Diabetes Mellitus Flashcards
Sinais de resistência à glicose
acantose nigricans
hipertensão, dislipidemia, SOP
baixo peso ao nascer
Vantagem da metformina
não causa hipoglicemia
Sulfonilureias
-Gliclazida, glibenclamida, glimepirida,
clopropamida
Mecanismo de ação
Estimulam produção endógena de insulina
Glinidas
Repaglinida e nateglinida
- Estimulam produção endógena de insulina
- Ação de duração rápida
- Controle de glicemia pós prandial
- Pode causar aumento de peso, hipoglicemia e
redução do recondicionamento cardíaco pós
isquemia
Gliptinas
Vildagliptina, sitagliptina, saxagliptina,linagliptina, alogliptina
- Inibidores de DPP4
- Redução de glicemia em jejum
- Raramente causa hipoglicemia
- Angioedema e urticária
- Probabilidade de pancreatite aguda
- Aumento das internações por IC
Miméticos e análogo de GLP-1
Semaglutida, liraglutida, lixisenatida e dulaglutida
- Aumenta síntese de insulina e reduz síntese de
glucagon - Promovem saciedade em nível de SNC
- Não causa hipoglicemia
- Intolerância gastrointestinal e perda de peso
Inibidores de SGLT2
Dapaglifozina, empaglifozina, canaglifozina
- Inibe a absorção de glicose e sódio no TCP por inibir o receptor SGLT2 → gera glicosúria e natriurese
- Redução de eventos cardiovasculares e mortalidade cardiovascular
- Redução de internação por IC
- Redução de desfechos renais
- Propensão a ITU
- Risco baixo de cetoacidose
Dapaglifozina é um
INIBIDOR DE SGLT2
Dapaglifozina mecanismo de ação
Inibe a absorção de glicose e sódio no TCP por inibir o receptor SGLT2 → gera glicosúria e natriurese.
- Redução de eventos cardiovasculares e
mortalidade cardiovascular - Redução de internação por IC
- Redução de desfechos renais
- Propensão a ITU
- Risco baixo de cetoacidose
Diminuição de vitamina B12 é um efeito colateral da
metformina
A dose de metformina deve ser reduzida em
50% quando
A TFG estiver entre 30 e 45
O tratamento com metformina deve ser interrompido se
O tratamento deve ser interrompido se a TFG
estiver abaixo de 30 - risco de acidose lática
Hb glicada entre 6,5 e 7,5%
monoterapia de metformina ou IDPP4
Hb glicada de 7,5 a 9%
metformina + inibidor de SGLT2 ou GLP1 ou insulina
DM1 Definição
caracteriza-se por deficiência de insulina devido à destruição autoimune das células beta ou de natureza idiopática
DM2 Definição
caracteriza-se por perda progressiva de secreção insulínica combinada com resistência insulínica
DM3 OU GESTACIONAL Definição
caracteriza-se por hiperglicemia de graus variados diagnosticada durante a gestação, na ausência de critérios de DM prévio.
DM 4 ou MODY
envolve o diabetes neonatal, diabetes secundário a endocrinopatias, secundário a infecções, secundário a medicamentos, secundário a doenças do pâncreas exócrino.
Glicemia de jejum normal valor
< 100mg/dl
Glicemia de jejum Pré DM valor
100 a 125 mg/dl
Glicemia de jejum DM valor
> 125 mg/dl
Glicemia 2h após TOTG (Teste oral de tolerância a glicose) NORMAL
< 140 mg/dl
Glicemia 2h após TOTG (Teste oral de tolerância a glicose) PRÉ DIABETES
140 a 199 mg/dl
Glicemia 2h após TOTG (Teste oral de tolerância a glicose) DIABETES
> 199 mg/dl
Hb glicada normal VALOR
<5,7%
Hb glicada VALOR PRÉ DIABETES
5,7% A 6,4%
Hb glicada DIABETES valor
> 6,4%
Padrão ouro para diagnóstico de diabetes
Glicemia após 2 horas de Teste oral de tolerância a glicose
Nos pacientes assintomáticos é necessário ter
2 exames de glicemia após 2 h de teste oral de tolerancia a glicose alterado
Em pacientes sintomáticos, pode- se considerar diabetes se a glicemia estiver
igual ou acima de 200 mg/dl
No indivíduo assintomático, é recomendado utilizar como critério de diagnóstico de DM
a glicemia plasmática de jejum maior ou igual a 126 mg/dl
a glicemia duas horas após uma sobrecarga de 75 g de glicose igual ou superior a 200 mg/dl
a HbA1c maior ou igual a 6,5%
Quantos exames devem estar alterados no mínimo para diagnóstico de DM?
2
Critérios para rastreamento de DM em crianças e adolescentes assintomáticos:
Sobrepeso, obesidade
história de diabetes materno,
história familiar de parente de 1º ou 2º grau com DM2
acantose nigricans ou outros sinais de resistência à insulina
etnia de risco
hipertensão arterial
dislipidemia
adolescente com SOP
baixo peso ao nascimento
Rastreamento de DM2 rastreamento
adultos com idade a partir de 45 anos
sobrepeso ou obesidade
história familiar de DM2 em parente de 1º grau, etnias de alto risco (ex: afrodescendentes, hispânicos ou indígenas)
história de doença cardiovascular
hipertensão arterial,
HDl menor que 35 mg/dL
triglicérides maior que 250 mg/dL
síndrome dos ovários policísticos,
sedentarismo
presença de acantose nigricans
pacientes com pré-diabetes
história de diabetes gestacional
indivíduos com HIV (porque o vírus tem uma ação inflamatória no endotélio vascular).
Em pessoas com pré diabetes o rastreio deve ser
ANUAL
Em mulheres com diagnóstico de diabetes o rastreio deve ser de
3 em 3 anos
Objetivo do tratamento de DM
são a redução dos níveis glicêmicos e prevenção primária e secundária de problemas cardiovasculares e renais.
Tratamento não farmacológico
envolve as mudanças do estilo de vida (MEV), incluindo controle do peso, alimentação saudável e prática de atividade física. Além disso, também envolve a vacinação contra influenza e pneumococo (porque o sistema imunológico da pessoa diabética é comprometido).
Alternativas medicamentosas grupo 1
envolve medicamentos que reduzem a glicemia e tem segurança cardiovascular. Exemplos são as sulfonilureias, pioglitazona e inibidores da DPP-4;
Alternativas medicamentosas grupo 2
envolve medicamentos que reduzem a glicemia e provocam redução de mortalidade cardiovascular e/ou eventos de infarto do miocárdio não fatal e/ou derrame não fatal e/ou insuficiência cardíaca e/ou complicações renais. Exemplos são os inibidores do SGLT2 e agonistas do GLP-1;
Alternativas medicamentosas grupo 3
Insulinoterapia
Biguanidas - Metformina POSOLOGIA
a dose pode variar de 500 a 2.000 mg/dia, podendo ser administrada 1 a 3 vezes por dia
METFORMINA MECANISMO DE AÇÃO
Aumenta a sensibilidade insulinica no fígado e aumenta a captação muscular de glicose (POR ATIVAÇÃO DE AMPK)ef
EFEITOS COLATERAIS MAIS COMUNS DA METFORMINA
DIARREIA
NÁUSEA
ANOREXIA
GOSTO METÁLICO
Sulfonilureias - Gliclazida (Diamicron®), Glimepirida (Amaryl® e Betes®) e Glibenclamida (Daonil®) POSOLOGIA
a dose da Gliclazida pode variar de 30 a 120 mg/dia (administrada 1x ao dia), da Glimepirida pode ser de 1 a 4 mg/dia (administrada 1x ao dia) e da Glibenclamida pode ser de 2,5 a 20 mg (administrada 1-2x ao dia).
SULFONILUREIAS MECANISMO DE AÇÃO
As sulfonilureias estimulam a secreção de insulina pelas células beta-pancreáticas por meio da ligação no receptor SUR-1 (aumentando o influxo de cálcio e, assim, aumentando a secreção de insulina)
SULFONILUREIAS EFEITOS COLATERAIS
HIPOGLICEMIA
GANHO DE PESO
Glinidas - Repaglinida (Prandin®) e Nateglinida (Starlix®) POSOLOGIA
a dose de Repaglinida pode ser de 0,5 a 16 mg/dia (administrada 3x ao dia) e da Nateglinida pode ser de 120 a 360 mg (administrada 3x ao dia)
Glinidas mecanismo de ação
Em relação ao mecanismo de ação, essas drogas se ligam ao receptor SUR na célula beta e provoca despolarização, levando à liberação de insulina
Glitazonas - Pioglitazona (Gliozac®, Piotaz®, Pioglit®, Actos® e Stanglit®) POSOLOGIA
a dose pode ser de 15, 30 e 45 mg, devendo ser administrada 1x ao dia
Glitazonas mecanismo de ação
A pioglitazona aumenta a sensibilidade à insulina no músculo, adipócito e hepatócito.
Glitazonas efeitos colaterais
Os problemas dessa droga são o ganho de peso, retenção hídrica, maior risco de insuficiência cardíaca em pacientes propensos e maior risco de fraturas em idosos. Por fim, suas contraindicações são: pacientes com insuficiência cardíaca classes III e IV, insuficiência hepática e gestação.
Inibidores da DPP4 (Gliptinas) - Sitagliptina (Januvia®), Vildagliptina (Galvus®), Linagliptina (Trayenta®), Alogliptina (Nesina®) e Saxagliptina (Onglyza®) POSOLOGIA
a dose da Sitagliptina é de 50 a 100 mg (administrada 1-2x por dia), da Vildagliptina é de 50 mg (administrada 2x ao dia), da Linagliptina é de 5 mg (administrada 1x ao dia), da Alogliptina pode variar de 6,25 a 25 mg (administrada 1x ao dia) e da Saxagliptina pode ser de 2,5 ou 5 mg (administrada 1x ao dia).
Agonistas de GLP-1 - Liraglutida (Victoza® e Saxenda®), Dulaglutida (Trulicity®) e Semaglutida (Ozempic®) POSOLOGIA
a dose da Liraglutida pode ser de 0,6 mg a 1,8 mg por dia, da Dulaglutida é de 0,75 mg a 1,5 mg (administrada 1x por semana), da Semaglutida injetável pode ser de 0,25 mg a 1 mg (administrada 1x por semana) e da Semaglutida oral pode ser de 3 mg a 14 mg (administrada 1x ao dia)
Agonistas de GLP-1 mecanismo de ação
essas drogas aumentam a secreção de insulina dependente de glicose, reduzem a secreção de glucagon, retardam o esvaziamento gástrico e aumentam a sensação de saciedade.
Agonistas de GLP-1 efeitos colaterais
náuseas, vômitos, diarreia, hipoglicemia (quando associado a secretagogos), aumento discreto da FC e maior risco de pancreatite aguda
Inibidores do SGLT-2 - Dapagliflozina (Forxiga®), Empagliflozina (Jardiance®) e Canagliflozina (Invokana®) POSOLOGIA
a dose de Dapagliflozina é de 10 mg (administrada 1x por dia), da Empagliflozina pode ser de 10 a 25 mg (administrada 1x ao dia) e da Canagliflozina pode ser de 100 a 300 mg (administrada 1x ao dia)
Inibidores de SGLT-2 mecanismo de ação
Em relação ao mecanismo de ação, essas drogas inibem a absorção de glicose e sódio no túbulo proximal por meio da inibição do receptor SGLT-2, levando à glicosúria e à natriurese
Em adultos não gestantes com diagnóstico recente de DM2, sem doença cardiovascular ou renal, e sem tratamento prévio, nos quais a HbA1c esteja abaixo de 7,5%, é recomendado
a monoterapia com metformina está recomendada como terapia inicial para melhorar o controle da glicemia e prevenir desfechos relacionados ao diabetes
Em adultos não gestantes com diagnóstico recente de DM2, sem tratamento prévio, sem doença cardiovascular ou renal, e com HbA1c entre 7,5% e 9,0% é recomendado
a terapia dupla inicial com metformina associada a outro antidiabético deve ser considerada para melhorar o controle glicêmico.
Em adultos não gestantes com diagnóstico recente de DM2, sem doença cardiovascular ou renal, assintomáticos, onde a HbA1c é acima de 9%, é recomendado
a terapia dupla com metformina associada à insulina deve ser considerada para melhorar o controle glicêmico
Em adultos com DM2 sintomáticos (com poliúria, polidipsia, perda de peso) e que apresentam HbA1c acima de 9% ou glicemia de jejum igual ou acima de 250 mg/dl é recomendado
a terapia à base de insulina é recomendada para melhorar o controle glicêmico, mesmo que de forma transitória
Em adultos com DM2 e doença cardiovascular aterosclerótica estabelecida, é recomendado o uso de um
inibidor do SGLT-2 ou agonistas do receptor GLP-1 (com benefício cardiovascular comprovado), associado à metformina, independentemente dos níveis de HbA1c, para reduzir eventos cardiovasculares;
A dose da metformina deverá ser reduzida em 50% quando
a taxa de filtração glomerular estimada (TFGe) estiver entre 30-45 mL/min/1,73m2; e o tratamento deverá ser interrompido se a TFGe estiver abaixo de 30 mL/min/1,73m2, sendo isso por conta do risco de acidose lática;