DERMATOSES Flashcards

1
Q

tratamento da dermatite de contato

A

Hidrocortisona a 1% e imunomoduladores tópicos (tacrolimo e pimecrolimo) são utilizados para
controlar o processo inflamatório, e o ácido salicílico 3 a 5% em creme ou xampu para retirar as
escamas.

Para casos leves de crosta láctea, pode ser realizada a aplicação de emolientes antes do banho,
seguida de escovação e lavagem no intuito de facilitar a queda das escamas graxentas do couro
cabeludo.

dermatite de fraldas, a limpeza suave, evitando lenços umedecidos e produtos perfumados, e o uso frequente de cremes de barreira podem minimizar a dermatite, assim como a troca frequente da fralda.

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2
Q

tratamento da dermatite seborreica

A
  • Agentes antifúngicos como cetoconazol e sulfeto de selênio podem ser adicionados ao tratamento da
    DS.
  • O cetoconazol a 2%, em
    xampu, 2 vezes/semana por
    até 8 semanas, e o sulfeto de
    selênio xampu 2
    vezes/semana, são efetivos.
  • Xampus ceratolíticos com
    derivados do alcatrão a 4% e
    seus derivados e o piritionato
    de zinco a 1% favorecem a
    descamação, diminuem a
    produção de sebo e possuem
    propriedades antifúngicas.
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3
Q

agente etiológico da larva migrans/bicho geográfico

A

erupção cutânea autolimitada causada pela penetração e migração das larvas do Ancylostoma caninum (cachorro) e do Ancylostoma braziliensis contidas nas fezes de cães e gatos

A contaminação se dá principalmente pelo ovo ou pela larva presente na terra de parques e jardins e na areia das praias.
A larva penetra ativamente na pele formando uma pápula pruriginosa.

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4
Q

tratamento da da larva migrans/bicho geográfico

A
  • No caso de poucas lesões (menos que 5), pode-se utilizar um
  • creme de tiabendazol a 5%, 2 vezes/dia, por 2 semanas;
  • albendazol (crianças maiores de 2 anos) 400 mg, em dose única oral, e repetir 7 dias depois.
  • Nos casos mais extensos ou nas formas disseminadas
  • 1 dose/dia, por 3 dias consecutivos;
  • tiabendazol oral 25 a 50 mg/kg/dia, a cada 8 horas, durante 5 a 10 dias;
  • ivermectina oral 200 mcg/kg em dose única, repetida 7 dias depois.
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5
Q

agente etiológico e via de transmissão da escabiose

A

É uma doença contagiosa causada pelo Sarcoptes scabiei variedade hominis e transmitida pelo contato direto pele a pele com pessoas infectadas, sendo descrita a transmissão por roupas e, mais raramente, por outros fômites.

O início da doença é insidioso, com aparecimento de lesões papulovesiculares eritematosas e pruriginosas, com prurido principalmente noturno.

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6
Q

tratamento da escabiose

A

As terapêuticas atuais são:

  1. Enxofre precipitado a 10% em creme, loção cremosa ou vaselina sólida.
    Indicado para crianças menores de 2 meses
    aplicado 1 vez à noite, do pescoço para baixo, durante 3 noites consecutivas, com repetição do tratamento após 7 dias de intervalo sem utilizar a medicação.
    A medicação deve ser manipulada, pois não existe produto comercialmente disponível.
  2. Permetrina em loção cremosa a 1 ou 5%
    aplicada 1 vez, deixando agir durante 8 a 12 horas, com reaplicação após 1 semana, sendo que essa repetição evita, inclusive, a reinfestação.
    É segura a partir dos 2 meses de idade.
  3. Deltametrina loção a 20 mg/100 mL.
    Aplicação 1 vez/dia durante 5 dias.
  4. Ivermectina:
    200 mcg/kg em dose única
    indicada para crianças com peso maior de 15 kg.
    Ela atua unindo-se seletivamente aos canais de GABA e causa a morte do parasita por paralisia muscular e inanição.
    Seu uso é seguro em humanos, pois não atravessa a barreira hematoencefálica.
    Por seu mecanismo de ação, não atua sobre os estágios jovens do parasita, recomendando-se uma segunda dose 10 a 15 dias após.
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7
Q

orientações importantes em caso de escabiose

A

Orientações gerais
- Lavar as roupas com água quente ou expô-las ao sol e passar com ferro quente;
- tratar os familiares, independentemente de a sintomatologia estar presente;
- informar aos familiares sobre a possível continuação do prurido por algum tempo após o tratamento, para evitar o uso excessivo ou prolongado das medicações escabicidas e suas consequências.

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8
Q

definição de nodulo escabioso

A
  • Representa uma reação imunológica de hipersensibilidade do hospedeiro ao parasita, aos seus resíduos ou aos seus antígenos, e ocorre geralmente após o tratamento.
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9
Q

apresentação clínico do nódulo escabioso

A
  • Apresenta-se como nódulo ou nódulos eritematosos intensamente pruriginosos localizados em qualquer área do corpo, com preferência pela genitália masculina e pelas axilas; são de resolução demorada.
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10
Q

tratamento do nódulo escabioso

A

O tratamento é sintomático com anti-histamínicos e utilização de corticosteroide oclusivo, não sendo necessário o tratamento específico da escabiose se este já tiver sido realizado

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11
Q

definição de impetigo

A

Esta forma de piodermite superficial que não forma cicatrizes apresenta-se sob duas formas clínicas: o impetigo não bolhoso ou crostoso e o impetigo bolhoso. A forma crostosa é a mais frequente, correspondendo a quase 70% dos casos.

  • Infecção cutânea superficial apenas epiderme

*Causado por cocos Gram positivos

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12
Q

agente etiológico do impetigo crostoso

A

O S. aureus, sozinho ou em combinação com o estreptococo beta-hemolítico do grupo A, é responsável pela quase totalidade dos casos, sendo o S. aureus o agente mais recuperado de forma isolada.

Impetigo não-bolhoso = Streptococcus beta
hemolítico do grupo A de Lancefield
* * Às vezes associado ao S. aureus

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13
Q

quadro clínico do impetigo crostoso

A

A lesão inicia-se com uma vesícula ou pústula sobre uma base eritematosa, que se rompe com facilidade e cujo
ressecamento dá origem a uma crosta aderente e amarelada, também descrita como “melicérica”

A linfadenopatia regional é comum, sendo um indicativo da presença de Streptococcus nesses casos, e pode surgir febre nos casos em que houver complicação do impetigo.

vesícula

bolha densa

crosta

exulceração
(queimadura de cigarro)

Crostas melicéricas

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14
Q

agente etiológico do impetigo bolhoso

A

O impetigo bolhoso tem como seu principal agente etiológico o S. aureus, produtor de uma toxina epidermolítica, sendo considerado por alguns autores uma forma localizada de síndrome da pele escaldada.

Impetigo bolhoso = Staphylococcus aureus

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15
Q

epidemiologia do impetigo bolhoso

A

O impetigo bolhoso é o mais comum entre crianças de 2 a 5 anos de idade.

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16
Q

quadro clínico do impetigo bolhoso

A

Essa forma de piodermite inicia-se com vesículas, que se transformam em bolhas flácidas de paredes finas, com conteúdo inicialmente claro que, depois, torna-se turvo.

As bolhas rompem-se facilmente, permanecendo uma erosão rasa rodeada por restos da bolha (colarete), e a confluência de bolhas leva à formação de figuras policíclicas.

A face é o local mais afetado, embora qualquer região da pele possa ser atingida.

A linfadenomegalia regional não é comum e está mais associada à presença de infecção por Streptococcus.

Lesões semelhantes a
queimadura de
cigarro

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17
Q

tratamento não farmacológico do impetigo

A

O tratamento deve ser individualizado para cada paciente, sendo que, em geral, a doença é autolimitada e dura até 3 semanas, podendo se estender conforme ocorram novas lesões por autoinoculação.

O essencial é a realização de limpeza delicada com remoção das crostas e restos das bolhas para evitar que a doença se espalhe e mesmo se perpetue.

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18
Q

tratamento tópico do impetigo

A

Tratamento tópico

O uso de antibióticos tópicos pode ser eficaz quando existe um pequeno número de lesões, ou quando apenas uma região topográfica está acometida.

  • mupirocina (3 vezes/dia, por 7 dias) e a retapamulina (2 vezes/dia, por 5 dias) são antibióticos eficientes contra Staphylococcus e Streptococcus.
  • A neomicina em associação com bacitracina demonstrou ser menos eficiente e, além disso, com um risco considerável de até 10% dos pacientes desenvolverem reações alérgicas, inclusive anafiláticas.
  • O ácido fusídico demonstrou eficácia, porém a resistência a ele está aumentando, sendo recomendado seu uso por um período curto
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19
Q

indicações para o tratamento sistemico do impetigo

A
  • acometimento de estruturas mais profundas (tecido subcutâneo e fáscia muscular);
    febre;
  • Linfadenomegalia;
  • faringite associada a infecções próximas à cavidade oral, uma vez que a criança pode retirar a medicação tópica com a boca;
  • infecções no couro cabeludo causadas pela dificuldade do uso de cremes ou pomadas no local;
  • lesões numerosas (acima de 5) ou mais que dois locais topográficos.ese
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20
Q

tratamento sistemico do impetigo

A
  • número maior de lesões ou o acometimento de duas ou mais regiões topográficas, a recomendação é que seja realizado o tratamento sistêmico (doses e posologia vide tratamento da celulite).
  • cefalexina ou a amoxicilina + ácido clavulânico são os antibióticos mais indicados

uso de penicilina benzatina ainda pode ser eficaz em regiões onde haja maior prevalência de piodermites com cepas de Streptococcus que ocasionam glomerulonefrite.

  • macrolídeos, como azitromicina, claritromicina e eritromicina, podem ser uma opção terapêutica dependendo da sensibilidade bacteriana local a essas drogas.
  • Ressalta-se que o uso de rifampicina em associação ou isoladamente é desencorajado, por promover o surgimento de cepas resistentes na comunidade.
  • Por ser uma doença contagiosa, recomenda-se que a criança seja afastada por pelo menos 24 horas das atividades após início do tratamento adequado, devendo ser reavaliada para verificar se ocorreu melhora antes do retorno, pelo risco de falha terapêutica e disseminação da infecção.
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21
Q

tratamento do molusco contagioso

A
  • Tratamento é controverso devido ser autolimitado
  • Opção pela terapêutica permite o alívio do desconforto e o aspecto inestético causado pelas lesões,
    reduz a autoinoculação e a transmissão para outras crianças e previne infecções secundárias e
    cicatrizes.
  • Remoção por meio da curetagem é a forma mais rápida e efetiva de tratamento.
  • Pode-se também empregar a crioterapia com nitrogênio líquido, aplicada em jatos muito rápidos
    sobre cada lesão, ou com auxílio de um cotonete. Dor intensa e as dificuldades técnicas tornam esse
    método pouco indicado para crianças.
  • Substâncias cáusticas, como as soluções de hidróxido de potássio (KOH) a 5%, embora possam
    causar ardor e irritação local.
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22
Q

tratamento da tínea capitis

A

tratamento sistêmico -> uma vez que a medicação deve penetrar no folículo piloso

A griseofulvina é bem tolerada e segura, sendo recomendado o uso de 20 a 25 mg/kg/dose, 1 vez/dia (após refeição gordurosa para aumentar sua absorção) por 6 a 8 semanas

O tratamento concomitante com xampu antifúngico, como o cetoconazol e o sulfeto de selênio, 2 a 3 vezes/semana, é recomendado, uma vez que esses agentes, ao removerem as placas, erradicam esporos viáveis e ajudam a diminuir o potencial de extensão da infecção

antifúngicos azólicos (fluconazol, itraconazol e cetoconazol) e a terbinafina, têm sido avaliados como alternativas.

O cetoconazol, antifúngico azólico de amplo espectro, tem uma boa atividade contra os dermatófitos, especialmente as espécies de Trichophyton.
Entretanto, em razão do risco de hepatotoxicidade

O fluconazol, doses de 3 a 6 mg/kg/dia, por 2 a 4 semanas

itraconazol
muitas interações com outras medicações podem ocorrer e, portanto, todas as drogas utilizadas concomitantemente devem ser revisadas antes de considerar tal tratamento

A terbinafina - entre terbinafina e griseofulvina demonstraram que o uso de terbinafina por 4 semanas é tão eficaz quanto a griseofulvina por 8 semanas para as infecções por Trichophyton.

griseofulvina superior à terbinafina quando a tinea capitis é causada pelo Microsporum canis. Dessa forma, quando for confirmado o diagnóstico de tinea por M. canis, a droga de escolha é a griseofulvina

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23
Q

tratamento da pediculose

A
  • Permetrina: possui um efeito ovicida de 70% e parasiticida de 97%
    Pode ser utilizada em loção cremosa a 1 ou 5%, deixando agir por 10 minutos, com enxague em seguida. Possui um efeito residual, mas deve ser repetida 1 semana a 10 dias depois

Ivermectina: 200 mcg/kg em dose única, repetida 7 dias depois, pois a ivermectina não atua em todos os estágios de vida dos piolhos
Deve ser reservada nos casos refratários ao tratamento tópico, em comunidades fechadas ou quando há infecção ou eczematização secundária que dificulte o uso do produto tópico
A dose de 400 mcg/kg pode ser considerada quando ocorre falha terapêutica

Toalhas, pentes e escovas devem ser desinfetados com álcool e limpos com água fervente.

A remoção das lêndeas é necessária para a resolução da infestação, e o controle dos contatos infestados é essencial para evitar recorrência.

As lêndeas podem ser retiradas com água morna e vinagre ou a combinação em partes iguais de vinagre e condicionador, sendo que a combinação de água, vinagre e um óleo essencial apresenta um fator físico, obstruindo a respiração dos piolhos adultos, levando-os à morte

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24
Q

patologias se enquadram na dermatose inflamaória

A
  • Dermatite da área de fraldas
  • Dermatite Seborréica
  • Dermatite Atópica
  • Urticária
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25
Q

fisiopatologia da dermatite de fraldas

A

Ocorre pelo contato da urina com a pele e oclusão pela fralda

FRALDA -> aumento da temperatura e da umidade -> maceração da pele -> maior suscetibilidade à irritação por contato -> prolongado com fezes e urina

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26
Q

descrição da lesão de dermatite de fraldas

A

Eritema nas superfícies convexas do períneo

Lesões erosivas, poupando dobras

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27
Q

definição de dermatite por fralda

A

Conjunto de dermatoses inflamatórias que acometem a
área do corpo coberta pela fralda. Afecção cutânea mais
frequente na primeira infância

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28
Q

etiologia da dermatite por fralda

A
  • Hiper-hidratação
  • Fricção
  • Aumento de temperatura
  • Irritantes químicos
  • Fezes e urina
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29
Q

descrição da lesão de dermatite por fraldas com infecção de candida

A

Eritema e descamação em períneo e parte proximal
das coxas com pápulas satélites

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30
Q

fatores de risco para infecção secundária por candida em caso de dermatite por fraldas

A

*Candida albicans habita a pele, o intestino, as mucosas
oral e vaginal de forma saprófita

*Torna-se um patógeno quando há alteração do
hospedeiro:
- umidade
- maceração
- alteração imunológica
- uso de antibióticos
- uso de corticoides

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31
Q

tratamento da dermatite por fraldas

A
  • Limpeza com água morna, evitar fricção, secar bem o local
  • Troca frequente das fraldas ( 5 a 6 vezes/ dia)
  • Cremes de barreira: óxido de zinco, cetrimida + óleo de sementes, dexpantenol aceleram reepitelização
  • Casos severos corticoide tópico de baixa potência
    (hidrocortisona/ dexametasona/ desonida) 2 x/ d (5d)

AREJAR! CUIDADO COM AS ASSOCIAÇÕES

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32
Q

tratamento da dermatite por fraldas com infecção secundária por candida

A

Nistatina ou derivados imidazólicos para Candidíase (7 a 10 dias 2 x/dia)

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33
Q

definição de dermatite seborreica

A

Doença eritemato-descamativa, apresentadas como placas cor salmão com escamas amareladas em áreas intertriginosas (dobras)

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34
Q

etiologias da dermatite seborreica

A

Causa desconhecida presença do
Pityrosporum ovale no couro cabeludo,
hormônios maternos

Associação com outras patologias:
Imunodeficiências (HIV), Siringomielia*, poliomielite,
tensão emocional, distúrbios do humor…
* *(Siringomielia - doença que se caracteriza, anatomicamente, pela
formação de cavidades na vizinhança da medula espinhal e,
clinicamente, por distúrbios sensitivos, tróficos, motores e reflexos.

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35
Q

tipo de dermatite seborreica presente em RN

A

crosta láctea -> é uma dermatite seborreica que se manifesta como cascas grossas, amarelas ou marrons no couro cabeludo de recém-nascidos e bebês. É uma condição temporária, não contagiosa e não causa risco à criança.

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36
Q

tratamento da dermatite seborreica

A

Vaselina, oléo mineral, óleo de amêndoas: amolece
as escamas e facilita a remoção usando escova
macia.

  • Xampu anti-seborreico 3 x semana
  • Cetoconazol tópico creme ou xampu.
  • Corticóide tópico de baixa potência
  • (ex. Hidrocortisona) cuidado com atrofia
    cutânea, evitar uso em áreas extensas (absorção)
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37
Q

definição de dermatite atópica

A

É uma Dermatose inflamatória crônica. Apresenta-se como Lesões eczematosas pruriginosas, de localização típica de acordo com a idade e frequentemente associada com Asma e/ou Rinite

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38
Q

quadro clínico da dermatite atópica

A

Eczema com distribuição peculiar
+
ressecamento cutâneo
+
prurido

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39
Q

apresentação da dermatite atópica em lactentes

A

Poupa o centro da face, Acomete regiões malares, fronte, mento, parte inferior e média da face, abaixo do lábio inferior. Acomete também cotovelos, joelhos punhos e tornozelos

Poupa dobras (oposto do seborreico)

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40
Q

apresentação da dermatite atópica em crianças e pré-puberes

A

Afeta face e dobras

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41
Q

orientações não farmacológicas sobre dermatite atópica

A

*Orientação familiar
* Banhos rápidos, evitar uso exagerado de sabonetes
* Evitar toalhas muito ásperas, enxugar sem coçar
* Aplicar hidratante logo após o banho (até 3 min.)
*Roupas leves, claras, de algodão, evitar lã
*Não usar amaciantes
* Evitar atividades que provoquem sudorese
*Orientação ambiental (aeroalérgenos)
*Não coçar ou atritar a pele
*Unhas curtas e limpas

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42
Q

tratamento tópico da dermatite atópica

A

CORTICOIDES- Boa penetração na pele- Efeitos adversos com uso crônico- Cuidado com face, pescoço, períneo e dobras- Lesões agudas (úmidas) = creme- Lesões crônicas (secas) = pomadas- Lactentes = baixa potência- Crianças maiores = média potência- Adolescentes, com liquenificação = alta potência (!!)

ANTIBIÓTICOS: mupirocina (Bactroban), ácido fusídico (Verutex)

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43
Q

tratamento sistemico da dermatite atópica

A

Medicamentos sistêmicos
* CORTICOIDES-Casos graves, extensos, resistentes a tratamento tópico. -EFEITO REBOTE ÀS VEZES DRÁSTICO.- Prednisona ou Prednisolona 1 a 2 mg/kg/d por 10 dias

  • ANTI-HISTAMÍNICOS- Controle do prurido- Preferência p/ sedantes: Hidroxizina, Dexclorfeniramina- Não sedantes se prurido leve e crianças maiores
  • ANTIBIÓTICOS- A pele do atópico é colonizada por S. aureus (80 a 100%)- Mais usados: Cefalexina e Eritromicin
44
Q

definição de urticária

A

Pápulas e placas eritêmato-edematosas. Aparecimento súbito e efêmeras (< 24 horas). Formas leves até quadros graves com angioedema

45
Q

epidemiologia da urticária

A

15 a 20% da população pelo menos 1 episódio
durante a vida

46
Q

etiologia farmacológica das urticárias

A

penicilina, sulfas, AINH (AAS), codeína e radiocontrastes

47
Q

etiologia de alimentos da urticária

A

ovos, nozes, crustáceos, leite de vaca, aditivos alimentares

48
Q

etiologia infecciosa da urticária

A

virais, bacteriana, parasitos

+ picada de abelha (fator físico)

49
Q

descrição da lesão por urticaria

A

Pápulas e placas eritêmato-edematosas

O centro da lesão
tende a ser mais
claro, pois é onde
se inicia a
metabolização
da histamina

50
Q

conduta em caso de urticaria com angioedema

A

Administração imediata de adrenalina IM
pelo risco de edema de glote

51
Q

tratamento da urticária

A

TRATAMENTO
*Anti-histamínico H1 = tratamento de escolha

  • Clássicos: sedantes
    Hidroxizina 2 mgkgd (12/ 12h)
    Dexclorfeniramina 0,3 mgkgd (12/ 12h)
  • Nova geração: não-sedantes
    Loratadina 5 mg a cada 24 h (6 – 12 anos)
    10 mg a cada 24 h ( > de 12 anos)
    Cetirizina 5 mg a cada 24 h (2 – 6 anos)
    10 mg a cada 24 h (> 6 anos)
52
Q

erros de conduta em caso de urticária

A
  • Doses inadequadas
  • Interrupção prematura do tratamento
    A duração da ligação IgE antígeno-específica
    ao mastócito é de cerca de 13 dias
    tratamento nunca inferior a 14 dias!
53
Q

tratamento em caso de urticaria grave

A

Tratamento

*Adrenalina (1:1000): em casos de Angioedema
0,01 ml/kg (0,1 a 0,5 ml IM) até 3x de 15 /15min
Associado ao anti-histamínico H1.

*Corticoide: Apenas nos casos refratários!!

54
Q

principais patologias que se enquadram como dermatoses parasitárias

A

*ESCABIOSE

*PEDICULOSE

*LARVA MIGRANS

55
Q

Agente etiológico de escabiose

A

Agente: ácaro Sarcoptes scabiei var. hominis (parasita obrigatório de
seres humanos)

56
Q

Transmissão de escabiose

A

Transmissão: direta (“pele com pele”) e por fômites (importante na
disseminação domiciliar e hospitalar).O ácaro pode sobreviver por dias no
ambiente

57
Q

Quadro clínico de

A

Sintomas: Prurido noturno altamente característico (a fêmea está
progredindo pelo túnel subcórneo).
* Pleomorfismo de lesões (túneis, vesículas, pápulas)

58
Q

Locais de acometimento da escabiose

A

Acomete: espaços interdigitais, punhos, laterais de mãos e pés, axilas,
nádegas, cintura pélvica, pênis, escroto, mamas. Palmas, plantas, face e
couro cabeludo em lactentes

59
Q

Tratmento geral da escabiose

A

Enxofre 5 a 8% em creme, loção cremosa, vaselina
ou pasta d’água.
Usada para crianças e gestantes. Uma vez ao dia por 3
dias. Descansar 1 semana e reaplicar.

Enxofre a 10% sob forma de unguento.
Eficaz para lactentes.

60
Q

Tratamento de escabiose para lactentes

A
  • Lactentes

*- Permetrina 5% loção cremosa
* Droga de escolha a partir dos 2 meses.
* Uma aplicação à noite + repetição após 15 dias.
* Deixar de 8 a 12 horas em contato com a pele.

61
Q

Tratamento pra escabiose em crianças e adultos

A
  • Crianças maiores e adultos

*- Permetrina 5% loção cremosa

*- Ivermectina 6 mg
* 1 cp a cada 30 kg
* Crianças maiores de 5 anos ou 15 kg
* Repetir após 15 dias
* Contraindicado durante gravidez e lactação

62
Q

Tratamento da escabiose em caso de persistência dos sintomas

A
  • O prurido pode persistir por até 4 semanas
  • Reação de hipersensibilidade aos ácaros mortos
  • Não é critério para novo tratamento
  • Pode ser usado anti-histamínico oral
  • Tratar os contatos, fontes de reinfestação
  • Lavar e passar muito bem todas as roupas
63
Q

Tratamento alternativo para escabiose

A

*Benzoato de Benzila diluído ao meio aplicado por 3 dias
consecutivos por períodos de 8 horas. Intervalo de 7 dias.

*Monossulfiram diluir 1/3 para crianças e ½ para
adultos. Aplicar 1 x dia por 3 a 5 dias. Descansar 7 dias e
repetir esquema.

*Deltametrina loção e xampu. 1 vez ao dia por 5 dias.

64
Q

Agente etiológico da pediculose

A

Agente: Pediculus humanus capitis

65
Q

Epidemiologia da pediculose

A

Incidência: Mais frequente em meninas

66
Q

Transmissão da pediculose

A

Transmissão: por contato direto (pessoas / fômites)

67
Q

Sintomas da pediculose

A

Sintomas: Prurido intenso em couro cabeludo
Escoriações e linfadenopatia cervical

68
Q

Tratamento da pediculose

A

➢Permetrina 5% em loção cremosa
* Mais efetiva e segura
* Aplicação única (efeito residual por 15 dias)
* Cabelos limpos e secos, deixar agir por 8 horas

➢Ivermectina
* Dose única oral + repetição após 15 dias

69
Q

Tratamento das lendeas em caso de pediculose

A

As lêndeas ficam firmemente aderidas aos
cabelos

➢Remoção mecânica das lêndeas
* Vinagre diluído em água morna (1:1)
* Aplicar 15 min. antes do uso do pente fino
* Realizar o procedimento 3 vezes por semana

70
Q

Agente etiológico da larva migrans

A
  • Também conhecida como “bicho geográfico”
  • É uma erupção cutânea autolimitada
  • Causada pela penetração e migração das larvas do
    Ancylostoma caninum (cachorro) e do Ancylostoma
    braziliensis contidas nas fezes de cães e gatos.
71
Q

Periodo de incubação da larva migrans

A
  • Incubação: curto até 15 dias (existem relatos de até
    7 meses entre a exposição e o início dos sintomas).
72
Q

Tratamento principal da larva migrans

A

*Tratamento: poucas lesões (menos que 5) - tiabendazol
creme a 5%, 2 vezes/dia, por 2 semanas;

73
Q

Tratamento sistêmico para larva migrans

A
  • Casos mais extensos ou nas formas disseminadas:
    Albendazol (crianças maiores de 2 anos) 400 mg, em dose
    única oral, e repetir 7 dias depois ou 1 dose/dia, por 3 dias
    consecutivos;* Tiabendazol oral 25 a 50 mg/kg/dia, a cada 8 horas,
    durante 5 a 10 dias;
  • Ivermectina oral 200 mcg/kg em dose única,
    repetida 7 dias depois.
74
Q

Definição de molusco contagioso

A
  • Infecção cutânea viral benigna e autolimitada
75
Q

Agente do molusco contagioso

A

*Agente: poxvírus

76
Q

Incubação do molusco contagioso

A

Incubação: varia de 15 dias a 6 meses

77
Q

Incidência do molusco contagioso

A

Incidência: Comum em pacientes atópicos

78
Q

Características das Lesões do molusco contagioso

A

Pápulas umbilicadas, cor da pele, róseas ou
esbranquiçadas

79
Q

Localização das lesões no molusco contagioso

A

Localização: axilas, região lateral do tórax,
abdomen, face, coxas e genitália

Pode ocorrer infecção secundária

80
Q

Tratamento do molusco contagioso

A

TRATAMENTO
* - Involui espontaneamente (6 a 18 m), mas pode:
* - aumentar o número de lesões
* - haver constrangimento da criança e da família
* - ser fonte de infecção para outras crianças

  • Curetagem com anestesia tópica de escolha
  • Ácidos fracos, Imiquimode, Nitrogênio líquido, Hidróxido
    de potássio 10%, Sulfato de zinco oral..
81
Q

Periodo de incubação e transmissão da variola dos macacos

A

Animais infectados
* Período de Incubação de 5 a 21
dias, onde a transmissão já
ocorre

ZOONOSE – Transmissão Animal infectado para Humanos.
Ainda não conhecida a forma de transmissão

82
Q

Sintomas da variola dos macacos

A

Sinais e sintomas
* Febre
* Cefaléia
* Adinamia (Cansaço)
Por 5 dias
Diagnóstico Diferencial inicial
* Sarampo, varicela
* Linfadenomegalia
Lesões acometem: pele, podendo
acometer boca e genitália e até
mesmo os olhos

83
Q

Complicações da variola dos macacos

A

COMPLICAÇÕES
*Pneumonia
*Encefalite
* Infecções oculares
*TRATAMENTO
*Não há tratamento
específico
*Sintomáticos + Boa
Alimentação
(Hidratação)

84
Q

Prevenção da variola dos macacos

A

*PREVENÇÃO:
*Distanciamento
*Higiene
*Máscara
*VACINA
* (varíola comum – 85%
de cobertura)

85
Q

Definição e locais de acometimento da tinea capitis

A
  • Infecção fúngica, comum na infância.

Acomete o couro cabeludo; caracterizada por alopecia descamativa
distribuída em placas bem delimitadas e com cabelos “tonsurados”,
(quebrados logo após a sua emergência do folículo piloso e facilmente
destacáveis).

86
Q

Agente etiológico da tinea capitis

A

Agentes: Vários tipos de Dermatófitos :

  • Antropofílicos são transmitidos pelos humanos (p.ex., Trichophyton
    tonsurans),
  • Zoofílicos são transmitidos por animais (p.ex., Microsporum canis)
  • Geofílicos são transmitidos pelo solo.
    No Brasil, o fungo mais envolvido em crianças é o Microsporum
    canis comumente encontrado em cães e gatos
87
Q

Periodo de incubação da tinea capitis

A

Período de incubação: curto (geralmente 1 a 3 semanas)

  • Incidência: acometem mais meninos que meninas
88
Q

Fatores de risco da tinea capitis

A

*Famílias numerosas,
* casas superpovoadas e
*baixa classe socioeconômica.

89
Q

Transmissão da tinea capitis

A

Transmissão: por humanos e animais, via fômites
(escova de cabelos, pentes, bonés e instrumentos
contaminados)

90
Q

Tratamento da tinea capitis

A
  • Terapia antifúngica pode ser mais prolongada
    Não há resposta ao antibióticoAlguns autores preconizam o uso de corticosteroide oral
    (prednisona) na dose de 0,5 a 1 mg/kg/dia, por 1 semana,
    para uma resolução mais rápida da inflamação.
  • A tinea capitis requer tratamento sistêmico (a medicação
    deve penetrar no folículo piloso).
  • A droga de escolha foi a griseofulvina e ela permanece como
    único agente aprovado pela FDA para o tratamento dessa
    doença na infância.

*Griseofulvina - recomendado o uso de 20 a 25 mg/kg/dose,
1 vez/dia (após refeição gordurosa para aumentar sua
absorção) por 6 a 8 semanas.

Fluconazol - 3 a 6 mg/kg/dia, por 2 a 4 semanas.
* Itraconazol - 4 semanas é tão eficaz quanto a
griseofulvina por 8 semanas para as infecções por
Trichophyton

91
Q

Relevancia da cultura e exame micológico em caso de tinea capitis

A
  • A cultura e o exame micológico podem ser negativos
92
Q

Prognostico da tinea capitis

A
  • Involução espontânea
  • Não costuma causar alopecia definitiva
  • O diagnóstico precoce e o tratamento agressivo estão indicados, uma
    vez que a reação inflamatória grave e prolongada pode levar a uma
    alopecia cicatricial.
  • A linfadenopatia (cervical ou suboccipital), é comum em pacientes
    sintomáticos com tinea capitis.
93
Q

Patologias que mimetizam tinea capitis

A
  • Patologias que podem mimetizar a tinea capitis:
  • dermatite seborreica;
  • foliculite bacteriana;
  • miíase;
  • abscesso;
  • neoplasia;
  • sífilis secundária;
  • tricotilomania;
  • alopécia areata;
  • psoríase
94
Q

Diagnóstico padrão ouro da tinea capitis

A

Confirmação diagnóstica: o padrão-ouro é a cultura para fungos.
A presença dos fungos no exame microscópico direto também pode ser útil.

95
Q

Causas de falha de tto da tinea capitis

A

*Causas para falha no tratamento:
A não adesão ao tratamento ou o contato repetido
com indivíduos infectados

96
Q

Agente etiológico e sintomas da tinea corporis

A

*DIAGNÓSTICO
* Tinea corporis é mais comumente causada por espécies
de Trichophyton .
*Os pacientes geralmente apresentam adesivo ou placa
anular com borda progressiva, elevada e escalonada com
clareira central.
*O diagnóstico diferencial inclui outras lesões cutâneas
anulares.

97
Q

Diagnóstico e tto da tinea corporis

A
  • Diagnóstico: Clínico
    *O tratamento tópico geralmente é suficiente para curar
    tinea corporis,

*Medicamentos orais - infecção grave ou para infecções
que não respondem à terapia tópica.

  • As preparações antifúngicas / corticosteróides combinadas
    não são recomendadas devido ao maior risco de efeitos
    adversos, principalmente do componente esteróide de alta
    potência.
98
Q

Fatores de risco da tinea corporis

A
  • Altas temperaturas
  • Umidade
  • Hiperidrose,
  • aumento da produção sebácea,
  • uso de corticosteroides,
  • imunodeficiências e
  • predisposição familiar
99
Q

Características das lesões da tinea corporis

A
  • Manchas e placas com descamação furfurácea
    no tronco, na face e no pescoço.
  • Versicolor - variedade de cores das lesões,
    desde hipopigmentadas, eritematosas até
    acastanhadas ou marrons.
100
Q

Prognostico da tinea corporis

A
  • O curso da doença é crônico,
    recorrências são comuns e as alterações
    pigmentares demoram meses a anos para serem resolvidas.
101
Q

Tratamento da tinea corporis

A

*O xampu de sulfeto de selênio 2,5% ou Cetoconazol a 2%
É conveniente, barato, seguro e uma forma relativamente
efetiva de terapia, especialmente em pacientes mais jovens.

*Deve ser aplicada uma fina camada sobre as lesões por 10
minutos antes de enxaguar, por 1 a 2 semanas, utilizando
aplicações intermitentes como manutenção.

  • Tópico: com os azólicos, a terbinafina, entre outros, sob a forma de
    loção cremosa ou spray.
102
Q

Tratamento sistemico da tinea corporis

A
  • Sistêmico: indicado nas formas extensas (por via oral)
  • Cetoconazol por 10 dias,
  • Itraconazol por 5 dias ou
  • Fluconazol em doses semanais por 2 a 4 semanas.
  • É importante lembrar que a hipocromia residual é comum e demora a
    desaparecer, e não deve ser confundida com recidiva.
103
Q

Definição e agente etiológico da pitiriase versicolor (pano branco)

A
  • Micose superficial da pele causada por fungos do gênero Malassezia
    leveduras que habitam o folículo piloso sem causar doença.
  • Conhecida popularmente como “pano branco”.
104
Q

Fatores de risco para pitiriase versicolor

A
  • Fatores que facilitam a infecção:
    Externos: o calor e a umidade.
    Hospedeiro: a desnutrição,
    a sudorese excessiva
    uso de anticoncepcionais ,
    de corticoides e/ou de imunossupressores.
  • Está presente no mundo todo e atinge todas as faixas etárias,
    mais frequente em adolescentes e adultos jovens (têm maior atividade
    da glândula sebácea).
105
Q

Tratamento da pitiriase versicolor topico e sistêmico

A

• Tópico: com os azólicos, a terbinafina, entre outros, sob a forma de
loção cremosa ou spray.

• Sistêmico: indicado nas formas extensas (por via oral)
• Cetoconazol por 10 dias,
• Itraconazol por 5 dias ou
• Fluconazol em doses semanais por 2 a 4 semanas.
• É importante lembrar que a hipocromia residual é comum e demora a
desaparecer, e não deve ser confundida com recidiva