Mononeuropatias Flashcards

1
Q

STC

  • Fatores de risco
A
  • Mulheres, obesidade, gestação
  • DM2, doenças do tecido conjuntivo, hipotiroidismo
  • Fatores ocupacionais
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2
Q

STC

  • Manifestações clínicas
  • Manobras semiológicas
A
  • Alteração sensitivas (dor e parestesia) na ponta dos 3 primeiros dedos (poupa a palma - *ramo palmar cutâneo sai antes do TC)
  • -> pior a noite
  • -> precipitado por atividade
  • -> melhora ao balançar a mão, mudar de posição
  • -> AVANÇADO = comprometimento motor (atrofia tenar)
  • Sinal da Phalen (hiperflexão), Tinel (inespecífico)
  • -> Sens 50-68% // Espec. 73-77%
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3
Q

STC

  • Diagnóstico
A
  • Clínico !!
  • ENMG: confirmação, diagnóstico diferenciais, gravidade e indicação cirúrgica
  • alta sensibilidade e especificidade !
  • US/RM: suspeita de lesões estruturais
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4
Q

STC

  • Classificação clínica
A
  • Leve: Parestesias isoladas
  • Moderada: Perda sensitiva, sintomas noturnos ocasionais
  • Acentuada: Fraqueza, sintomas noturnos frequentes, incapacidade
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5
Q

STC

  • Tratamento
A
  • Fisio, orientar perda de peso
  • Órtese de punho (evitar hiperflexão)
  • Corticoide (injetável // via oral por curto prazo: 20-40mg por 10-14 dias)
  • Cirurgia (casos acentuados, perda axonal, refratários)
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6
Q

Neuropatia compressiva do Ulnar

  • Topografias típicas
  • Epidemiologia:
    Qual é mais frequente e qual seus fatores de risco?
A
  • Neuropatia do ulnar no cotovelo (túnel cubital)
  • -> Mais frequente ! Fatores de risco incertos (tabagismo)
  • Neuropatia do ulnar no punho (Canal de Guyon)
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7
Q

Neuropatia do Ulnar

  • Manifestações clínicas
A
  • Alterações sensitivas no quinto dedo (pode pegar metade do quarto dedo)
  • Acometimento predominante da porção dorsal e proximal
  • -> pode sugerir lesão mais proximal (cotovelo) devido ao acometimento do nervo cutâneo dorsal
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7
Q

Neuropatia do Ulnar

  • Manifestações clínicas
A
  • Alterações sensitivas no quinto dedo (pode pegar metade do quarto dedo) - MAIS FREQUENTE !
  • Acometimento predominante da porção dorsal e proximal
  • -> pode sugerir lesão mais proximal (cotovelo) devido ao acometimento do nervo cutâneo dorsal
  • Perda da destreza da mão (acometimento de m. intrínsecos da mão)
  • Atrofia 1º IO dorsal
  • Garra ulnar
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8
Q

Lesão nervo Ulnar

  • Sinais semiológicos
  • Descrição da garra ulnar
A
  • Froment
    fraqueza 1° IT dorsal, adutor polegar, flexor curto do polegar
    –> hiperfunção flexor longo polegar e flexor profundo 2° dedo (mediano)
  • Watenberg
    fraqueza do 3° IT palmar (5°dedo para fora do bolso)
  • Sinal da prece papal
    fraqueza abdução e posição em garra 4° e 5° dedo
    (flexão interfalangianas por fraqueza 3° e 4° lumbricais)
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9
Q

Garra ulnar e Garra do mediano

  • Diferenças
A
  • Garra ULNAR: Dificuldade de ABRIR a mão.
    Atrofia 1º IT dorsal + garra do 4 e 5º dedo (dificuldade de extensão)
  • Garra do mediano: Dificuldade em FECHAR a mão
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10
Q

Neuropatia do nervo Ulnar

  • Tratamento
  • Prognóstico
A

1) Evidências limitadas

2) Conservador na maioria dos pacientes
* modificar atividade: apoio de cotovelos, flexão excessiva
* fisioterapia e analgesia

3) Cirurgia: casos moderados a graves, refratários ou progressivos
4) Solicitar opinião de especialistas quando necessário

–> Bom prognóstico !!

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11
Q

Paralisia do sábado a noite

  • Nervo acometido e topografia (área de susceptibilidade)
  • Fator de risco
  • Manifestação clínica
A
  • Nervo radial; Sulco espiral (no úmero)
  • Etilismo
  • Mão E DEDOS caída, pode ter alteração sensitiva na região do dorso da mão
  • parece acometer a mão toda –> dificuldade para estabilizar os movimentos dos dedos e da mão
  • casos graves podem ter atrofia da região extensora do antebraço
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12
Q

Avaliação ENMG para suspeita de mononeuropatia do radial

  • Papel da ENMG
  • Cuidados ao solicitar ENMG
A
  • Diagnóstico clínico ! ENMG para confirmar e em caso de dúvida
  • Deve-se explicitar a suspeita, dado que o radial não é avaliado de rotina no exame !
    Deve-se fazer avaliação PROXIMAL NA AXILA ! dado que o principal sítio de compressão é no úmero
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13
Q

Lesão “pseudoradial”

  • Manifestação clínica e diferenças
  • Topografia da lesão
A
  • Mão caída de instalação súbita, presença de fatores de risco cardiovasculares
  • -> poupa o braquioradial e triceps
  • -> Ausência de alteração sensitiva no dorso da mão
  • Região central, na área da mão (ômega)
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13
Q

Neuropatia do Fibular

  • Topografia típica
  • Epidemiologia - fatores de risco
A
  • Cabeça da fíbula
  • Imobilização prolongada, perda de peso
  • agachamentos (p. ex coletores de morangos), cruzar as pernas, compressões locais
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14
Q

Neuropatia do fibular

  • Manifestações clínicas
  • Diagnósticos diferenciais
A
  • Causa mais comum de pé caído, marcha escarvante
    Manifestação sensitiva no dorso do pé (principalmente entre o 1 e 2º dedos)
  • Radiculopatia de L5, radiculopatia, neuropatia do ciático
15
Q

Pé caido

1 - Causas mais frequente

2 - Pista que favorece a topografia no nervo fibular

3 - Pistas que sugerem radiculopatia de L5

4 - Avaliação sensitiva: pontos chave

A

1) radiculopatia de L5, neuropatia do fibular
* lesão preferencial do nervo fibular também pode ocorrer no nervo ciático

2) Preservação da INVERSÃO do tornozelo.
- feita pelo m. tibial posterior que recebe inervação L5-S1 do tibial

3) Dorsiflexão tornozelo e hálux, eversão acometidos… Porém com acometinento predominante da extensão do halux !! (extensor longo do hálux recebe grande inervação pela raiz de L5). Pode ter lombociatalgia

4)
• face lateral da perna e pé = fibular
• sola do pé e face medial do pé = tibial
• face medial da coxa e perna = safeno (ramo femoral)

16
Q

Neuropatia do fibular

  • Tratamento
  • Prognóstico
A
  • Geralmente conservador
    Fisioterapia, órtese de tornozelo, evitar compressão

Cirurgia é excessão (axonal, progressivos, refratários)

  • Desmielinizante tem bom prognóstico
16
Q

Neuropatia do fibular

  • Tratamento
  • Prognóstico
A
  • Geralmente conservador
    Fisioterapia, órtese de tornozelo, evitar compressão

Cirurgia é excessão (axonal, progressivos, refratários)

  • Desmielinizante tem bom prognóstico
17
Q

Meralgia parestésica

  • Quadro clínico
  • Nervo acometido
  • Tratamento
A
  • Alteração sensitiva em região lateral da coxa
  • pode haver piora ao ficar em pé
  • típico de pacientes que tem aumento importante do volume abdominal (gestantes, obesos, ascite, cintos apertados)
  • Cutâneo femoral lateral
  • Conservador. Retirar fator de risco
    Controle de dor neuropática se necessário
18
Q

Neuropatia periférica compressiva
- Mecanismo

A
  • Isquemia transitória –> desmielinização –> degeneração Walleriana