HAS - Caso 5 Flashcards

1
Q

Hipertensão Arterial Sistêmica

Definição

A

Doença Crônica Não Transmissível

Elevação Persistente da pressão arterial

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2
Q

Hipertensão Arterial Sistêmica

Fatores de Risco

(8)

A
  • Genética;
  • Etnia;
  • Idade(+60);
  • Sedentarismo;
  • Tabagismo;
  • Etilismo;
  • Sobrepeso;
  • Apneia Obstrutiva do Sono(AOS).
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3
Q

Hipertensão Arterial Sistêmica

Epidemiologia

A
  • Alta prevalência(+20% Adultos Brasileiros);
  • Alto custo ao sistema de saúde.
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4
Q

Complete:

Na HAS _ _ _ _ _ _(primária/secundária) a causa não é reconhecida, enquanto na HAS _ _ _ _ _(primária/secundária) uma causa específica pode ser identificada.

A

HAS primária - causa não reconhecida

HAS secundária - causa pode ser identificada

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5
Q

V ou F

A HAS secundária é mais prevalente do que a HAS primária, e representa cerca de 90% dos casos de HAS.

A

FALSO

HAS primária > HAS secundária

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6
Q

Hipertensão Arterial Sistêmica

Principais alterações Fisiopatológicas

(5)

A
  • Aumento da atividade do sistema nervoso simpático;
  • Aumento da atividade do sistema renina-angiotensina-aldosterona;
  • Redução na síntese de vasodilatadores (óxido nítrico, peptídeos natriuréticos);
  • Alterações estruturais e funcionais nos vasos de resistência (rigidez vascular, disfunção endotelial);
  • Lesão renal subclínica progressiva.
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7
Q

Hipertensão Arterial Sistêmica
Diagnóstico

A

1 aferição isolada com a PA > 180x110mmHg

OU

2 aferições em 2 momentos diferentes com PA ≥ 140x90mmHg

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8
Q

Hipertensão Arterial Sistêmica

Alteração na PA indicativa de problemas nos grandes vasos

A

Diferça de PA> 15mmHg de um braço para outro

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9
Q

V ou F:

Apesar da HAS ser definida a partir de uma PA de 140x90mmHg, a partir de 115x75mmHg o risco para doenças cardiovasculares já começa a se elevar.

A

Verdadeiro!

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10
Q

Hipertensão Arterial Sistêmica

Classificações da PA - Diretriz Brasileira

(7)

A
  • Pressão Arterial Ótima;
  • Pressão Arterial Normal;
  • Pré Hipertensão;
  • HAS estágio 1;
  • HAS estágio 2;
  • HAS estágio 3;
  • HAS Sistólica Isolada.
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11
Q

Pressão Arterial Ótima

Valor PA

A

PAS < 120
PAD < 80

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12
Q

Pressão Arterial Normal

Valor PA

A

PAS: 120-129

PAD: 80-84

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13
Q

Pré-Hipertensão

Valor PA

A

PAS: 130-139
PAD: 85-89

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14
Q

HAS Estágio 1

Valor PA

A

PAS: 140- 159
PAD: 90-99

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15
Q

HAS Estágio 2

Valor PA

A

PAS: 160-179

PAD: 100-109

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16
Q

HAS Estágio 3

Valor PA

A

PAS ≥ 180

PAD ≥ 110

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17
Q

HAS Sistólica Isolada

Valor PA

A

PAS ≥ 140

PAD < 90

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18
Q

COMPLETE:

O _ _ _ _ (MAPA/MRPA) é o registro da PA, obtido por medidas sistematizadas, em aparelhos validados em estudos clínicos, sendo realizadas obrigatoriamente três medidas pela manhã e três à noite, durante 5 dias.

A

MRPA

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19
Q

MAPA

Como é feita monitorização da PA

A

Medida Automática da PA a cada 20min, durante 24h.

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20
Q

Exame Padrão OURO

Diagnóstico HAS

A

MAPA

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21
Q

Indicações realização MAPA ou MRPA

(5)

A

■ Suspeita de hipertensão do jaleco branco e hipertensão mascarada;
■ Identificação do efeito do jaleco branco em hipertensos;
■ Grande variação da PA no consultório na mesma consulta ou em consultas diferentes;
■ Hipotensão postural, pós-prandial, na sesta ou induzida por fármacos;
■ PA elevada de consultório ou suspeita de pré-eclâmpsia em mulheres grávidas;
■ Confirmação de hipertensão resistente.

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22
Q

Indicações Específicas MAPA

(3)

A
  • Discordância importante entre PA no consultório e em casa;
  • Avaliação PA no sono;
  • Avaliação da variação circadiana da PA.
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23
Q

Hipertensão Mascarada(HM)

Definição

A

PA normal no consultório mas é elevada fora dele.

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24
Q

Síndrome do Jaleco Branco

Definição

A

PA elevada no consultório mas é normal fora dele.

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25
Q

Valores de Referência PA

MAPA

A
  • Vigília: PAS ≥ 135mmHg e/ou PAD ≥ 85mmHg;
  • Sono: PAS ≥ 120mmHg e/ou PAD ≥ 70 mmHg
  • 24h: PAS ≥ 130mmHg e/ou PAD ≥ 80mmHg.
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26
Q

Valores de Referência PA

MRPA

A
  • PAS ≥ 130mmHg e/ou PAD ≥ 80mmHg.
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27
Q

V ou F:

A HAS é tradicionalmente sintomática e o diagnóstico normalmente é feito em consultas por conta das queixas da própria doença.

A

Falso!

HAS normalmente é assintomática e o diagnóstico geralmente é feito de forma incidental.

28
Q

Exames Complementares de Rotina

HAS

(7)

A
  • Análise de Urina;
  • Potássio plasmático;
  • Creatinina plasmática e TFG;
  • Glicemia de jejum e HbA1c;
  • Colesterol Total, HDL e triglicerídeos.
  • Ác. Úrico plasmático.
  • ECG.
29
Q

HAS

Principais Órgãos-alvo

(5)

A
  • Coração;
  • Cérebro;
  • Rim;
  • Retina;
  • Vasos Sanguíneos.
30
Q

Lesão Órgão-Alvo

Acometimento Cardíaco

A

Cardiopatia Hipertensiva = Hipertrofia VE, Insuf. Cardíaca, Doença coronariana aterosclerótica.

31
Q

Lesão Órgão-Alvo

Cérebro

A

Acidente Vascular Encefálico!

Isquêmico > Hemorrágico

32
Q

Lesão Órgão-Alvo

Acometimento Renal

A

HAS -> Principal causa de DRC!
Nefroesclerose!

33
Q

Lesão Órgão-Alvo

Retinopatia - Graus

A
  • Grau I: estreitamento arteriolar.
  • Grau II: cruzamento AV patológico.
  • Grau III: manchas algodonosas, hemorragias em chama de vela.
  • Grau IV: papiledema.
34
Q

Estratificação de Risco - HAS

Fatores de Risco

A

Homens > 55 anos// Mulheres > 65 anos;
Dislipidemia;
Obesidade;
Tabagismo;
História de DCV Prematura em parentes de primeiro grau.

35
Q

Estratificação de Risco - HAS
Risco Baixo

A
  • Pré-Hipertensão + 1/2 fatores de risco;
  • HAS Estágio 1 s/fatores de risco.
36
Q

Estratificação de Risco - HAS
Risco Moderado

A
  • Pré-Hipertensão e ≥ 3 fatores de risco;
  • HAS estágio 1 e 1/2 fatores de risco;
  • Has estágio 2 s/fatores de risco.
37
Q

Estratificação de Risco - HAS
Risco Alto

A

Qualquer Grau de HAS +
* Lesão Órgão-Alvo;
* Doença Cardiovascular;
* DRC;
* DM;

OU

  • HAS estágio 1 e ≥ 3 fatores de risco;
  • HAS estágio 2 e ≥ 1 fator de risco;
  • HAS estágio 3 s/fator de risco.
38
Q

Tratamento - HAS

Metas Terapêuticas

A

Doença cardiovascular/alto risco: < 120-129 x 70-79;
Alvo geral: < 140 x 90;
Idosos hígidos: < 130-139 x 70-79;
Idosos frágeis: < 160 x 90.

39
Q

Tratamento - HAS

Medidas Não Farmacológicas

A

Controlar peso;
Padrão Alimentar - Dieta DASH: ↑K ↑Ca²+;
Atividade física (30 min/dia);
Restrição sódica (<2 g/dia);
Moderar consumo álcool.

40
Q

Tratamento - HAS

Anti-Hipertensivos de Primeira Linha

A
  • Diuréticos tiazídicos;
  • Inibidores da ECA;
  • Antagonistas da angiotensina;
  • Antagonistas do cálcio.
41
Q

Tratamento - HAS

Mecanismo de Ação - Diuréticos Tiazídicos

A

Inibem a bomba Na/Cl no túbulo contorcido distal, atuando por efeitos diurético e natriurético.
Redução da resistência vascular periférica.

42
Q

Tratamento - HAS

Efeitos Colaterais - Diuréticos Tiazídicos

A

Geralmente quando dose > 25mg/dia

  • Distúrbios Metabólicos - Hiperglicemia, Hipertrigliceridemia, Hipeeruricemia;
  • Distúrbios Eletrolíticos;
  • Disfunção Sexual.
43
Q

Tratamento - HAS

Mecanismo de Ação - Inibidores da ECA

A

Vasodilatação arterial e venosa, propiciada pelo bloqueio da transformação da angiotensina I em angiotensina II e aumento da bradicinina.

44
Q

Tratamento - HAS

Efeitos Colaterais - Inibidores da ECA

A
  • Tosse seca;
  • Alteração paladar;
  • Reações cutâneas.
45
Q

Tratamento - HAS

Mecanismo de Ação - Antagonistas da Angiotensina

A

Bloqueio dos receptores AT1 da angiotensina II.

46
Q

Tratamento - HAS

Mecanismo de Ação - Antagonistas do Cálcio

A

Bloqueio dos canais lentos (tipo L) de cálcio na musculatura lisa vascular e no tecido cardíaco.
* Não Di-hidropiridinas: Efeito cardíaco.
* Di-hidropiridinas: Não tem efeito cardíaco.

47
Q

Tratamento - HAS

Efeitos Colaterais - Anagonistas do Cálcio

A
  • Edema Maleolar!!;
  • Rubor facial;
  • Cefaleia;
  • Tontura.
48
Q

Tratamento - HAS

Outras classes de Anti-Hipertensivos

A
  • BetaBloqueador;
  • Diurético poupador de Potássio;
  • Alfabloqueadores;
  • Vasodilatadores.
49
Q

Tratamento - HAS

Indicações - Monoterapia Medicamentosa

A
  • Pré-Hipertensos de Alto Risco;
  • HAS estágio 1 de Baixo Risco;
  • Idosos/Indivíduos Frágeis.
50
Q

Tratamento - HAS

Indicações Terapia Dupla

A
  • Monoterapia sem meta alcançada;
  • HAS Estágio 1 - Risco Alto/Moderado;
  • HAS Estágio 2 e 3.
51
Q

Tratamento - HAS

Terapia Dupla - Escolha dos Fármacos

A

IECA ou BRA-II + BCC ou DIU

52
Q

Tratamento - HAS

Indicações Terapia Tripla

A
  • Meta não alcançada na Dupla.
53
Q

Tratamento - HAS

Terapia Tripla - Escolha dos Fármacos

A

BRA-II ou IECA + BCC + DIU

54
Q

Tratamento - HAS

Medicamento que deve ser adicionado caso falha na terapia tripla

A

Espirinolactona

55
Q

Tratamento - HAS

Medicamentos adicionados caso falha de controle com adição de Espirinolactona

A
  • BB;
  • Simpatolíticos centrais;
  • Alfabloqueadores;
  • Vasodilatadores.
56
Q

Tratamento - HAS

Indicações do Uso de BetaBloq como Monoterapia

A
  • IC;
  • Pós-IAM;
  • Controle da FC.
57
Q
A
58
Q

Tratamento - HAS

Pacientes em terapi farmacológica - Quando reavaliar PA

A

Após 1 mês de Início
Se alvo não atingido -> Verificar adesão/Intensificar Terapia

59
Q

Tratamento - HAS

Paciente em Terapia farmacológica com PA dentro dos parâmetros - Conduta

A

Reavaliação de 3-6 meses

60
Q

Tratamento - HAS

Principais Diuréticos Tiazídicos

3

A
  • Hidroclorotiazida;
  • Clortalidona;
  • Indapamida.
61
Q

Tratamento - HAS

Principais Diuréticos de Alça

A
  • Furosemida;
  • Bumetanida.
62
Q

Tratamento - HAS

Principais Bloqueadores dos canais de cálcio (BCC) di-hidropiridínicos

A

PINO!
* Anlodipino;
* Felodipino;
* Nifedipino…

63
Q

Tratamento - HAS

*Principais Bloqueadores dos canais de cálcio (BCC) NÃO di-hidropiridínicos

A
  • Verapamila;
  • Dilitazem.
64
Q

Tratamento - HAS

Principais IECA´s

A

PRIL

  • Captopril;
  • Enalapril…
65
Q

Tratamento - HAS

Principais BRA-II

A

ANA!!!!

  • Losartana;
  • Valsartana…