HAS E DISLIPIDEMIA Flashcards
Fatores de risco cardiovascular
Idade (homem ≥ 55 anos, mulher ≥ 65)
sexo masculino
história de doença cardiovascular
(IMC >30kg/m2)
circunferência abdominal (homem ≥ 102cm, mulher ≥ 88cm)
tabagismo
resistência à insulina e dislipidemia
menopausa precoce
condições socioeconômicas e psicossociais
FC em repouso > 80bpm).
Fatores de risco cardiovascular classificação 1-2
HAS 2
HAS 3
RISCO ALTO
Fatores de risco cardiovascular classifcação 0
HAS 3
RISCO ALTO
Fatores de risco cardiovascular classificação >3
HAS 1
HAS 2
HAS 3
RISCO ALTO
Fatores de risco cardiovascular classificação presença de lesão em órgão alvo, doença cardiovascular, DRC ou DM
PRÉ HIPERTENSO
HAS 1
HAS 2
HAS 3
RISCO ALTO
Como é o exame físico de alguém com HAS?
envolver aferição da pressão arterial, da frequência cardíaca e respiratória, palpação de carótidas e pulsos (todos, bilateral), ausculta cardíaca, respiratória e da aorta abdominal e artérias renais, exame físico do abdome, cálculo de IMC, medição da circunferência abdominal e realização da fundoscopia se possível (HAS gera estreitamento arteriolar, exsudato algodonoso, edema de papila e hemorragia em
leque). Deve-se atentar para edema de membros inferiores e cianose.
Exames complementares HAS
Urina I (buscar hematúria e proteinúria)
Potássio plasmático(analisar resposta ao sódio)
Glicemia plasmática (hiperglicemia gera lesão endotelial).
Creatinina plasmática (avaliar função renal)
Ácido úrico plasmático (preditivo de lesão endotelial)
Perfil lipídico (colesterol total, triglicérides e HDL plasmático -aterosclerose gera lesão endotelial)
ECG convencional e ritmo de filtração glomerular estimado (a partir da creatinina e idade.
O tratamento não farmacológico de HAS envolve
adequação da dieta (DASH, mediterrânea, vegetariana), atividade ou exercício físico (aeróbico), redução do etilismo, cessação do tabagismo, gerenciamento de estresse e respiração guiada.
Conduta para HAS estágio 1 risco baixo e moderado
TNM + MONOTERAPIA
DIU
IECA
BCC
BRA
BB
Conduta para HAS estágio 1 + RCV alto e estágio 2 e 3
TNM+ COMBINAÇÕES
DOIS FÁRMACOS DE CLASSES DIFERENTES EM DOSES BAIXAS
Conduta para HAS estágio 1 risco baixo e moderado se não tiver dado certo a primeira tentativa
Aumentar a dose
Associar segunda medicação
Trocar a medicação
Conduta para HAS estágio 1 + RCV alto e estágio 2 e 3 se não tiver dado certo a segunda tentativa
Aumentar a dose
Associar terceira medicação
Trocar combinação
Diuréticos efeitos adversos
Fraqueza
Caimbra
Hipovolemia
Disfunção erétil
Reduzem a liberação de insulina. Risco de DM
INIBIDORES DA IECA EXEMPLOS
captopril
enalapril
INIBIDORES DA IECA
Úteis em IC com fração de ejeção reduzida
Anti remodelamento cardíaco pós infarto
Propriedades antiateroscleróticas
Retardam declínio da função renal
INIBIDORES DA IECA Efeitos adversos
Tosse seca
Elevação temporária da ureia e creatinina
Hipocalemia em pacientes com DRC e DM
CONTRAINDICADOS NA GRAVIDEZ!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Bloqueadores de receptores AT1 (BRA) EXEMPLO
LOSARTANA
Bloqueadores de receptores AT1 benefícios
redução da morbimortalidade cardiovascular (Pacientes de alto risco) e renal (nefropatia diabética)
BRA CONTRAS
Exantema (raro)
CONTRAINDICADO NA GRAVIDEZ
BLOQUEADORES DE CÁLCIO EXEMPLO
ANLODIPINO
B BLOQUEADORES EXEMPLOS
PROPRANOLOL
ATENOLOL
CARVEDILOL
ANLODIPINO (BLOQUEADOR DE CANAL DE CÁLCIO) EFEITO benéfico
Efeito vasodilatador predominante
ANLODIPINO (BLOQUEADOR DE CANAL DE CÁLCIO) Efeitos indesejados
Cefaleia latejante
Tontura
BETA BLOQUEADORES INDICAÇÃO
Situação de tremor essencial
Síndrome hipercinética
Cefaleia vascular
Hipertensão portal
BETA BLOQUEADORES EFEITOS INDESEJADOS
BRONCOESPASMO
BRADICARDIA
INSONIA, PESADELO, DEPRESSÃO PSÍQUICA
Como decidir o tratamento e a dosagem dislipidemia?
Estratificar o risco de doenças cardiovasculares
Definir meta terapêutica se: início de tratamento, manutenção do cuidado em quem já utiliza o medicamento
Monitorar efeitos adversos
ESTRATIFICAÇAO DE RISCO DISLIPIDEMIA . QUAL É A ESCALA?
Escore de Risco Global de Framingham (ERG ou ERGF)
Risco muito alto definição
pessoas com aterosclerose significativa (obstrução ≥ 50%), com ou sem eventos clínicos coronarianos, cerebrovasculares ou vasculares periféricos
Risco alto definição
pessoas em situação de prevenção primária ERG > 20% (masculino) ou > 10% (feminino) OU com condições agravantes de risco baseado em dados clínicos OU com aterosclerose subclínica
Risco intermediário definição
pessoas com ERG entre 5 a 20% (masculino) e entre 5 a 10% (feminino), pessoas com DM sem os critérios de doença aterosclerótica subclínica ou dos estratificadores de risco
Risco baixo definição
pessoas entre 30 a 74 anos, independente de sexo, com ERG em 10 anos inferior a 5%.
Como monitorar os efeitos das estatinas?
Sintomas musculares: mialgia (rabdomiólise)
Dosar CPK no início do tratamento OU se queixas OU na introdução de medicamentos que possam interagir com a estatina.
Dosar TGO e TGP antes da introdução da estatina OU quando houver sintomas hepáticos.
Tratamento com foco na hipercolesterolemia:
Primeira escolha: estatinas
Benefícios da estatina
Impacto na redução de mortalidade por todas causas cardiovasculares
Impacto na redução da necessidade de revascularização
Impacto na redução de acidente vascular cerebral
Ação das estatinas
inibem a 3-hidroxi-3-metilglutaril coenzima A (HMG-CoA) redutase, uma enzima fundamental na síntese do colesterol, levando à up regulation dos receptores de LDL e ao aumento na depuração do LDL
Redução de LDL >50%
Atorvastatina 40-80mg
Rosuvastatina 20-40mg
Sinvastatina 40mg
Tratamento com foco na hipertrigliceridemia:
1ºa escolha fibratos
Quando tratar com fibratos?
Quando as triglicérides > 500 mg/dL
Dislipidemia mista com hipertrigliceridemia
Se pessoa com DM + TG > 200 mg/dL e HDL < 35 mg/dL = fenofibrato + estatina
Ação dos fibratos
Estimulação dos receptores nucleares ativados de proliferação dos peroxissomas-alfa, os conhecidos PPAR-a, levando ao aumento da produção e da ação da lípase lipoprotéica (LPL) e redução da apoproteína CIII (Apo CIII), mecanismos estes, que estimulam a lipólise dos TG das VLDL-colesterol (VLDL-c) e dos quilomícrons.
Atuam também por diminuir a síntese das VLDL, pois reduzem a produção dos TG devido ao estímulo da beta oxidação dos ácidos graxos no fígado.
Elevam os níveis de HDL-c pelo estímulo do PPAR-a, que gera uma maior produção da Apo AI, e pelo incremento da lipólise de TG que também aumenta a oferta dos componentes de superfície das HDL
Aumentam a excreção biliar do colesterol hepático e a redução do fluxo de ácidos graxos para o fígado
Beta-bloqueador é a última opção na maioria dos casos, exceto em
pacientes idosos com eventos CV, ICC e mulheres na idade fértil (1ª opção)
BCC PRINCIPAL EFEITO ADVERSO
CEFALEIA
SE ELE JÁ USAR UM DIURÉTICO..
NÃO COLOCAR OUTRO
Evitar IECA e BRA com
mulher em idade fértil
para IC é indicado
metformina + ISGLT2
se TFG < 45 a dose de metformina deve ser
reduzida para a metade
e se TFG < 30
Deve-se cessar o uso de metformina