Infecções congênitas Flashcards

1
Q

Frequentemente as infecções congênitas cursam com qual sinal?

A

hepato-esplenomegalia

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2
Q

A infecção prévia de sífilis não garante imunidade permanente. V ou F

A

Verdadeiro

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3
Q

Qual agente da sífilis?

A

Treponema pallidum

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4
Q

Em qual estágio a sífilis é transmitida?

A

Em qualquer estágio (maior na sífilis 1ª e 2ª)

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5
Q

Quais as duas divisões da sífilis congênita?

A

Sífilis congênita precoce (<2 anos) e tardia (>2 anos)

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6
Q

Qual a faixa etária para classificar a sífilis congênita em precoce?

A

<2 anos

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7
Q

O que causa as lesões na sífilis congênita precoce?

A

O treponema. São lesões teciduais causadas pelo próprio treponema

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8
Q

Qual é frequentemente a primeira alteração na sífilis congênita precoce?

A

rinite sifilítica

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9
Q

A maioria das crianças com sífilis são assintomáticas ao nascer. V ou F

A

verdadeiro

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10
Q

Clínica na sífilis congênita precoce

A

rinite sifilítica, lesões cutâneas e mucosas (placas mucosas, condiloma plano - pode ser congênito ou pós natal -, pênfigo palmo-plantar), lesões ósseas (periostite, osteocondrite - pseudo paralisia de Parrot), coriorretinite em sal e pimenta

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11
Q

Achado na radiografia de membro na sífilis congênita precoce

A

duplo contorno, sinal de Winber (rarefação na borda medial proximal da tíbia) - periostite

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12
Q

Achado osteo articular clássico na sífilis congênita precoce

A

pseudoparalisia de Parrot

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13
Q

O que causa as lesões na sífilis congênita tardia?

A

lesões pela cicatrização

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14
Q

Qual o marco etário para classificar como sífilis congênita tardia?

A

> 2 anos

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15
Q

Clinica da sífilis congênita tardia

A

fronte olímpia, nariz em sela, alterações dentárias (dentes de Hutchinson, molar em amora), rágades (sulcos ao redor de orifícios), tíbia em sabre, articulação de Clutton (derrame articular estéril no joelho), ceratite intersticial

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16
Q

Derrame articular estéril no joelho na sífilis congênita tardia

A

articulação de Clutton

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17
Q

Alterações dentárias na sífilis congênita tardia

A

dentes de Hutchinsin e molar em amora

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18
Q

Como deve ser a avaliação do VDRL no RN com suspeita de sífilis?

A

no sangue periférico, não pode ser do cordão umbilical

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19
Q

O VDRL é um teste treponêmico ou não treponêmico?

A

não treponêmico

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19
Q

o VDRL pode ser avaliado do sangue do cordão umbilical na suspeita de sífilis congênita. Vou F

A

Falso. Deve ser do sangue periférico

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19
Q

Quais exames solicitar na avaliação do RN com suspeita de sífilis congênita?

A
  1. VDRL do sangue periférico
  2. Hemograma
  3. Análise do líquor
  4. Rx dos ossos longos
  5. Outros: avaliação hepática, eletrólitos, avaliação áudio e oftalmológica*
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20
Q

Quais achados precisam estar presentes para diagnóstico de neurossífilis?

A

Qualquer 1 dos 3: VDRL + em qualquer titulação, células > 25 ou proteínas > 150

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21
Q

Qual valor de celularidade precisa estar presente para diagnóstico de neurossífilis?

A

> 25

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22
Q

Qual valor de proteínas precisa estar presente para diagnóstico de neurossífilis?

A

> 150

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23
Q

Qual o 1º passo para tratamento da sífilis congênita?

A

avaliar o tratamento materno

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24
Q

O que classifica o tratamento materno adequado para sífilis?

A
  1. Início até 30 dias antes do parto
  2. Adequada para a fase (doses e intervalos. Fase indeterminada: 1 dose por semana de 2.400.000 UI por 3 semanas de penicilina benzatina - 6 doses de 1.200.000)
  3. Avaliado risco de reinfecção
  4. Queda do VDRL
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25
Q

O que fazer em caso de mãe não tratada ou inadequadamente tratada para sífilis?

A

Notificar (se trata de um caso de sífilis), solicitar exames mesmo na criança assintomática e tratar

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26
Q

Como é o tratamento do caso de mãe não tratada e RN com LCR alterado?

A

Penicilina cristalina IV Por 10 dias

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27
Q

Como é o tratamento do caso de mãe não tratada e RN com qualquer alteração, porém, com líquor normal?

A

Penicilina cristalina IV ou penicilina procaína IM por 10 dias

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28
Q

Qual é a vantagem da penicilina procaína?

A

Pode der feita ambulatorialmente, por ser IM

29
Q

Como é o tratamento do caso de mãe não tratada e RN assintomático e com exames normais (VDRL negativo)?

A

Penicilina benzatina IM em dose única

30
Q

Os testes treponêmicos podem ser usados para avaliação do RN no caso de suspeita de sífilis congênita. V ou F

A

Falso

31
Q

No caso de mãe tratada adequadamente para sífilis qual exame deve ser solicitado?

A

VDRL

32
Q

Ao comparar o VDRL do RN com o materno na mãe adequadamente tratada para sífilis, o que devo “perguntar”?

A

VDRL do RN > 2 diluições do materno?
Exemplo:
Diluição = 1/2 (1/4 > 1/2)
Título = 2

33
Q

O que fazer em caso de VDRL do RN > 2 diluições que o VDRL materno?

A

Exames + tratar sífilis (cristalina ou procaína por 10 dias)

34
Q

Em caso de VDRL do RN < 2 diluições o VDRL materno, qual pergunta deve ser feita?

A

Exame físico normal?

35
Q

O que fazer em caso de exame físico normal no RN com VDRL < 2 diluições o VDRL materno?

A

Acompanhamento ambulatorial (criança exposta)

36
Q

O que fazer em caso de exame físico alterado no RN com VDRL < 2 diluições o VDRL materno?

A

avaliar o VDRL.
VDRL reagente: Sífilis
VDRL não reagente: Outras infecções

37
Q

Macete para lembrar alterações na rubéola congênita

A

não vejo, não escuto, ai meu coração”

38
Q

Qual o agente da rubéola?

A

Vírus da rubéola

39
Q

Quando se dá a transmissão da rubéola para o RN?

A

Apenas na infecção aguda (mãe contaminada durante a gestação)

40
Q

A rubéola pode ser transmitida para o RN durante reativação. V ou F

A

Falso. Apenas na fase aguda (infecção durante a gestação)

41
Q

Se a mãe já se contaminou ou é vacinada não pode adquirir a rubéola durante a gestação. V ou F

A

Verdadeiro

42
Q

Qual é a diferença na transmissão da rubéola em relação às outras infecções congênitas?

A

É maior no 1º trimestre

43
Q

Clínica da síndrome da rubéola congênita

A

surdez, catarata (pode ter coriorretinite sal e pimenta, reflexo vermelho ausente - leucocoria), cardiopatia congênita (persistência do canal arterial, estenose de artéria pulmonar - na prova sopro em maquinária), alterações cutâneas (petéquias purpúricas, mufing de Blueberry)

44
Q

Qual a alteração cutânea clássica da rubéola?

A

petéquias purpúricas (muffing de blueberry)

45
Q

Tratamento da rubéola congênita

A

manejo das sequelas, prevenção da transmissão

46
Q

Macete da toxoplasmose em relação ao seu acometimento cerebral

A

“TOxosplasmose, TOdo parênquima cerebral”

47
Q

Agente da toxoplasmose

A

Toxoplasma gondii

48
Q

Quando ocorre a infecção pela toxoplasmose na gestação?

A

infecção aguda ou reativação na imunodeprimida

49
Q

Clínica da toxoplasmose congênita

A

calcificações difusas, hidrocefalia, coriorretinite, deficiência intelectual

50
Q

Qual é a tríade de Sabin?

A

Coriorretinite, calcificações difusas e hidrocefalia

51
Q

Tratamento da toxoplasmose congênita mesmo nos RN’s assintomáticos

A

Sulfadiazina +pirimetamina + ácido folínico no primeiro ano de vida. Para algumas crianças também se faz corticoide (coriorretinite grave e proteína do líquor > 1g/dl)

52
Q

Quando fazer corticoide na toxoplasmose congênita?

A

coriorretinite grave e proteína do líquor > 1g/dl

53
Q

Qual medicação fazer em caso de mulher com infecção aguda por toxoplasmose na gestação?

A

Espiramicina

54
Q

Qual macete para lembrar do acometimento neurológico da infecção congênita por CMV?

A

CMV = Circunda Meu Ventrículo

55
Q

Agente responsável pela citomegalovirose congênita

A

CMV (família: Herpesviridae)

56
Q

Quando ocorre a infecção pelo CMV na gestação?

A

infecção aguda ou reativação (não apenas das imunodeprimidas)

57
Q

Clínica da citomegalovirose congênita

A

microcefalia e petéquias, calcificações periventriculares, ICTERÍCIA COLESTÁTICA

58
Q

A grande maioria dos casos de citomegalovirose congênita são assintomáticos. V ou F

A

Verdadeiro

59
Q

Avaliação do RN com citomegalovirose congênita

A

CMV na urina nas primeiras 3 semanas de vida (para avaliar se é congênita). Depois da 3ª semana pode ser pós natal

60
Q

Tratamento da citomegalovirose congênita

A

nem todos são tratados, apenas os casos graves. Ganciclovir IV (6 semanas) ou Valganciclovir VO

61
Q

Qual a principal causa de surdez neurossensorial não hereditária na criança?

A

citomegalovirose congênita

62
Q

Macete para lembrar da sequela por CMV

A

“Vê Me Vê mas não me ouve”
Às vezes cursa com cegueira

63
Q

Sequela da citomegalovirose congênita

A

surdez

64
Q

Cuidados gerais na exposição perinatal pelo HIV

A
  1. Clampeamento imediato do cordão
  2. Banho precoce na sala de parto
  3. Contraindicar amamentação
65
Q

Como classificar os RN’s na exposição perinatal ao HIV

A

alto risco e baixo risco (uso de TARV desde a primeira metade da gestação e com CV do HIV indetectável a partir da 28ª semana (3º TRI) e sem falha na adesão à TARV)

66
Q

Quem são os pacientes baixo risco para exposição perinatal ao HIV

A

Uso de TARV desde a primeira metade da gestação e com CV do HIV indetectável a partir da 28ª semana (3º TRI) e sem falha na adesão à TARV

67
Q

Tratamento para os RN’s com baixo risco de exposição perinatal ao HIV

A

AZT (zidovudina) por 4 semanas - começar < 4 horas pós parto (máximo de 48h)

68
Q

O que deve ser avaliado nos RN’s com alto risco de exposição perinatal ao HIV?

A

idade gestacional

69
Q

Tratamento para os RN’s com alto risco de exposição perinatal ao HIV e com >/= 37 semanas

A

AZT + 3TC + raltegravir

70
Q

Tratamento para os RN’s com alto risco de exposição perinatal ao HIV e com 34 a 37 semanas

A

AZT + 3 TC (por 4 semanas) + nevirapina (por 2 semanas)

71
Q

Tratamento para os RN’s com alto risco de exposição perinatal ao HIV e com < 34 semanas

A

AZT (por 4 semanas)