Hemorragias de 1º metade Flashcards

1
Q

Qual alteração uterina mais relacionada a abortamento precoce?

A

Útero Didelfo.

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2
Q

Quais as principais causas de hemorragias no 1º trimestre da gestação? (3)

A

MAE

  1. Mola Hidatiforme;
  2. Aborto;
  3. Ectópica (Gravidez ectópica).
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3
Q

Em quais condições o aborto é legal no Brasil? (3)

A
  1. Gravidez por estupro;
  2. Risco de vida à gestante;
  3. Anencefalia fetal.
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4
Q

No brasil, a taxa de abortos ilegais é ______(maior/menor) do que os legais.

A

Maior.

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5
Q

V ou F?

15% das gestantes evoluem para aborto espontâneo.

A

Verdadeiro.

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6
Q

Fatores de risco para aborto? (5)

A
  1. Aborto prévio;
  2. Idade;
  3. Tabagismo;
  4. DM, Hipotireoidismo;
  5. Cocaína, anti-inflamatórios.

*Principais : Aborto e Idade.

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7
Q

V ou F?

Aos 45 anos, o risco de aborto espontâneo é de 60%.

A

Falso

Aos 45 anos, o risco de aborto espontâneo é de 80%.

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8
Q

Principal(is) etiologia(s) de aborto espontâneo ? (2)

A
  1. Fatores fetais : Anomalias cromossômicas/genéticas.
  2. Malformações uterinas.
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9
Q

A ______ (Maioria/minoria) dos casos de aborto espontâneo decorrem da mal formação do embrião. Das que formam o embrião, ____(50% / 30%) tem anomalias genéticas.

A

Minoria; 50%.

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10
Q

V ou F?

No primeiro trimestre, 70% dos abortos espontâneos decorrem de anomalias cromossômicas.

A

Falso

No primeiro trimestre, 55% dos abortos espontâneos decorrem de anomalias cromossômicas.

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11
Q

Qual condição materna condiciona o exercício físico como fator de risco para aborto espontâneo?

A

Insuficiência Istmo-cervical.

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12
Q

Fatores maternos que podem causar aborto espontâneo? (6)

A
  1. Mal formação uterina;
  2. Infecções;
  3. Intoxicação exógena;
  4. Febre alta (>39º) sustentada e persistente.
  5. Idade
  6. Doenças Sistêmicas
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13
Q

Quais os principais agentes infecciosos que podem gerar aborto espontâneo no 1º trimestre ? (6)

A
  1. Toxoplasmaose;
  2. Listeria moncytogenese;
  3. Parvovírus B19;
  4. Citomegalovírus;
  5. Rubéola;
  6. Herpes.
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14
Q

Quais sinais indicam ameaça de aborto? (4)

A
  1. Sangramento uterino leve;
  2. Cólicas de baixa à moderada intensidade;
  3. Ausência de dilatação de colo uterino;
  4. BCF presentes;
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15
Q

V ou F?

O risco de uma ameaça de aborto evoluir para um aborto de fato é de 20 a 50%.

A

Verdadeiro.

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16
Q

Recomendações pós ameaça de abortamento ? (4)

A
  1. Repouso e abstinência sexual;
  2. USG num segundo momento;
  3. Caso mãe rh-, realizar teste de imunoglobulina anti-RH+;
  4. Progesterona vaginal*.

*A progesterona vaginal é usada para excluir causas relacionadas à insuficiência lútea (corpo lúteo ⇒ principal produtor de progesterona no início da gravidez). Como é terapia de baixo risco, é interessante recomenda-la também nos casos de ameaça de abortamento.

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17
Q

Quais sinais indicam aborto inevitável? (4)

A
  1. Sangramento uterino de intenso volume;
  2. Bolsa rota em idade gestacional precoce;
  3. Colo do útero aberto;
  4. Infecção da cavidade uterina.
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18
Q

Sinais de aborto em evolução ? (5)

A
  1. Colo aberto;
  2. Ausência de BCF;
  3. Sangramento uterino/vaginal;
  4. Material no canal uterino associado a dor decorrente de sua passagem pelo colo.
  5. Descolamento placentário.
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19
Q

Sinais de aborto completo (3) e conduta?

A
  1. Eliminação total dos componentes;
  2. Útero se contrai e sangramento regride;
  3. Colo fecha sozinho.

Conduta : Suporte da paciente. Não há procedimento a ser realizado.

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20
Q

Sinais de abortamento incompleto? (4)

A
  1. Eliminação de conteúdo uterino com sangramento volumoso prévio;
  2. Sangramento, atual, escasso ou ausente;
  3. Colo aberto;
  4. Conteúdo intra-uterino.
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21
Q

Sinais de aborto retido? (2)

A
  1. Ausência de BCF;
  2. Ausência de eliminação de conteúdo uterino ou sangramento.
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22
Q

O que é e quando podemos optar pela conduta expectante em caso de aborto? (3)

A

Conduta expectante : aguardar 30 dias para expulsão fisiológica do conteúdo uterino.

  1. Paciente hemodinamicamente estável;
  2. Ausência de sinais de infecção;
  3. Paciente de acordo.
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23
Q

Riscos/complicações da curetagem uterina pós-aborto? (3)

A
  1. Infecção;
  2. Hemorragias;
  3. Síndrome de Asherman.
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24
Q

Caso de aborto com _____(12 / 16) semanas, podemos realizar curetagem uterina de imediato.

A

12.

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25
Q

Qual fármaco utilizado para auxiliar a eliminação do conteúdo uterino em casos de aborto superior a 12 semanas?

A

Misoprostol.

26
Q

V ou F?

A dose do misoprostol para aborto >12 semanas é de 400 a 800 mcg, e deve ser usado exclusivamente por via oral.

A

Falso

A dose do misoprostol para aborto >12 semanas é de 600 a 1600 mcg, e pode ser usado por via oral, anal ou vaginal.

27
Q

Quanto maior o tamanho do útero, _____(maior/menor) deve ser a dose de Misoprostol.

A

Menor.

*Risco de rotura uterina.

28
Q

As chances de complicações com o uso de AMIU (Aspiração manual intra-uterina) são ______(maiores/menores) do que a curetagem.

A

Menores.

29
Q

No aborto infectado, a proliferação microbiana é, geralmente, ________(polimicrobiana/ oligomicrobiana) e é ________(a causa do/ secundária ao) aborto.

A

Polimicrobiana; Secundária ao.

30
Q

O risco de evolução para sepse em casos de aborto infectado não tratado é ________(superior/inferior) a 50%.

A

Superior.

31
Q

Sinais de aborto infectado? (2)

A
  1. Secreção purulenta com odor fétido;
  2. Sinais sistêmicos, como febre e calafrios.
32
Q

O tratamento do aborto infectado deve ocorrer ______(antes/após) a eliminação do conteúdo uterino, em até ____(24 / 48) horas.

A

Antes; 48 horas.

33
Q

Fatores de risco/causas de abortamento recorrente? (3)

A
  1. Mal formações uterinas;
  2. Patologias imunológicas*
  3. Incompetência istmo-cervical.

*Alterações na proteína C e S; Anticorpos antifosfolípides, anticardiolipina, antinucleares; fator V de leiden; Mutação da protrombina, homocisteína e antitrombina.

34
Q

Qual período gestacional está mais relacionado com aborto por incompetência istmo-cervical?

Qual a conduta para evitar novo aborto nessa paciente?

A

16º a 18º semana.

Conduta : Cerclagem do colo uterino - Ponto de alta tensão no colo uterino com fio não absorvível.

35
Q

Técnica mais utilizada para Cerclagem de colo uterino ? (Correção de incompetência istmo-cervical).

Quando deve ser realizada?

A

Técnica de Mc Donald’s.

Entre a 12ª e 16ª semana de gestação em paciente com diagnóstico de Incompetência istmo-cervical.

36
Q

Local de maior frequência da gravidez ectópica?

A

Tubas uterinas (na ampola).

37
Q

Principal fator de risco para Gravidez ectópica?

A

Doença inflamatória pélvica (DIP).

*Devido a formação de cicatrizes e aderências pélvicas, que comprometem a adequada motilidade uterina/ das vísceras pélvicas e aumenta as chances de ectópica.

38
Q

Fatores de risco para gravidez ectópica? (5)

A
  1. DIP;
  2. Anormalidades de tuba uterina;
  3. Métodos contraceptivos;
  4. Tabagismo
  5. Reprodução assistida

*Classe socioeconômica : provavelmente, devido a maior incidência de DIP.

39
Q

V ou F?

⅓ das pacientes com gravidez ectópica são assintomáticas e recebem o diagnóstico à USG.

A

Verdadeiro.

40
Q

Quadro clínico clássico da Gravidez ectópica? (4)

A
  1. Atraso Menstrual;
  2. B-HCG positivo;
  3. Dor abdominal;
  4. Sangramento genital discreto;
41
Q

____(75%/25%) das pacientes com gravidez ectópica evoluem sem eventos hemodinâmicos. ____(75%/25%) das pacientes podem evoluir para choque por rompimento de bolsa.

A

75%; 25%.

42
Q

Aumento típico do B-HCG na gravidez sem comorbidades.

A

Exponencial até a 12ª semana, com duplicação de seu valor a cada 48/72 horas.

43
Q

V ou F?

O B-HCG, na gravidez ectópica, cresce de forma semelhante à gravidez eutópica.

A

Falso

O B-HCG cresce mais lentamente.

44
Q

A partir de qual valor de B-HCG é possível visualizar o saco gestacional na região intra-uterina?

A

>1500.

45
Q

Critérios diagnósticos de Gravidez ectópica? (3)

A
  1. B-HCG elevado;
  2. Massa anexial tubária ao USG de útero e anexos ou em outra região ao USG de abdome/pelve;
  3. USG + doppler com vascularização na massa ectópica.

Extra : pode se realizar Culdocentese, uma punção no fundo de saco de Douglas para averiguar presença de hemoperitônio em um abdome agudo.

46
Q

Quando optamos por uma conduta expectante no quadro de Gravidez ectópica? (2)

A
  1. B-HCG baixo;
  2. Massa ectópica pequena ou não visualizada ao USG;

Indicam possível abortamento da gravidez ectópica.

Espera-se reabsorção do conteúdo pelo organismo.

47
Q

Quando devemos administrar Metotrexate na Gravidez Ectópica? (4)

Qual a sua posologia e cuidados ao seu uso?

A
  1. B-HCG >2000 e <5000;
  2. Massa anexial <3,5 cm ao USG;
  3. Estabilidade hemodinâmica;
  4. Ausência de BCF.

Posologia : Dose única de 100mg

Avaliação renal, hepática, plaquetograma e hemograma.

48
Q

Quando devemos optar por terapia cirúrgica na Gravidez ectópica? (3)

Quais as opções de procedimento?

A
  1. Instabilidade hemodinâmica;
  2. BCF presentes;
  3. Terapia insatisfatória com Metotrexate 2 vezes.

Opções : Salpingectomia e Salpingostomia.

49
Q

Em quais situações está mais indicada a Salpingectomia para terapêutica de gravidez tubária? (3)

A
  1. Massa anexial grande;
  2. Tuba contralateral pérvia/hígida;
  3. Paciente não deseja engravidar.
50
Q

Fatores der risco para Doença Trofoblástica Gestacional? (4)

A
  1. Idade > 35 anos;
  2. Mola prévia;
  3. Tabagismo;
  4. Multiparidade
51
Q

Características genéticas/cromossômicas/estruturais da Mola HIdatiforme Completa? (3)

A
  1. Diploide : 46XX ou 46XY
  2. Material genético 100% paterno*
  3. Somente tecido trofoblastico. Não há material embrionário.

*Fecundação de um óvulo por 2 espermatozoides ou por 1 espermatozoide que duplicou seu material genético.

52
Q

Características genéticas/cromossômicas/estruturais da Mola HIdatiforme incompleta? (3)

A
  1. Mistura de tecido trofoblastico com embrionário;
  2. Triploide : 47XXX; 47XXY; 47XYY;
  3. Material genético Paterno + materno : ⅔ paterno + ⅓ materno.
53
Q

Quadro clínico/Manifestações/diagnóstico da Mola Hidatiforme?

A
  1. Sangramento genital indolor;
  2. Eliminação de resíduos vesiculares;
  3. Aumento uterino/ B-HCG desprorpocional à idade gestacional.
  4. Hiperemese; Hipertireoidismo*; Pré-eclâmpsia;
  5. USG : Cacho de uva com ou sem saco gestacional embrionário + Ovário com cistos* e aumentado de tamanho

*Hipertireoidismo é causado pela estimulação tireoidiana do B-HCG, uma vez que a molécula de B-HCG e TSH são similares.

*B-HCG é semelhante também ao LH, logo, há hiperproliferação das células da TECA e proliferação de cistos ovarianos.

54
Q

A visualização de tecido trofoblástico associado a vesículas e saco gestacional embrionário à USG está presente na Mola ________(completa/incompleta)

A

Incompleta.

55
Q

V ou F?

Nos casos de aborto de Mola Hidatiforme, podemos prosseguir sem procedimentos que visam a interrupção gestacional.

A

Verdadeiro.

56
Q

Procedimento de primeira escolha quando Mola com necessidade de interrupção da gravidez?

A

AMIU - Aspiração manual intra-uterina.

57
Q

Quando devemos considerar a Histerectomia como conduta diante de Mola Hidatiforme?

A

Paciente >40 anos com prole definida.

58
Q

Como deve ser o acompanhamento pós tratamento de mola hidatiforme?

A

Avaliação do B-HCG rotineira por 1 ano, visando sua negativação e ausência de elevações.

59
Q

Qual a hipótese diagnóstica em paciente com B-HCG em níveis estáveis/ se elevando no acompanhamento pós AMIU de Doença trofoblástica gestacional?

A

Policarcinoma ou Mola invasora.

60
Q

O que é e quando podemos optar pela abordagem cirúrgica em caso de aborto? (3)

A

Curetagem ou aspiração manual intra-uterina.

  1. Instável hemodinâmicamente;
  2. Sinais de infecção;
  3. Paciente não deseja realizar conduta expectante.