IED 2 Flashcards

1
Q

QUAL É A ORIGEM DA PALAVRA HERMENÊUTICA?

A
  • LOCAL: GRÉCIA

MITO DE HERMES

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2
Q

O QUE É HEMENÊUTICA?

A

É A TÉCNICA DE INTERPERTAR ( GERAL OU JURÍDICA)

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3
Q

O QUE É NECESSÁRIO PARA QUE O DIREITO SEJA EFETIVADO?

A
  • TÉCNICA DA PRODUÇÃO DAS NORMAS
  • INTERPRETAÇÃO CLARA
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4
Q

QUA É O OBJETO DE ESTUDO?

A

A NORMA,EM SEU:

  • SENTIDO : O QUE ESSA MENSAGEM QUER DIZER
  • ALCANCE : PARA QUEM?
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5
Q

O QUÊ SIGNIFICA O PRINCÍPIO IN CLARIS CESSAST INTERPRETATIVO?

-É UMA BOA IDEIA?

A
  • QUANDO A LEI É CLARA, NÃO É NECESSÁRIO INTERPRETÁ-LA.
  • É UMA IDEIA EQUIVOCADA SORE O PAPEL DO INTÉRPRETE, POIS SEMPRE HÁ NECESSIDADE DESSA FUNÇÃO.
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6
Q

FALE SOBRE A TEORIA SUBJETIVA DA HEMENÊUTICA.(5)

A
  • BUSCA A VONTADE DO LEGISLADOR
  • NASCEU NA FRANÇA, COM O CÓDIGO DE NAPOLEÃO.
  • ACREDITAVAM QUE O CÓDIGO NÃO POSSUÍA LACUNAS, SATISFAZENDO TODAS AS NECESSIDADES DA SOCIEDADE.
  • PARA ENCONTRAR A VONTADE DO LEGISLADOR ERA PRECISO ANALISAR O VALOR SEMÂNTICO DAS PALAVRAS
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7
Q

FALE SOBRE A TEORIA OBJETIVA HERMENÊUTICA

(5)

A
  • BUSCAVA A VONTADE DA LEI
  • SUPERAÇÃO DO CODECISMO, IDEIA QUE DIZIA SER O CÓDIGO PERFEITO.
  • A NORMA É PRODUTO DE UM QUERER SOCIAL , NÃO APENAS DE UMA VONTADE
  • O LEGISLADOR NÃO CONSEGUE ALCANÇAR TODAS AS SITUAÇÕES QUE PRECISAM SER REGULADAS OU PROTEGIDAS.

APONTOU A IMPORTÂNCIA DO PENSAMENTO SOCIAL NA FORMAÇÃO E EVOLUÇÃO DO DIREITO.

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8
Q

QUANTO À FONTE A INTERPRETAÇÃO PODE SER:

A
  • AUTÊNTICA/ LEGISLATIVA
  • É AQUELA QUE EMANA DO PRÓPRIO ÓRGÃO COMPETENTE PARA A EDIÇÃO DO ATO INTERPRETATIVO.

OBS: REFERE-SE AO TEXTO DE LEI

  • DOUTRINÁRIO
  • É AQUELE REALIZADA EM OBRAS CIENTÍFICAS, EM PARECERES E ETC
  • JUDICIAL/ JURISDICIONAL
  • É AQUELA REALIZADA PELOS JUÍZES E TRIBUNAIS, BUSCANDO UMA ATUALIZAÇÃO ATRAVÉS DA ATIVIDADE INTERPRETATIVA.
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9
Q

QUANTO AO RESULTADO, A INTERPRETAÇÃO PODE SER:

A

(DECLARATIVA)

  • ALCANÇA O SIGNIFICADO COMUM (SENTIDO LITERAL) DA NORMA INTERPRETATIVA

(RESTRITIVA)

  • REDUZ O SENTIDO/ ALCANCE DA NORMA

(EXTENSIVA)

  • AMPLIA O CAMPO DE INCIDÊNCIA DA NORMA, ENTRETANTO, SEM INCOMPATIBILIDADE COM O SIGNIFICADO ‘’ COMUM/ HABITUAL DO TEXTO. INCLUI CASOS QUE PODEM NÃO ESTAR EXPLICITAMENTE NO TEXTO.
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10
Q
  • FALE SOBRE O MÉTODO GRAMATICAL/ TEXTUAL/ LITERAL
  • QUAL É A SOLUÇÃO QUANDO O LEGISLADOR NÃO INDICA SOBRE O SENTIDO DOS TERMOS UTILIZADOS?

(REGRA E EXCEÇÃO)

A
  • BUSCA O VALOR SEMÂNTICO DAS PALAVRAS PARA REALIZAR A INTERPRETAÇÃO.
  • EXCEÇÃO: TERMOS UTILIZADOS DE FORMA EXCLUSIVA NO DIR.
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11
Q

FALE SOBRE O MÉTODO LÓGICO

A
  • DIZ QUE A ESTRUTURA DE INTERPRETAÇÃO PODE SER DIVIDIDA EM:

1° LÓGICA INTERNA =

ESTUDO DO TEXTO, EXEMPLO: LOCALIZAÇÃO DA NORMA, SEÇÃO, CAPÍTULO, TÍTULO

2° LÓGICA EXTERNA =

EVENTOS HISTÓRICOS.

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12
Q

MÉTODO SISTEMÁTICO

A
  • DIZ QUE HÁ, NO ORDENAMENTO JURÍDICO, NENHUM DISPOSITIVO ‘‘AUTÔNOMO’’, DEVENDO O INTÉRPRETE EXERCER SUA FUNÇÃO CONSIDERANDO TODO O ORDENAMENTO JURÍDICO.
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13
Q

MÉTODO HISTÓRICO:

A
  • CONSIDERA QUE O FENÔMENO JURÍDICO ACONTECEU DE FORMA GRADUAL
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14
Q

MÉTODO TELEOLÓGICO

( UTILIZADO PELA MODERNA TEORIA HERMENÊUTICA)

A

O INTÉRPRETE BUSCA A FINALIDADE DA NORMA, TENTANDO PROPOR UMA INTERPRETAÇÃO CONFORME OS CRITÉRIOS ATUAIS. EX: CONQUISTA DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS.

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15
Q

A IDEIA DA FINALIDADE DA NORMA É IMUTÁVEL?

A

NÃO

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16
Q

HÁ RELAÇÃO DE HIERARQUIA ENTRE OS MÉTODOS/ ELEMENTOS HERMENÊUTICOS?

A

NÃO

17
Q

FALE SOBRE A ESCOLA EXEGESE (MÉTODO TRADICIONAL)

A
  • UTILIZAÇÃO DO MÉTODO GRAMATICAL
  • PRINCIPAIS IDEIAS:

1° AUTOSSUFICIÊNCIA DOS CÓDIGOS

2° SUBORDINAÇÃO DA VONTADE DO LEGISLADOR

3° O ESTADO COMO O ÚNICO AUTOR DO DIREITO

  • PRINCIPAIS CRÍTICAS:

1° AS MUDANÇAS SOCIAIS GERAM LACUNAS NOS TEXTOS LEGISLATIVOS

2° RECUSAR AS OUTRAS FONTES DO DIREITO QUE NÃO SEJA A NORMA

18
Q

-ESCOLA HISTÓRICA/ EVOLUTIVA

  • DEFICIÊNCIA DESSA ESCOLA?
A
  • O INTÉRPRETE DEVE FAZER UMA INTERPRETAÇÃO ATUALIZADA DA NORMA, OBSERVANDO A REALIDADE HISTÓRICA E OS VALORES TUTELADOS
  • O DIREITO É O REFLEXO DA REALIDADE SOCIAL
  • DEFICIÊNCIA DESSA ESCOLA:
  • NÃO APRESENTAVA SOLUÇÃO PARA OS CASOS EM QUE A NORMA ERA OMISSA.
19
Q

ESCOLA DA LIVRE INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA DO DIREITO

(BUSCA RESOLVER A OMISSÃO DA ESCOLA HISTÓRICA)

O QUE ACONTECE EM CASO DE OMISSÃO?

A

ESTRUTURA:

1° LIVRE: O INTÉRPRETE NÃO ESTÁ CONDICIONADO AS FONTES FORMAIS DO DIREITO

2° CIENTÍFICA: A SOLUCÃO DEVE BUSCAR CRITÉRIOS FUNDAMENTADOS NA ORGANIZAÇÃO SOCIAL

  • O INTÉRPRETE NÃO PODE EXTRAIR DA SUA VONTADE AS NORMAS, MAS OBSERVAR OS FATOS SOCIAIS E INTEGRÁ-LOS NO SISTEMA JURÍDICO

O QUE ACONTECE EM CASO DE OMISSÃO?

RESPONTA: DEVE O INTÉRPRETE, BASEADO NA ESTRUTURA LIVRE - CIENTÍFICA, SUPRIR ESSA FALTA.

20
Q
  • ESCOLA DO DIREITO LIVRE
  • QUAL É A APLICAÇÃO PRÁTICA DO MÉTODO?
A
  • VEM EM OPOSIÇÃO A ESCOLA DA EXEGESE
  • AMPLA LIBERDADE AO INTÉRPRETE NA APLICAÇÃO DO DIREITO. EX: O JUIZ, AO DECIDIR UMA QUESTÃO, PODERIA ABANDONAR O TEXTO LEGAL SE O CONSIDERASSE INCAPAZ DE FAVORECER UMA SOLUÇÃO JUSTA
  • APLICAÇÃO PRÁTICA DO MÉTODO

1° CRITÉRIO DE JUSTIÇA PESSOAL

2° PESQUISA DE NORMAS ( LEIS)

21
Q

QUAIS SÃO AS CARACTERÍSTICAS ESPECÍFICAS DAS NORMAS CONSTITUCIONAIS?

A
  • AUSÊNCIA DE HIERARQUIA
  • CARÁTER INAUGURAL (MANIFESTAÇÃO DO PODER CONSTITUINTE ORIGINÁRIO)
  • SUPREMACIA CONSTITUCIONAL
  • ELEVADO TEOR POLÍTICO
    ( DEFINEM OS VALORES POLÍTIVOS)
22
Q

QUAIS SÃO AS TEORIAS DA HERMENÊUTICA CONSTITUCIONAL?

A
  • INTERPRETATIVISTA:
  • O INTÉRPRETE DEVE SE LIMITAR A CAPTAÇÃO DO SENTIDO EXPRESSO DA NORMA, POIS A CONSTITUIÇÃO APENAS ESTABELECE AS REGRAS CONSTITUCIONAIS
  • NÃO INTERPRETATIVISTA:
  • A CONSTITUIÇÃO DEVE SER INTERPRETADA DE FORMA ABRANGENTE E OBSERVANDO AS QUESTÕES SOCIAIS
23
Q
  • QUAIS SÃO AS CARACTERÍSTICAS DOS PRINCÍPIOS?
A
  • SÃO ESPECÍFICOS
  • NÃO SÃO EXCLUDENTES
  • OBJETIVO DE RESGUARDAR A CF
  • PROTEÇÃO DE EVENTUAIS COLISÕES ENTRE AS NORMAS.
24
Q

MÉTODO CIENTÍFICO ESPIRITUAL

A
  • O INTÉRPRETE DEVE ANALISAR O CONTEXTO SOCIAL EM QUE ORIGINOU A CONSTITUIÇÃO.
  • ADOTOU TRÊS ELEMENTO DA INTERPRETAÇÃO, QUE SÃO OS: VALORATIVO, INTEGRATIVO E SOCIÓLOGO, TODAVIA HOUVE CRÍTICAS, POR CONTA DE NÃO DEFINIR OS SEUS CONCEITOS.
25
Q

MÉTODO TÓPICO PROBLEMÁTICO:

A
  • SÓ É POSSÍVEL INTERPRETAR A NORMA CONSTITUCIONAL A PARTIR DA ANÁLISE DO USO CONCRETO
  • A CF PERMITE MÚLTIPLAS INTERPRETAÇÕES
  • A INTERPRETAÇÃO MAIS ADEQUADA É AQUELA QUE CONVENCE O MAIOR NÚMERO DE PESSOAS
26
Q

MÉTODO HERMENÊUTICO CONCRETIZADOR

A

TEM COMO ELEMENTOS:

1° A NORMA A SER CONCRETIZADA

2° A COMPREENSÃO PRÉVIA DO INTÉRPRETE

3° O PROBLEMA A SER RESOLVIDO

27
Q

MÉTODO NORMATIVO ESTRUTURANTE:

A
  • ATIVIDADE INTERPRETATIVA + ATUAÇÃO POLÍTICA SOCIAL = CONCRETIZAÇÃO DA NORMA
  • NÃO É POSSÍVEL PREVER TODAS AS SITUAÇÕES ABRANGIDAS PELA NORMA
28
Q

MÉTODO DE COMPARAÇÃO CONSTITUCIONAL

A
  • DEVE-SE INTERPRETAR A PARTIR DAS CF DE OUTROS PAÍSES