Marcadores Tumorais Flashcards

1
Q

Relação sensibilidade/especificidade com falsos positivos e negativos

A

Sensibilidade - mais falsos negativos

Especificidade - mais falsos positivos

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2
Q

Quais são as duas principais funções de um marcador tumoral ?

A

Monitorização terapêutica e Deteção precoce de recidiva –> variação das concentrações do marcador

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3
Q

Outra função possível

A

Rastreio - PSA em homens acima dos 50 anos. (menos efeito de diagnóstico e estadiamento)

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4
Q

Tipos e exemplos de recetores

A

Ag Carbohidratos (CA); Ag oncofetais (CEA); Hormonas (hCG; ACTH); Ig - Bence-Jones e Ig monoclonais; Enzimas; Proteínas (beta2-microglobulina; tiroglobulina); Outros - metabolismos de catecolaminas e recetores hormonais

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5
Q

V/F

Os marcadores tumorais podem prever recidiva meses antes dos exames de imagem

A

Verdadeiro

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6
Q

Melhor marcador para monitorizar o CCR e utilização

A

CEA: apenas utilizado para monitorizar a doença; tem pouca sensibilidade (65% em estádio avançado) e ouça especificidade (situações benignas e malignas); doença metalizada durante a terapia sistémica

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7
Q

Outras situações benignas e malignas que aumentam o CEA ?

A

Cirrose e hepatite; DII e úlcera péptida; doenças pulmonares crónicas; IRenal.
Malignas: mama, ovário, útero, pâncreas, pulmão e estômago

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8
Q

Frequência de medição do CEA em CCR

A

Após Tx cirúrgica medição a cada 3 meses, por 3A e depois 1-3M durante terapia sistémica.

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9
Q

A que corresponde uma elevação significativa do CEA no CCR ?

A

> /=25% ao basal; repetir ao fim de 2-4 semanas

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10
Q

Marcador preferível para monitorização de cancro no Pâncreas

A

CA 19-9 (pouco sensível e específico); Medição no início da Tx e depois a cada 1-3M durante a terapêutica

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11
Q

Outras situações que aumentam o CA 19-9

A

CCR; Neo hepatobiliares; Estômago; Mama.

Pancreatite; Cirrose; DII; Fibrose quística

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12
Q

Principal marcador de monitorização do cancro do estômago

A

CA 72-4 (podem ser usados outros como o CA 19-9 e CEA)

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13
Q

Outras situações em que se usa o CA 72-4

A

Carcinoma mucinoso do ovário

pode aumentar no cancro da mama, pulmão e GI ou doenças benignas do TGI

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14
Q

V/F

O marcador tumoral de cancro do esófago depende do tipo histológico do tumor

A

Verdadeiro

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15
Q

Marcadores de cancro do esófago

A

Pavimento-celular: SCC; CYFRA 21-1 (TPA, TPS) - pouco específicos.
Adenocarcinoma: CA 19-9 (mais usado)

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16
Q

Utilização do AFP para cancro do fígado

A

Monitorização terapêutica e rastreio em doentes de risco (hepatites ou cirrose hepática)

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17
Q

Outras utilizações do AFP

A

Tumores de células terminativas; Defeitos do tubo neutral e síndrome de Down - diagnóstico pré-natal; Pode aumentar em doenças hepáticas benignas e na gravidez

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18
Q

Melhor marcador no cancro da próstata e utilizações

A

PSA - específico de tecido prostático mas não de neoplasia; Aumenta em situações benignas da próstata (inflamação, manipulação, traumatismos e HBP) –> medir 2-3 semanas após manipulação

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19
Q

Valor a partir do qual se considera PSA elevado ?

A

> 4 ng/mL

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20
Q

Percentagem de doentes com PSA elevado que não têm cancro de próstata

A

25-30% (o inverso também se verifica)

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21
Q

Valores de zona diagnóstica cinzenta

A

4-10 ng/mL

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22
Q

V/F

Doentes com PSA>10 devem fazer sempre biópsia

A

Verdadeiro (probabilidade muito elevada de tumor maligno)

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23
Q

O que fazer perante valor de PSA na zona cinzenta (4-10) ?

A

Pedir a percentagem de PSA livre:
>25% - menor probabilidade de cancro (não fazer biópsia)
<10% - maior probabilidade de cancro –> fazer biópsia

24
Q

V/F

A presença de cancro da próstata, baixa a proporção de PSA livre

A

Verdadeiro

25
Q

V/F

No cancro de próstata a maioria do PSA está complexado (com ACT pex)

A

Verdadeiro

26
Q

V/F

A determinação do PSA complexado é muito útil para aumentar a especificidade do resultado

A

Falso (pouco usada, porque não informa quanto ao PSA total)

27
Q

Possíveis estratégias de aumento da especificado do PSA

A

Valores de referência ajustados à idade; Densidade de PSA (razão com o volume da próstata); Velocidade de PSA.
Novas medições: Kalicreína humana 2 e isomorfas do PSA livre –> importantes me diagnóstico precoce de indivíduos jovens com PSA normal

28
Q

V/F

O proPSA tem mais especificidade quando o total está entre 2,5-4

A

Verdadeiro

29
Q

A monitorização do cancro da próstata é feita com que análise ?

A

PSA total

30
Q

Frequência de monitorização do PSA em cancro de próstata

A

1º ano - cada 3 meses
2º ano - cada 4 meses
Após 2A - cada 6 meses

31
Q

V/F

A terapêutica com anti-androgénios tem efeito direto no PSA, independentemente do efeito antitumoral

A

Verdadeiro

32
Q

V/F

A fosfatase alcalina prostática (PAP) tem ainda utilidade actualmente

A

Falso (contraindicada)

33
Q

2 marcadores principais de monitorização terapêutica no cancro da mama

A

CA 15-3 e CEA (pouco sensíveis e específicos)

34
Q

Que outros marcadores com valor prognóstico existem ?

A

Recetores de estrogénio e progesterona

35
Q

V/F

Os cancros de mama positivos para recetores de estrogénios apresentam maior risco de recidiva

A

Falso (menor risco)

36
Q

Qual a utilidade de quantificação do HER-2 sérico ?

A

Possibilidade de monitorização de terapêutica com trastuzumab (valores elevados resultam de suscetibilidade ao trastuzumabe resistência à quimioterapia)

37
Q

2 marcadores preferenciais de monitorização do cancro do ovário

A

CA 125 (pouco sensível e específico) e HE4 (mais sensível e específico, não aumenta na endometriose)

38
Q

Como é possível proceder ao diagnóstico de risco de malignidade de massa pélvica ?

A

Doseamento simultâneo do CA 125 e HE 4; Pode ser calculado o risco com o score ROMA (>12,5% pré e >14,4% pós)

39
Q

Outros marcadores possíveis de utilizar para cancro do ovário

A

CA 15-3; OVX; CA 72-4; TPA; TPS

40
Q

Marcador de CCU

A

SCC (muito inespecífico porque pode estar aumentado em qualquer cancro pavimento-celular; aumenta em situações benignas e Falsos + com saliva)

41
Q

2 marcadores principais para CPeqCel do pulmão

A

NSE e ProGRP

42
Q

Situações que aumentam o NSE

A

Amostra hemolisada; neuroblastomas, feocromocitomas, melanoma e tumor carcinóide –> diagnóstico e monitorização

43
Q

V/F

O ProGRP é mais específico que o NSE para CPeqCel

A

Verdadeiro (os 2 marcadores permitem diagnóstico diferencial de nódulos pulmonares)

44
Q

Em que doentes está CI a medição do ProGRP ?

A

Doentes com Insuficiência Renal (aumenta)

45
Q

3 marcadores para cancros do pulmão de não pequenas células

A

CYFRA 21-1; CEA - adenocarcinoma e células gigantes; SCC - pavimento celular

46
Q

4 marcadores de tumores de células germinativas

A

AFP; LDH; hCG; Fosfatase alcalina placentária (PLAP)

47
Q

V/F
No caso de tumores germinativos, os marcadores são importantes também no diagnóstico, para além da monitorização e estadiamento

A

Verdadeiro

48
Q

Marcador de seminomas

A

PLAP

49
Q

Marcador de não seminomas

A

AFP

50
Q

Marcador de tumores trofoblásticos

A

hCG

51
Q

Marcadores para cada tipo de cancro da tiróide

A

Medular - Calcitonina

Folicular e Papilar - Tiroglobulina

52
Q

Possíveis marcadores no cancro da bexiga

A

BTA, NMP22, CEA de alto peso molecular+proteína mucinosa

53
Q

Principal marcador usado em caso de melanoma

A

S100 (também LDH, TA-90, MIA)

54
Q

V/F

A calcitonina para carcinoma medular da tiróide pode servir para diagnóstico precoce em doentes de risco

A

Verdadeiro

55
Q

Marcadores possíveis para CCR

A

CEA (+ CA 19-9, CA242, TPA, TPS)

56
Q

Marcadores possíveis para cancro do pâncreas

A

CA19-9 (+ CA50, CA242, CA19-5)