Hipertensão portal e insuficiência hepática Flashcards

1
Q

Diferencie a insuficiência hepática aguda da crônica

A

Aguda: ictericia + sintomas neurológicos + manifestações circulatórias

Crônica: estigmas hepáticos

  1. Compensada: sem ascite, varizes ou sangramento / causada pelo hiperestrogenismo (telangiectasia, eritema palmar, ginecomastia, impotência) + baqueteamento digital, entumescimento das parótidas, contratura em Dupuytren
  2. Descompensada: complicações da insuficiência hepatocelular e hipertensão porta / encefalopatia, varizes, ascite, sd hepatorrenal, desnutrição, complicações pulmonares, coagulopatia, desnutrição, doença óssea, hepatocarcinoma
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Q

Itens do Child Pugh

A

Bilirrubina

Encefalopatia

Ascite

Ttpa

Albumina

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3
Q

Exames iniciais para insuficiência hepática

A

Transaminases

FA

Bilirrubina

Albumina

Tempo de protrombina

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4
Q

Primeiro fator a se alterar na disfunção hepática

A

Fator VII da coagulação

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5
Q

Quais parâmetros fazem parte do MELD?

A

Bilirrubina

INR

Creatinina

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6
Q

Quais as causas de encefalopatia

A

Hipocalemia, uremia, anemia, hemorragia digestiva, alcalose metabólica, hipoglicemia, uso de tiazídicos e diuréticos de alca, constipação e desidratação, drogas ilícitas, hipo ou hipercalcemia, hiperglicemia, AVC, meningite e abscesso, trauma, encefalite, tumor, abstinência alcoólica, intoxicação alcoólica

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7
Q

Principal exame para avaliação da hipertensão porta

A

USG doppler

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8
Q

Exame para programação cirúrgica de hipertensão portal

A

Angiografia

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9
Q

Causa mais comum de hipertensão portal

A

Cirrose (60%)

Causas sinusoidais: 95%

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10
Q

Causas de cirrose de hipertensão portal

A

ESQUISTOSSOMOSE

Colangite biliar primária

Doença de Wilson

Carcinoma hepatocelular

Sarcoidose

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11
Q

Como diagnosticar a trombose de veia esplênica

A

Função hepática normal + hipertensão segmentar com varizes isoladas de fundo gástrico

Sugestiva nas questões com paciente com doença pancreática Realizar esplenectomia

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12
Q

Como é feito o diagnóstico PBS pela análise do líquido ascítico?

A

Glicose < 50

LDH elevado

Proteínas > 1

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13
Q

Rotina na ascite

A

Proteínas totais

Albumina

Citologia

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14
Q

Cálculo do GASA e importância

A

Albumina soro - albumina ascite

Diferenciar ascite da hipertensão portal (> 1.1) das doenças peritoneais (< 1.1)

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15
Q

Tratamento da ascite

A

O tratamento consiste na restrição de sódio para 2g/dia, a restrição hídrica somente é realizada se o paciente apresentar hiponatremia dilucional (há divergências). Se a restrição não adiantar, pode-se administrar diurético (espironolactona é a escolha para se evitar a ação da aldosterona; para diminuir o risco de distúrbios hidroeletrolíticos, associa-se furosemida) com objetivo de perda de 0,5 kg/dia ou 1kg/dia se o paciente apresentar edema. Se o paciente apresentar ascite refratária, pode-se realizar paracentese terapêutica seriada, se a retirada for maior que 5 L, deve-se repor 6 a 10g de albumina por litro total retirado. Além disso, é possível realizar TIPS ou transplante em pacientes com ascite refratária.

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16
Q

Complicações da ascite

A

PBE

Sd hepatorrenal

Encefalopatia hepática

17
Q

Quando suspeitar de PBE?

A

Paciente com ascite e deterioração do quadro clinico, principalmente se febre ou dor abdominal

18
Q

Agente e mecanismo mais importante da PBE em crianças

A

Pneumococo

Lesão mínima - sd nefrótica

19
Q

Fatores de risco para sangramento de varizes esofágicas

A

Grau de insuficiência hepática

Calibre da variz

Hipertensão porta

Sinais vermelhos endoscópicos

Ascite volumosa

Elastografia transitória

Contagem plaquetária

20
Q

Como é feito o acompanhamento endoscópico de pacientes com varizes esofágicas?

A

3 a 2 anos se ausÊncia de varizes

2 a 1 ano se varizes pequenas 1 ano se child pugh B ou C

21
Q

Quando a profilaxia primária das varizes esofágicas está indicada?

A

Médio a grande calibre

Pequeno calibre se Child Pugh B ou C OU pontos avermelhados na EDA

22
Q

Substrato da cirrose

A

Nódulos de regeneração >> fibrose

23
Q

3 principais critérios para tratamento de hepatite B crônica

A

ALT, carga viral e grau de fibrose

24
Q

Quais as indicações para tratamento da hepatite B?

A

Indicações de tratamento:

  1. Hepática: lesão ativa (HBeAg positivo ou HBV-DNA > 2000 + ALT > 2x o valor de referência), atividade fibroinflamatória (biópsia ou elastografia), cirrose
  2. Extra-hepática: PAN, glomerulonefrite membranosa
  3. História: coinfecção com HIV ou HCV; realização de imunossupressão e/ou quimioterapia; história familiar de hepatocarcinoma
25
Tratamento para hepatite C
TODOS os pacientes devem ser tratados Para todos eles: sofosbuvir + daclastavir 12 semanas de tto, mas se child pugh B ou C por 24 semanas
26
Hepatopatia inexplicável em paciente jovem, doença hemolítica Coombs negativo, sd parkinsoniana e distúrbios psiquiátricos em pacientes jovens são sugestivos de
Doença de Wilson
27
Exame de triagem em pacientes com hemocromatose
Ferritina e saturação de transferrina (Aumentadas)
28
Clínica de hemocromatose
Heart (arritmias,ICC) Hiperglicemia Hiperpigmentação Hepatomegalia Hipogonadismo Hartrite
29
Tratamento de hemocromatose
Flebotomias seriadas Transplante
30
Anéis de kayser fleisher são altamente sugestivos de...
Doença de Wilson
31
Triagem na doença de Wilson
Ceruloplasmina (dosagem baixa)
32
Tratamento doença de Wilson
Quelante de cobre - trientina Transplante
33
Critérios para diagnóstico da SHR
* Cirrose + ascite * Refratariedade à expansão volêmica com albumina (1g/kg/dia com limite de 100g/dia) após 48h * Ausência de uso de drogas nefrotóxicas * Ausência de choque * Creatinina com aumento maior que 0,3 mg/dL em 48h ou aumento maior que 50% do valor basal * Ausência de doença renal (sem proteinúria \> 500 mg/dL, sem hematúria \> 50 hemácias por campo, sem alterações no USG)
34
Conduta para paciente com esquistossomose que já sangrou
Desconexão ázigo portal + esplenectomia
35
Tratamento das varizes gástricas é feito com...
cianoacrilato
36
O que é a síndrome de Cruveilhier-Baumgarten?
É a presença de frêmito e sopro periumbilical em virtude da recanalização da veia umbilical. É um sinal de hipertensão portal.
37
Quando suspeitar de PBS e qual a conduta?
PBS = extravasamento de conteúdo de alças * Leucometria do líquido ascitico \> 10.000 * Glicose no líquido ascitico \< 50 * Cultura polimicrobiana CD: investigação de ruptura de alças com exame de imagem (TC de preferência), cefalosporina de terceira geração + metronidazol (não atrasar a imagem)
38
Para quem e como é feita a profilaxia par SHR?
Indicação: pacientes com PBE **+** creatinina \> 1 mg/dL *OU* uréia \> 64 mg/dL *OU* bilirrubina \> 4 mg/dL Como: 1.5 g/kg no primeiro dia + 1 g/kg no terceiro dia mesmo se albuminemia normal