NEO - EXAME FÍSICO Flashcards

1
Q

descrição do Vérnix (verniz
caseoso)

A

Substância graxenta, branco-amarelada (sebo e debris de queratinócitos).
Presente nas dobras cutâneas do RN com idade entre 34 e 36 semanas (↓ RM a termo).

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2
Q

descrição do Eritema
tóxico

A

Erupção cutânea de pápulas ou lesões vesicopustulosas; surgem de um a três dias após o
nascimento. As lesões são estéreis e contêm eosinófilos.

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3
Q

localização e tempo de desaparecimento do Eritema
tóxico

A

Localização: face, tronco e membros.
Classificado como um exantema benigno, desaparecendo em uma semana.

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4
Q

descrição da Melanose pustulosa

A

Erupção cutânea pustulosa autolimitada de causa desconhecida (2–5% RN negros e 0,6%
RN brancos).
Caracteriza-se por grupamentos de pústulas estéreis de 2–3 mm, predominando na fronte,
abaixo do mento, região retroauricular, cervical, dorso, mãos e pés.

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5
Q

tempo de desaparecimento da Melanose pustulosa

A

Após 2–3 dias, as pústulas desaparecem, deixando manchas hiperpigmentadas com um
colarete de escamas brancas (podem persistir por até 3 meses)

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6
Q

descrição do Milium sebáceo

A

Pápulas amarelo-esbranquiçadas que aparecem na fronte, asas do nariz e genitália;
Correspondendo a pequenos cistos queratogênicos causados por obstrução dos folículos
pilossebáceos.

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7
Q

dois tipos principais de milária

A

Dois tipos principais: miliária cristalina, vesículas tipo “gotas de orvalho” na fronte; miliária
rubra (“brotoeja”).

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8
Q

descrição da Miliária cristalina

A

Lesões vesicopapulares decorrentes da obstrução ductal das glândulas sudoríparas
écrinas, ocorrendo aproximadamente 7 dias após o nascimento, devido à sudorese
excessiva (clima quente, roupas em excesso, febre).

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9
Q

descrição da miliária rubra (“brotoeja”).

A

São pápulas ou lesões vesicopapulares eritematosas, pruriginosas, com predileção pela
fronte, região cervical e axilar.

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10
Q

descrição das Manchas mongólicas

A

Pigmentação cinza-azulada no dorso e nádegas, sem importância clínica.
Decorrem da presença de melanócitos na derme que ainda não migraram para epiderme
Observadas em 80% dos recém-nascidos negros e descendentes de asiáticos.

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11
Q

tempo de desaparecimento das Manchas mongólicas

A

tendem a desaparecer no primeiro ano de vida.

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12
Q

descrição das Manchas salmão

A

Manchas róseas ou vermelhas presentes na região da nuca, pálpebras ou glabela,
decorrentes de ectasia capilar.
Exacerbam durante o choro
Observadas em 30-40% dos recém-nascidos

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13
Q

tempo de desaparecimento das Manchas salmão

A

costumam desaparecer em um a dois anos.

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14
Q

descrição das Pérolas de Epstein

A

Acúmulos temporários de células epiteliais no palato duro

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15
Q

tempo de desaparecimento das Pérolas de Epstein

A

desaparecendo espontaneamente algumas semanas após o nascimento.

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16
Q

avaliação da face - exame físico

A

verificar simetria, tamanho, formato e fácies típica de alguma síndrome. Avaliar se existe
deformidade e malformação ou se simplesmente trata-se de aparência familiar.

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17
Q

avaliação das fontanelas - exame físico

A

avaliar o tamanho (medido em centímetros nas diagonais), tensão, abaulamentos ou
depressões e pulsações. A fontanela anterior pode ter tamanho variável, entretanto, caso esteja muito
ampla, significa atraso na ossificação, o que pode estar associado a hipotireoidismo congênito,
trissomias, desnutrição intrauterina, raquitismo e osteogênese imperfeita. Se a fontanela estiver
abaulada e/ou com aumento da tensão, devem-se investigar hidrocefalia, hemorragia intracraniana e
meningite. A fontanela posterior é geralmente pequena (meio a um centímetro), podendo às vezes não ser
palpável.

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18
Q

descrição do craniotabes

A

é a presença de uma região depressível da tábua óssea, de consistência semelhante a de
uma bola de pingue-pongue, desaparecendo nos primeiros meses (pode estar relacionada à sífilis
congênita)

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19
Q

descrição da Bossa serossanguínea ou caput succedaneum

A

corresponde ao edema de couro cabeludo causado por
pressão no segmento cefálico durante o parto. A característica fundamental é que ultrapassa suturas
ósseas e a reabsorção é rápida.

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20
Q

descrição do Céfalo-hematoma

A

decorrente do rompimento de vaso subperiostal secundário ao traumatismo do parto.
Sua consistência é de conteúdo líquido e restringe-se ao limite do osso, geralmente o parietal, não ultrapassando as linhas de sutura.

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21
Q

tempo de desaparecimento do Céfalo-hematoma:

A

A reabsorção ocorre de maneira mais lenta, podendo durar semanas ou evoluir para calcificação. O RN pode apresentar anemia ou icterícia pela sua reabsorção.

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22
Q

alterações na inspeção dos olhos - exame físico

A

● Edema periorbitário: transitório e próprio do RN, podendo ser exacerbado pelo uso de colírio para
prevenção de conjuntivite gonocócica.
● Hemorragia conjuntival: relacionada ao parto, sendo reabsorvida em torno de duas semanas.
● Microftalmia: associada a infecções congênitas, como toxoplasmose, citomegalovírus, rubéola congênita
e Zika ou síndromes genéticas.
● Catarata: presença de opacificação do cristalino, que pode ser suspeitada no exame de triagem do reflexo
vermelho.
● Estrabismo: é um achado comum em RN normais, podendo persistir até o terceiro mês de vida.

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23
Q

avaliação da orelha - exame físico

A

observar implantação, forma, posição, simetria. Verificar a existência do canal
auricular pérvio. A presença de apêndice pré-auricular pode estar associada a malformações renais. O
sinus pré-auricular é uma formação geralmente de caráter benigno e com fundo cego, mas, em raras
situações, pode haver comunicação com ouvido médio e com sistema nervoso central.

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24
Q

avaliação do nariz - exame físico

A

verificar a integridade do septo nasal, a presença de desvios e malformações. Pode-se observar a
presença de obstrução nasal leve, geralmente causada por edema de mucosa nasal e por secreção; em
casos graves de insuficiência respiratória, afastar atresia de coanas.

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25
Q

avaliação da cavidade oral - exame físico

A

a inspeção da orofaringe é necessária para afastar malformações. O palato deve ser
visualizado, inclusive posteriormente para afastar fenda palatina posterior. A úvula deve ser sempre
visualizada.

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26
Q

alterações na inspeção da cavidade oral - exame físico

A

● Pérolas de Epstein: pequenos cistos de retenção epitelial de coloração esbranquiçada localizados na
linha média do palato duro, que irão desaparecer em dias a semanas
● Rânula: formação cística decorrente da retenção mucoide localizada no assoalho da cavidade oral, que,
em geral, não necessita de intervenção.
● Salivação excessiva: afastar atresia de esôfago.

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27
Q

avaliação dos lábios - exame físico

A

observar a presença de lábio leporino com ou sem fenda palatina.

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28
Q

alterações na avaliação da língua - exame físico

A

macroglossia pode sugerir hipotireoidismo e síndrome de Beckwith-Wiedmann. O frênulo lingual varia em tamanho; em alguns casos, pode ser observada a anquiloglossia, de apresentação incomum.

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29
Q

avaliação do pescoço - exame físico

A

o exame visa à avaliação de mobilidade, presença de massas, cistos, desvios
e assimetrias. A palpação do esternoclidomastóideo pode mostrar hematoma.

30
Q

avaliação da clavícula - exame físico

A

é mandatória a palpação de clavículas para afastar fraturas, um dos mais comuns
tocotraumatismos. A presença de crepitação na palpação faz o diagnóstico, podendo ser confirmada com
a radiografia.

31
Q

avaliação das mamas - exame físico

A

avaliar o tamanho (mede mais ou menos 1 cm) e a implantação dos mamilos, que no RNT são
protrusos. As aréolas apresentam contornos nítidos. É comum encontrar ingurgitamento mamário, tanto

em meninas quanto em meninos, podendo existir saída de pequena quantidade de secreção clara
semelhante ao colostro, decorrente da ação dos hormônios maternos.

32
Q

avaliação pulmonar - exame físico

A

a frequência respiratória varia de 40 a 60 IRPM; murmúrio vesicular é audível em
todo o tórax.

33
Q

sinais de desconforto respiratório

A

Gemido, retrações intercostais, batimentos de aletas nasais e aumento da frequência
respiratória indicam desconforto respiratório, com necessidade imediata de intervenção.

34
Q

avaliação cardíaca - exame físico

A

cardiovascular: a ausculta cardíaca deve ser avaliada com relação a ritmo, frequência e
presença de sopros. A frequência cardíaca geralmente oscila entre 120 e 160 BPM, sendo menor durante o
sono e maior durante o choro.

35
Q

sopros cardíacos no RN - exame físico

A

Os sopros cardíacos podem ser fisiológicos e desaparecem na maioria dos
casos em 48 a 72 horas. Entretanto, em algumas situações, podem significar cardiopatias congênitas e,
neste caso, radiografia de tórax e ecocardiograma devem ser solicitados. Os pulsos femorais devem ser
sempre examinados, pois tanto sua ausência quanto sua diminuição podem estar associadas à
coarctação de aorta

36
Q

PA nos RN - exame físico

A

em torno de 80 x 40 mmHg com variação de +/- 12 mmHg, deve ser aferida
nos quatro membros

37
Q

avaliação abdominal - exame físico

A

Abdome é discretamente globoso e flácido e, quando ao nascimento apresenta-se escavado, deve-se
suspeitar de hérnia diafragmática.
● Fígado pode ser palpável 1 a 2 cm do rebordo costal direito e apêndice xifoide, enquanto o baço
habitualmente não é palpável.
● Os rins, especialmente o direito, podem ser palpáveis nas primeiras 48 horas de vida.

38
Q

avaliação do cordão umbilical e tempo de queda do coto mbilical

A

Cordão umbilical é gelatinoso e possui duas artérias e uma veia. Importante verificar a presença de sangramentos ou sinais de onfalite. A mumificação do umbigo ocorre nos primeiros dias, e a queda ao redor do 7o ao 14o dia de vida.

39
Q

avaliação da genitália masculina - exame físico

A

os testículos devem ser palpáveis na bolsa escrotal, mas podem se apresentar no
canal inguinal. Devem-se avaliar a consistência e a coloração. Hidrocele é o acúmulo de líquido em bolsa escrotal, sendo frequente ao nascimento com involução posterior. A maioria dos RN apresenta fimose ao nascimento. Hipospadia e epispadia devem ser avaliadas e podem estar associadas às malformações renais, quando presentes. O pênis deve ser medido, afastando-se o tecido gorduroso. No caso de ser menor que 2,5 cm, necessita de avaliação.

40
Q

avaliação da genitália feminina - exame físico

A

feminina: a presença de edema de grandes e pequenos lábios é frequente. Pode existir secreção
vaginal esbranquiçada e, posteriormente, sanguinolenta secundária à alteração hormonal. O hímen deve
ser sempre visualizado, podendo existir prolapso himenal, considerado normal.

41
Q

conduta em caso de genitália ambígua

A

quando existir suspeita clínica, deve ser realizado cariótipo.

42
Q

avaliação do anus - exame físico

A

Orifício anal deve ser examinado quanto a sua permeabilidade, localização, tamanho (10 mm), presença de pregas e fístulas.

43
Q

avaliação dos pés - exame físico

A

avaliar a presença de pé torto postural, diferenciando-o do pé torto congênito, que necessita de intervenção.

44
Q

descrição da manobra de ortolani

A

Com o RN em decúbito dorsal, com os joelhos flexionados e o quadril
formando um ângulo de 90o com o abdome, devem ser feitos movimentos de abdução das coxas, com leve pressão nos joelhos (manobra de Ortolani). Quando existe instabilidade coxofemoral, a manobra de Ortolani faz com que a cabeça do fêmur se encaixe no fundo do acetábulo, percebido nas mãos como um “click”.

45
Q

descrição da manobra de barlow

A

A manobra de Barlow é realizada, aduzindo-se o quadril e avaliando-se o deslocamento da cabeça
do fêmur sobre o acetábulo. A movimentação do ligamento sobre o acetábulo pode ser sentida como um
“click”, que deve ser investigado, mas na maioria dos casos não tem repercussão clínica. A pesquisa de
assimetria de pregas de membros inferiores e região glútea deve ser realizada, pois complementa o
exame.

46
Q

avaliação da região dorsal - exame físico

A

Deve ser avaliado em decúbito ventral, examinando-se a coluna em toda a extensão. Verificar a região
sacral, para avaliar a presença de fossetas e cisto pilonidal para diagnóstico de defeitos de fechamento da
linha média (mielomeningocele).

47
Q

exame físico neurológico

A

● Avaliar postura (lateralização de cabeça, semiflexão de extremidades), atividade, tônus, simetria de
movimentos e força muscular
● Devem ser pesquisados os REFLEXOS PRIMITIVOS de sucção, preensão palmar e plantar, Moro, marcha
reflexa, busca, propulsão, reflexo cutaneoplantar em extensão e Magnus-De-Kleijn (esgrimista).

48
Q

avaliação geral - exame físico

A

peso
comprimento
PC
Características faciais, intensidade do choro, estado de hidratação, postura de semiflexão dos quatro
membros com simetria de movimentos, lateralização da cabeça, tônus muscular, atividade espontânea,
coloração da pele, padrão respiratório e presença de malformações externas

49
Q

testes de triagem neonatal durante o alcon

A

Deve-se garantir a realização das triagens neonatais universais durante a internação hospitalar: teste do
reflexo vermelho, oximetria de pulso, triagem auditiva e triagem biológica (esta pode ser realizada após
a alta).

50
Q

descrição do teste de triagem do olhinho

A

o Exame rápido, indolor, realizado pelo pediatra, usando um oftalmoscópio simples, para triagem precoce de problemas oftalmológicos congênitos que comprometem a transparência dos meios oculares e que podem impedir o desenvolvimento visual cortical.

o Cor vermelha do reflexo decorre da vasculatura da retina e coroide e do epitélio pigmentário, em resposta à luz. A luz normalmente refletida pela retina varia de vermelho até amarelo ou amarelo-alaranjado.

51
Q

principais causas de teste do olhinho alterado e conduta em caso de alteração

A

o Principais causas de TRV alterado são catarata congênita, glaucoma congênito, retinoblastoma,
inflamações intraoculares da retina e vítreo, na presença de quaisquer opacidades dos meios
oculares.
o Recomenda-se ainda que o teste seja repetido durante as visitas pediátricas regulares.
o Em caso de alteração, o RN deverá ser encaminhado para o oftalmologista

52
Q

tempo para fazer o teste do coraçãozinho

A

o Deve ser feito a partir de 24 horas de vida e tem como objetivo afastar cardiopatias críticas.

53
Q

descrição do teste do coraçãozinho

A

Pode ser realizado no alojamento conjunto, colocando-se o sensor do oxímetro na mão direita e no
membro inferior esquerdo ou direito.

Qualquer medida da saturação de oxigênio < 95% ou diferença igual ou maior que 3% entre as
medidas do membro superior direito e membro inferior obriga a uma nova aferição após 1 hora.

54
Q

conduta em caso de teste do coraçãozinho alterado

A

Se persistir alterado, o ecocardiograma deverá ser realizado, dentro das próximas 24 horas.

55
Q

tempo para fazer o teste da orelhinha

A

Deve ser realizada em todos os RN antes da alta hospitalar, no máximo no seu primeiro mês de vida.

56
Q

descrição do teste da orelhinha

A

Na maternidade, recomenda-se a realização dos procedimentos de emissões otoacústicas evocadas
(EOA) em crianças sem indicadores de risco para a deficiência auditiva (IRDA) e do potencial evocado
auditivo de tronco encefálico automático (PEATE-A) em crianças com indicadores de risco, em
especial naquelas que permaneceram na UTI neonatal por mais de 5 dias.

57
Q

conduta em caso de teste da orelhinha alterado

A

Caso ocorra falha na TANU antes da alta hospitalar, recomenda-se que seja realizado um reteste após
15 dias da alta hospitalar. Caso esta falha permaneça, deve-se realizar o encaminhamento para
diagnóstico médico e audiológico, com o objetivo de confirmar a existência ou não da perda auditiva.

58
Q

descrição e tempo para fazer o teste do pezinho

A

Realizado em sangue armazenado em papel filtro, colhido entre o 3o e 5o dia de vida e repetido em
situações especiais em RN internados em UTI neonatal.

59
Q

doenças detectáveis pelo teste do pezinho

A

O teste básico disponibilizado pelo SUS é capaz de detectar até seis tipos de doenças
(fenilcetonúria, hipotireoidismo congênito, fibrose cística, anemia falciforme, hiperplasia adrenal congênita e deficiência de biotinidase), com incorporação de outros testes dependendo do Estado da Federação.

o Foi aprovada em maio de 2021 a ampliação do teste do pezinho em todo o território brasileiro pelo SUS, com o qual será possível detectar até 50 doenças raras. A implantação está prevista para maio de 2022, incluindo além da triagem das doenças anteriores citadas, galactosemia, deficiência de G-6-PD, aminoacidopatias, doenças lisossômicas, imunodeficiências primárias, atrofia muscular espinhal, toxoplasmose congênita, sífilis congênita, HIV, rubéola congênita, herpes congênito, doença do citomegalovírus congênito e doença de Chagas, implementada em etapas. o Existe disponibilidade desses exames em laboratórios privados, parcialmente cobertos pela saúde suplementar.

60
Q

valores de FC em RN de 0 a 1 mes

A

100 - 180 bpm

61
Q

valores de FC em RN de 1mes a 1 ano

A

90 a 180 bpm

62
Q

valores de FR em RN de 0 a 1 mes

63
Q

valores de FR em RN de 1mes a 1 ano

64
Q

epidemiologia da icterícia neonatal

A

Cerca de 60% dos RN a termo e 80% dos pré-termos apresentam icterícia na primeira semana de vida.

65
Q

descrição da icterícia neonatal e suas complicações

A

Adaptação fisiológica e autolimitada do metabolismo da bilirrubina, sem necessidade de intervenção, mas pode ser decorrente de processos patológicos e, em alguns casos, atingir concentrações elevadas com comprometimento neurológico, caracterizando quadro de encefalopatia bilirrubínica aguda podendo evoluir para kernicterus

66
Q

valores de referencia para HIPERbilirrubinemia

A

bilirrubina total (BT) >15-17 mg/dL

67
Q

conduta em caso de icterícia neonatal

A

Avaliação sistemática do risco antes da alta hospitalar

Acompanhamento da evolução clínica da icterícia

Intervenção imediata, quando indicada.

Diante do aparecimento de icterícia, devem-se investigar fatores de risco, estimar o nível de bilirrubina total (transcutânea) e, se necessário, dosar o nível de bilirrubina sérica total e frações e avaliar o risco de apresentar hiperbilirrubinemia significante segundo o nomograma de Buthani

68
Q

conduta em caso de icterícia neonatal antes de 24-36 horas de vida ou BT > 12

A

O aparecimento de icterícia antes de 24-36 horas de vida ou de níveis de bilirrubina total (BT) >12 mg/dL, independentemente da idade pós-natal, alerta para a necessidade de investigação da etiologia, que depende de IG e idade pós-natal.

69
Q

quadro clínico da Encefalopatia bilirrubínica aguda (EBA)

A

sintomas insidiosos como dificuldades na sucção e letargia
quando ela não é identificada e tratada com urgência, o RN progride para quadro de irritabilidade,
opistótono, choro agudo e convulsões, muitas vezes evoluindo para o óbito OU sequela de kernicterus

70
Q

tratamento padrão ouro da icterícia neonatal

A

Terapêutica padrão-ouro é a fototerapia (transformar as moléculas de bilirrubina indireta em seus
isômeros excretáveis na urina e no trato gastrintestinal sem que seja necessária a ação do fígado), uma
intervenção frequente e eficaz, sendo raramente necessário associá-la à exsanguineotransfusão (EST).

71
Q

zonas de kramer

A

zona 1 - cabeça e pescoço