leucemia Flashcards

1
Q

LMA- Idade e sexo mais afetados?- Que vírus estão implicados na etiologia da LMA?

A
  • Idade e sexo mais afetados? Homens mais velhos. - Que vírus estão implicados na etiologia da LMA? Não há vírus! (≠ LLA)
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2
Q

LMA - quais destas doenças hereditarias/anomalias genéticas podem estar associadas?- Trissomia 21 - Doenças hereditarias com defice de reparação do DNA (Fanconi, ataxia-telangiectasia, síndrome de bloom)- Neutropenia congénita (Síndrome de Kostmann), associada a mutações recetor do G-CSF e, frequentemente, elastase dos neutrófilos- Síndromes mieloproliferativas- Mutações do CCAAT/enhancer-binding protein (C/EBPα )- Mutações no runt-related transcription factor 1 (RUNX1),- Mutações na tumor protein p53 (TP53)

A

TODAS

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3
Q

LMA - A RT isolada aumenta muito o risco de LMA?- Radiação em altas doses depois de acidentes nucleares, o pico de LMA é ___ anos depois. - Que farmacos estão mais associados a LMA?- Periodo de latencia entre desenvolvimento de LMA é de ___ para os agentes alquilantes e de ___ para os inibidores da topoisomerase II.

A
  • A RT isolada aumenta muito o risco de LMA? Não, aumenta pouco. O risco aumenta quando se associam agentes alquilantes- Radiação em altas doses depois de acidentes nucleares, o pico de LMA é 5-7 anos depois. - Que farmacos estão mais associados a LMA? Farmacos anti-cancro. - Periodo de latencia entre desenvolvimento de LMA é de 4-6 anos para os agentes alquilantes e de 2 (1 a 3) para os inibidores da topoisomerase II.
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4
Q

Qual é que destas exposições não acarreta risco aumentado de LMA?- Benzeno- Solventes- Tabaco- Alcool- Produtos derivados do petróleo - Tintas- Fluidos de embalsamento- Óxido de etileno- Herbicidas- Pesticidas

A
  • Alcool
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5
Q

LMA - classificação - OMS faz a sua classificação com base na clinica, nas anomalias citogenéticas, moleculares, morfologia e recorre muito a citoquimica. V/F- Para a OMS temos LMA quando blastos mais de __% e para o FAB quando mais de __%- Leucemias com 20-30% de blastos beneficiam de tx para a SMD, como a decitabina e a azacitidina. V/F

A
  • OMS faz a sua classificação com base na clinica, nas anomalias citogenéticas, moleculares, morfologia e recorre muito a citoquimica. F! A OMS recorre a citoquimica de modo limitado- Para a OMS temos LMA quando blastos mais de 20% e para o FAB quando mais de 30%- Leucemias com 20-30% de blastos beneficiam de tx para a SMD, como a decitabina e a azacitidina. V
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6
Q

LMA - classificação - Antigenios mieloides específicos: 13 e 117. Antigenios plaquetaris especificos: 61 e 41. V/F- A clinica pode ter impacto px e por isso é que é incluída na classificação da OMS. V/F- deleção 5q e 7q VS t (15,17) e t (8,21). Qual é em mais jovens e qual e nos mais idosos?

A
  • Antigenios mieloides específicos: 13 e 117. Antigenios plaquetaris especificos: 61 e 41. V- A clinica pode ter impacto px e por isso é que é incluída na classificação da OMS. V- deleção 5q e 7q: mais idosos (del 5q tb no SMD); t (15,17) e t (8,21) : mais novos
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7
Q

LMA - alterações genéticas: t (15,17); t (8,21), inv (16); t (9,11)- qual se associa a Leucemia pro-mielocitica aguda?- qual tem como produto o gene de fusão PML-RARA (dar - receptor do acido retinoico)- LMA com eosinofilos anormais na MO - LMA com bastões de Auer, expressão de CD19, aumento de eosinofilos normais - sarcomas mieloides- Coagulação intravascular disseminada (CID)- gene de fusão RUNX1/RUNX1T1- gene de fusão CBFB/MYH11- aspectos monociticos, com gene de fusão MLLT3-MLL

A
  • qual se associa a Leucemia pro-mielocitica aguda? t (15,17)- qual tem como produto o gene de fusão PML-RARA (dar - receptor do acido retinoico): t (15,17)- LMA com eosinofilos anormais na MO: inv (16)- LMA com bastões de Auer, expressão de CD19, aumento de eosinofilos normais: t (8,21)- sarcomas mieloides: t (8,21)- Coagulação intravascular disseminada (CID): t (15,17)- gene de fusão RUNX1/RUNX1T1: t (8,21)- gene de fusão CBFB/MYH11: inv (16)- aspectos monociticos, com gene de fusão MLLT3-MLL: t (9,11)
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8
Q

LMA - classificação - analise cromossomica fornece as informações px mais importantes pre-tx. V/F- proteina de fusão pml-rar suprime a transcrição genica e bloqueia a diferenciação das células. V/F- Nas LMA, o dx é independente do numero de blastos naquelas em que se identifica a t(15,17), t(8,21) e a inv (16)

A

Tudo V

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9
Q

Marcadores px nas LMA - Mutações FLT3 constituem um subtipo isolado? Quando devem ser determinadas? - Temos duas mutações de FLT3: DIS-FLT3 e a ITD-FLT3. Qual a mais comum? Qual a associada a mau px?- Mutação do FLT3 em 30% dos adultos com LMA. V/F- Mutaçao do KIT em 25-30% dos pacientes com t(8,21) ou inv (16). V/F

A
  • Mutações FLT3 não constituem um subtipo isolado - determinação esta recomendada nas LMA-CN- Temos duas mutações de FLT3: DIS-FLT3 e a ITD-FLT3. Qual a mais comum? DIS. Qual a associada a mau px? ITD- Mutação do FLT3 em 30% dos adultos com LMA. V- Mutaçao do KIT em 25-30% dos pacientes com t(8,21) ou inv (16). V/F
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10
Q

MArcadores px moleculares nas LMA - Quais são os dois que estão associados a px favorável? Quais são os dois que tem o seu próprio subtipo?- mut NPM1- mut CEBPA- FLT3-ITD- mut WT1- mutação KIT - Hiperexpressão de BAALC- Hiperexpressão de ERG- Hiperexpressão de MN1- Hiperexpressão de EVI 1

A
  • Quais são os dois que estão associados a px favorável? Quais são os dois que tem o seu próprio subtipo? - mut NPM1- mut CEBPAOutros tem px adverso!
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11
Q

LMA - clinica - Quase metade dos pacientes tem sintomas com duração igual ou menor que três meses a altura do dx. V/F- A fadiga como primeiro sintoma é relatada em ___% dos pacientes. - Febre como sintoma inicial em __% dos pacientes. - Hemostasia anormal como primeiras manifestações em __% dos doentes.

A
  • Quase metade dos pacientes tem sintomas com duração igual ou menor que três meses a altura do dx. V- A fadiga como primeiro sintoma é relatada em 50% dos pacientes. - Febre como sintoma inicial em 10% dos pacientes. - Hemostasia anormal como primeiras manifestações em 5% dos doentes.
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12
Q

LMA clinica- O que sao sarcomas mieloides? Em que locais os encontramos mais frequentemente?- Sarcomas mieloides estão frequentemente associados a aberrações cromossomicas. V/F- Hemorragias retinianas em 15% dos doentes. V/F

A
  • O que sao sarcomas mieloides? Massas de blastos mieloides em locais que não a MO. Em que locais os encontramos mais frequentemente? Pele, tecidos moles, TGI, testículos e gânglios. - Sarcomas mieloides estão frequentemente associados a aberrações cromossomicas. V- Hemorragias retinianas em 15% dos doentes. V
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13
Q

LMA clinica - coloca nos espaços LPA, LMA monocitica; graus extremos de leucocitose e trombocitopenia- Hemorragia GI significativa, hemorragia intra-pulmonar e intracraniana ocorre mais na ….- Hemorragia associada a coagulopatia tb pode ocorrer na ….- infiltração das gengivas, pele, tecidos moles ou meninges com blastos leucemicos é típica da …. e com anomalias cromossomicas no 11q.

A
  • Hemorragia GI significativa, hemorragia intra-pulmonar e intracraniana ocorre mais na LPA (tb devido a CID)- Hemorragia associada a coagulopatia tb pode ocorrer na LMA monocitica e em graus extremos de leucocitose e trombocitopenia- infiltração das gengivas, pele, tecidos moles ou meninges com blastos leucemicos é típica da LMA monocitica e com anomalias cromossomicas no 11q.
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14
Q

LMA - clinica - o grau da anemia _____ (correlaciona-se com/é independente de) outros achados hematológicos, esplenomegalia e duração dos sintomas. - Bastoes de auer estão smp presentes? A sua presença o que significa?

A
  • o grau da anemia é independente de outros achados hematológicos, esplenomegalia e duração dos sintomas. - Bastoes de auer estão smp presentes? Não. A sua presença o que significa? Linhagem mieloide é quase certa.
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15
Q

LMA - clinica - Entre 25-40% temos leucocitos abaixo dos 5.000 e em 20% temos leucócitos acima dos 100.000. V/F- Menos de 5% dos doentes não tem células leucemicas no sangue. V/F- Em 75% as plaquetas são menores que 100.000 e em 25% menores que 25.000. V/F

A

Tudo verdade

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16
Q

LMA - tx - Quando temos hemorragia com contagens plaquetarias moderadamente diminuídas o que fazer?- Alta concentração de lisozima, marcador de diferenciação ___, pode ser etiologica na disfunção tubular renal.

A
  • Quando temos hemorragia com contagens plaquetarias moderadamente diminuídas o que fazer? Transfusão plaquetaria (plaquetas tem função deficiente!)- Alta concentração de lisozima, marcador de diferenciação monocitica, pode ser etiologica na disfunção tubular renal.
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17
Q

LMA - tx - Contagem de plaquetas, neutrofilos e valor da Hg. Qual é que não é considerada na determinação de remissão completa?- A LMA em idosos é biologicamente diferente da LMA em jovens?- Estado de desempenho influencia o px de modo _____ (independente/dependente) da idade. - A taxa de RC e a sobrevida é mais baixa nos doentes que se apresentam com clinica e anomalias hematológicas com mais de ___ meses de duração.

A
  • Contagem de plaquetas, neutrofilos e valor da Hg. Qual é que não é considerada na determinação de remissão completa? Hemoglobina - A LMA em idosos é biologicamente diferente da LMA em jovens? Sim, nos idosos as células malignas expressam com mais frequência a MDR1- Estado de desempenho influencia o px de modo independente da idade. - A taxa de RC e a sobrevida é mais baixa nos doentes que se apresentam com clinica e anomalias hematológicas com mais de 3 meses de duração.
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18
Q

LMA - tx - A LMA associada ao tx com citotoxicos é mais ___ (fácil/dificil) de tratar. - Contagem de leucocitos elevada é fator px independente. V/F- doentes que alcançam RC com um ciclo de indução vS com muitos ciclos. Qual é que tem RC mais prolongada?

A
  • A LMA associada ao tx com citotoxicos é mais dificil de tratar. - Contagem de leucocitos elevada é fator px independente. V- doentes que alcançam RC com um ciclo de indução - tem RC mais prolongada
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19
Q

LMA - tx - ordena do que tem melhor px para o que tem prognostico reservado- t (15,17)- sem anomalia citogenetica- cariotipos complexos ( t(6,9), inv (3), -7 )- t (8,21)

A

1º t (15,17) - px muito favorável - 85%2º t (8,21) - satisfatorio - 55% de cura3º sem anomalia citogenetica - moderadamente favorável 40% de cura4º cariotipos complexos ( t(6,9), inv (3), -7 ) - px muito reservado

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20
Q

LMA - tx - quantas fases tem o tx da LMA?- Nos mais jovens a intensificação da QT leva a aumentos da taxa de cura, enquanto que nos idosos o beneficio é controverso. V/F

A
  • quantas fases tem o tx da LMA? 2 (indução + manutenção pos remissão)- Nos mais jovens a intensificação da QT leva a aumentos da taxa de cura, enquanto que nos idosos o beneficio é controverso. V
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21
Q

Qual o esquema de QT mais usado para indução na LMA (não LPA)?

A

Citarabina + antraciclina (daunorrubicina)Ex Citarabina 7 dias infusão + ciclo de 3 dias da rrubicina ± ciclo de 3 dias de etoposidio

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22
Q

LMA - Tx- como é habitualmente administrada a citarabina?- a adição de etoposidio pode melhorar a duração da RC. V/F- com esquema de citarabina/daunorrubicina em doentes com menos de 60 anos temos RC em 65-75%, sendo que 66% a atingem com um ciclo e 33% com dois ciclos. V/F- Se nao consegue RC com dois ciclos o que fazer

A
  • como é habitualmente administrada a citarabina? infusão IV durante 7 dias- a adição de etoposidio pode melhorar a duração da RC. V/F- com esquema de citarabina/daunorrubicina em doentes com menos de 60 anos temos RC em 65-75%, sendo que 66% a atingem com um ciclo e 33% com dois ciclos. V- Se nao consegue RC com dois ciclos o que fazer? TMO alogenico
23
Q

LMA - Tx- Citarabina alta dose + antraciclina Vs citarabina em dose padrão + antraciclina. Qual a diferença em termos de RC?- Tres efeitos toxicos da citarabina em altas doses?- nos idosos, que farmaco em doses baixas leva a respostas completas mesmo naqueles com cariotipo desfavorável?

A
  • A diferença é que Citarabina alta dose, apesar de levar as mesmas taxas de RC, esta associada a maior duração da mesma. - Tres efeitos toxicos da citarabina em altas doses? Toxicidade medular, pulmonar e cerebelar. - nos idosos, que farmaco em doses baixas leva a respostas completas mesmo naqueles com cariotipo desfavorável? decitabina
24
Q

LMA - tx de apoio- Tranfusões de plaquetas devem ser empregues para manter as plaquetas acima dos _____.- Transfusões de hemacias para manter a Hg acima de ___. - Heocomponentes devem ser _____ para evitar a aloimunização e _____ para evitar a DEVH associada a transfusão. - Qual a principal causa de morbimortalidade durante a terapia de indução e na pos-remissao da LMA?

A
  • Tranfusões de plaquetas devem ser empregues para manter as plaquetas acima dos 10.000 (níveis mais altos na CID, hemorragia e febre)- Transfusões de hemacias para manter a Hg acima de 8 (níveis mais altos em ICC). - Heocomponentes devem ser depletados de leucócitos para evitar a aloimunização e irradiados para evitar a DEVH associada a transfusão. - Qual a principal causa de morbimortalidade durante a terapia de indução e na pos-remissao da LMA? Complicações infeciosas.
25
Q

LMA - tx de apoio- A maioria dos doentes com LMA apresenta febre mas so __% é que tem infeção documentada. - No inicio da febre de um doente granulocitopenico damos ATB para Gram neg ou posit?- Se febre persiste para la dos ___ dias depois de ATB empírica damos antifúngico.

A
  • A maioria dos doentes com LMA apresenta febre mas so 50% é que tem infeção documentada. - No inicio da febre de um doente granulocitopenico damos ATB para Gram neg (para Gram + se for inf do cateter ou tiver risco aumentado de inf por +)- Se febre persiste para la dos 7 dias depois de ATB empírica damos antifúngico.
26
Q

LMA - tx de apoio- ATB e antifúngicos devem ser mantidos até que os pacientes ja não estejam neutropenicos independentemente de se identificar fonte da febre ou não. V/F- FC hematopoieticos no tx de apoio são controversos, só sendo aplicados em idosos com evoluções complicadas, em ensaios, em inf não controladas e em esquemas intensivos pós-remissão. V/F

A

Duas V

27
Q

LMA - tx da LPA - O que faz a tretinoina?- A LPA tb responde ao esquema padrão da LMA. Qual o problema? - Que complicação pode ter a tretinoina? Como tratar?

A
  • O que faz a tretinoina? Induzir a diferenciação das células que expressam a t (15,17)- A LPA tb responde ao esquema padrão da LMA. Qual o problema? 10% dos tratados desenvolvem CIVD- Que complicação pode ter a tretinoina? Sindrome de diferenciação da LPA (adesão das células diferenciadas a vasculatura pulmonar). Tx com GC + QT + Tx apoio.
28
Q

LMA - tx da LPA - Que tx esta associado a taxas de RC de 90-95%?- a adição de citarabina ao esquema de cima diminui as recidivas. V/F- Trioxido de arsenio pode melhorar os desfechos quando administrado depois da RC e antes da consolidação. V/F

A
  • Que tx esta associado a taxas de RC de 90-95%? Combinação de tretinoina (via oral ate que se atinja a RC) + QT a base de antraciclina - a adição de citarabina ao esquema de cima diminui as recidivas. V- Trioxido de arsenio pode melhorar os desfechos quando administrado depois da RC e antes da consolidação. V
29
Q

LMA - tx da LPA - O trioxido de arsenio não causa síndrome de diferenciação da LPA. V/F- O que é que o trioxido de arsenio faz ao intervalo QT?- Qual o metodo padrão de monitorização pos-remissao?- Qual a mortalidade do síndrome da diferenciação da LPA?

A
  • O trioxido de arsenio não causa síndrome de diferenciação da LPA. F! Tb pode causar!- O que é que o trioxido de arsenio faz ao intervalo QT? Prolonga e aumenta risco de arritmias. - Qual o metodo padrão de monitorização pos-remissao? Ver se existe transcrição do gene de fusão. - Qual a mortalidade do síndrome da diferenciação da LPA? 10%
30
Q

LMA - tx da LPA - OS pacientes que tem remissão molecular beneficiam com tx de manutenção com ____- Quando tem recidiva fazem ____ com 85% de sucesso.

A
  • OS pacientes que tem remissão molecular beneficiam com tx de manutenção com tretinoina - Quando tem recidiva fazem trioxido de arsenio com 85% de sucesso.
31
Q

LMA - Tx da LPA 1º Indução com ….(2º Depois da RC ….)3º Consolidação com ……(4º Manutenção com …..)

A

1º Indução com tretinoina + antraciclina(2º Depois da RC trioxido de arsenio)3º Consolidação com 2 ciclos de antraciclina (4º Manutenção com tretionina)

32
Q

LMA - tx pos remissão/de consolidação- Quais sao as duas opções?- Citarabina em altas doses para tx de consolidação é igualmente eficaz em doentes com cariotipos favoráveis (inv(16) e a t(8,21)) e com cariotipos anormais. V/F

A
  • Quais sao as duas opções? TMO ou QT intensiva com citarabina em altas doses. - Citarabina em altas doses para tx de consolidação é igualmente eficaz em doentes com cariotipos favoráveis (inv(16) e a t(8,21)) e com cariotipos anormais. F! Não se verificou efeito significativo nos com cariotipos anormais.
33
Q

LMA - tx pos remissão/de consolidação - Transplante alogenico Vs autologo - Qual é que pode ser feito em jovens e idosos?- Qual é que é realizado em doentes com menos de 70/75 anos?- Qual tem mais toxicidade?- Qual é que tem recidiva mais alta?

A
  • Qual é que pode ser feito em jovens e idosos? Autologo- Qual é que é realizado em doentes com menos de 70/75 anos? alogenico- Qual tem mais toxicidade? Alogenico- Qual é que tem recidiva mais alta? Autologo (perda do efeito enxerto vs leucemia e possível contaminação com células tutorais residuais.
34
Q

LMA - tx pos remissão/de consolidação- a purificação das células autologas não reduziu as recidivas com TMO autologo. V/F- TMO alogenico, TMO autologo e QT intensiva. Qual tem maior duração da remissão? Qual tem sobrevida global maior?

A
  • a purificação das células autologas não reduziu as recidivas com TMO autologo. V- maior duração da remissão: TMO alogenico - Sobrevida global: igual nos tres
35
Q

LMA - tx pos remissão/de consolidação - Qual tx escolher?- Cariotipos de alto risco - LMA CN mas com fatores de alto risco- inv(16) e a t(8,21)- Risco de QT intensiva muito alto (pacientes com aloimunização das plaquetas)

A
  • Cariotipos de alto risco: TMO alogenico- LMA CN mas com fatores de alto risco: TMO alogenico- inv(16) e a t(8,21): QT intensiva- Risco de QT intensiva muito alto (pacientes com aloimunização das plaquetas): TMO autologo
36
Q

LMA - tx da recidiva - Uma vez ocorrida recidiva a LMA geralmente so é curavel com …- Os fatores mais imp para prever a resposta na recidiva são a duração da RC previa, tipo de tx pos-remissao e se a RC foi conseguida com um ou dois ciclos de quimio. V/F- se a RC durar menos de __ meses temos mau px.

A
  • Uma vez ocorrida recidiva a LMA geralmente so é curavel com TMO- Os fatores mais imp para prever a resposta na recidiva são a duração da RC previa, tipo de tx pos-remissao e se a RC foi conseguida com um ou dois ciclos de quimio. V- se a RC durar menos de 12 meses temos mau px.
37
Q

LMC - Incidencia aumenta ou diminui com a idade? Mais em homens ou mulheres?- Que translocação?- Se n for tx ocorre inevitavelmente uma crise blastica num período de __ anos. - Tabagismo e LMC? Radiação e LMC?

A
  • Incidencia aumenta ou diminui com a idade? Aumenta. Mais em homens ou mulheres? Homens. - Que translocação? 9,22 - BCR (22)-ABL(9)- Se n for tx ocorre inevitavelmente uma crise blastica num período de 4 anos. - Tabagismo: antes do imatinib acelerava a progressão para crise blastica - Radiação: apenas em altas doses aumenta a incidência de LMC
38
Q

LMC - Pode ser produzida proteina de fusão bcr-abl de 210 kDa ou de 230. Qual é mais frequente?- Com a junção BCR/ABL a proteína abl torna-se constitutivamente ativa como enzima do tipo tirosina cinase, ativando quinases a jusante que impedem a apoptose. V/F- A instabilidade cromossomica do clone maligno é uma característica essencial da LMC. O que é preciso para que ocorra transformação blastica?

A
  • Pode ser produzida proteina de fusão bcr-abl de 210 kDa ou de 230. Qual é mais frequente? 210 kDa- Com a junção BCR/ABL a proteína abl torna-se constitutivamente ativa como enzima do tipo tirosina cinase, ativando quinases a jusante que impedem a apoptose. V (Ligação da Abl ao DNA é atenuada; Ligação da Abl aos filamentos de actina é estimulada)- A instabilidade cromossomica do clone maligno é uma característica essencial da LMC. O que é preciso para que ocorra transformação blastica? Anomalias genéticas/moleculares de novo (TP53, Myc, RB…)
39
Q

LMC - clinica - Manifestações relacionadas com disfunção plaquetaria e granulocitica como infeções, hemorragia e trombose são (muito/menos) ___ comuns. - Alguns doentes apresentam manifestações leucostaticas devido a leucocitose intensa ou trombose. V/F- Doentes com p230 kDa tem evolução mais ___ (lenta/rapida)- Menos de 10-15% dos doentes se apresentam com doença em fase blastica/acelerada. V/F

A
  • Manifestações relacionadas com disfunção plaquetaria e granulocitica como infeções, hemorragia e trombose são menos comuns (≠ LMA)- Alguns doentes apresentam manifestações leucostaticas devido a leucocitose intensa ou trombose. V (trombose de tudo o quanto é sitio!)- Doentes com p230 kDa tem evolução mais lenta- Menos de 10-15% dos doentes se apresentam com doença em fase blastica/acelerada. V
40
Q

LMC - achados fisicos- Qual é o achado fisico mais comum?- Esplenomegalia persistente depois do tx é sinal de …- Sarcomas mieloides e linfadenopatias são ___ (raros/comuns) e estão associados a px mais ___ (sombrio/favoravel)

A
  • Qual é o achado fisico mais comum? esplenomegalia leve a moderada- Esplenomegalia persistente depois do tx é sinal de aceleração da doença- Sarcomas mieloides e linfadenopatias são raros (≠ LMA) e estão associados a px mais sombrio
41
Q

LMC - Como estão os leucocitos? Maioria das células são o que?- Ao dx temos menos de 5% de blastos e menos de 10% de blastos e promielocitos. V/F- Plaquetas?- A FA leucocitaria esta alta ou baixa?- Funções fagocitarias normais ou diminuidas?- Pode haver basofilia, eosinofilia e monocitose no SP. V/F

A
  • Como estão os leucocitos? Elevação de formas maduras e imaturas. Maioria são mielocitos, metamielocitos e bastões/formas em banda. - Ao dx temos menos de 5% de blastos e menos de 10% de blastos e promielocitos. V- Plaquetas? Quase sempre elevadas na altura do dx- A FA leucocitaria esta alta ou baixa? Baixa (≠ PV)- Funções fagocitarias normais ao dx e permanecem assim na fase crónica. - Pode haver basofilia, eosinofilia e monocitose no SP. V
42
Q

LMC- como esta a celularidade da MO? E a razão mieloide:eritroide?- Blastos na MO?- Fibrose colagenica na MO é rara ao dx, mas graus significativos de fibrose medidos pela coloração da reticulina, estão presentes em 50% dos doentes. V/F- A crise blastica de novo ou apôs tx com imatinibe é rara. V/F

A
  • como esta a celularidade da MO? Aumentada. E a razão mieloide:eritroide? Aumentada- Blastos na MO? normais ou ligeiramente aumentados - Fibrose colagenica na MO é rara ao dx, mas graus significativos de fibrose medidos pela coloração da reticulina, estão presentes em 50% dos doentes. V- A crise blastica de novo ou apôs tx com imatinibe é rara. V
43
Q

LMC - define aceleração da doença e crise blastica

A

Aceleração da doença1) Graus crescentes de anemia, não relacionada com hemorragia ou tratamento 2) Evolução clonal citogenética3) 10-20% blastos no sangue ou MO4) ≥20% basófilos no sangue ou MO5) Plaquetas

44
Q

LMC- 90-95% dos doentes apresenta que anomalia genética? E os restantes?- Todos os pacientes devem apresentar evidencia da translocação, seja molecular ou citogenetica. V/F

A
  • 90-95% dos doentes apresenta que anomalia genética? translocação reciproca 9,22. Outros translocações variantes com mais do que 2 cromossomas mas que geralmente incluem 9,22- Todos os pacientes devem apresentar evidencia da translocação, seja molecular ou citogenetica. V
45
Q

LMC - indices de Sokal e Hasford para px. Monta os indices juntando as variaveis em baixo. - idade - tamanho do baço- plaquetas- % de blastos circulantes - % de eonisofilos e basofilos- evolução clonal citogenetica

A

Sokal (Sokal - Clonal - rima)- idade - tamanho do baço- plaquetas- % de blastos circulantes - evolução clonal citogeneticaHasford- idade - tamanho do baço- plaquetas- % de blastos circulantes - % de eonisofilos e basofilos

46
Q

LMC - imatinibe - mecanismo de ação?- Tem especificidade para tres coisas: …- Na LMC recem dx o imatinibe leva a remissoes completas em 95% dos casos e é mais eficaz que IFN-alfa ou citarabina. V/F

A
  • mecanismo de ação? inibição competitiva do local de ligação do ATP da ABL quinase na conformação inativa, levando a apoptose das células que expressam bcr-abl.- Tem especificidade para tres coisas: BCR-ABL, FC plaquetas e KIT-TK. - Na LMC recem dx o imatinibe leva a remissoes completas em 95% dos casos e é mais eficaz que IFN-alfa ou citarabina. V
47
Q

LMC - Imatinibe - Doentes tratados com imatinibe, 95% atingiram RC hematológica, 76% atingiram remissão citogenetica e ___% atingiram remissão molecular. - Que % de doentes tem sobrevida livre de progressão aos 5 anos depois de remissão molecular?- Qual deve ser a meta do tx com imatinibe?- Quanto tempo depois de iniciado o tx com imatinibe sem remissão citogenetica devemos mudar a abordagem?

A
  • Doentes tratados com imatinibe, 95% atingiram RC hematológica, 76% atingiram remissão citogenetica e 26% atingiram remissão molecular. - Que % de doentes tem sobrevida livre de progressão aos 5 anos depois de remissão molecular? TODOS- Qual deve ser a meta do tx com imatinibe? Remissao molecular- Quanto tempo depois de iniciado o tx com imatinibe sem remissão citogenetica devemos mudar a abordagem? 3 meses.
48
Q

LMC - imatinibe - A progressão para as fases acelerada/blastica ocorreu em __% dos tratados com imatinibe. E nos pacientes que obtiveram resposta molecular significativa em 12 meses?- Via de administração e dose? Doses menos que 300 mg são eficazes?- Qual o efeito colateral hematológico mais comum?

A
  • A progressão para as fases acelerada/blastica ocorreu em 3% dos tratados com imatinibe. E nos pacientes que obtiveram resposta molecular significativa em 12 meses? Nenhum! - Via de administração e dose? via oral; 400 mg. Doses menos que 300 mg são eficazes? Não e podem levar a resistência - Qual o efeito colateral hematológico mais comum? mielossupressão(rara)
49
Q

LMC - inibidores da tirosina cinase- Mutações no dominio da cinase ocorrem em __% dos casos em fase crónica resistente ao imatinib e são ainda mais frequentes em fases avançadas. - Mutação T315I esta a associada a resitencia a que inibidores da TK?- Dasatinibe esta associado a ____ em 22% dos casos e o nilotinibe a ____ sendo por isso necessária monitorização cardíaca neste.

A
  • Mutações no dominio da cinase ocorrem em 50% dos casos em fase crónica resistente ao imatinib e são ainda mais frequentes em fases avançadas. - Mutação T315I esta a associada a resitencia a que inibidores da TK? Aos 3 (imat, dasat, nilot)- Dasatinibe esta associado a derrames pleurais em 22% dos casos e o nilotinibe a morte súbita sendo por isso necessária monitorização cardíaca neste.
50
Q

LMC - inibidores da tirosina cinase- dasatinibe e nilotinibe sao mais eficazes que o imatinibe para tx inicial?- Quando é que se da IFN-alfa?- A exposição anterior ao imatinibe afeta desfecho do TMO?- O atraso do TMO em pacientes de alto risco pode resultar em progressão da doença?

A
  • dasatinibe e nilotinibe sao mais eficazes que o imatinibe para tx inicial? Sim, por isso estão aprovados para tx de primeira linha- Quando é que se da IFN-alfa? Quando todas as opções falharam- A exposição anterior ao imatinibe afeta desfecho do TMO? Não- O atraso do TMO em pacientes de alto risco pode resultar em progressão da doença? Sim
51
Q

LMC - tx pos transplante - O que é utilizado como preditor da recidiva?- Que tx para doentes que sofrem recidiva depois do TMO?

A
  • O que é utilizado como preditor da recidiva? níveis de transcrição BCR-ABL- Que tx para doentes que sofrem recidiva depois do TMO? Leucocitos do dador; imatinibe; leucócitos + imatinibe
52
Q

LMC - outros tx - Quimio como tx inicial esta reservado para controle sintomatico, esplenomegalia sintomatica, redução da contagem leucócitos. V/F- Dos QT qual o mais eficaz? Consegue produzir remissão citogenetica?

A
  • Quimio como tx inicial esta reservado para controle sintomatico, esplenomegalia sintomatica, redução da contagem leucócitos. V- Dos QT qual o mais eficaz? Hidroxiureia. Consegue produzir remissão citogenetica? Muito infrequente!
53
Q

LMC - crise blastica- tx com imatinibe é eficaz. V/F- crises blasticas depois do tx inicial com imatinibe tem mau px mesmo se tx com dasatinibe ou nilotinibe. V/F

A
  • tx com imatinibe é eficaz. F! Crise blastica responde mal ao imatinibe!- crises blasticas depois do tx inicial com imatinibe tem mau px mesmo se tx com dasatinibe ou nilotinibe. V