Complicações Crônicas DM - Caso 4 Flashcards
As complicações podem ser divididas em… (2)
- Microvasculares
- Macrovasculares
Fisiopatologia
Principal mecanismo para desenvolvimento da disfunção endotelial
Resistência à insulina
Fisiopatologia
Disfunção endotelial promove o desenvolvimento de…
Aterosclerose
Fisiopatologia
Qual vasodilatador tem sua função comprometida?
Óxido nítrico (NO)
Cite uma das principais causas de cegueira em indivíduos entre 20-74 anos nos países desenvolvidos
Retinopatia diabética
Retinopatia diabética(RD)
Classificação (3)
- RD não proliferativa
- RD proliferativa
- Maculopatia diabética
RD não proliferativa
Subdivisões (4)
- Muito leve
- Leve
- Moderada
- Grave (RD pré-proliferativa)
RD
Mecanismos fisiopatológicos (4)
- Hiperglicemia leva a perda de pericitos
- formação de microaneurismas
- Edema
- Proliferação vascular
Retinopatia diabética
Forma mais frequente de RD
RD não proliferativa (ou retinopatia de fundo)
RD não proliferativa
Onde ocorre a lesão inicial
Endotélio da microvasculatura retiniana
RD não proliferativa
A lesão do endotélio leva à formação de…
Microaneurismas
RD não proliferativa
O aumento da permeabilidade vascular leva ao aparecimento de…
Exsudatos duros
RD não proliferativa
Achados na fundoscopia (5)
- Exsudatos duros
- Microaneurismas
- Hemorragia em chama de vela
- Exsudato algodonoso
- Hemorragia em chama de vela
RD não proliferativa grave (pré-proliferativa
Achados na fundoscopia
- Mais de 20 hemorragias intrarretinianas em cada um dos 04 quadrantes
E/OU
- veias em rosário pelo menos dois quadrantes
E/OU
- alterações microvasculares intrarretinianas em pelo menos um quadrante
RD não proliferativa: V ou F
Os exsudatos duros representam áreas de microinfartos retinianos (áreas esbranquiçadas ou branco-cinzentas).
Falso.
Essa é a característica dos exsudatos moles
RD proliferativa
Fisiopatologia (3)
- Forma mais grave
- Isquemia retiniana difusa
- Angiogênese descontrolada
RD proliferativa
Achado clássico na fundoscopia
Neovasos
RD proliferativa
Complicações (4)
- Amaurose
- hemorragia vítrea
- perda da visão
- glaucoma agudo
RD proliferativa
Formas de amaurose (3)
- Deslocamento retiniano
- Hemorragia vítrea
- Glaucoma agudo
Maculopatia diabética
Características (3)
- Edema macular reversível
- múltiplos exsudatos duros em volta da fóvea
- maculopatia isquêmica
Retinopatia diabética
Acompanhamento (2)
- Com retinopatia: semestralmente
- Sem retinopatia: anualmente
Presença de edema macular
Tratamento
Uso de anti-VEGF intraocular
Edema macular
Refratários à terapia com anti-VEGF intraocular
- Fotocoagulação à laser
RD proliferativa
Tratamento específico
Fotocoagulação com laser panretiniana
Hemorragia vítrea e/ou descolamento de retina
Tratamento
Vitrectomia
Nefropatia diabética
Fisiopatologia (fatores hemodinâmicos)
- Meio hipermetabólico e de hiperglicemia
- Vasodilatação da arteríola aferente
- Hiperfiltração glomerular
Nefropatia diabética
Principais fatores metabólicos (2)
- Hiperglicemia
- Glicação de macromoléculas
Nefropatia diabética
Local do comprometimento renal
Glomérulo
Nefropatia diabética
Achado laboratorial comum
- Proteinúria no exame de urina convencional (EAS)
- Mais de 300mg de proteína na urina de 24h
Nefropatia diabética
Histopatológico
Glomeruloesclerose difusa ou local
Nefropatia diabética
Marcos cronológicos (6)
- Hipertrofia e hiperfiltração glomerular
- Espessamento da membrana basal glomerular e expansão mesangial
- Microalbuminúria
- Nefropatia manifesta
- insuficiência renal progressiva
- rins em fase terminal (síndrome urêmica)
Nefropatia diabética
Microalbuminúria (laboratório)
- 30-300 mg de albumina na urina de 24h (nefropatia incipiente)
- relação albumina/creatinina > 30
Nefropatia diabética
Fatores determinantes da progressão da fase de microalbuminúria para proteinúria franca (2)
- Hiperglicemia
- HAS
Nefropatia diabética
Triagem (2)
Triagem anual
- DM-1: após pelo menos 05 anos de instalação da doença
- DM-2: desde o diagnóstico
Nefropatia diabética
Fatores de risco para o aparecimento e progressão da doença (7)
- Duração da doença
- Microalbuminúria
- Mau controle glicêmico
- HAS
- Hipercolesterolemia
- Obstrução urinária
- ITÚ de repetição
Nefropatia diabética
O tratamento é mais eficaz em qual fase?
Microalbuminúria
Nefropatia diabética
Tratamento
- Controle glicêmico rígido
- Controle HAS
Nefropatia diabética: V ou F
Os diuréticos estão indicados em todos os pacientes diabéticos com microalbuminúria ou proteinúria, mesmo na ausência de HAS.
Falso.
OS IECA estão indicados em todos.
Nefropatia diabética
O que devemos monitorar durante terapia com IECA? (2)
- Escórias nitrogenadas
- Calemia
Nefropatia diabética
Indicação de hemodiálise
Creatinina > 6,0
Nefropatia diabética
Tratamento definitivo diante de insufiência renal com creatinina acima de 6,0.
Transplante renal.
Neuropatia diabética
Classificação (2)
- Polineuropatias simétricas generalizadas
- Neuropatias focais e multifocais
Neuropatia diabética
Forma mais comum
Polineuropatia simétrica distal
Polineuropatia simétrica distal
Fisiopatologia
Lesão das fibras A e C
Polineuropatia simétrica distal: V ou F
A lesão inicia-se distalmente.
Verdadeiro.
Neuropatia diabética
Sinais (2)
- Hipoestesia plantar
- Perda do reflexo aquileu
Polineuropatia simétrica distal
Exame de maior acurácia
Teste do monofilamento
Polineuropatia simétrica distal
Sintomas (4)
- Parestesias
- Disestesias
- Dor neuropática
- Hiperpatia
Polineuropatia simétrica distal
Caráter da dor (4)
- Surge em repouso
- Queimação
- Piora noturna
- Melhora com deambulação
Polineuropatia simétrica distal
Distribuição (2)
- Em bota (até a panturrilha)
- Em luva (até as mãos)
Polineuropatia simétrica distal
Sinal do rezador
Incapacidade de pôr as palmas das mãos uma contra a outra (atrofia da musculatura interóssea)
Polineuropatia simétrica distal
Tratamento não farmacológico e medida de controle
- Cuidado com o PÉ
- Controle da glicemia
Polineuropatia simétrica distal
Tratamento farmacológico (3)
- Triclíclicos (primeira linha): amitriptilina e imipramina
- Anticonvulsivantes: pregabalina e gabapentina
- Outros antidepressivos: duloxetina
Polineuropatia sensitiva aguda
Quadro clínico (4)
Dor
- intensa (piora noturna e durante repouso)
- queimação
- hiperalgesia
- choques
Neuropatia autônoma
Sistemas acometidos (4)
- Cardiovascular
- Periférico
- Gastrointestinal
- Geniturinário
Neuropatia autonômica
Sintomas mais comuns (6)
- disfunção sexual
- tontura postural
- náuseas e vômitos
- plenitude pós-prandial
- sudorese
- constipação ou diarreia diabética
Mononeuropatia
Nervos mais acometidos
- mediano
- facial
Neuropatia do nervo mediano
Manifestação típica
Síndrome da mão do pregador
Principal causa de amputação de membro inferior não traumática
DM
Pé diabético
O desenvolvimento resulta de…
Neuropatia + vasculopatia
Pé diabético
Pulso pedioso palpável: principal causa da lesão
Neurológica
Pé diabético
Classificação de Wagner (6)
- 0: sinais de neuropatia e/ou isquemia, sem úlcera.
- I: úlcera superficial.
- II: úlcera profunda, sem abscesso, sem osteomielite
- III: úlcera profunda com celulite, abscesso, possíveis focos de ostemiolite e gangrena.
- IV: gangrena úmida em pododáctilo
- V: gangrena úmida em todo o pé
Pé diabético
Agentes nas infecções brandas e graves
- Brandas: gram-positivos (estreptococo, estafilococo)
- graves: gram-negativos entéricos (E. Coli, klebsiella, enterobacter) + anaeróbios + gram-positivos
Pé diabético
Sinais que indicam infecção (3)
- secreção purulenta
- odor forte
- celulite nos bordos da úlcera
Pé diabético
Tratamento nas infecções leves
- Cefalosporina de primeira ou segunda geração: amoxicilina + clavulanato ou clindamicina
Pé diabético
Infecções graves
Antibioticoterapia de amplo espectro:
- ampicilina/sulbactam
- ceftriaxone + clindamicina
- ciprofloxacina + clindamicina
Pé diabético
Tratamento dos tecidos desvitalizados
Desbridamento cirúrgico
Pé diabético
Tratamento geralmente portador nos graus IV e V
Amputação
Complicações macrovasculares
Cite as mais prevalentes (3)
- Doença coronariana e cardíaca
- Doença cerebroascular
- Arteriopatia periférica