Anatomia aplicada à reabilitação protética do maxilar superior Flashcards

1
Q

Qual a estrutura de suporte da prótese no maxilar superior?

A

A base da prótese repousa na mucosa que cobre o rebordo residual e o palato duro (e um pouco do palato mole)

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2
Q

Que estrutura entra em maior fração na área de prótese na maxila, funcionando assim como suporte primário?

A

Palato duro

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3
Q

Qual a constituição anatómica do palato duro?

A

O palato duro é constituído pelos processos palatinos da maxila e pela lâminas horizontais do osso palatino

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4
Q

O rebordo residual constitui um suporte primário na prótese superior?

A

Não, constitui um suporte secundário

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5
Q

A sutura mediana do palato duro apresenta uma mucosa fina e não resiliente. Eta afirmação é verdadeira ou falsa?

A

Verdadeira

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6
Q

O que entende por zona não resiliente?

A

É uma zona que não tolera carga. Em termos protéticos estas zonas são classificadas como negativas

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7
Q

A zona da sutura mediana é considerada uma zona negativa?

A

Sim, porque a mucosa é fina e resiliente não tolerando carga

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8
Q

O que se encontra, respetivamente, anteroateralmente e posteriolateralmente à sutura mediana?

A

Anterolateralmente - tecido adiposo

Posteriolateralmente - tecido glandular (glândulas salivares minor)

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9
Q

As glândulas salivares são sinónimo de resiliência. Esta afirmação é verdadeira ou falsa?

A

Verdadeira. Lateralmente á sutura mediana existem várias glândulas salivares minor, pelo que esta zona é resiliente

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10
Q

Se a sutura mediana é uma zona negativa então não será necessário um alívio na prótese. Esta afirmação é verdadeira ou falsa?

A

Falsa

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11
Q

O que corresponde a um alívio na prótese?

A

Corresponde a um pequeno afastamento em zona negativas, ou seja, zonas pouco resilientes que não tolerem bem a carga

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12
Q

20% da população apresenta uma característica anatómica ao nível da sutura mediana. Esta característica designa-se de

A

Tórus palatino

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13
Q

Que cuidados deverão ser tidos em conta em casos de tórus palatino?

A

Dependendo da dimensão do tórus poderão ser realizados alívios da base das próteses ou então poderão ser efetuadas cirurgias pré-protéticas

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14
Q

O que torna o tórus palatino uma zona negativa?

A

Os tórus palatinos apresentam normalmente uma mucosa muito fina facilmente traumatizável e fonte de queixas dolorosas por parte do paciente

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15
Q

A papila incisiva é uma zona positiva. Esta afirmação é verdadeira ou falsa?

A

Falsa

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16
Q

A papila incisiva é importante porque

A

Serve como referência para a montagem de dentes, uma vez que apresenta uma posição constante

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17
Q

Em média, a que distância se encontra o centro da papila à face vestibular dos incisivos centrais?

A

Cerca de 8 a 10 mm

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18
Q

Um paciente edêntulo apresenta uma papila incisiva muito próxima do rebordo. O que pode significar?

A

Significa que houve mais reabsorção óssea. A reabsorção na maxila é centrípeta, pelo que a mandíbula encolhe e fica mais próxima do rebordo

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19
Q

As rugas palatinas sofrem alterações com a reabsorção óssea?

A

Não

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20
Q

A quantos mm se encontra a primeira linha de ruga palatina da face vestibular do canino?

A

A cerca de 10 a 11 mm

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21
Q

Que tipo de epitélio recobre o rebordo residual?

A

Epitélio da mucosa mastigatória, ou seja, epitélio pavimentoso estratificado queratinizado (como é queratinizado é bom para absorver carga)

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22
Q

Que nome se dá à porção mais posterior do rebordo residual?

A

Tuberosidade maxilar

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23
Q

O que distingue a tuberosidade do restante rebordo residual?

A

O rebordo residual possui uma parede palatina e uma parede vestibular. A tuberosidade para além destas paredes, possui ainda uma parede posterior que irá conferir grande estabilidade à prótese

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24
Q

O paciente desdentado apresenta uma tuberosidade exageradamente grande. O que pode ter acontecido?

A

A situação denomina-se síndrome combinado. A inexistência de dentes posteriores inferiores e contactos fortes nos dentes anteriores levam a uma estimulação de formação óssea ao nível da tuberosidade

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25
Q

O paciente desdentado apresenta uma tuberosidade exageradamente grande. Isto constitui um fator favorável à reabilitação protética?

A

Não. Este acontecimento vai mexer com a linha oclusal levando a uma possível falta de espaço para os dentes inferiores de prótese opositores à tuberosidade

26
Q

Quais os limites do vestíbulo anterior da maxila?

A

Do freio mediano ao freio lateral

27
Q

Que tecido reveste o vestíbulo anterior da maxila?

A

Epitélio da mucosa de revestimento, epitélio pavimento estratificado não queratinizado

28
Q

Que musculam limitam proteticamente o vestíbulo anterior da maxila?

A

Fundamentalmente o músculo orbicular

29
Q

Quais são as inserções do músculo orbicular?

A

Nos modíolos (inserção móvel) e na maxila acima dos incisivos

30
Q

Que influências na prótese apresenta o músculo orbicular?

A

O músculo orbicular vai limitar a altura da aba da prótese em anterior e da espessura da prótese em anterior

31
Q

Como efetuar uma correta impressão do músculo orbicular?

A

Devemos pensar nas funções do músculo. Podemos pedir ao paciente para assobiar

32
Q

Que tipo de tecido corresponde ao freio mediano?

A

O freio mediano é uma prega de tecido conjuntivo que se move em consequência dos músculos circundantes

33
Q

Como descreve um alívio na prótese para o freio mediano?

A

Nas atividades fisiológicas de fala e mastigação, o freio mediano só se movimenta no sentido vertical. Deste modo, é necessário um alívio estreito em forma de U

34
Q

Que músculos têm influência no freio lateral do maxilar superior?

A

O músculo bucinador que puxa o freio para trás e o músculo orbicular que puxa o freio para a frente

35
Q

Comparativamente ao alívio do freio mediano do maxilar superior, como deverá ser o alívio do freio lateral?

A

Deve ser em forma de V, porque este freio, devido às influências musculares, irá movimentar-se para a frente e para trás e não apenas para cima como o freio mediano

36
Q

O que fazer para moldar corretamente o freio lateral do maxilar superior?

A

Vamos ter de ativar os músculos que influenciam este freio, nomeadamente o músculo orbicular (pedir ao paciente para assobiar) e o músculo bucinador (pedir ao paciente para fazer um grande sorriso)

37
Q

Os freios laterais da maxila podem ser pouco visíveis e múltiplos. Esta afirmação é verdadeira ou falsa?

A

Verdadeiro. Se forem múltiplos podemos precisar de mais do que um alívio

38
Q

A que nome se dá a freios laterais de dimensões reduzidas?

A

Bridas

39
Q

Na maxila, entre o alívio para o freio mediano e o alívio para o freio lateral encontra-se outro alívio. A que estrutura se deve este alívio?

A

Á inserção óssea do músculo orbicular e do depressor do septo nasal

40
Q

Quais são os limites do vestíbulo lateral da maxila?

A

Freio lateral, sulco pterigomaxilar

41
Q

Qual o tipo de mucosa do vestíbulo lateral da maxila

A

Mucosa de revestimento, não queratinizado

42
Q

Que outros nomes pode ter a região do vestíbulo lateral da maxila?

A

Região paratuberositária ou bolsas de Eisenring

43
Q

A crista alveolar zigomática não sofre reabsorção óssea. Esta estrutura anatómica é boa para suportar carga resultante da base da prótese?

A

Não. Uma vez que esta estrutura apresenta uma mucosa fina não queratinizada típica da mucosa de revestimento (ao contrário do palato duro)

44
Q

A crista alveolar zigomática irá ser uma zona negativa ou positiva da prótese superior?

A

Será uma zona negativa, sendo necessário um alívio

45
Q

Que fatores fazem variar a dimensão do vestíbulo lateral?

A

A contração do músculo bucinador e do masséter (este quando contrai empurra o bucinador para dentro); o processo coronóide, nos movimentos de lateralidade da mandíbula; quantidade de reabsorção óssea da maxila (quanto mais a maxila encolhe, maior dimensão terá este vestíbulo lateral)

46
Q

As bolsas de Eisering são uma zona positiva ou negativa?Porquê?

A

São uma zona positiva porque ganhamos muita área para a nossa prótese, sendo por isso muito favorável, desde que o procedimento de impressão seja corretamente realizado (como por exemplo ter em conta a impressão do processo coronóide)

47
Q

O que pode acontecer se a prótese acabar posteriormente na zona do palato móvel?

A

Cada vez que o paciente fala o palato mole sobe para tapar as vias respiratórias, ficando a prótese afastada do palato e pouco suporte. O ar entra nessa zona e a prótese sai da sua posição

48
Q

Como se chama a linha que separa o palato mole móvel do palato mole não móvel?

A

Linha do vibração ou linha do Ah

49
Q

O que distingue o palato duro do palato mole clinicamente?

A

O palato duro é mais esbranquiçado (devido ao seu epitélio queratinizado e por ter estrutura óssea logo de seguida). O inicio do palato mole apresenta-se mais avermelhado e brilhante devido a ser recoberto por uma mucosa não queratinizada

50
Q

O que são as fóveas palatinas?

A

São ductos de maior dimensão de várias glândulas salivares minor que convergem e que estão muito próximas da linha média. Não são sempre visíveis

51
Q

O que ter em atenção ao observar foveas palatinas?

A

A posição das foveas palatinas encontra-se perto da linha de vibração, pelo que estas estruturas são um indicativo da posição desta linha

52
Q

A que distância, normalmente, se encontra a linha de vibração das fóveas palatinas?

A

Normalmente passa 2 mm atrás das fóveas palatinas (sendo esta posição muito variável)

53
Q

Como identificar a linha de vibração?

A

Pedir ao paciente que pronuncie o som Ah. Quando este som é feito, o palato mole tapa as vias aéreas sendo que o que mexe é o palato mole vibrátil. Também pode ser utilizada a manobra de Valsalva

54
Q

Onde se encontram as zonas de schroeder?

A

No palato duro posteriormente às rugas palatinas (sem contar com a zona da sutura mediana) e em todo o palato mole

55
Q

A espessura do tecido glandular das zonas de schroeder diminui de posterior para anterior. A afirmação é verdadeira ou falsa?

A

Verdadeira

56
Q

Que alteração é feita na prótese para que se aumente a selagem periférica na mesma ao nível das zonas de schroeder?

A

Uma ligeira elevação do acrílico na zona correspondente ao tecido glandular que vai comprimir as mesmas e melhorar o vedamento

57
Q

O que pode acontecer se a elevação do acrílico da prótese for excessiva nas zonas de Schroeder?

A

Corre-se o risco de existir o efeito oposto, em que a resiliência dos tecidos é ultrapassada e haverá um efeito mola (o que irá fazer com que a prótese saia do sítio) ou pode ainda haver uma ulceração da zona

58
Q

As zonas de Schroeder são zonas postivas ou negativas?

A

Podem ser positivas ou negativas dependendo do seu correto aproveitamento. Se as elevações do acrílico forem adequadas, e como é uma zona altamente preenchida de glândulas salivares (o que irá querer dizer mais resiliência do tecido) irá ser uma zona positiva. Se as elevações do acrílico da prótese forem excessivas então temos um efeito de mola desfavorável pelo que serão consideradas como zonas negativas

59
Q

Para que serve um brunidor?

A

Serve para palpar os tecidos da cavidade oral e avaliar a sua resiliência (quanto mais resiliente for o tecido maior este vai ceder com a palpação)

60
Q

Porque razão o ligamento pterigomandibular constitui uma zona negativa?

A

Quando a boca abre este ligamento é tensionado e avança para anterior, levando a uma interferência com o limite posterior da prótese, sendo necessário um pequeno alívio nesta zona