Nefrologia Flashcards

1
Q

Qual a clinica da síndrome nefritica?

A

Oliguria, hematuria, hipertensão, edema

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2
Q

Hematúria dismórfica indica acometimento de qual estrutura renal?

A

Acometimento glomerular.

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3
Q

Cilindro hemático é específico de…

A

Lesão glomerular.

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4
Q

O que podemos esperar dos resultados dos exames laboratoriais de um paciente com Síndrome Nefrítica?

A

Hematúria dismórfica, piúria (leucocitúria), cilindros celulares hemáticos, proteinúria subnefrótica (150 mg - 3,5 g/24h), aumento discreto de ureia e creatinina.

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5
Q

Qual a principal causa de Síndrome Nefrítica?

A

Glomerulonefrite pós-estreptocócica.

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6
Q

Cite 2 sinôminos de Síndrome Nefrítica.

A

Glomerulonefrite difusa aguda, glomerulite.

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7
Q

Cite causas sistêmicas de Síndrome Nefrítica.

A

Síndrome de Goodpasture, LES, Vasculites, tumores, crioglobulinemia.

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8
Q

Qual a principal causa de glomerulopatia primária no mundo?

A

Doença de Berger.

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9
Q

GNPE é mais comum em qual gênero?

A

Masculino (2:1).

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10
Q

Qual o tempo de incubação entre uma infecção estreptocócica e GNPE?

A

Piodermite: >2 semanas (3-6 sem);
Faringite: >1 semana (1-3 sem).

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11
Q

Qual a forma de apresentação mais comum de uma GNPE? E a menos comum?

A

Mais comum: assintomática.

Menos comum: Síndrome Nefrítica clássica.

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12
Q

O que é obrigatório para diagnóstico de GNPE?

A

Complemento baixo.

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13
Q

Como se dá o diagnóstico de uma GNPE?

A

Infecção bacteriana estreptocócica recente, com período de incubação compatível e com queda transitória de C3.

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14
Q

Quais os anticorpos a serem pesquisados para confirmar uma infecção estreptocócica?

A

Faringite: ASO/ASLO
Piodermite: anti-DNAase B

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15
Q

Qual o prognóstico de uma GNPE?

A

Bom.

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16
Q

Qual a história natural de uma GNPE?

A

Oligúria até 07 dias;
Hipocomplementemia até 08 semanas**;
Hematúria microscópica por 01-02 anos;
Proteinúria < 01g/24h por 02-05 anos.

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17
Q

Quando realizar biópsia renal na D. de Berger?

A

Proteinúria, Insuficiência renal ou Síndrome Nefrítica.

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18
Q

Quais são os Critérios de Biópsia renal em uma GNPE?

A
Anúria/ IR acelerada;
Oligúria > 1 semana (>72h SBP);
Hipocomplementemia > 08 semanas (ou normal);
Proteinúria nefrótica por > 04 semanas;
Hematúria macroscópica > 06 semanas;
Evidência de doença sistêmica;
HAS > 02 meses;
Azotemia acentuada ou prolongada.
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19
Q

O que é visualizado na MO e ME na biópsia renal de uma GNPE?

A

MO: padrão proliferativo-difuso
ME: GIBA/ humps/corcovas/nódulos subepi- subendoteliais.

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20
Q

O que são as GIBAS/corcovas na biópsia de uma GNPE?

A

Depósito de imunocomplexos, principalmente IgG e C3.

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21
Q

Tratamento da GNPE:

A

SUPORTE! 1. Restrição hidrossalina; 2. Diurético de alça; 3. Vasodilatadores; 4. Diálise s/n.

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22
Q

ATB é indicado na GNPE? Justifique.

A

Sim, com objetivo epidemiológico de evitar disseminação da cepa nefrogênica.

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23
Q

Qual ATB é indicado na GNPE?

A

Penicilina Benzatina ou Amoxicilina.

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24
Q

Sinônimos de Doença de Berger nas provas:

A
  1. Nefropatia por IgA; 2. Púrpura de Henoch-Schölein (incomum).
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25
Q

Faixa etária acometida na GNPE:

A

2-15 anos.

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26
Q

Faixa etária acometida na D. de Berger e gênero mais prevalente:

A

10-40 anos; masculino (2:1).

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27
Q

Fisiopatologia da D. de Berger:

A

Depósito de IgA no mesângio.

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28
Q

Clínica da D. de Berger:

A
  1. Hematúria macroscópica recorrente (50%);
  2. Hematúria microscópica persistente (40%);
  3. Síndrome Nefrítica (10%).
  4. Síndrome Nefrótica.
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29
Q

Como se apresenta a maioria dos casos da D. de Berger?

A

Hematúria e mais nada.

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30
Q

Qual tipo de apresentação da D. de Berger apresenta pior prognóstico? Justifique.

A

Hematúria macroscópica persistente, pois indica que a lesão tubular é constante.

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31
Q

Qual estrutura do glomérulo é contínua?

A

A membrana basal glomerular.

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32
Q

Doença de Berger possui associação com quais outras doenças?

A

Cirrose hepática, Doença celíaca e HIV.

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33
Q

Diagnóstico da D. de Berger:

A

Clínica + complemento normal + aumento de IgA no sangue ou na pele. Certeza = biópsia (se indicado).

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34
Q

Qual o tratamento da D. de Berger?

A

Acompanhamento clínico.
Se HAS e proteinúria: IECA ou BRA.
Corticoide se mais grave.
Óleo de peixe no lugar de corticoide.

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35
Q

Prognóstico da D. de Berger:

A

Variável, depende do tipo.

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37
Q

Cite os 3 tipos etiológicos da Glomerulonefrite Rapidamente Progressiva.

A
  1. Por depósito imune;
  2. Sem depósitos ou pauci-imunes;
  3. Por depósito de anticorpo Anti-MBG.
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38
Q

Síndrome de Goodpasture envolve os seguintes órgãos:

A

Pulmão e Rim.

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39
Q

A Síndrome de Goodpasture é mais prevalente em que gênero?

A

Masculino (6:1).

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40
Q

Qual a clínica da Síndrome de Goodpasture?

A

Glomerulonefrite + Hemorragia Pulmonar.

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41
Q

Como se faz o diagnóstico da Síndrome de Goodpasture?

A

Anticorpo anti-MBG positivo e IF com padrão linear.

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42
Q

Quais as complicações de uma GNDA?

A

Insuficiência cardíaca, encefalopatia hipertensiva, IRA.

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43
Q

Qual o tratamento da Síndrome de Goodpasture?

A

Plasmaférese + corticoide + imunossupressor.

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44
Q

Cite as doenças em que há queda do complemento na Síndrome Nefrítica.

A

GNPE, Infecciosa não GNPE e LES.

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45
Q

O que se encontra na biópsia renal de um paciente com GNRP?

A

Crescentes em >50%.

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46
Q

Caracterize a Síndrome de Alport.

A

Surdez + hematúria intermitente + perda visual + IR + HF positiva.

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48
Q

V ou F: Complemento baixo é patognomônico de GNPE.

A

Falso.

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49
Q

Em quais outras condições podemos encontrar cilindro hialino no EAS?

A

Desidratação, perda de volume, exercício extenuante, febre, uso de diuréticos.

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50
Q

Fatores de risco para prognóstico ruim na D. de Berger:

A

Idade avançada, sexo masculino, proteinúria > 1g/dia, HAS, Cr >1,5.

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50
Q

Qual a fisiopatologia do edema na Síndrome Nefrítica?

A

Retenção de sódio e água.

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50
Q

Qual a tétrade clássica da Púrpura de Henoch-Schölein?

A

Dor abdominal, artralgia, diarreia com sangue e eritema cutâneo maculopapular. Pode ter hematúria associada.

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51
Q

Qual o valor de referência para proteinúria nefrótica?

A

Adulto: >3,5g/24h;

Criança: >50mg/kg/dia.

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52
Q

Qual o agente bacteriano mais comum que provoca a SHU?

A

Escherichia coli subtipo O:157-H7

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53
Q

Qual a clínica da SHU?

A

Anemia hemolítica;
Plaquetopenia;
Insuficiência renal.

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54
Q

Qual a definição da Síndrome Nefrótica?

A
  1. Proteinúria > 3,5 g/dia (adulto) e >50mg/kg/dia (crianças)
  2. Relação proteína/creatinina urinária >2mg/mg
  3. Hipoalbuminemia + perda de outras proteínas (antitrombina III, imunoglobulinas, transferrina, proteína carreadora de hormônio tireoidiano, etc.)
  4. Edema
  5. Hiperlipidemia/lipidúria
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55
Q

Qual a única proteína que aumenta na Síndrome Nefrótica?

A

Alfa 2 globulina

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56
Q

Qual a clínica da Síndrome Nefrótica?

A

Urina espumosa, edema, complicações.

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57
Q

Quais as complicações da Síndrome Nefrótica?

A

Trombose de Veia Renal, Infecção (PBE), Aterogênese acelerada.

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58
Q

Quais as principais causas de TVR na Síndrome Nefrótica?

A

GN Membranosa, GN Mesangiocapilar/ membranoproliferativa, Amiloidose.

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59
Q

Qual a clínica da TVR?

A

Dor lombar, hematúria, varicocele à E (homens), piora da proteinúria, insuficiência renal.

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60
Q

Qual o principal agente causador de PBE na Síndrome Nefrótica?

A

Pneumococo - Steptococcus pneumoniae

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61
Q

Cite as cinco formas primárias de Síndrome Nefrótica.

A

Lesão Mínima, Glomeruloesclerose focal e segmentar, GN Proliferativa Mesangial, Nefropatia membranosa, GN mesangiocapilar (membranoproliferativa).

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62
Q

Qual o único caso em que não precisamos de biópsia na Síndrome Nefrótica?

A

Suspeita de Lesão Mínima.

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63
Q

Qual a forma primária de Síndrome Nefrótica mais comum em crianças (1-8 anos)?

A

Lesão Mínima

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64
Q

O que é observado na ME na Lesão Mínima?

A

Fusão e retração podocitária.

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65
Q

Quais as associações da Lesão Mínima?

A

Linfoma de Hodgkin e AINES.

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66
Q

Cite como se dá a evolução da Lesão Mínima.

A

Proteinúria - nada + clínica da síndrome nefrótica.

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67
Q

Tratamento da Lesão Mínima:

A

Corticoide (resposta dramática!).

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68
Q

Como costuma se encontrar a PA na Síndrome Nefrótica?

A

Reduzida (hipotensão).

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69
Q

Qual(is) a(s) condição(ões) que consome(m) complemento na Síndrome Nefrótica?

A

SOMENTE a GN Mesangiocapilar.

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70
Q

Qual a causa mais comum de Síndrome Nefrótica em adultos?

A

GEFS - Glomeruloesclerose Focal e Segmentar.

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71
Q

O que causa a lesão na GEFS?

A

Os seguintes mecanismos: Sequela, sobrecarga e hiperfluxo.

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72
Q

Evolução da GEFS:

A

Hipertensão Arterial

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73
Q

Tratamento da GEFS:

A

Corticoide (resposta variável), IECA ou BRA.

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74
Q

Qual a segunda causa mais comum de Síndrome Nefrótica em adultos?

A

Nefropatia Membranosa.

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75
Q

Qual a lesão encontrada na Nefropatia Membranosa?

A

Espessamento da membrana basal.

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76
Q

Quais as associações da Nefropatia Membranosa?

A

Neoplasia oculta, LES, Hepatite B, Captopril, Sais de ouro, D-Penicilamina.

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77
Q

Evolução e complicação da Nefropatia Membranosa:

A

Variável, inicialmente assintomático; pode complicar com TVR.

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78
Q

Tratamento da Nefropatia Membranosa:

A

Corticoide (resposta variável); IECA/ BRA; profilaxia antitrombótica.

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79
Q

A Glomerulonefrite Mesangiocapilar é diagnóstico diferencial da…? Justifique.

A

GNPE, pois também pode-se apresentar com uma síndrome nefrítica, porém o complemento se mantém baixo por mais de 8 semanas,

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80
Q

Qual a lesão encontrada na GN Mesangiocapilar? E como visualizamos essa lesão na MO?

A

Expansão mesangial; duplo contorno.

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81
Q

Qual doença é associada com a GN Mesangiocapilar?

A

Hepatite C.

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82
Q

Evolução e complicação da GN Mesangiocapilar:

A

Síndromes Nefrítica/ Nefrótica; TVR.

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83
Q

Qual o tratamento da GN Mesangiocapilar?

A

Corticoide; IECA/BRA.

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84
Q

Após quantos anos temos lesão renal no Diabetes Mellitus? Qual estrutura é acometida?

A

Após 05 anos; glomérulo.

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85
Q

Qual a primeira alteração na Nefropatia Diabética?

A

Hiperfluxo > Sobrecarga > Aumento do tamanho dos rins.

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86
Q

A partir de qual “estágio” temos lesão renal irreversível na Nefropatia Diabética? Especifique.

A

A partir da Microalbuminúria - 30-300mg/dia. A lesão é uma expansão acelular da matriz mesangial.

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87
Q

A Microalbuminúria possui relação com qual tipo de doença?

A

Doenças cardiovasculares.

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88
Q

Quais exames podemos solicitar para a detecção da microalbuminúria?

A

Urina de 24h ou amostra isolada de urina.

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89
Q

Qual o Valor de referência para microalbuminúria positiva na Nefropatia Diabética?

A

30-300 mg/dia de albumina ou relação albumina/creatinina entre 30-300 mg/g.

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90
Q

Quando devemos fazer o rastreio para Nefropatia Diabética na DM I e II?

A

DM I: 05 anos após o diagnóstico; DM II: no momento do diagnóstico,

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91
Q

Quais medicamentos devemos prescrever em caso de microalbuminúria?

A

IECA/BRA.

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92
Q

Cite os 4 estágios da Nefropatia Diabética.

A
  1. Hiperfluxo
  2. Microalbuminúria
  3. Proteinúria (>300mg/dia de albumina)
  4. Insuficiência Renal (aumento de Cr).
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93
Q

Quando temos lesão renal diabética declarada na Nefropatia Diabética?

A

A partir da proteinúria.

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94
Q

Qual a clínica da Nefropatia Diabética?

A

Quando já temos a lesão renal diabética declarada, o paciente já pode apresentar HAS, retinopatia (obrigatória), edema ou neuropatia diabética.

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95
Q

Quais os tipos de lesão da Nefropatia Diabética? Qual é a mais específica?

A

Focal: Glomeruloesclerose Nodular (Kimmelstiel-Wilson) - mais específica; Difusa: Glomeruloesclerose difusa (mais comum).

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96
Q

Qual o tratamento da Nefropatia Diabética?

A

Controle rigoroso da glicemia (HbA1c <7%); IECA ou BRA; controle da PA (se HAS - PA <130/30 mmHg); restrição proteica.

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97
Q

Qual as causas mais comuns de DRC no Brasil?

A

1º HAS; 2º DM. No mundo é o inverso.

98
Q

Cite os dois tipos de lesões na Nefroesclerose Hipertensa.

A

Nefroesclerose Benigna (arterioesclerose hialina/ hipertrofia da média) e a Nefroesclerose Maligna (arterioesclerose hiperplásica/ necrose fibrinoide).

99
Q

Qual tipo de lesão da Nefropatia Hipertensiva pode ocorrer de forma “natural”?

A

Nefroesclerose Benigna.

100
Q

Quais os vasos afetados na Nefropatia Hipertensiva?

A

Artérias interlobulares e as aferentes.

101
Q

Qual tipo de lesão da Nefropatia Hipertensiva pode ocorrer na crise hipertensiva?

A

Nefroesclerose Maligna.

102
Q

Qual a nefropatia do HIV?

A

Glomeruloesclerose focal “colapsante”.

103
Q

Nefropatia por refluxo vesico-ureteral causa qual tipo de lesão?

A

GEFS.

104
Q

Nefropatia por Amiloidose pode apresentar quais achados? Cite como se faz o diagnóstico.

A

IR + aumento do rim + Trombose de Veia Renal. Diagnóstico: Coloração do Vermelho do Congo na biópsia.

105
Q

As doenças tubulointersticiais apresentam quais tipos de distúrbios?

A

Distúrbios hidroeletrolíticos e ácidos-básicos.

106
Q

Quais os dois tipos de NTA? Qual a mais comum?

A

Isquêmica (mais comum) e tóxica.

107
Q

Como se desenvolve a NTA?

A

Por meio do “descolamento” das células tubulares, formando um “plug” de células e interrompendo o fluxo tubular renal.

108
Q

Como se dá o tratamento da NTA?

A

Apenas suporte, pois o túbulo se recupera entre 07-21 dias. O ideal é prevenir.

109
Q

Como se previne uma NTA por contraste?

A

Realização de hidratação com SF 0,9% antes e após o exame; utilizando de solução de bicarbonato antes e depois para alcalinização da urina; utilização de contraste hiposmolar; N-acetilcisteína.

110
Q

Como se previne uma NTA por rabdomiólise?

A

Hidratação vigorosa, manitol.

111
Q

Como podemos diferenciar uma NTA de uma IRA pré renal? (Cite os principais parâmetros)

A

Na IRA pré renal: Na urinário baixo, FeNa <1%; altas densidade e osmolaridade urinárias e ausência de cilindro epitelial/granuloso.

112
Q

Além da análise bioquímica urinária, como podemos diferenciar uma IRA pré renal de uma NTA?

A

Realizando teste terapêutico com volume.

113
Q

Cite alguns fatores precipitantes da NTA.

A

Rabdomiólise, choque, contraste iodado, aminoglicosídeos, anfotericina B.

114
Q

Qual a principal causa de NIA?

A

Alergia medicamentosa.

115
Q

Cite alguns fatores precipitantes de NIA.

A

Sulfas, AINEs, beta-lactâmicos, rifampicina, tiazídico, etc.

116
Q

Qual a fisiopatologia (resumida) da NIA?

A

Inflamação com edema intersticial e compressão tubular, resultando em obstrução do ultrafiltrado.

117
Q

Qual a apresentação clínica da NIA?

A

IR oligúrica + febre + rash cutâneo.

118
Q

O que podemos encontrar no EAS da NIA?

A

Hematúria não dismórfica, proteinúria subnefrótica, eosinofilúria, cilindros leucocitários, piúria.

119
Q

Qual o padrão ouro para diagnóstico da NIA?

A

Biópsia renal, porém geralmente não é feito.

120
Q

Cite o tratamento da NIA.

A

Eliminar o fator desencadeador. Prescrever corticoide apenas se refratário.

121
Q

A Necrose de Papila é… (causas)

A
Pielonefrite
Hemoglobinopatia S (anemia falciforme)
Obstrução urinária
Diabetes
Analgésico
122
Q

Qual a apresentação clínica da Necrose de Papila?

A

Dor lombar, hematúria não dismórfica, febre, disúria, oligúria (semelhante a cálculo renal).

123
Q

Quais exames devemos solicitar para diagnosticar a Necrose de Papila?

A

Urografia excretora.

124
Q

Qual o tratamento da Necrose de Papila?

A

Afasta a causa.

125
Q

Paciente com glicosúria, porém sem Diabetes. Onde se encontra a lesão?

A

No Túbulo Contorcido Proximal.

126
Q

Falha generalizada na reabsorção do TCP provoca qual síndrome? Quais as manifestações?

A

Síndrome de Fanconi; bicarbonatúria, glicosúria, fosfatúria, uricosúria.

127
Q

Caracterize a ATR tipo II.

A

Falha na bicabonatúria; hipoK; pH urinário normal; lembrar de Mieloma Múltiplo.

128
Q

Caracterize a ATR tipo I.

A

Falha na acidificação final da urina; hipoK; pH urinário alcalino; lembrar de Sjögren.

129
Q

Caracterize a ATR tipo IV.

A

Hipoaldosteronismo hiporreninêmico; hiperK; pH urinário ácido; lembrar de Diabetes.

130
Q

Defeito na Alça de Henle provoca:

A

Poliúria, hipoK e alcalose.

131
Q

Síndrome de Bartter é semelhante à intoxicação por…

A

Lasix (furosemida).

132
Q

Síndrome de Gitelman é semelhante à intoxicação por…

A

Tiazídicos.

133
Q

Defeito no TCD provoca:

A

Hipocalciúria, hipercalcemia, hipoK e alcalose.

134
Q

Quais são as causas de Estenose de Artéria Renal? Qual a mais comum?

A

Displasia Fibromuscular e Aterosclerose (mais comum).

135
Q

Qual a consequência sistêmica da Estenose da Artéria Renal? Quais os DHE e ácido-básicos que ocorrem?

A

Hipertensão Renovascular por ativação do SRAA/ HipoK e alcalose.

136
Q

A angiotensina II atua em qual parte do glomérulo?

A

Na arteríola eferente, provocando vasoconstricção.

137
Q

Quais exames podemos solicitar para diagnosticar a Estenose de Artéria Renal? Qual deles é o padrão ouro?

A

Cintilografia renal, USG com Doppler (iniciais).
Angio TC, Angio RNM (confirmação).
Padrão ouro: Arteriografia renal.

138
Q

Qual classe medicamentosa não podemos utilizar na Estenose Renal Bilateral ou de Rim Único?
Nesses casos, como tratar?

A

IECA ou BRA II.

Angioplastia com stent.

139
Q

Cite o tratamento da Estenose de Artéria Renal.

A

DFB: angioplastia sem stent (apenas dilatação com balão);
Aterosclerose: IECA ou BRA II.

140
Q

Qual a principal causa do Infarto Renal?

A

Embolia secundário a Fibrilação Atrial.

141
Q

Qual a apresentação clínica de um Infarto Renal?

A

Dor súbita em flanco, hipertensão arterial e elevação de LDH (no sangue e na urina).

142
Q

Quais exames podemos solicitar para diagnosticar o Infarto Renal?

A

AngioTC, AngioRNM ou Arteriografia.

143
Q

O tratamento do Infarto Renal é:

A

Anticoagulação.

Se for bilateral ou muito grave: trombólise ou revascularização.

144
Q

Qual é a principal causa do Ateroembolismo?

A

Procedimento vascular que envolva a passagem de um cateter pela aorta.

145
Q

O Ateroembolismo é uma condição restrita ao rim? Onde podemos encontrar outras manifestações?

A

Não. Pele, extremidade, retina…

146
Q

Quais alterações laboratoriais estão presentes no Ateroembolismo?

A

Eosinofilia, eosinofilúria e queda do complemento.

147
Q

Qual o tratamento do Ateroembolismo renal?

A

Suporte.

148
Q

Qual o quadro clínico de uma IR?

A

Síndrome Urêmica.

149
Q

Qual o VR da TFG?

A

90-120.

150
Q

Queda na TFG indica…

A

Perda da função renal.

151
Q

Caracterize a Síndrome Urêmica (3).

A

Retenção de escórias (azotemia); DHE e ácido-básico; disfunção endócrino-metabólica.

152
Q

Quais são os DHE e ácido-básico presentes na Síndrome Urêmica?

A

Hipervolemia;
Hiper: K, Mg, P, H+ (acidose metabólica);
Hipo: Ca, Na (BaCaNa).

153
Q

A Síndrome Urêmica acontece na IRA ou DRC?

A

Em ambas, porém com diferentes intensidades.

154
Q

Quais os acometimentos da disfunção endócrino metabólica na Sd. Urêmica?

A

Anemia (queda Epo); hiperpara secundário (queda calcitriol); dislipidemia e aterogênese.

155
Q

Na ______ (IRA/DRC) a disfunção endócrino-metabólica da IR é mais exuberante.

A

DRC.

156
Q

Como devemos avaliar a função renal?

A

Através do Clearance de Creatinina.

157
Q

O ClCr é uma medida fidedigna?

A

Não, pois a creatinina não é clareada apenas pelo rim.

Superestima a medida em 10-20%.

158
Q

Qual a equação do ClCr para adultos e crianças?

A

Adultos: ClCr = (140-idade) x peso/ 72 x Cr; se mulher: x0,85.
Crianças: ClCr = K x altura (cm)/ Cr.

159
Q

A Ureia e Creatinina alteram seu valor absoluto quando… (3)

A
  1. TFG < ou = 50%;
  2. Ur sem IR: HDA, Sepse, Corticoides, Diuréticos;
  3. Cr sem IR: Musculatura.
160
Q

Qual o valor de referência da Ur e Cr?

A

Ur: 20-40 mg/dL; Cr: <1,5 H e < 1,3 M - mg/dL.

161
Q

Só devemos calcular o ClCr na ______ (IRA/DRC), pois ele só se altera na TFG _____.

A

DRC/ < 70%.

162
Q

Qual a medida de função renal mais fidedigna? Justifique.

A

Clearance de Inulina ou Lotalamato, pois não exclusivamente depurados pelo rim.

163
Q

Como sabemos se existe lesão renal?

A

Pela albuminúria > ou = a 30 mg/dia.

164
Q

Defina IRA (3).

A
1. Aumento de 0,3 ou 50% na Cr em 48h;
OU
2. Aumento > ou = 1,5 na Cr em 07 dias;
OU
3. Diurese <0,5 mL/kg/h por >06 horas.
165
Q

Quais são as etiologias da IRA? Cite exemplos de cada.

A

Pré-renal (maioria) - hipoperfusão renal (sepse/choque);
Renal - glomerulopatias, NTA, NIA;
Pós-renal - obstrução urinária (HP, nefrolitíase).

166
Q

Diagnóstico Diferencial utilizando EAS. Cite as doenças presentes quando:
1. Eosinofilúria; 2. Cilindros hialinos; 3. Cilindros granulosos; 4. Cilindros hemáticos; 5. Cilindros marrons/ pigmentados.

A
  1. NIA/ Ateroembolismo; 2. Pré-renal; 3. NTA; 4. Glomerulonefrite; 5. Rabdomiólise.
167
Q

Cite (4) causas de IRA Hipocalêmica.

A
  1. Leptospirose; 2. Aminoglicosídeos; 3. Anfotericina B; 4. Nefroesclerose hipertensiva maligna.
168
Q

Como diferenciar IRA de DRC?

A

Endocrinopatia renal > DRC
Exame antigo: anemia (queda da Epo); Rx mãos e PTH elevado (queda do calcitriol); USG: redução do tamanho renal (<8-8,5 cm)/ perda da relação córtico-medular ou parenquimo-sinusal.

169
Q

Cite (4) casos em que temos DRC com rins de tamanho normal ou aumentado.

A

Diabetes, HIV, rins policísticos, amiloidose, mieloma, nefropatia obstrutiva crônica, anemia falciforme, esclerodermia.

170
Q

Defina DRC (3).

A
  1. TFG < 60 mL;
  2. Albuminúria > ou = a 30 mg/dia;
  3. Ter (1) e ou (2) por > ou = a 3 meses.
171
Q

Qual a principal etiologia de DRC no Brasil e no Mundo?

A

HAS e DM, respectivamente.

172
Q

Classificação da DRC - como lembrar (3)?

A

G1-G5 (TFG), tendo G3 a e b: primeiro cai 30 e depois de 15 em 15.
A1- A3 (Alb): 30, 30-300 e 300.
D ao lado se diálise.

173
Q

Como eu posso ter DRC com TFG maior ou igual a 90?

A

Caso eu tenha uma albuminúria pelo menos grau A2 (30-300).

174
Q

Cite (3) achados clínicos importantes da DRC.

A

Anemia, Osteodistrofia Renal e Doença Cardiovascular.

175
Q

Qual a principal causa da Anemia na DRC?

A

Queda da Eritropoetina.

176
Q

Qual a forma da Anemia da DRC?

A

Normocítica/ normocrômica.

177
Q

Qual os alvos da Transferrina, Ferritina e Hb na Anemia da DRC?

A

Transferrina > 20%;
Ferritina >100 ng/dL;
Hb: 10-12 g/dL.

178
Q

Qual o tratamento da Anemia na DRC?

A

Se alvo atingido: Eritropoetina/ Darbepoetina + Sulfato ferroso;
Abaixo do alvo: Ferro IV.

179
Q

Qual a causa base da Osteíte Fibrosa Cística?

A

Diminuição da vitamina D ativa - Calcitriol > Hiperpara secundário.

180
Q

Qual a clínica da Osteíte Fibrosa Cística?

A

Fraturas patológicas, fraqueza, prurido, dor lombar.

181
Q

Indique o laboratório na Osteíte Fibrosa Cística com base nos seguintes parâmetros:
PTH;
P;
FA.

A

PTH >450 ng/dl;
P > 6,5 mg/dl;
FA aumentada.

182
Q

Quais as alterações radiográficas na Osteíte Fibrosa Cística (4)?

A

Reabsorção subperiosteal das falanges; crânio em sal e pimenta; coluna em “Rugger Jersey”; tumor marrom (osteoclastoma).

183
Q

Cite o tratamento da Osteíte Fibrosa Cística.

A

Inicial: restrição de fósforo da dieta;
Outros: Quelantes do fósforo (carbonato de Ca); Calcitriol; Cinacalcet (calciomimético); Paratireoidectomia subtotal.

184
Q

DRC + Hipercalcemia = ?

A

Hiperpara terciário.

185
Q

Qual a conduta na Doença Óssea Adinâmica?

A

Reduzir a intensidade do tratamento.

186
Q

Qual a principal causa de morte da DRC?

A

Doença cardiovascular.

187
Q

Qual o tratamento da HAS da DRC? E se tiver albuminúria >30mg/dia?

A

Restrição de sal.

IECA ou BRA com ou sem tiazídico. Furosemida se TFG <20-30.

188
Q

Qual o tipo da Dislipidemia da DRC?

A

Tipo 4, com baixo HDL e TG alto (+resistência insulínica).

189
Q

Qual o tratamento da Dislipidemia da DRC? E o alvo?

A

Atorvastatina; LDL < 100.

190
Q

A partir de qual estagiamento da DRC é indicada confecção de FAV?

A

G4, se Cr >4 ou ClCr <25.

191
Q

Qual o tratamento da DRC G5?

A

Terapia de Substituição Renal.

192
Q

Quais são as indicações de Transplante Renal?

A

Em TSR e/ou TFG <10;

Se <18 anos ou DM: TFG <15.

193
Q

Cite (3) indicações de urgência dialítica e o tipo de acesso utilizado.

A

Acesso: Jugular interna direita.

Opções: Encefalopatia, pericardite, hipervolemia refratária (EAP), acidose metabólica (<7,1) e/ou hiperK (>6,5) refratárias, sangramento plaquetário refratário e grave,

194
Q

Cite as indicações de diálise crônica e a via de acesso.

A

Acesso: Fístula.
TFG<10;
Se DM ou ICC: TFG<15.

195
Q

Quais manifestações da DRC não revertem após diálise?

A

Anemia, osteodistrofia, dislipidemia, imunodepressão, desnutrição, prurido.

196
Q

Quais são os (3) tipos de cálculo renal? Qual deles é o mais comum?

A

Cálcio (mais frequente), estruvita e ácido úrico.

197
Q

Qual o tipo de cálculo de cálcio mais comum e seu fator predisponente?

A

Oxalato de cálcio; hipercalciúria idiopática.

198
Q

Qual a característica do cálculo de estruvita e seu fator predisponente?

A

Se grande: coraliforme (ocupa toda pelve renal);

ITU por Proteus, Klebsiella; urina alcalina.

199
Q

Qual a característica do cálculo de ácido úrico e seu fator predisponente?

A

Se puro: radiotransparente; uricosúria e urina ácida.

200
Q

Qual o quadro clínico de uma Nefrolitíase?

A

Assintomático;

Hematúria, cólica nefrética (dor com irradiação) e/ou complicações (Infecção ou anúria).

201
Q

Quais os dois principais exames complementares na investigação de Nefrolitíase? Qual deles é o padrão-ouro?

A

TC sem contraste (padrão ouro) e US do trato urinário.

202
Q

Nos exames complementares, como enxergamos um cálculo renal?

A

Imagem hiperdensa/ hiperecogência com sobra acústica.

203
Q

Qual classes medicamentosas podemos usar como analgesia na Nefrolitíase?

A

AINE (indometacina, cetorolaco…) +- opióides.

204
Q

Qual o tratamento instituído no caso de um cálculo renal < 1 cm?

A

Analgesia + terapia expulsiva medicamentosa: ALFA-BLOQ (TANSULOSINA) ou bcc (nifedipina).

205
Q

Qual o tratamento instituído no caso de um cálculo renal > 1 cm?

A

Analgesia + intervenção urológica.

206
Q

Qual o tratamento instituído no caso de um cálculo renal > 1 cm, porém < 2 cm, e de localização proximal? Qual as CI desse tratamento (2)?

A

Litrotripsia extracorpórea;

Gestantes e aneurisma de aorta.

207
Q

Qual o tratamento instituído no caso de um cálculo renal > 2 cm e de localização proximal?

A

Nefrolitotripsia percutânea.

208
Q

Qual o tratamento instituído no caso de um cálculo renal localizado em ureter médio ou distal?

A

Ureteroscopia.

209
Q

Na presença de nefrolitíase com complicação, qual a primeira conduta e com qual objetivo?

A

Colocação de stent ureteral (duplo J) ou nefrostomia percutânea, com o objetivo de restaurar o fluxo urinário.

210
Q

Qual a profilaxia secundária aplicada em um cálculo de sais de cálcio (4)?

A

Hidratação (>= 2,5L/dia) + não restringir cálcio + restringir sódio e proteínas + diurético tiazídico.

211
Q

Qual a profilaxia secundária aplicada em um cálculo de estruvita (2)?

A

Hidratação (>= 2,5L/dia) + antibiótico.

Se refratário: ác. acetohidroxâmico.

212
Q

Qual a profilaxia secundária aplicada em um cálculo de ácido úrico (3)?

A

Hidratação (>= 2,5L/dia) + citrato de potássio + restringir purinas da dieta.
Se refratário: alopurinol ou febuxostat.

213
Q

O screening de CA de próstata é uma ação preconizada pelo MS?

A

Não.

214
Q

Quais as (3) possibilidades de indicações para screening de CA de próstata?

A
  1. > = 50 anos;
  2. > = 45 anos + FR;
  3. > = 75 anos (se expectativa de vida > 10 anos).
215
Q

Com qual periodicidade pode se realizar screening de CA de próstata e quais exames são utilizados?

A

02 anos;

Toque retal e PSA (ambos!).

216
Q

Quais as possíveis alterações no toque retal e/ou PSA que indicam prosseguimento da investigação de CA de próstata?

A

Toque retal: nódulo ou área endurecida;

PSA >= 4 se >60 anos ou >2,5 se <60 anos.

217
Q

Qual o exame utilizado na investigação de CA de próstata pós triagem positiva?

A

Biópsia guiada por USG transretal.

218
Q

Em caso de PSA limítrofe, quais são os refinamentos do exame (3)?

A

Velocidade >0,75/ano;
Densidade >0,15;
Fração livre <25%.

219
Q

Quais as (3) ferramentas utilizadas no estadiamento de CA de próstata?

A

PSA + Gleason + TNM.

220
Q

O que é Escore de Gleason e quais suas classificações (3)?

A

Diferenciação histológica;
<= 6: baixo risco;
7: médio risco;
8-10: alto risco.

221
Q

Quais exames são utilizados para classificação do TNM?

A

T: RNM da pelve;
N: Linfadenectomia pélvica (se PSA >20 ou Gleason >7);
M: Cintilografia óssea (se PSA >20 ou Gleason >7).

222
Q

Quais as possibilidades de tratamento de um CA de próstata localizado (3)?

A

Prostatectomia radical +- linfadenectomia pélvica;
Radioterapia;
Vigilância ativa.

223
Q

Quando realizar Vigilância ativa de um CA de próstata localizado e quais os exames utilizados?

A

Realizado se baixo risco: <= T2 + PSA < 10 + Gleason <=6.

Acompanhamento periódico com PSA, bx e RNM.

224
Q

Quais as possibilidades de tratamento de um CA de próstata metastático (4)?

A

Terapia de Deprivação androgênica: Orquiectomia bilateral OU agonista do GnRH OU antiandrogênicos OU QT.

225
Q

Quais as opções de agonista de GnRH em um CA de próstata metastático (2)?

A

Goserelina ou Leuprolide.

226
Q

Quando realizar antiandrogênicos ou QT em CA de próstata metastático?

A

Se CA resistente às primeiras medidas - orquiectomia ou agonistas GnRH.

227
Q

Quais as opções de antiandrogênicos em um CA de próstata metastático (2)?

A

Abiraterona ou Enzalutamida.

228
Q

Cite (2) mecanismos fisiopatológicos da HPB.

A

Opções:
Aumento dos receptores de androgênios na próstata;
obstrução mecânica pelo tecido hiperplásico;
obstrução por maior tônus do músculo liso; hipertrofia do detrusor.

229
Q

Quais são os sintomas obstrutivos da HPB (2)?

A

Jato fraco e intermitente; esvaziamento incompleto.

230
Q

Quais são os sintomas de armazenamento/ irritativos da HPB (3)?

A

Noctúria, incontinência e urgência urinária.

231
Q

Qual o tratamento baseado na pontuação do IPSS na HPB?

A

<8 - vigilância ativa;

>=8 - opção de tratar.

232
Q

Quais as (3) opções de classes medicamentosas para tratamento da HPB e onde eles atuam?

A

Alfa-bloqueador - relaxa musculatura lisa;
Inibidor da 5-alfa redutase - redução do volume da próstata;
Anticolinérgico - detrusor da bexiga.

233
Q

Quais as (2) opções de alfa-bloqueadores na HPB e suas características (3)?

A

Tansulosina e Doxazosina;

Relaxam musculatura lisa; mais usado; ação rápida.

234
Q

Quais as (2) opções de inibidores da 5-alfa redutase na HPB e suas características (3)?

A

Finasterida e Dutasterida.
Reduzem volume da próstata; demoram para fazer efeito (4-6 meses) e precisa de comprovação de aumento da próstata para serem prescritos.

235
Q

Quais as (2) opções de anticolinérgicos na HPB e sua característica (1)?

A

Oxibutinina e Tolterodina.

Atua no detrusor da bexiga.

236
Q

Quais as indicações de se realizar cirurgia por ressecção transuretral na HPB (3)?

A

Casos refratários, insuficiência renal pela HPB e retenção urinária aguda refratária.

237
Q

PSA, além de exame de triagem, serve como…

A

Acompanhamento terapêutico.

Não serve como avaliação de gravidade da doença.

238
Q

Como deve ser feito o rastreio de CA de próstata?

A

Decisão compartilhada com o paciente, considerando riscos e benefícios.

239
Q

Cite (3) fatores de risco para CA de próstata.

A

Opções:

Idade avançada, raça negra e história familiar positiva, tabagismo, obesidade, uso de testosterona.

240
Q

Cite (3) fatores responsáveis pelo aumento do PSA.

A

Prostatite, cateterismo vesical, cistoscopia, ITU.

241
Q

Bacteriúria assintomática só é tratada em (2) casos. Cite-os.

A

Gestante ou realização de procedimento invasivo.

242
Q

Cite o valor de TFG para:

  1. Aumento das escórias nitrogenadas;
  2. Alteração do ClCr;
  3. DRC.
A
  1. <= 50%;
  2. < 70%;
  3. < 60%.