Secretores (MAIORIA)
        ● Prolactinomas 30%: único que responde melhor tratamento medicamentoso com agonistas dopaminérgicos (cabergolina)
        ● Tumores produtores de GH 15%
        ● Tumores produtores de ACTH 10%
        ● Gonadotróficas 10%
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57
Q

Quadro clínico dos tumores de hipófise

A

Cefaleia
Perda visual - incialmente quadrantanopsia temporal superior, depois deficit temporal por compressão do quiasma
Homens: perda do libido (supressão de GnRH e das gonadotrofinas levando a diminuição de testosterona)
Fraqueza (hipotireoidismo)
Apoplexia
Galactorreia (prolactinomas)
Aumento de partes moles (produtores de GH)
Estrias violáceas e Giba (produtores de ACTH)

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58
Q

O que é apoplexia e a qual tipo de tumor esta relacionada?

A
  • Hemorragia intratumoral associada a quadro súbito de cefaléia de forte intensidade e oftalmoplegia
  • Pode ser induzida por traumatismos ou variações pressóricas importantes
  • Urgência neurocirúrgica: deve ser operado no máximo 24-28h para ter recuperação visual precoce
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59
Q

Diagnóstico de Tumor de hipófise

A
Quadro clínico +
Alterações hormonais +
       ● PRL
       ● GH
       ● IGF-1
       ● ACTH - Descarta hipocortisolismo: > 15
       ● Cortisol plasmático
       ● TSH
       ● T4 livre
       ● LH e FSH
       ● Testosterona
       ● Estradiol
RNM de sela túrcica
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60
Q

Diagnóstico radiológico de Tumor de Hipófise

A

Captação heterogênea de contraste - vários pontos pretos

○ Obs: hipófise capta mais contraste que o tumor

61
Q

Tratamento nos Tumores de Hipófise

A

Secretores
- Prolactionomas: Cabergolina 2-3 cp por semana
- Acromegalia, Cushing, TSH, FSH e LH:
● Primeira opção: tratamento cirúrgico (melhor resultado e mais barato)
● Segunda opção: tratamento medicamentoso (caro)
● Terceira opção: radioterapia (se medicação não efetiva)
Macroadenomas não secretores
- Cirurgia - se déficit hormonal ou visual; via endonasal endoscópica ou via transcraniana clássica (tumor lateral a carótida); controle com RNM de 3,6 e 12 meses
- Observação caso ausência de sintomas e/ou comorbidades
○ RNM no mínimo anualmente
○ Alertar para o risco de apoplexia
Microadenomas não secretores
● Primeira opção: observação com RM de sela túrcica
anualmente

62
Q

Gliomas definição

A

O termo glioma é usado para tumores originados em células da glia: astrocitomas, glioblastomas, oligodendrogliomas e ependimomas.

63
Q

Gliomas mais comuns

A

■ Glioblastoma multiforme
■ Astrocitoma anaplásico
■ Oligodendroglioma: codeleção de 1q19p e perda da heterozigosidade e ki67

64
Q

Classificação dos Gliomas

A

Subdividem-se em 4 graus:
■ I e II: tumores de baixo grau
■ III: astrocitomas anaplásicos
■ IV: glioblastomas multiformes

65
Q

Gliomas de baixo grau - causa e prognóstico

A

Sem causa definida, há mutação na proteína TP53 em 50-60% dos casos
■ Melhor prognóstico quando mutação da IDH1
■ Mediana de sobrevivência de 5 a 8 anos

66
Q

Gliomas de baixo grau - localizações mais acometidas

A

■ Lobo frontal> temporal> parietal

67
Q

Gliomas de baixo grau - clínica

A

Crises convulsivas reentrantes, sem déficit motor mas com hiperreflexia.
■ História clássica: paciente de 30 - 50 anos, H>M, apresenta uma crise convulsiva isolada/de difícil controle. Nos exames:
● Ausência de captação de contraste
● Hipocaptação em T1
● Hipercaptação em T2 e flair
Sempre tratar, pois sempre cresce

68
Q

Diferencie T1, T2 e Flare

A

T2 - liquor branco
T1 - liquor preto, substância branca e branca
Flare - liquor preto, substancia branca tá preta

69
Q

Oligodendroglioma

A

Terceiro glioma mais comum, supratentorial, lobo frontal é mais acometido, recorrência.

Pode ser grau II ou grau III.

Diagnóstico: TC mostra lesão calcificada, RM com hiposinal no T1 e hipersinal no flare

70
Q

Quais os Gliomas de alto grau

A

Glioblastoma multiforme

Ependimomas

71
Q

Glioblastoma Multiforme - características e prognóstico

A

Alta taxa de crescimento, alta mortalidade e
alta taxa de recorrência
Acomete principalmente adultos entre 55 - 75 anos
Óbito em média de 9 - 15 meses

72
Q

Glioblastoma multiforme (GBM) - diagnóstico radiológico

A

Lesão em asa de borboleta com captação heterogênea irregular de contraste nas bordas e efeito de massa. O centro é necrótico. Perfusão quente

73
Q

Quadro clinico nos Glioblastomas Multiformes

A

Quadro clínico de evolução muito rápida (paciente que evolui em 3 semanas com cefaléia, confusão mental, as vezes hemiparesia esquerda ou direita)

74
Q

Glioblastoma Multiforme - tratamento

A

Ressecção máxima de área com captação de
contraste e de FLAIR
● Seguido de radioterapia com margens de 2 cm e dose de 60 greys
● Quimioterapia oral (temozolomida)
● Associando a cirurgia com RT e QT: 2 meses a mais
de sobrevida
● Seguimento com RM de crânio a cada 3 meses
● Sobrevida média de 12-14 meses

75
Q

Síndrome de Cushing - O que é? Quais sintomas?

A

Condição causada pela exposição a níveis elevados de cortisol por um longo período. O aumento do cortisol pode ocorrer por via exógena, como por exemplo através de medicamentos, e pela presença de tumor hipofisário secretor de ACTH

Sinais e sintomas
■ Braços e pernas finas;
■ Aumento de peso, com depósito de gordura nas regiões
do tronco e pescoço (giba);
■ Fácies de lua cheia;
■ Aparecimento de estrias largas e vermelhas;
■ Desenvolvimento de pêlos no rosto, principalmente no
caso das mulheres;
■ Aumento da pressão;
■ Diabetes;
■ Diminuição da libido e da fertilidade;
■ Fraqueza muscular;
■ Surgimento de manchas roxas (estrias violáceas)

76
Q

Tumor de hipófise em fase inicial. Qual lesão de campo visual teria?

A

Déficit inicial em campo superior (quadrantanopsia temporal superior)
Pode evoluir para hemianopsia bitemporal heterônima

77
Q

Duas principais neoplasias da medula espinhal

A
  1. Extra-durais: metástase (linfoma, mama, próstata), espinhais primários (cordomas, neurofibromas, cisto ósseo aneurismático)
  2. Intra-durais e extra medulares: meningioma, lipoma,
    neurofibroma, schwannoma
  3. Intra-medulares: ependimoma e astrocitoma
78
Q

Tumor na imagem, captante de contraste na base do encéfalo, diagnóstico?

A

○ Meningioma
■ TC de crânio
● Massa com captação homogênea de contraste (bola branca), bem delimitada, bordas regulares
■ RNM
● T1: captação homogênea de contraste
● T2: geralmente, hipersinal - Rima liquórica e Cauda dural

79
Q

Características radiológicas dos principais Tumores do SNC

A

○ Meningioma
■ TC de crânio - Massa com captação homogênea de contraste (bola branca), bem delimitada, bordas regulares. Rima liquórica e Cauda dural

○ Tumor hipofisário
■ RNM de sela túrcica - Captação heterogênea de contraste - vários pontos pretos - microadenoma; Boneco de neve - macroadenoma; Hipersinal em T2

○ GBM - Glioblastoma Multiforme
■ Imagem RNM - Lesão em asa de borboleta com captação
heterogênea irregular de contraste nas bordas e efeito de massa. O centro é necrótico. Perfusão quente

○ Oligodendroglioma
● TC - calcificação (é o que diferencia do glioma de baixo grau)
● Na RM: hiposinal sem captação de contraste

80
Q

Qual o tumor mais comum na infância?

A

Meduloblastoma

81
Q

Qual o tumor supra selar mais comum em crianças?

A

Craniofaringioma

82
Q

Tumor de hipófise: hemianopsia bitemporal, hiposmia

A

Macroadenoma

83
Q

Caso clínico: mulher, 53 anos, hiposmia (diminuição do olfato), diminuição do campo visual e papiledema (inchaço do disco óptico que é causado por uma pressão intracraniana aumentada)

A

Pela epidemiologia - meningioma

Solicitar TC de crânio

84
Q

Critérios para operar Meningioma

A
● Lesões sintomáticas
● Lesões > 3 cm
● Idade < 50 anos
● Hipersinal em T2 (indica que o tumor pode progredir)
● Ausência de calcificação (não vai crescer se tiver
calcificado)
● Intenso edema perilesional
● Ausência de comorbidades

Reavaliar com RNM a cada 6 meses ou 1 ano, caso não
apresente sintomas

85
Q

Quais são os tumores primários do SNC mais comuns?

A

○ Adulto
■ 1 - Glioblastoma multiforme (grau 4)
■ 2 - Astrocitoma anaplásico (grau 3)
■ 3 - Oligodendroglioma (grau 2)
○ Criança
■ Glioblastoma de baixo grau

86
Q

Caso clínico: homem, 35 anos, com crises tônico-clônicas há 1 mês.
○ Quais os 2 exames a se pedir?
○ Vendo a imagem da RM, qual a hipótese diagnóstica?
○ Qual a conduta?

A
Exames:
   ■ RNM e EEG (eletroencefalograma)
Diagnóstico 
   ■ GBM
        ● Lesão em asa de borboleta com captação heterogênea irregular de contraste nas bordas e efeito de massa. O centro é necrótico. Perfusão quente.

Conduta:
■ Ressecção máxima de área com captação de contraste e de FLAIR
■ Seguido de radioterapia com margens de 2 cm e dose de
60 greys
■ Ciclos de quimioterapia oral (temozolomida)
■ Associando a cirurgia com RT e QT: 2 meses a mais de
sobrevida
■ Seguimento com RM de crânio a cada 3 meses

87
Q

Paciente com convulsão de etiologia desconhecida
○ Conduta
○ Diagnóstico de imagem (glioblastoma)

A

Conduta
■ Monitoramento (pressão, frequência, saturação O2) e antiepiléptico e fazer exames de imagem pra identificar possíveis causas (TC, RM)

Diagnóstico de imagem (glioblastoma)
■ Lesão em asa de borboleta, captação heterogênea e
irregular, contraste nas bordas, centro necrótico

88
Q

Tumor na fossa anterior que dá hidrocefalia

A

○ Meduloblastoma

89
Q

Qual a doença patognomônica de Schwanoma bilateral?

A

○ Neurofibromatose tipo II (meningioma também)

90
Q

Paciente com cefaleia + perda visual, hemianopsia bitemporal
○ Quais exames solicitar?
Para confirmar o diagnóstico, qual exame de imagem deve pedir?

A
■ Laboratoriais
● GH e IGF-1
● LH, FSH, Estradiol e Testosterona
● ACTH e Cortisol
● TSH e T4 livre
● PRL

■ Imagem
● RM de sela túrcica com contraste nos cortes sagital T1 com contraste (captação heterogênea), coronal T1 com contraste (boneco de neve), axial T1 e coronal T2 (hipersinal)

91
Q

Paciente, 59 anos, cefaleia, confusão mental, hemiparesia há 3 semanas
A) Qual hipótese diagnóstica?
B) Não sendo essa hipótese principal e segundo as imagens do
exame, qual o diagnóstico provável?
C) Qual a conduta?

A

A) Cefaléia + confusão mental + hemiparesia somente há 3 semanas → hematoma subdural crônico (mais comum) ou GBM
B) GBM: captação irregular de contraste, centro necrótico, edema perilesional
C) Ressecção máxima de área com captação de contraste e
de FLAIR, Seguido de radioterapia com margens de 2 cm e dose de 60 greys, Ciclos de quimioterapia oral (temozolomida)
Seguimento com RM de crânio a cada 3 meses

92
Q

Paciente 39 anos, feminino, cefaleia, convulsões e amaurose esquerda há 1 ano

A

○ História longa
○ Podia ser glioma de baixo grau por causa da faixa etária, mas não da perda visual normalmente
○ TC: captação homogênea de contraste, bordas regulares - mais
provável ser meningioma
○ Conduta: procedimento cirúrgico por microcirurgia, e alertar
dos riscos inerentes

93
Q

Paciente 64 anos, com crise convulsiva, hipersinal em T2 (brilha mais que parênquima), edema perilesional (branco), lesão de 3 cm. Tem indicação de operar?

A

○ Sinais de meningioma e sem complicações impeditivas (HAS
controlada, DM controlada, sem outras complicações e crises
convulsivas que não melhoravam com antiepilépticos), sem
calcificação etc
○ Lesão localizada em região temporal esquerda (extremamente
epileptogênica)

94
Q

Cirurgia Estereotaxica para que serve?

A

○ Biopsiar lesão profunda
■ Diferenciar granulomas (tuberculomas, criptococomas) e testar se responde a QT
○ Drenar abcesso cerebral
○ Radiocirurgia/radioterapia
● Radiação X ou gama, utilizada em lesões com diâmetro menor ou igual 3cm
○ Malformações ventriculares
○ Lesões do movimento
■ Doença de Parkinson, tremores essenciais, balismo, coreias, epilepsias parciais simples e complexas, distúrbios neuropsiquiátricos, TOC, depressão, agressividade, Síndrome de Tourette
○ Dores neuropática e oncológicas
○ Controle cirúrgico da obesidade

95
Q

Descreva a técnica estereotáxica

A
  1. RNM na véspera
  2. Colocar anel estereotáxico com 3-4 pinos
  3. Fazer TC no paciente com o anel
  4. Software funde as duas imagens TC+RNM
  5. Coloca-se o arco estereotáxico com as coordenadas, evitando-se sul os, ventrículos e vasos sanguíneos, faz-se a trepanação com 14mm
  6. Coloca-se o eletrodo no alvo
  7. Confirmação do alvo:
    A) Anatômica - RNM ou TC ou escopia
    B) Fisiológica - estimulação elétrica e avaliar presença de tremores, rigidez, velocidade do movimento… OU por registro de atividade neuronal através de micro eletrodos.
  8. Após a cirurgia: RMN no POI de controle
96
Q

Cite as formas de abordagem do alvo cirúrgico nas neurocirurgias funcionais

A

Destruição (ou ablação) da estrutura hiperativa por:

  • Termocoagulação por radiofrequência: irreversível, mais rápida, barata e menor risco de infecção
  • Radiocirurgia Estereotaxica usando Radioterapia: gamma knife, tumores<3cm e MAV
  • USG focada de alta intensidade: lesão fisiológica e depois a irreversível
  • Laser (calor)

Neuroestimulação (DBS)
- Ao invés de destruir, deixa um eletrodo na região para fazer estímulo constante
- Quando se realiza estímulo elétrico de alta frequência (>100 Hz) na substância cinzenta há a hiperpolarização do neurônio - efeito inibitório. Se de baixa frequência, é despolarizante, ou seja, excitatório

97
Q

Vantagens da DBS

A

■ Vantagens
● Reversibilidade (não há lesão, se desligar o sistema, é como se o paciente nunca tivesse sido operado)
● Ajustabilidade (doença progressiva, então pode aumentar área pelo aumento da frequência)
● Permite procedimentos bilaterais simultâneos
● Baixo índice de complicações neurológicas

98
Q

Desvantagens da DBS

A
■ Desvantagens
● Alto custo
● Maior risco de infecção = corpo estranho
● Problemas mecano-elétricos
● Requer internação por tempo aumentado
● Requer anestesia geral
99
Q

Descrever a anatomia e fisiologia da doença de Parkinson, citar todas
as estruturas envolvidas e as substâncias liberadas por cada
estrutura e diferenciar os caminhos da via direta e indireta

A

Morte de células dopaminergicas na Substância negra do mesencéfalo -> deficiência de Dopamina -> hiperatividade do globo pálido interno e do núcleo subtalamico -> Tremor, Rigidez plástica, Bradicinesia e Alteração postural

100
Q

Alvos cirúrgicos na doença de Parkinson

A
  1. Apenas tremor (da DP ou essencial ou cerebelar) - Núcleo Ventral / intermedio do tálamo
  2. Rigidez + bradicinesia - globo pálido interno ou núcleo subtalamico
  3. Tremor + bradicinesia + discinesia induzida pela Levodopa - globo pálido interno
  4. freezing e quedas - núcleo
    pedunculopontino
  5. Distonias - Globo Pálido Interno
101
Q

Fisiopatologia e alvo cirúrgico no TOC

A

Hiperatividade do córtex orbitofrontal, então das 2, uma: ou o circuito direto
está hiperativo ou o circuito indireto está hipoativo. Logo, é preciso interromper a conexão com
o núcleo dorsomedial do tálamo, que passa pela a perna anterior da cápsula interna.

Alvo cirúrgico: Perna anterior da capsula interna

102
Q

Fisiopatologia e alvo cirúrgico na depressão

A

O cíngulo subcaloso (subgenual) – área 25 de Brodmann - na depressão é hiperativo, provocando hipoativação do córtex pré-frontal dorsolateral.
Alvo cirúrgico - giro do cíngulo
subgenual – tornando-o hipometabólico, e o córtex dorsolateral volta a ser hipermetabólico.

103
Q

Qual porcentagem de aneurisma na circulação posterior?

A

Artéria comunicante anterior 30%
Artéria comunicante posterior 25%
■ Tem relação com o nervo oculomotor (sempre pesquisar em pacientes com ptose súbita)
Artéria cerebral média 20%

104
Q

Qual a porcentagem de aneurisma gigante entre o número de aneurismas em geral?

A

5-7% (lembrar que aneurisma gigante são os >= 25mm)

105
Q

Aneurisma de cerebral anterior:
A) Quais exames de imagem e achados?
B) Qual conduta?

A

A) Padrão-ouro é angiografia digital (você vai ver aneurisma
arterial e sinais indiretos de hidrocefalia). TC e RNM – iniciais, pesquisa por hemorragia.

B) Clipagem (se bem clipado não volta e se sangrar tem o que fazer)ou embolização do aneurisma (não tem como fazer nada se romper)
■ Decisão: tamanho, localização, condições do paciente

106
Q

Paciente jovem e sem HAS com AVEh, qual a etiologia mais provável?

A

MAV

107
Q

Paciente 18 anos, cefaleia hemicraniana há 1 ano, crise convulsiva focal há 3 meses, a um dia cefaleia muito intensa e com perda de consciência. Retoma consciência com hemiparesia à direita.
A) Qual o diagnóstico?
B) Qual o exame? Quais os achados do exame?
C) Qual o local da lesão?
D) Qual artéria acometida?
E) Lesão de 2,5 cm qual é o tratamento? Por que?

A

A) MAV
B) TC e angiografia
C) Lobo frontal esquerdo
D) Artéria Cerebral Média (pois hemiplegia/paresia contralateral)
E) Embolização ou radiocirurgia estereotáxica

108
Q

Paciente com HAS, tabagista, com paresia crural à direita, há menos de 48 horas.
A) Qual o diagnóstico?
B) Qual exame pedir? Qual a melhor sequência?
C)Qual a localização?
D) Qual provável artéria acometida?
E)Qual possível etiologia?

A

A) AVE? Rotura de aneurisma?
B) TC, RNM e angiografia
C) Lobo frontal esquerdo (lóbulo paracentral), mais medial
(perna)
D) Artéria cerebral anterior (paresia/plegia MI contralateral)
E) Hipertensão e aterosclerose

109
Q

Em aneurisma roto, qual o período de ressangramento?

A

Nos 3 primeiros dias, principalmente nas primeiras 24 horas

110
Q

Principais etiologias de aneurisma sacular

A

HAS e aterosclerose

111
Q

Mulher apresenta cefaleia intensa e acometimento do nervo oculomotor devido a rompimento do aneurisma, em qual artéria estava esse aneurisma?

A

Artéria comunicante posterior

112
Q

Paciente, 16 anos, com quadro de crises convulsivas complexas há 3 meses. Há um dia com cefaleia lancinante, constante, que evoluiu
com paresia crural a esquerda.
A) Qual o diagnóstico sindrômico?
B) Qual a hipótese diagnóstica?
C) Qual o local da lesão e qual a artéria lesada?
D) Qual o primeiro exame a se solicitar?
E) Qual a alteração esperada no exame?
F) Qual é a etiologia?
G) Qual exame pediria para verificar a etiologia?
H) Quais são as opções de tratamento?

A

A) Síndrome hemorrágica
B) MAV
C) Lobo frontal direito e artéria cerebral anterior
D) TC
E) Presença de hemorragia - desvio de linha média, cisternas preenchidas
F) Genética/congênita
G) Angiografia
H) Embolização, microcirurgia e ressecção da MAV

113
Q

Paciente jovem (35 anos) com histórico de migrânea, chega ao PS com cefaleia há dois dias muito mais forte que a habitual e rigidez de nuca. Febre, ausente, Kernig e Brudzinski +. Pede suas primeiras hipóteses e condutas.

A

HSA -> TC de crânio (avaliar sangue nas cisternas) -> solicitar angio-TC -> se verificado localização do aneurisma -> Clipagem por microcirurgia ou embolização por endovascular

114
Q

Agentes mais comuns da osteomielite de crânio

A

Estafilococos
S. aureus
S. epidermidis
Em neonatos (Canal de parto) - E. coli

115
Q

Tratamento da Osteomielite de crânio

A

Tratamento combinado
● 6-12 semanas de antibioticoterapia
○ 1-2 semanas EV
○ Restante VO
○ Iniciar vancomicina + cefalosporina 3ª geração (Ceftriaxone)
● Desbridamento cirúrgico
○ Extração do osso infectado (Som surdo abafado), pode usar raio X
● Flap ósseo infectado
○ Retirada + revitalização das bordas
OBS: Excluir Staphilococcus aureus resistentes a meticilina (MARSA) - penicilina sintética penicilinase resistente
■ Cranioplastia 6m após

116
Q

Possíveis etiologias no Empiema subdural

A

Etiologia
■ Sinusite paranasal (especialmente frontal) -67-75%
■ Otite (geralmente média crônica) - 14%
■ Pós-cirúrgico (neuro ou ORL) - 4%
■ Trauma - 3%
■ Meningite (mais comum em crianças) - 2%
■ Cardiopatia congênita - 2%
■ Várias causas (incluindo supuração pulmonar) - 4%
■ Indeterminada - 3%

117
Q

Clínica no Empiema subdural

A
Febre
Meningismo
Hemiparesia
Estado mental alterado e convulsões (se cérebrite)
Dor, edema ou inflamação para os seios aéreos 
Nauseas e ou vômitos
Hemianopsia homônima 
Dificuldade de fala
Papiledema
118
Q

Tratamento no Empiema subdural

A

Cirúrgico

  • Maioria
  • Se início da doenca. - trepanação
  • Se mais tardio - craniotomia para debridar e drenar
    • ajuste de ATB Ceftriaxona
119
Q

Abcesso cerebral - Fatores de risco

A
Infecções pulmonares
Cardiopatia congênita cianótica
Endocardite bacteriana
Traumatismo craniano penetrante
SIDA (imunocomprometido)
120
Q

Vetores no abcesso cerebral

A

Disseminação por contiguidade: sinusites, otites
Disseminação Hematogenica: torax e a mais comum
Traumatismo craniano: fistulas, FAF

121
Q

Tratamento do abcesso cerebral

A

Clinico
- ATB no máximo 8 semanas + corticosteroides: bem sucedido se abcesso pequeno e usado em estagio inicial
Cirúrgico (indicação)
- Efeito de massa significativo (HIC)
- Dúvida diagnóstica
- Proximidade de ventrículos
- Rebaixamento do nível de consciência
- Abcesso traumático ou fúngico ou multiloculado
- Dificuldade de acesso ao serviço de imagem

122
Q

“No abcesso cerebral eu devo sempre fazer punção“

Verdadeiro ou Falso?

A

FALSO

Nos casos de HIC, não pode puncionar pelo risco de herniação, isquemia e morte. Assim, a punção só pode ser feita após
exame de imagem demonstrando cisternas abertas e ausência de HIC.

123
Q

Neurotoxoplasmose - diagnóstico

A

Clínico: déficit neurológico focal, com ou sem convulsão, febre, cefaleia e rebaixamento da consciência

Radiológico: TC ou RMN demonstra lesão tumoral subcortical com captação anelar

124
Q

Tratamento Neurotoxoplasmose

A

Tratamento empírico: sulfadiazina + pirimetamina + ácido folínico

125
Q

Quadro clinico na Neurocisticercose?

A

Convulsões
Síndrome de hipertensão intracraniana - Cisto racemoso volumoso (12cm) ou Hidrocefalia
○ Ventrículo - inflamação e formação de debris, deixa o líquor mais denso - Cisto racemoso
○ Granulação aracnoidea - inflamação da região, com formação de debris
Aracnoidite

126
Q

Tratamento na neurocisticercose

A

Esteróides: Começa com ele, Iniciar 2-3 dias antes se possível e manter por até 7 dias
■ Drogas anti helmínticas
● Não começa de cara com ele, pode causar convulsões
● Albendazol 15mg/kg/dia dividido em 2-3 doses - 14 a 21 dias
■ Cirurgia
● Cistos intraventriculares e espinhais
● Derivações LCR: Obstruções por detritos granulomatosos
● Resolver hidrocefalia

127
Q

Encefalite viral - quadro clinico e o que esperar nos exames

A
Alteração do nível de consciência
Febre
Convulsões
Alterações de personalidade (quadro psiquiátrico agudo)
Hemiparesia
Papiledema
  • LCR: Tem cisternas abertas. Linfocitose, aumento de proteínas, glicose normal
  • EEG: Descargas epileptiformes periódicas lobo temporal
  • TCC: Edema de lobos temporais, Hemorragias- pior diagnóstico
  • RM: Hipersinal em T2
  • Pode ser necessária biópsia estereotáxica
128
Q

Tratamento da Encefalite viral

A

Combate a HIC: Dexametasona (trata hipertensão craniana) +
hiperventilação (vasoconstrição) + elevação ao decúbito (melhorar retorno venoso)
Tratamento com aciclovir 30 mg/kg/dia em 3x -5x dia

129
Q

Qual causa mais comum de abscesso cerebral?

A

Sinusite

130
Q

Quais os critérios para operar um abscesso?

A

○ Dúvida diagnóstica
○ Efeito de massa significativo (HIC)
○ Proximidade dos ventrículos
○ Rebaixamento do nível de consciência
○ Abscesso traumático/fúngico/ multiloculado
○ Dificuldade de acesso ao serviço de imagem

131
Q

3 indicações de cirurgia para neurocisticercose

A

○ Para elucidação diagnóstica
○ Cistos intraventriculares e espinhais
○ Obstrução por detritos granulomatosos

132
Q

Hidrocefalia conceito

A

Hidrocefalia: aumento anormal do fluido cefalorraquidiano dentro da cavidade craniana, acompanhado de expansão dos ventrículos
cerebrais e hipertensão intracraniana (sem isso não é hidrocefalia)

133
Q

Produção do liquor

A

Os ventrículos laterais contribuem com maior contingente liquórico, que passa ao III ventrículo através dos forames interventriculares e daí para o IV ventrículo através do aqueduto cerebral. Através das aberturas medianas e laterais do IV ventrículo, o liquor passa para o espaço subaracnóideo, sendo reabsorvido principalmente pelas granulações aracnóideas que se projetam para o interior da dura-máter (principalmente na região do seio sagital
superior)
● granulações aracnóides que transmitem o fluxo liquórico para dentro dos seios venosos - seio sagital
superior

134
Q

Hidrocefalia clínica

A

O paciente pode ter clínica aguda de HIC: cefaleia, irritabilidade, alteração do nível de consciência, vômitos recorrentes – proporcional à velocidade de instalação
o Vê macrocrania, fontanelas tensas, olhar do sol poente (síndrome de
Parinoud), e papiledema.
• Quando a instalação é mais crônica, causa a tríade da hidrocefalia de pressão normal (Hakim) =
- apraxia de marcha
- Distúrbio esfincteriano
- Síndrome demencial mais rapidamente progressiva.

135
Q

Hidrocefalia- diagnostico radiológico

A

Índice de Evans: Mostra a relação ventrículo / parênquima. Se maior que 50% é hidrocefalia; se for entre 30 e 40% é normal na fase aguda. A presença do corno temporal > 2 mm e o balonamento do 3º ventrículo também sugere muito a doença, e a presença do edema transependimário.

A RMN é considerado o padrão-ouro, pois consegue fazer mais diagnósticos
etiológicos (estenoses, cistos, obstruções), e o tecido ependimário fica melhor
demonstrado.

136
Q

Hidrocefalia de pressão normal - clinica e exames

A

Síndrome de Hakim-Adams (tríade de
demência, apraxia da marcha e distúrbios esfincterianos.
• Nesse caso, o índice de Evans é maior que 30-40% para considerar hidrocefalia de pressão normal
• Exames: MEEM, tap test (punção lombar direcionada)
• Formas de medir a PIC: drenagem de PIC, telemetria, punção lombar de abertura

137
Q

Cirurgias na Hidrocefalia e os tipos de válvulas

A
  1. Derivação ventrículo peritoneal (DVP), ou lombo peritoneal, atrial, biliar, outras
  2. Terceiroventriculostomia endoscopica (TVE)
  3. Derivação ventrículo-sinusal

Tipos de válvula:

  1. Pressão fixa (baixa, média ou alta): só abre quando a PIC atinge certo valor
  2. Controle de fluxo: reconhecem a pressão variando
138
Q

O que indica o sinal do sol poente em crianças?

A

Fica constantemente olhando para baixo, não consegue olhar pra cima devido à compressão do mesencéfalo, que seria responsável pelo olhar
conjugado para cima - HIC

139
Q

Sinais de HIC nas crianças?

A

Sinal do sol poente
Perímetro cefálico maior do que o esperado para a idade
Fontanela palpável, tensa

140
Q

Etiologias da Hidrocefalias na infância

A

Estenose do aqueduto cerebral

Malformações de Chiari
○ Tipo 1: base do crânio e a área da parte superior da coluna vertebral não estão formados apropriadamente - parte do cerebelo se protubere através do forame magno
○ Tipo 2: Protrusão caudal do vermis cerebelar e porção inferior do
tronco cerebral no canal espinhal
○ Tipo 3: tipo II associadas a encefalocele occipitocervical
○ Tipo 4: Hipoplasia severa ou aplasia do cerebelo, associada à fossa posterior com pequeno tamanho

Malformação de Dandy-Walker: Caracteriza-se pela ausência completa ou parcial do VERME cerebelar

141
Q

Tumor na fossa anterior dá hidrocefalia

A

○ Obstrução
■ Principalmente os de fossa posterior, que comprimem o aqueduto de Sylvius ou reduzem o IV ventrículo (ex: meduloblastomas, ependimomas e
gliomas do tronco cerebral)
○ Produção excessiva
■ Papiloma do plexo coróide: ocorre geralmente nos ventrículos laterais na infância e secreta abundantemente LCR, levando-se à hidrocefalia

142
Q

DVP com hiperdrenagem do cateter com hematoma subdural
A) Qual a conduta?
B) HIC: aguda X crônica.
a) Qual precisa de tratamento imediato?
b) Qual o tratamento?

A

A) Trocar o cateter e colocar um de alta pressão que drena menos com drenagem simultânea do hematoma

a) Aguda, encéfalo edemaciada (perdas dos sulcos e
giros) + ventrículos dilatados

b) Derivação ventricular (mais usada é DVP), se houver hemorragia deve fazer ventrículo-externa (DVE)

143
Q

Principal manifestação clínica da siringomielia

A

○ A siringomielia se caracteriza pelo aparecimento de uma cavidade cística na medula espinhal, preenchida por líquido, e por sintomas de deterioração generalizada da medula espinhal (principalmente em relação à sensibilidade à temperatura)
○ Perda da sensibilidade dolorosa, de temperatura e manutenção do tato

144
Q

Hidrocefalia, quais são os critérios de gravidade?

A

○ Rebaixamento rápido do nível de consciência e tríade de Cushing: hipertensão, bradicardia e hiperventilação

145
Q

Qual imagem era sugestiva de emergência médica? HIC

A

○ Apagamento de sulcos e giros e dilatação ventricular

146
Q

Formas de classificação de hidrocefalia

A

○ Comunicante/ Não comunicante
■ Comunicante: oclusão ou atresia das granulações aracnóides,
distúrbio da membrana aracnóide
■ Não comunicante: obstrução nos pontos de estrangulamento (estenose de aqueduto)

○ Congênita/ Adquirida
■ Congênita: mielomeningocele, obstrução da saída do IV ventrículo
■ Adquirida: pós meningite,
trauma, tumor, HIV prematuro, estenose de aqueduto
adquirida - causas infecciosas, principalmente, forma debris)

○ Neonatal/ Criança/ Adulto
■ Neonatal: até uma semana de vida
■ Criança
■ Adulto

○ Aguda/ Crônica
■ Aguda: tem sinais de HIC
■ Crônica: principalmente em idosos, hidrocefalia de pressão normal

147
Q

Tipos de tumores de coluna

A

○ Extradural - 55%
■ Geralmente decorrente de metástase e mais agressivos

○ Intradural extramedular - 40%

○ Intramedular - 5%
■ Pior prognóstico, relacionado à maior MORBIDADE, não mortalidade
maior mortalidade
■ Leva à destruição dos tratos medulares e substância
cinzenta

148
Q

Principal causa de hidrocefalia obstrutiva ou não comunicante, nas crianças

A

Estenose do aqueduto cerebral
- Obliteração do lúmen no aqueduto por processo
proliferativo dos astrócitos, reacional à infecções ou inflamações
● STORCH principal causa
● Tumores
● Idiopáticas

149
Q

Tumores do SNC - sintomas

A

○ Cefaleia
○ Convulsões
○ Náusea e vômitos (geral da hipertensão)
○ Outros sintomas dependendo da localização específica
■ Comprometimento do córtex motor primário direito: redução da força (hemiparesia) do lado esquerdo