MCVOL 6 EXS Flashcards

TGI

1
Q

plano B

A

reidratação por via oral em
unidade de saúde

a solução usada deve ser a solução
de reidratação oral, padronizada pela OMS;

durante
a terapia de reidratação oral a alimentação deve ser
suspensa, sendo permitido apenas o oferecimento de
leite materno.

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2
Q

Grau de desidratacao moderado merece plano de reidratação letra

A

B

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3
Q

principal causa de constipação

crônica na infância

A

Funcional

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4
Q

Segundo a
classificação de Roma para os distúrbios gastrointestinais
funcionais, nas crianças com mais de quatro anos, o diagnóstico
de constipação funcional pode ser estabelecido
pela presença de

A

duas ou mais das seguintes características,
pelo menos uma vez por semana, por pelo menos
2 meses:

duas ou menos evacuações por semana;

pelo
menos um episódio de incontinência fecal por semana;

história de postura de retenção excessiva ou controle
voluntário das fezes excessivo;

história de evacuação
dolorosa ou endurecida;

presença de grande massa fecal
no reto;

história de fezes com grande diâmetro, capazes
de obstruir o vaso sanitário.

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5
Q

Doses de reidratação oral em plano B

A

A OMS recomenda a oferta de 75 ml/kg
em um período de 4 horas;

o Ministério indica o
uso de 50-100 ml/kg em um período de 4 a 6 horas.

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6
Q

Classicamente, a diarreia aguda é aquela

com duração de até

A

14 dias

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7
Q

as diarreias persistentes

duram entre

A

14-30 dias

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8
Q

Um lactente foi atendido com um
quadro de diarreia aguda e desidratação grave e recebeu
terapia de hidratação venosa. A conduta adotada após
a hidratação venosa inicial depende em função da referência
utilizada. A OMS, por exemplo, indicará que

A

uma
vez hidratada, a criança poderá ter alta para o domicílio.

O Ministério da Saúde recomenda que as crianças que
permaneçam recebendo hidratação recebam duas fases:
uma fase de manutenção (que corresponde às necessidades
hídricas basais da criança) e uma fase de reposição
(que corresponde ao que se estima que ainda vá
ocorrer de perdas pelos novos episódios de vômitos ou de
diarreia).

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9
Q

Volume administrado em fase de manutenção e reposição pelo MS + Preparação com KCL

A

O volume administrado na fase de manutenção
é de 100 ml/kg (para crianças de até 10 kg) com uma
solução de soro glicosado a 5% + soro fisiológico a 0,9%
na proporção de 4:1;

já o volume administrado na fase de
reposição é 50 ml/kg de soro glicosado a 5% + soro fisiológico
a 0,9% na proporção de 1:1.

Acrescenta-se 2 ml de
KCl a 10% para cada 100 ml da fase de manutenção, ou
seja, 5,8 ml por etapa (cada ml de KCl 10% tem 1,3 mEq de
potássio; na solução de KCl a 19% temos algo próximo da
metade disso, ou seja, vamos administrar cerca de 2,9 ml
por etapa de 12 horas).

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10
Q

No volume de manutenção/reposição podemos preparar mistura de SG com SF ou SG com NaCL a 20%, como fazer isso

A

em 116 ml de soro fisiológico (considerando
uma solução de 4:1, teríamos 1 parte de SF e 4 de
SG) teríamos 17,8 mEq de sódio (o soro fisiológico tem
154 mEq/l de sódio); teremos a mesma coisa em 5,2 ml de
NaCl20% (cada ml tem 3,4 mEq de sódio).

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11
Q

Cada mL de NaCL20% tem quantos mEqs de Sódio?

A

3.4

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12
Q

o soro fisiológico tem

….. mEq/l de sódio

A

154

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13
Q

As diarreias com acometimento do intestino delgado
distal costumam ser quadros que levam à presença de
…. nas fezes.

A

leucócitos

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14
Q

As manifestações da alergia
à proteína do leite de vaca não mediadas por IgE não
são imediatas e compreendem as

A

reações citotóxicas
(trombocitopenia por ingestão de leite de vaca - poucas
evidências), reações por imunocomplexos (também com
poucas evidências) e

finalmente aquelas envolvendo a
hipersensibilidade mediada por células. Neste grupo estão
representados os quadros de proctite, enteropatia e enterocolite
induzidas pela proteína alimentar e constipação.

As alterações relacionadas aos demais sistemas são:
dermatite herpetiforme e a hemossiderose.

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15
Q

Na alergia à proteina do leite de vaca, a exclusao do leite eh temporaria ou permanente?

A

Temporaria

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16
Q

As dietas de restrição com reintrodução
gradual são necessárias para se identificar o
provável antígeno nos casos não mediados QUE DOENCA EH ESSA

A

Alergia à proteína do leite de vaca

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17
Q

A principal causa de disenteria

em nosso meio é a

A

Shigelose

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18
Q

TEMPO para início de sintomas em APLV

A

os quadros de
proctocolite ou enterocolite costuma manifestar-se mais
precocemente, ainda no primeiro semestre de vida nas
crianças em uso de fórmula.

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19
Q

desordem esofagiana mais comum em crianças

de todas as idades

A

DRGE

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20
Q

DRGE em crianças IBP Indicação

A

Esofagite grave e erosiva

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21
Q

a domperidona

é um

A

Antagonista dopaminérgico com ação periférica por excelência

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22
Q

Eficácia da domperidona em pediatria

A

controversa

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23
Q

Os critérios de Wessel são

conhecidos como a regra dos 3, pois se caracteriza pela

A

presença de paroxismos de irritabilidade em um bebê
alimentado e saudável, agitação e choro excessivo por
mais de 3 horas por dia, com ocorrência de, no mínimo, 3
vezes por semana por, pelo menos 3 semanas, que desaparecem
por volta do 3o mês de idade.

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24
Q

Bom ganho ponderal em lactente

A

> 30g/dia

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25
Q

Além disso, qual doença comumente se
inicia com quadro de sangramento retal em bom estado
geral entre 3 e 6 semanas de vida?

A

A proctocolite alérgica
induzida pela proteína do leite de vaca. Lembrar
que a criança não recebe o leite de vaca diretamente,
mas sim através do leite humano que vem da mãe.

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26
Q

O tratamento

é ESTENOSE HIPERTROFICADO PILORO

A

cirúrgico com piloromiotomia de Ramstedt.

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27
Q

A intussuscepção, ou invaginação

intestinal, ocorre em crianças….EPIDEMIO

A

saudáveis, de 3 meses a 6
anos de idade, mas mais de
2/3 acomete crianças até 1 ano

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28
Q

O tratamento

de escolha é a INTUSSUSCEPCAO

A

Reducao hidrostatica

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29
Q

A

cirurgia está indicada na presença de INTUSSUSCEPCAO

A

peritonite, sinais de
necrose intestinal ou a partir do terceiro episódio de recorrência,
já que após a cirurgia esta é bastante incomum

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30
Q

Prematuros e a cólica do lactente qual relação

A

Nota-se que os prematuros têm o
mesmo padrão de choro e de cólicas, porém apresentam
um atraso em torno de 3 a 6 semanas após o nascimento,
diferente do observado em bebês nascidos de
termo

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31
Q

Relação entre GIardia e o parasitológico de fezes

A

sendo muitas vezes difícil o seu diagnóstico através do
exame parasitológico, uma vez que a eliminação dos
cistos da giardia nas fezes ocorre de maneira intermitente,
tornando necessária a coleta de inúmeras amostras

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32
Q

Criança com diarreia cudiados com a dieta

A

Porém, não há qualquer recomendação para mudanças na
dieta habitual, com diminuição de nenhum macronutriente. É
evidente que erros grosseiros deverão ser corrigidos - como
deve ser feito em qualquer atendimento - mas não há indicação
de diminuir gorduras ou proteínas

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33
Q

Após a suspeita clínica de doença
celíaca, devem-se realizar os exames sorológicos para
rastrear aqueles que necessitam fazer a biópsia do intestino
por endoscopia. Os testes de rastreamento podem ser

A

a anticorpos antigliadina,

antiendomísio, e

Antitransglutaminase

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34
Q

O teste de maior acurácia é a dosagem

do anticorpo CELIACA

A

antitransglutaminase IgA

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35
Q

Em crianças com
clínica sugestiva de doença celíaca e anticorpos negativos
deve-se descartar a possibilidade de

A

Def de IgA

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36
Q

Se os exames forem positivos, deverá ser feita uma CELIACA- ANTICORPOS POSITIVOS

A

Biopsia do intestino delgado

Não existem motivos que justifiquem iniciar dieta isenta de
glúten sem realizar a biópsia

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37
Q

Esta é a principal causa

de obstrução entre 3 meses e 3 anos

A

Intussuscepcao

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38
Q

QC Rotavírus

A

As fezes apresentam-
-se sem sangue ou muco visíveis, sendo caracterizadas
por episódios aquosos e frequentes.

Em
geral o quadro se inicia após um período de incubação
de menos de 2 dias, com febre de intensidade leve a
moderada e vômitos intensos, que podem desaparecer
após 48 horas ou se manter.

A febre pode
ser leve a moderada e tipicamente precede o início da
diarreia em cerca de 2 dias

A
investigação laboratorial específica é necessária para
permitir a diferenciação de causas infecciosas (bactérias
e protozoários) e cirúrgicas (intussuscepção, obstrução,
apendicite)

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39
Q

A estrongiloidíase
ocorre pela penetração de larvas filariformes na pele.
O tratamento pode ser realizado com

A

tiabendazol por 2

dias ou albendazol por 3 dias

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40
Q

A constipação funcional
define-se por atraso ou dificuldade na defecação por
um período acima de

A

2 semanas

e não está relacionada
a anormalidades estruturais ou funcionais no trato
gastrointestinal.

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41
Q

Para o tratamento agudo da impactação em CONSTIPACAO FUNCIONAL RECORRENTE utiliza-se

A

enemas associados a laxativos como o polietilenoglicol

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42
Q

O quadro de desidratação

hipernatrêmica pode se estabelecer nas crianças com

A

perda de líquidos hipotônicos e baixa ingestão de água,

como nos casos de diarreia

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43
Q

Relações epidemiológicas da doença celíaca com aleitamento materno e glúten no primeiro ano de vida

A
(1) o aleitamento
materno prolongado (mais de 6 meses) protege contra
as formas sintomáticas da doença; 

(2) o consumo de
grandes quantidades de glúten durante o primeiro
ano de vida aumenta sua incidência;

(3) infecções
pelo rotavírus se associam a uma maior incidência da
doença – o contato com o glúten na vigência de inflamação
intestinal (situação onde se observa aumento
da permeabilidade da mucosa aos elementos presentes
no lúmen) aumenta a probabilidade de sensibilização
de linfócitos autorreativos em indivíduos predispostos
e

(4) o momento de introdução do glúten na dieta do
lactente não tem papel bem definido

44
Q

Os quadros de proctocolite e

enterocolite são tipicamente APLV

A

Não IgE mediados

45
Q

A Síndrome Hemolítico-Urêmica
(SHU) é uma das principais etiologias de injúria renal
aguda em crianças. Sabemos que ela é caracterizada
por uma tríade:

A

(1) IRA oligúrica;

(2) anemia hemolítica
microangiopática e

(3) plaquetopenia

46
Q

Um dos principais

enteropatógenos, nesse contexto, é a <em> SHU</em>

A

E. coli O157:H7

47
Q

As vulvovaginites representam o principal problema
ginecológico identificado antes da puberdade. As principais
causas são

A

a higiene deficiente ou excessiva e
os irritantes químicos

– OXIUROS – agitação noturna

48
Q

Racional para, numa diarreia aguda, a criança apresentar hipernatremia

A

Na desidratação
hipernatrêmica (Na plasmático > 150 mEq/L),
a perda de água através das fezes é maior do que a
de sódio, e o volume intravascular fica relativamente
mantido pelo sódio plasmático alto.

Há intensa desidratação
celular e intersticial a despeito de relativa estabilidade
cardiovascular.

Nestes casos, a diurese e pulsos
periféricos podem estar relativamente preservados,
mesmo em casos graves

49
Q

Nessas crianças, devemos avaliar

principalmente a DESNUTRIDAS COM DESIDRATAÇAO

A

qualidade dos pulsos e sinais que não

dependem tanto do turgor cutâneo

50
Q

Portanto, favorecem o diagnóstico de megacólon a

presença de:

A

1) Massa abdominal palpável;

2) Ausência
de eliminação de mecônio após 24-48 horas;

3) AMPOLA
RETAL VAZIA AO TOQUE

51
Q

FEzes de crianças com megacolon congenito

A

Além disso, as fezes destas crianças
são de pequeno volume, em fita ou caproicas. Raramente
se verifica “soiling” ou encoprese

52
Q

A intolerância secundária à lactose é geralmente
provocada por condições que lesam as microvilosidades,
como

A

DC

Pos Infeccao como Rotavírus

53
Q

Tx intolerancia secundaria a lactose

A

isencao de lactose da dieta

54
Q

Os
casos de colite amebiana costumam se apresentar
sem quaisquer alterações

A

Laboratoriais inespecíficas

55
Q

Tipo de precaução em internação por disenteria

A

Contato

56
Q

No manejo da desidratação, a
Terapia de Reidratação Oral (TRO) pode ser realizada
por via oral direta ou através de gastróclise (utilizando-se
uma sonda nasogástrica). Porém, a TRO está contraindicada
nos casos de

A

desidratação grave,

alterações
no nível de consciência (coma, crises convulsivas,
incapacidade de ingerir líquidos),

vômitos persistentes
após tentativa de via nasogástrica,

presença de íleo
paralítico e/ou

ausência de ganho ponderal ou perda
de peso após 2 horas de gastróclise.

57
Q

O provável diagnóstico desse
lactente é de acrodermatite enteropática. Esta condição é
uma desordem autossômica recessiva e se caracteriza por
uma incapacidade de absorção do

A

Zinco na dieta

58
Q

O típico é
que as manifestações tenham início nos primeiros meses de
vida, quando ocorre a transição da oferta do leite materno
para o leite de vaca, exatamente como no caso descrito.
O que existe de mais característico é o surgimento de lesões ACRODERMATITE ENTEROPATICA QC

A

vesicobolhosas, eczematosas, secas, descamativas ou
psoriasiformes. Essas lesões distribuem-se de forma simétrica
na região perioral, acral e perineal. As outras manifestações
associadas incluem alterações nos cabelos (alterações
na cor e alopecia), manifestações oculares, diarreia crônica,
estomatite, glossite, paroníquia e atraso de crescimento.
Há também atraso na cicatrização de feridas, infecções
bacterianas e superinfecção por cândida

59
Q

Características clínicas em desidratação leve INCLUSIVE PESO

A

A criança com desidratação leve tem uma
perda ponderal menor que 5% (se menor de 1 ano) ou
menor que 3% (se maior); apresenta frequência cardíaca
normal ou aumentada, diminuição do débito urinário, sede
aumentada e o resto do exame físico normal.

60
Q

QC desidratação moderada INCLUSIVE PESO

A

Na criança
com desidratação moderada, a perda ponderal fica entre
5 e 10% (se menor de 1 ano) ou entre 3-6% (se maior);
as alterações ao exame incluem taquicardia, débito
urinário mínimo ou ausente, irritação ou letargia, olhos
e fontanelas fundos, diminuição das lágrimas, mucosas
secas, sinal da prega lentificado, tempo de enchimento
capilar prolongado e extremidades frias e pálidas.

61
Q

QC desidratação grave INCLUSIVE PESO

A

Já na
desidratação grave, há perda ponderal maior que 10%
(no menor de 1 ano) ou maior que 6% (nos maiores); ao
exame há pulsos periféricos rápidos, fracos ou ausentes;
hipotensão; anúria; olhos e fontanelas muito fundos;
ausência de lágrimas; mucosas muito secas; sinal da
prega ainda mais lentificado; tempo de enchimento capilar
muito lentificado; pele fria e moteada; alteração no nível
de consciência.

62
Q

Na escolha da droga ideal, devem ser
observados os seguintes critérios: em pacientes poliparasitados,
tratar inicialmente os parasitas

A

com risco de

migração e os que provocam maior repercussão clínica

63
Q

excluir parasita intestinal com capacidade
de disseminação (A. lumbricoides e S. stercoralis)
em pacientes que irão submeter-se a procedimentos
cirúrgicos sob anestesia geral ou iniciar quimioterapia. 2 EXEMPLOS

A

Ascaris

Strongyllus

64
Q

um recém-nascido que se apresenta com vômitos e desidratação,
e na avaliação complementar tem hiponatremia
e hipercalemia, é provavelmente portador de hiperplasia
congênita da suprarrenal. A causa mais comum é a
deficiência da enzima

A

21 OH

65
Q

A fórmula infantil
à base de aminoácidos, isto é, a mais elementar das
fórmulas alimentares, está indicada para casos

A

Graves

Esofagite eosinofílica
Anafiilaxia

66
Q

As fórmulas infantis
parcialmente hidrolisadas não são recomendadas na
….., pois contêm proteínas intactas do leite, e podem
manter o quadro clínico

A

APLV

67
Q

As fórmulas
infantis à base de proteínas extensamente hidrolisadas
podem ser usadas no tratamento da …., mas são uma
opção anterior à fórmula de aminoácidos.

A

APLV

68
Q

As fórmulas à base de soja, apesar de serem
uma opção no tratamento da APLV, podem apresentar
reação cruzada em …. dos casos, e, por isso, devem
ser evitadas em crianças pequenas (menores de …..)

A

30%

6 meses

69
Q

As convulsões associadas a quadros de gastroenterite
aguda podem ser convulsões febris quando a febre
acompanha o quadro gastrointestinal, ou convulsões
afebris associadas a complicações da gastroenterite
aguda, como…

A

desidratação, distúrbios hidroeletrolíticos,
hipoglicemia ou

por propriedades neurotóxicas de algumas
bactérias. Este último é o mecanismo característico da
infecção por Shigella

70
Q

A presença
de obstrução intestinal em crianças, com sangramento
em dedo de luva, é clássico da invaginação intestinal.
A invaginação geralmente ocorre entre o

A

Íleo e o ceco

71
Q

Quando a criança alcança
desenvolvimento neurológico e motor, por volta dos ….
anos de idade, é a época ideal para se iniciar o treinamento
esfincteriano, pois há percepção da chegada das
fezes na ampola retal, o entendimento adequado e a
realização dos movimentos para finalizar a defecação,
evitando a instalação de comportamento retentivo

A

2

72
Q

A maioria das infecções por Giárdia são

A

Assintomaticas

73
Q

Logo, o “queijinho” que volta à boca
após as mamadas é absolutamente normal. Todavia,
não raro o refluxo fisiológico do lactente se torna visivelmente
incômodo para a criança, o que, claro, é capaz
de enlouquecer seus pais. Nesta situação, devemos
orientar, em um primeiro momento, a adoção de medidas
posturais para combater a regurgitação fisiológica, como

A

a elevação da cabeceira do berço e a

manutenção da
criança no colo, com o tronco ereto por 15-30 minutos
após cada mamada

74
Q

enunciado nos traz um lactente
de 5 meses com quadro de constipação funcional leve a
moderada em uso de fórmula láctea já associada à alimentação
complementar com frutas. Podemos inicialmente
tentar a orientação dietética e de medidas gerais. EXEMPLO

A

A troca
da fórmula láctea por outra compatível de um fabricante diferente
é uma medida possível, não esquecendo que crianças
em uso de fórmula precisam receber água filtrada/fervida/
mineral nos intervalos, contribuindo para a hidratação.

Como
este paciente já iniciou a alimentação complementar, a
ingestão de frutas e/ou sucos deve ser estimulada, aumentando
a oferta principalmente daquelas com propriedades
de aumentar o peristaltismo.

Além disso, podemos iniciar
também ingestão de outros alimentos ricos em fibras, que
também possam facilitar a formação do bolo fecal

75
Q

emergência abdominal

mais comum em crianças com menos de 2 anos

A

Intussuscepcao

76
Q

A recomendação do Ministério
da Saúde para crianças sem desidratação (Plano
A) é

A

manter a alimentação regular,

aumentar a oferta
hídrica (através de soro caseiro, sucos, água e caldos)
e

orientar a família quanto a sinais de piora.

77
Q

A introdução de leite sem lactose é uma medida terapêutica

plausível apenas para casos de diarreia

A

Persistente

Pensando em Intolerancia secundaria à lactose

78
Q

Diante de uma doença diarreica aguda, o uso
de antibiótico não é rotineiro. As principais recomendações
para o seu uso são:

A

disenteria com comprometimento
do estado geral,

casos suspeitos de cólera com
desidratação grave e

infecções sintomáticas por Giárdia
(com confirmação laboratorial) e

em casos reservados
de salmonelose e amebíase.

79
Q

O tratamento do quadro
de salmonelose está recomendado em crianças com
fatores de risco para doença sistêmica:

A

menores de 3
meses,

doença gastrointestinal crônica,

hemoglobinopatias

e imunossupressão.

80
Q

No tratamento da desidratação hiponatrêmica devemos

fazer a correção com

A

SF

81
Q

Para tratamento da hipernatremia devemos usar

A

Água livre

Se o paciente estiver hipovolêmico devemos repor
com soro fisiológico até a estabilidade hemodinâmica ser
atingida.

82
Q

Na correção da desidratação
hipernatrêmica, para evitar o edema cerebral, o deficit de
líquido deve ser corrigido respeitando um limite. A correção
não deve baixar a natremia em mais de … mEq/L/h na fase
inicial, nem … mEq/L nas próximas 24h

A

1

10

83
Q

Sintomas em desidratacao hipernatremica

A

Febre

Rigidez muscular

Hiperrreflexia

Hemorragia cerebral

84
Q

Os meninos apresentam uma
incidência de EHP cerca de 4 a 6 vezes maior que as
meninas. Entretanto, o risco genético para a criança
é maior quando a doença afeta outros indivíduos da
geração

A

Materna

85
Q

O uso de macrolídeos
(eritromicina) pelo neonato na 1a ou 2a semana
de vida está associado ao desenvolvimento de

A

EHP

Também foi verificado (EM MENINAS) que o uso desta
classe na gestação e durante a amamentação está associado
ao desenvolvimento da EHP

86
Q

O sinal da corda (canal pilórico alongado) e o sinal do
ombro (projeção do músculo pilórico hipertrofiado sobre
o antro) são vistos na

A

Radiografia contrastada do esôfgao

87
Q

Embora a EHP raramente esteja associada a outras
anomalias congênitas, as ,,,, podem coexistir
com o diagnóstico

A

Cardiopatias

88
Q

Sobre o prognóstico desta condição podemos afirmar

que: SHU

A

Baixa mortalidade

50% diálise na fase aguda

Maioria recupera funcao renal completamente, 20-30% com algum grau de DRC

Mortalidade de SHU om pneumococo é mais alta 20%

Formas familiares com curso progressivo e recidivas

89
Q

A Organização Mundial da
Saúde (OMS) propõe que a classificação do estado de
hidratação seja feita com base na avaliação de quatro
parâmetros:

A

Estago geral

Sede

Olhos

Tempo de desaparecimento do sinal da prega

90
Q

O Ministério da Saúde

acrescenta mais alguns parâmetros aos da OMS DESIDRATACAO AVALIACAO

A

lágrimas, qualidade

dos pulsos e tempo de enchimento capilar.

91
Q

problema bastante comum após

o início da TRO:

A

Aumento da frequencia e volume das fezes

92
Q

A gastróclise está

indicada para os seguintes casos: DESIDRATACAO

A

perda ponderal após 2
horas de início da TRO, vômitos persistentes (4 ou mais
episódios em 1 hora), distensão abdominal ou dificuldade
de ingestão oral.

93
Q

Durante o Plano B, deve-se

oferecer APENAS o

A

Soro de reidratacao

exceto para as crianças que
ainda são amamentadas ao seio, que podem receber o
leite materno

94
Q

Diante de aumento da frequência das
evacuações e dos vômitos após a TRO, a orientação
é

A

mantê-la fracionando mais a quantidade oferecida,
aumentando a frequência e reduzindo os volumes. As
unidades de saúde ainda se utilizam muito da chamada
“solução padrão” antiga, que tem osmolaridade maior
(311 mmol/L) e, portanto, provoca mais vômitos e perda
fecal.

95
Q

Radiografia contrastada:

podemos encontrar os seguintes sinais: EHP

A

alongamento
do canal pilórico;

saliência da musculatura dentro do antro
(sinal do ombro);

estrias paralelas de bário dentro da luz
estreitada (sinal do duplo trato).

96
Q

O paciente com
fibrose cística apresenta dosagem de cloreto aumentado na
amostra do suor, justamente pelo funcionamento inadequado
da proteína citada. Quando o teste do suor é inconclusivo,
pode-se realizar

A

o estudo de mutações genéticas ou a

avaliação da diferença de potencial nasal.

97
Q

Em pediatria, a conduta terapêutica
perante a síndrome do intestino irritável fundamenta-se
nos “4 Fs”:

A

Fat (gordura em inglês), Fibras, Fluidos e
Frutas.

Viu-se que o aumento na ingestão de gorduras
(entre 35-40% do total de calorias ingeridas, no início
do tratamento) curiosamente ameniza as manifestações
clínicas da síndrome

A ingestão excessiva de líquidos pode
provocar diarreia em crianças

98
Q

O tratamento

é feito com APLV

A

hidrolisado proteico, e, se não resolver,

fórmula à base de aminoácidos

99
Q

Alguns defeitos enzimáticos, como por
exemplo, a deficiência de 17-hidroxilase, podem cursar
com HAC

A

HAS

Acumulo do precurso corticosterona

100
Q

O paciente pode estar assintomático ou ter manifestações clínicas como: TRICHIURIS

A

dor em fossa ilíaca direita associada
à síndrome disentérica e/ou prolapso retal (classicamente
associada a esta parasitose) e/ou urticária.

101
Q

Posicao interessante no refluxo

A

posição supina com decúbito
lateral esquerdo elevado é segura e parece ser uma
alternativa adequada no tratamento postural do RGE

102
Q

A esofagite eosinofílica alérgica pode acometer
lactente e pode ser causada por alergia à proteína do
leite de vaca. Clinicamente, este quadro manifesta-se por

A

sintomas de refluxo gastroesofágico/esofagite com vômito
intermitente, recusa alimentar, dor abdominal, irritabilidade,
distúrbio do sono, disfagia, deficit de crescimento
e a ausência de resposta ao tratamento convencional
de refluxo gastroesofágico e da esofagite

103
Q

Fórmula
à base de soja está indicada para criança com suspeita
de alergia à proteína do leite de vaca IgE mediada a partir
dos

A

6 meses

104
Q

Trata-se de um pré-escolar com
diarreia crônica e quadro de desnutrição secundário a
esse processo. O diagnóstico diferencial é extenso e
inclui possibilidades como

A

APLV
FC
DC

105
Q

O caso clássico é de um DC

A

pré-escolar com diarreia crônica. Há, tipicamente, fezes
pálidas, volumosas, com odor fétido, gordurosas, além
de dificuldade de ganho ponderoestatural, com distensão
abdominal, irritabilidade, perda muscular e hipotonia.