Impressões definitivas Flashcards

1
Q

Quais são as três fases das impressões definitivas?

A

Selagem periférica, impressão definitiva propriamente dita e obtenção da zona de selagem posterior (no caso da maxila)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
2
Q

Que materiais são utilizados na selagem periférica?

A

Godiva em bastão ou elastómero (silicone de adição em consistência heavy ou regular body)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
3
Q

Porque razão a selagem periférica com godiva deve ser feita sequencialmente?

A

Devido à sua perda de plasticidade e dimensão com a temperatura

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
4
Q

Que cuidados devo ter ao utilizar a moldeira individual pela primeira vez?

A

Verificar se engloba as estruturas que se pretendem abranger com a prótese (principalmente linha do Ah a posterior da superior, sulco pterigomaxilar da superior e corpos piriformes da inferior) e se o bordo da prótese se encontra 2 mm do fundo do vestíbulo e 1 dos freios

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
5
Q

Como verificar se a linha do Ah está corretamente abrangida como limite posterior da prótese?

A

Marca-se com um lápis dermográfico a linha do Ah no paciente (dizer Ah ou manobra de Valsalva). Essa linha irá ser pintada na moldeira individual quando este for colocada. Caso seja preciso desgasta-se o limite posterior da prótese até este coincidir com a linha do Ah

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
6
Q

Qual a ordem das zonas de selagem periférica no maxilar superior?

A
  1. Bordo lateral distal
  2. Bordo lateral anterior
  3. Bordo lateral anterior
  4. Bordo lateral distal
  5. Bordo posterior
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
7
Q

No bordo lateral distal da maxila que estruturas devemos ter em atenção na selagem periférica?

A

Ligamento pterigomandibular que passa no sulco pterigomaxilar e se insere no hâmulos pterigoideu, processo coronoide, freio lateral (limite anterior)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
8
Q

No bordo lateral distal da maxila, no momento da selagem periférica, que movimentos devemos fazer para considerar o ligamento pterigomandibular?

A

Abertura máxima da boca

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
9
Q

O músculo bucinador é problemático na selagem periférica do bordo lateral distal? Porquê?

A

Não, porque as suas fibras, para além de serem fracas, são paralelas à prótese

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
10
Q

No bordo lateral distal da maxila, no momento da selagem periférica, que movimentos devemos fazer para considerar o processo coronóide?

A

Colocar a mandíbula para o lado oposto

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
11
Q

No bordo lateral distal da maxila, no momento da selagem periférica, que movimentos devemos fazer para considerar o freio lateral?

A

Puxar a bochecha do paciente para trás, para fora e para baixo

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
12
Q

No bordo lateral anterior da maxila que estruturas devemos ter em atenção na selagem periférica?

A

Freio lateral (limite posterior), freio vestibular mediano, bucinador e orbicular dos lábios

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
13
Q

No bordo lateral anterior da maxila, no momento da selagem periférica, que movimentos devemos fazer para considerar o freio lateral?

A

Puxar a bochecha do paciente para trás, para fora e para baixo

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
14
Q

No bordo lateral anterior da maxila, no momento da selagem periférica, que movimentos devemos fazer para considerar o freio vestibular mediano?

A

Puxar o lábio para baixo e para a frente

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
15
Q

No bordo lateral anterior da maxila, no momento da selagem periférica, que movimentos devemos fazer para considerar o músculo bucinador?

A

Sorrir ao máximo

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
16
Q

No bordo lateral anterior da maxila, no momento da selagem periférica, que movimentos devemos fazer para considerar o músculo orbicular dos lábios?

A

Assobiar

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
17
Q

As fibras do músculo masséter interferem com a prótese superior?

A

Não, porque a sua inserção superior (ao nível do temporal) encontra-se longe do rebordo superior. O masséter interfere sim com a prótese inferior

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
18
Q

No bordo posterior da maxila que estruturas devemos ter em atenção na selagem periférica?

A

Ligamento pterigomandibular

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
19
Q

No bordo posterior da maxila, no momento da selagem periférica, que movimentos devemos fazer para considerar o ligamento pterigomandibular?

A

Abertura máxima da boca

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
20
Q

Qual a ordem das zonas de selagem periférica no maxilar inferior?

A

Selagem vestibular:

  1. Bordo lateral distal
  2. Bordo anterior
  3. Bordo lateral distal

Selagem lingual:

  1. Bordo milohioideu
  2. Bordo milohioideu
  3. Bordo anterior

Selagem posterior:

  1. Bordo posterior
  2. Bordo posterior
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
21
Q

No bordo lateral distal da mandíbula que estruturas devemos ter em atenção na selagem periférica?

A

Masséter, freio lateral

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
22
Q

No bordo lateral distal da mandíbula, no momento da selagem periférica, que movimentos devemos fazer para considerar o masséter?

A

Encerrar a boca em intercuspidação (é o que distingue dos outros músculos mastigadores)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
23
Q

Qual a particularidade do masséter que o torna bastante desestabilizador da prótese inferior?

A

Fibras bastante ativas e perpendiculares à prótese

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
24
Q

Para contemplar o músculo masséter, aquando da selagem periférica do bordo lateral distal da mandíbula, devemos instruir o paciente a encerrar a boca em intercuspidação. Se o paciente não tem dentes, como vamos alcançar este efeito?

A

O paciente fecha a boca e nós aplicamos uma pressão contrária na moldeira. A este movimento chama-mos de encerramento contra-resistência

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
25
Q

No bordo lateral distal da mandíbula, no momento da selagem periférica, que movimentos devemos fazer para considerar o freio lateral?

A

Puxamos a bochecha para trás, para cima e para fora

26
Q

No bordo anterior da selagem vestibular da mandíbula que estruturas devemos ter em atenção na selagem periférica?

A

Freio lateral, freio vestibular mediano

27
Q

No bordo anterior da mandíbula da selagem vestibular, no momento da selagem periférica, que movimentos devemos fazer para considerar o freio lateral?

A

Puxamos a bochecha para trás, para cima e para fora

28
Q

No bordo anterior da selagem vestibular da mandíbula, no momento da selagem periférica, que movimentos devemos fazer para considerar o freio vestibular mediano?

A

Puxamos o lábio para a frente, para fora e para cima

29
Q

No bordo milohioideu da mandíbula que estruturas devemos ter em atenção na selagem periférica?

A

Músculo milohioideu

30
Q

No bordo milohioideu da mandíbula, no momento da selagem periférica, que movimentos devemos fazer para considerar o músculo milohioideu?

A

Pedir ao paciente para deglutir

31
Q

No bordo anterior da selagem lingual da mandíbula que estruturas devemos ter em atenção na selagem periférica?

A

freio lingual

32
Q

No bordo anterior da selagem lingual, no momento da selagem periférica, que movimentos devemos fazer para considerar o freio lingual?

A

Colocar a língua sobre o lábio inferior ao nível das comissuras do lado interno, de forma alternada

33
Q

No bordo posterior da selagem posterior da mandíbula que estruturas devemos ter em atenção na selagem periférica?

A

Masséter, ligamento pterigomandibular, zona retromilohioideia (limitada posteriormente pelo glossofaríngeo e palatoglosso e anteriormente pelo milohioideu)

34
Q

No bordo posterior da selagem posterior, no momento da selagem periférica, que movimentos devemos fazer para considerar o masséter?

A

Encerramento contra-resistência

35
Q

No bordo posterior da selagem posterior, no momento da selagem periférica, que movimentos devemos fazer para considerar o ligamento pterigomandibular?

A

Abertura máxima da boca

36
Q

No bordo posterior da selagem posterior, no momento da selagem periférica, que movimentos devemos fazer para considerar a zona retromilohiodeia?

A

Pedir ao paciente para deglutir (para verificar onde é que é o final do milohioideu e ao nível do glossofaríngeo), lateralidade da língua até às comissuras (devido ao palatoglosso)

37
Q

Qual a diferença entre a selagem periférica com godiva em bastão e elastómero (silicone de adição)?

A

Com o silicone de adição a selagem não é sequencial

38
Q

Qual a diferença entre a godiva em bastão e elastómero (silicone de adição) em termos de adesão à moldeira?

A

A godiva adere bem ao acrílico da moldeira, enquanto que o silicone de adição necessitará de um adesivo

39
Q

Quais as vantagens da godiva face ao elastómero na selagem periférica?

A

O trabalho é mais controlável e, em caso de erro, podemos reaquecer e voltar a fazer o trabalho do inicio

40
Q

Quais as vantagens do elastómero face à godiva na selagem periférica?

A

É mais rápido e permite fazer todo o processo num ato único

41
Q

Que materiais são utilizados na fase 2 das impressões definitivas, ou seja, na impressão defintiva propriamente dita?

A

A pasta zinquenólica ou elastómero (silicone de adição em consistência light body)

42
Q

Qual a principal desvantagem da pasta zinquenólica?

A

Para obter a presa deste material são necessários 5 a 7 minutos

43
Q

O que fazer antes de avançar com a impressão definitiva propriamente dita (especialmente com pasta zinquenólica)?

A
  1. Vaselinar comissuras labiais, bordos cutâneos dos lábios e barbas (pois este material é muito pegajoso).
  2. As mucosas devem estar ao máximo sem saliva, pelo que devem ser secas com compressas
  3. Retirar a cera da zona central da moldeira
  4. Realizar um furo na zona da papila incisiva na moldeira
44
Q

Qual o objetivo do furo efetuado na moldeira na zona da papila incisiva?

A

Aliviar a pressão nesta zona e evitar comprimir a zona das rugas palatinas

45
Q

A pasta zinquenólica é formada por duas pastas. Quais são?

A

Óxido de zinco e o eugenol

46
Q

Qual a medida de ózido de zinco e eugenol para impressão definitiva propriamente dita na maxila?

A

Duas riscas de cada uma, misturadas numa placa de vidro

47
Q

Qual a medida de ózido de zinco e eugenol para impressão definitiva propriamente dita na mandíbula?

A

Uma risca de cada uma, misturadas numa placa de vidro

48
Q

Que espessura deve ter a pasta zinquenólica? Porquê?

A

Cerca de 2 mm. Porque corresponde à espessura da cera de alívio que foi retirada

49
Q

Quais as vantagens da pasta zinquenólica?

A

Manipulação fácil, boa reprodução de pormenores, possibilidade de correção da impressão, boa estabilidade dimensional

50
Q

Quais as desvantagens da pasta zinquenólica?

A

Material rígido, odor e sabor muito intenso e muito pegajoso durante a presa

51
Q

Quais as vantagens do silicone de adição na impressão definitiva propriamente dita?

A

Fácil manipulação, grande rigor de detalhes, boa estabilidade dimensional, flexibilidade e várias consistências

52
Q

Quais as desvantagens do silicone de adição na impressão definitiva propriamente dita?

A

Elevado custo, não permite correções da impressão e exige adesivo

53
Q

Durante quanto tempo a impressão definitiva deve ser mergulhada na solução de hipoclorito de sódio 5,25% numa diluição de 1:10, de modo a proceder à sua desinfeção?

A

10 minutos

54
Q

Ao que darão origem as impressões definitvas?

A

A um modelo de trabalho

55
Q

Quais os dois métodos que existem na obtenção da zona de selagem palatina posterior?

A

Método direto e método indireto

56
Q

Como funciona o método direto da zona de selagem palatina posterior?

A

Identificamos a linha do Ah (manobra de vasalva ou ah seco) e a zona de shroeder (meio 8) com um brunidor. Marcamos estas zonas com um lápis dermográfico. Colocamos a impressão definitiva na fase 2 e esta zona pintada vai ficar marcada na impressão. Colocamos cera iowa na parte pintada e voltamos a imprimir na cavidade oral

57
Q

No método direto da zona de selagem palatina posterior, onde colocamos maior espessura de cera iowa? Porquê?

A

Na porção posterior. Porque nas zonas de Schroeder existem mais glândulas na porção posterior do que na porção anterior

58
Q

Quando é que temos a certeza da plastificação da cera iowa?

A

Quando esta fica brilhante

59
Q

Como funciona o método indireto da zona de selagem palatina posterior?

A

Partimos da fase 2 da impressão definitiva da maxila e pedimos para correr a gesso fazendo um modelo definitivo. Transferimos a olho as linhas do ah e a delimitação da zona de shroeder do paciente. Com a broca esférica fazemos um sulco correspondente a linha do ah com 2 mm de profundidade. Posteriormente raspamos a zona de shroeder com o cabo de uma faca de cera de modo a que a zona anterior fique menos profunda do que a zona posterior (devido à menor quantidade de glândulas salivares a anterior)

60
Q

Qual a importância de uma cofragem definitiva bem realizada?

A

é importante pois visa preservar ao máximo a representação do fundo do vestíbulo, estrutura esta extremamente importante na elaboração da prótese removível

61
Q

Aquando da retirada da cera para se proceder à impressão definitiva propriamente dita, uma parte da godiva colcoada a nível da selagem periférica salta. O que não foi acautelado para este erro ter ocorrido?

A

Pode não ter sido adequadamente retirado os 2 mm de cera dos bordos da moldeira (de modo a dar espaço para a godiva) ou pode não se ter secado devidamente a moldeira antes de colocar a godiva (impedindo que este material se adira à moldeira)