GQ Flashcards

1
Q

PNI 1 MÊS

A

BB
- Hepatite B recombinante
- BCG (pneumonia e hanseníase)

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2
Q

PNI 2 meses

A

4 Ps
- Penta > DTP (difteria, tétano e coqueluche > inativada) + hepatite B (recombinante) + Hib (H. influenza conjugada)
- VIP > poliomielite inativada
- Pneumocócica conjugada 10-valente
- Rotavírus G1P1 atenuada

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3
Q

PNI 3, 4 e 5 meses

A

3 meses:
- Meningocócica conjugada

4 meses (igual 2 meses, 4Ps)
- Penta > DTP inativada + hepatite B recombinante + Hib conjugada
- VIP > poliomielite inativada
- Pneumocócica conjugada 10-valente
- Rotavírus G1P1 atenuada

5 meses (igual 3 meses):
- Meningocócica conjugada

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4
Q

PNI 6 meses

A

2 Ps e 2 presentes:
- Penta
- DIP > polio inativada
- Covid 19
- Influenza (inativada)

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5
Q

PNI 7 e 9 meses

A

7 meses
- Covid 19 (2a dose)

9 meses:
- Covid (3a dose)
- Febre amarela (atenuada)

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6
Q

PNI 12 meses

A

3 presentes:
- Pneumocócica conjugada 10-valente
- Meningocócica conjugada
- Tríplice viral (atenuada) > rubéola, catapora e sarampo

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7
Q

PNI 15 meses

A

A Debutante VOmitou Tequila

  • Hebatite A (inativada)
  • DTP (inativada)
  • VOP > polio atenuada
  • Tetraviral (tríplice + varicela)
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8
Q

PNI 4 anos

A

Depois, VOcê Fez Vacina?
- DTP (inativada)
- VOP > polio atenuada (2o reforço)
- Febre amarela (atenuada)
- Varicela monovalente

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9
Q

PNI 5 anos

A

Pneumocócica conjugada 23-valente

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10
Q

PNI 9-10 anos

A

2 doses da HPV4 (recombinante) > se tiver sofrido abuso sexual, não precisa de dose de reforço, se não tiver feito as 2 vacinas, fazer um esquma vacinal com 3 doses

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11
Q

PNI adolescente

A
  • HPV4 recombinante (2 doses até os 14 anos)
  • Meningocócica ACWY
  • Febre amarela (atenuada) > 2 doses
  • Hepatite B (recombinante) > 3 doses
  • Triplice viral (atenuada) > 2 doses
  • Difteria e tétano > 3 doses
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12
Q

Agente causador da TB

A

Mycobacterium tuberculosis (bactéria atípica muito pequena, por isso intracelular)

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13
Q

Criança com TB teve contato com adulto com TB, explique

A

A criança não expele bacilos, por isso não contamina

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14
Q

Vacina para TB, explique

A

BCG, protece contra formas graves da tuberculose (pulmonar miliar e meningoencefálica) e descobriu-se que também protege contra hanseníase.

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15
Q

Quadro clínico da TB pulmonar

A
  • Astenia
  • Febre
  • Emagrecimento
  • Tose duradoura (2 semanas) > tratamento para pneumonia não resolveu
  • Adenomegalia cervical
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16
Q

Achados da TB pulmonar n RX de tórax

A
  • Infiltrado (padrão miliar) > bem perceptível na TC
  • Linfonodomegalia hilar
  • Opacidade
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17
Q

Quais exames complementares são utilizados na pesquisa de TB?

A
  • Rx de tórax (iniciar por ele no menos de 10 anos)
  • Prova tuberculíca PT (iniciar por ela no maior de 10 anos) > encontra também ILTB
  • TRC-TB teste rápido celular que avalia presença do DNA do Mycobacterium no sangue > encontra também ILTB
  • Broncoscopia e cultura
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18
Q

Apresentaações da tuberculose extrapulmonar:

A

TB ganglionar
- Adenomegalia cervical, unilateral, dolorosa > evolui com drenagem espontânea
- Não tem tratamento, mas deve manter a tumoração exposta

TB pleural
- Consolidaão pulmonar que evolui com derrame pleural importante
- Drenar esse derrame, além de antibioticoterapia

TB meningoencefálica
- Forma GRAVE de meningite
- BCG protege, mas o paciente tende a falecer o ficar grave
- Sintomas iniciais: rigidez de nuca, febre, astenia e queda do estado geral
- Tratamento 12 meses igual a TB óssea

TB óssea
- Se confunde com osteomielite
- Causa dor óssea, não associada a claudicação. Evolui com febre e astenia
- Tratar 2 meses fase intensiva e 10 meses de manutenção (RHZ > RH ou RHZE > RH)

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19
Q

Tratamento TB pulmonar menores de 10 anos

A

2 meses iniciais: fase intensiva
- Rifampicina (R) + Isoniazida (H) + pirazinamida (Z)

4 meses finais: fase de manutenção
- Rifampicina (R) + isoniazida (H)

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20
Q

Tratamento TB pulmonar maiores de 10 anos

A

2 meses iniciais: fase intensiva
- Rifampicina (R)+ Isoniazida (H) + pirazinamida (Z) + etabutol (E)

4 meses finais: fase de manutenção
- Rifampicina (R) + isoniazida (H)

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21
Q

Casos de Tb meningoecefálica nos <10 anos pode-se utilizar um fármaco associado, qual?

A

Corticoide
Prednisolona oral por 4 semanas
Casos graves: dexametasona injetável por 4 a 8 semanas (redução da dose no 2o mês)

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22
Q

Qual é aquele paciente com suspeita de TB?

A
  1. O sintomático com história condizente (contato c adulto com TB)
  2. O assintomático com alteração no RX de tórax (assumindo assim que pode não ser ILTB), já que a PT pode ser reagente para a fase latente e ativa
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23
Q

O que fazer no paciente com suspeita de TB?

A

Broncoscopia, como muitas vezes dará falso negativo, partir para o teste rápido celular (TRC-TB), podendo dar:
1. Reagente com resistência a rifampicina > refazer RR-TB, pedir PT e cultura > ENCAMINHAR
2. Reagente sem resistência a rifampicina > CT e cultura > iniciar tratamento
3. NÃO reagente ASSINTOMÁTICO > descartar TB
4. NÃO reagente SINTOMÁTICO > partir para o score clínico

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24
Q

Quais são os critérios do score clínico?

A
  1. Febre, astenia, emagrecimento, tosse, sudorese > 15 pontos
  2. ## Desnutrição grave > 10 pontos
  3. Opacidade OU infiltrado há 2 semanas > 15 pontos
  4. ## Opacidade Ou infiltrado há pouco tempo > 5 pontos
  5. Contato com doente adulto > 10 pontos
  6. Prova tubercuílica:
    - Maior que 5mm > 5 pontos
    - Maior que 10mm > 10 pontos

PONTOS NEGATIVOS:
RX normal > - 5 pontos
Melhora com antibiotico normal > - 10 pontos

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25
Q

A depender da pontuação do score clínico, terá uma chance de ser TB, explique:

A

Maior ou igual a 40 pontos > muito provável de TB
Entre 30-35 pontos > possível TB
25 pontos ou menos > pouco possível, porém não descartar

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26
Q

Formas de prevenção TB

A
  1. RN com suspeita de TB
    - Primero 3 meses de Rifampicina, depois faz a PT, se negativo > faz a BCG
    - Depois dos 3 meses de R, depois se o teste PT der positivo > completar tratamento e NÃO dar BCG
  2. Mãe amamentando com TB
    - Continuar amamentação, mas usando máscara
    - Tratar B e refazer broncoscopia em 2 semanas para ver se negativou
  3. Tratar ILB
  4. Notificação compulsória TB e ILTB
  5. Incentivar a BCG!
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27
Q

Protocolo TB < 10 anos

A

SINTOMÁTICOS > investigar TB

ASSINTOMÁTICOS:
1. RX de tórax anormal > investigar TB (broncoscopia eTRC-TB)

  1. RX normal > fazer prova tuberculínica
    - PT menos de 5mm > esperar e refazer PT, alterou? > tratar ILTB
    - PT maior ou igua a 5mm > tratar ILTB
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28
Q

Protocolo TB > 10 anos

A

SINTOMÁTICOS > investigar TB

ASSINTOMÁTICOS:
1. PT > 5mm? Fazer RX de tórax
- RX anormal > investigar B
- RX normal > tratar ILTB

  1. PT < 5mm? Esperar e refazer
    - Normal? alta e descarta TB
    - Com conversão? Fazer RX de tórax: Se alterado > pensar em TB. Se normal > tratar ILTB
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29
Q

Resuma dicas do protocolo de TB

A

< de 10 anos começa investigando pela RX de tórax
> de 10 anos começa pela PT

ILTB tem alteração da PT, mas não do RX de tórax
TB será avaliada se: paciente sintomático OU assintomático com RX anormal

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30
Q

Defina anemia

A

Deficiência dos padrões de hemácia, hemoglobina e hematócrito

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31
Q

Sinal de anemia carencial

A

Anemia microcítica (VCM baixo) com anisocitose (RDW alto) > sinal que hora tem, hora não tem

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32
Q

Anema ferropriva, achados clínicos

A
  • Astenia
  • Palidez e apatia
  • Emagrecimento
  • Unhas quebradiças
  • Irritabilidade
  • Sinal da pica
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33
Q

Grupo de rsco da anemia ferropriva

A

Pré-termo e de baixo peso > baixa massa sanguínea, menor potencial de produção de eritrócitos, maior a exigência de ferro

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34
Q

Diagnóstico da anemia ferropriva, o que valiar?

A
  • HDA (história clíica e exame físico)
  • Exame laboratorial (hemograma completo, reticulócitose padrão de ferro)
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35
Q

Achados laboratoriais do paciente com anemia ferropriva

A
  • Hm baixa
  • Hb baixa
  • Ht baixo
  • VCM baixo (microcitose) > volume da hemácia
  • HCM baixo (hipocromia) > “quantidade” de Hb dentro da hemácia
  • CHCM baixo (hipocromia) > grau de concentração da hemoglobina em relação à hemácia
  • RDW alto (anisocitose) > tamanho da hemácia
  • Leucopenia
  • Reculopenia > baixos níveis dos precursores das hemácias
  • Ferro sérico baixo (ferro livre, não armazenado)
  • Ferritina baixa (ferro armazenado)
  • Transferrina amentada (mais transportador se formando para tentar compensar)
  • Saturação de transferrina baixa (baixa afinidade do ferro com a transferrina, já que tem menos ferro)
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36
Q

Tratamento anemia ferropriva

A
  • Orientar sobre a ingesta de ferro na alimentação (diferença de ferro ferroso e férrico)
  • Prescrever 3-5mg/kg/dia de ferro elementar
  • Reavaliar exames laboratoriais
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37
Q

Prevenção anemia ferropriva

A
  • Aleitamento adequado: exclusivo/predominante/misto até os 6 meses, complementado até 1 ano
  • Suplementação de ferro:
    6 meses > até os 2 anos, nos pacientes a termo com peso ideal
    1 mês > até os 2 anos, nos pacientes pré-termo e/ou baixo peso (a dose depende do peso ao nascer)
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38
Q

Quais são as principais cardiopatias congênitas? Qual a principal subdivisão?

A

ACIANÓTICAS
- CIA
- CIV
- Persistência do canal arterial
- Coartação de aorta

CIANÓTICAS
- Transposição de grandes artérias > cianótica mais comum entre menores de 1 ano
- Tetralogia de Fallot > cianótica mais comum entre maiores de 1 ano

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39
Q

Conceitue cardioapatias cianóticas e acianóticas

A
  • Acianóticas NÃO possuem proliferação de sangue pobre em oxigênio, por isso por alguma anomalia terá o shunt E > D.
  • Cianóticas tem shunt D > E, causa hipóxia grave por má circulação, sangue pobre em O2 sendo impulsionado
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40
Q

CIA: classifique, defina, cite achados clínicos, radiológicos e tratamento

A

Classificação: cardiopatia ACIANÓTICA, causa hiperfluxo pulmoar

Definição: falha no septo interatrial, geralmente no ostium secundium (forame cego), gerando passagem de sangue do AE > AD

Achados clínicos:
- Geralmente assintomático
- Sopro alto
- B2 hiperfonética com desdobramento constante e fixo
- Dilatação de AD e VD

Achados radiológicos:
- RX de tórax: hipertrofia de câmara direita, aumento da trama hilar
- ECG: alteração da onda P
- ECO: visualiza tudo e estima acometimento hemodinâmico

Tratamento:
Avaliação clínica, se necessário, operar (não fechar ou gerar sintomas)

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41
Q

CIV: classifique, defina, cite achados clínicos, radiológicos e tratamento

A

Classificação: ACIANÓTICA, com hiperfluxo pulmonar

Definição: falha no sempo interventricular, geralmente perimembranoso, causando shunt de VE > VD. Gera insuficiência de VD, causando lesão da camada íntima do tronco pulmonar, levando a estenose. Por consequência, a pressão se inverte, passando o shunt para D > E (passa a ser cianótica)

Achados clínicos:
- Sopro, hiperfonese de B2
- ICC de VD
- Dificuldade respiratória que pode agravar

Achados radiológicos:
RX: cardiomegalia e aumento da trama pulmonar
ECG
ECO

Tratamento:
Diurético + vasodilatador
Se necessário, operar

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42
Q

PCA (persistência do canal arterial): classifique, defina, cite achados clínicos, radiológicos e tratamento

A

Classificação: cardiopatia ACIANÓTICA com hiperfluxo pulmonar

Definição: o canal central não se fecha, causando passagem de sangue da aorta para o tronco pulmonar, gerando hipertensão pulmonar. Mas a aorta não está suprindo as necessidades, por isso compromete as camaras esquerdas tentando compensar

Achados clínicos:
- Sinais de congestão pulmonar (dificuldade respiratória)
- Pulso amplo (sangue aórtico demora para atingir a via sistêmica)
- B2 hiperfonética e sopro

Achados radiológicos:
Rx de tórax: Cardiomegalia de VE e AE
ECG: Sobrecarga de VE
ECO

Tratamento: AINE (para inibir prostaglandina, que seria inibidora do fechamento do CA)
Se necessário, cirurgia

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43
Q

Coartação de aorta: classifique, defina, cite achados clínicos, radiológicos e tratamento

A

Classificação: cardiopatia ACIANÓTICA sem alteração no fluxo pulmonar

Definição: Diminuição da lux da aorta em algum ponto, se antes do CA, o troncopulmonar aida pode compensar passando sangue para a via sistêmica (gerando pulso fino). Se a coartação for depois do CA, irá gerar perda de pulso importante pelo menor sangue irrigando

Achados clínicos:
- ICC de VE > pela pós-carga aumentada, o esforço se torna muito maior para ejetar sangue
- Pulsos em MMII ausentes > principalmente com coactação pós CA

Achados radiológicos:
- RX de tórax: Sinal do 3
- ECG
- ECO

Tratamento:
- Prostaglandina para manter o canal arterial
- Cirúrgico

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44
Q

Transposição de grandes artérias: classifique, defina, cite achados clínicos, radiológicos e tratamento

A

Classificação: cardiopatia CIANÓTICA com hipofluxo pulmonar

Definição: substituição da aorta pela pulmonar, gerando ausência de sangue oxigenado irrigando a via sistêmica, muitas vezes incompatível com a vida. O canal arterial (se mantido) poderá ajudar nesse caso.
Pode estar associado a estenose pulmonar e CIV (pela transposição)

Achados clínicos:
- B2 alta (aorta perto)
- Ausência de sopros
- ICC, cianose, hipóxia, acidose

Achados radiológicos:
-RX: coração em “ovo deitado”
- ECG mostra sobrecarga de VD e VE

Tratamento: prostaglandina (para manter CA), estabilizar acidose e CIRURGIA.

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45
Q

Tetralgia de Fallot (T4F): classifique, defina, cite achados clínicos, radiológicos e tratamento

A

Classificação: cardiopatia CIANÓTICA com hipofluxo pulmonar

Definição: doença genética que cursa com hipertrofia de VD, estenose pulmonar, CIV e transpoição de aorta. A má posição da aorta pode favorecer a estenose pulmonar e a CIV. Por consequência, o esforço para vencer a resistência da estenose e expulsar o sangue enviado do VE, o VD fica hipertrofiado, evoluindo com ICC

Achado clínicos:
- Sopro sistólico de ejeção em foco pulmonar
- Dificuldade respiratória, entre outros sinais de ICC
- Posição de cócoras: melhora o retorno venoso

Achados radiológicos:
RX de tórax: coração em “tamanco holandês”, hipertrofia de VD e alteração anatômica da aorta
ECG
ECO

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46
Q

Tratamento medicamentoso para as cardiopatias congênitas

A
  • CIV: diurético + vasodilatador
  • Persistência do canal arterial: AINE (para inibir a prostaglandina)
  • Coactação de aorta: prostaglandina (para manter o canal arterial)
  • Transposição de grandes artérias: prostaglandina

Prostaglandina mantém canal arterioso, AINE inibe prostaglandina.

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47
Q

Achados radiológicos típicos de cardiopatias

A
  • Coactação de aorta: sinal de 3
  • Transposição de grandes artérias: coração em ovo deitado
  • T4F: coração em tamanco holandês
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48
Q

Quais são as dermatites pediátricas de causa bacteriana? (6)

A
  • Impedigo
  • Ectima
  • Foliculite
  • Furnoculose
  • Erispela
  • Celulite
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49
Q

Impetigo: descreva e trate

A

Causado por má higiene, agressão ou atopia. Pode ser CROSTOSO (mácula eritematosa que forma uma crosta fina) ou BOLHOSO (formam-se bolhas no eritema). O último só é causado pelo Staphylo.

Tratamento: antibiótico tópico (mupirocina, neomicina)
Se houver febre, adenomegalia, etc > antibiótico sistêmico (cefalosporina)

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50
Q

Ectima: descreva e trate

A

Geralmente secundário a Impetigo, causando abcesso interno, com eritema elevado margeando-o.

Tratamento: antibiótico sistêmico e higiene do local

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51
Q

Foliculite: descreva e trate.

A

Inflamação do folículo pilórico. Se leve, será auto-limitado, mas se necessário, entrar com antibiótico tópico

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52
Q

Furnoculose: descreva e trate

A

Infecção do piloro, gera hiperemia local com ponto purulento.

Tratamento: antibiótico tópico, se atingir a via sistêmica, partir para antibiótico sistêmico

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53
Q

Erispela: descreva e trate

A

Lesão fortemente hiperemiada (lembrando uma queimadura) que pode evoluir com bolhas no local. Acomete sistemicamente, gera febre e mal estar.

Tratar com antibiótico sistêmico (cefalosporina)

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54
Q

Celulite: descreva e trate

A

Dor e dema, porém pouco hiperemiado e com bordas mal definidas. Acomete a derme profunda. Gera febre e linfadenopatia regional.

Tratamento: Antibiótico sistêmico (cefalosporina)

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55
Q

Principais tipos de dermatite viral (3)

A

Verrugas
Molusco contagioso
Hérpes

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56
Q

Subdivida as verrugas

A
  1. Verruga vulgar > acomete dobras, formando uma crosta
  2. Verruga genital > geralmente pelo HPV (hoje tem vacina para esses tipos)
  3. Verruga plana > múltiplas verrugas planas, porém hiperemiadas
  4. Verruga filiforme > nas mucosas, acomete a superfície cutânea com estruturas firmes e amareladas
  5. Verrugas plantares > lesão amarelada e firme na planta do pé
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57
Q

Molusco contagioso, explique e diferencie

A

São múltiplas lesões elevadas, hiperemiadas e em formato semiesférico com leve depressão centra. Causada pelo poxvírus

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58
Q

Subdivida a hérpes

A
  1. Hérpes clássica
  2. Estopatite herpética > infecção de via oral, esbranquiçada, ulcerativa
  3. Hérpes genital > lesões rígidas e esbranquiçadas, pequenas esferas aglomeradas
  4. Hérpes zóster > única que não é causada pela herpes víru, e sim pela varicela-zoster. Lesão maior, hiperemiada, com microlesões aglomeradas
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59
Q

Dermatofitoses (fúngicas), quais são? (9)

A
  1. Tinea capis > alopécia descamativa
  2. Tinea corporis > lesão com borda hiperemiada e demarcada
  3. Tinea cruris > lesão eritematosa demarcada que atiinge o pubis e região anterior da coxa
  4. Tinea pedis > “frieira”, lesão descamativa entre os dedos dos pés
  5. Tinea unguium > “onicomicose”, fungo que agride a borda das unhas
  6. Candidíase oral
  7. Candidíase na área das fraldas
  8. Intertrigo candidíasico > hiperemia importante na região genital e nadegas
  9. tríase versicolor > manchas brancas que acometem adolescentes
60
Q

Dermatozoonoses, quais são? (5)

A
  • Escabiose > lesão contagiosa, que vai evoluindo para formar vesículas eritematosas
  • Pediculose > “piolho”
  • Larma migrans
  • Milária > “brotoeja” obstrução do ducto sudoríparo
  • Dermatite das fralgas
61
Q

Defina pneumonia e cite agentes (a depender da idade)

A

Infecção de vias aéreas inferiores, causada por:
3-30 dias: Staphylo
30 dias a 3 meses: Viral
4 meses a 4 anos: Viral, Staphylo, Strepto, H. influenza
+5 anos: GRAM + ou atípico

62
Q

Sintomas e sinais da pneumonia na criança

A

Sintomas:
- Tosse
- Dor torácica
- Dor abdominal (principalmente quando acomete lobo inferior)

Sinais:
- Taquipneia
- Dispneia > pode haver sinal de cansaço, indicando gravidade
- Febre
- Ausculta alterada > sibilo, ronco, estertores

63
Q

Classifique gravidade da pneumonia

A
  1. Pneumonia leve
  2. Pneumonia grave > com tiragem subcostal, porém sem outros achados (s/ ruídos adventícios, EGR, s/ taquipneia ou febre importantes, etc)
  3. Pneumonia muito grave > outros sinais de gravidade além da tiragem subcostal
64
Q

Diagnóstico diferencial pneumonia

A
  • Tuberculose
  • Bronquiolite
  • Crise de sibilância
  • Aspiração de corpo estranho
65
Q

Exames complementares da pneumonia, explique

A
  1. RX de tórax
    - Hiperinsuflação (cuidado com bronquiolite)
    - Infiltrado intersticial, peribrônquico
    - Consolidação, broncograma aéreo
  2. Hemograma:
    - Leucocitose com neutrofilia e desvio a esquerda
  3. Hemocultura > mais fácil na enfermaria
  4. Provas de atividade inflamatória > PCR e PCT principalmente
66
Q

Tratamento da pneumonia NÃO complicada e pneumonia complicada

A

NÃO complicada:
- Alta hospitalar
- Orientar repouso
- Amoxicilina via oral 50mg/kg/dia de 8/8 ou 12/12h
- Retornar em 48/72h

Complicada:
- Internar
- Observar saturação, temperatura e hidratação
- Ampicilina EV (se RN, associar com gentamicina) OU penicilina cristalina

67
Q

Paciente com diagnóstico de pneumonia não melhorou. O que pode ter havido?

A
  • Pode não ser o agente esperado. Pensar em causa bacteriana atípica, tentar substituir para macrolídeo (azitromicina, eritromicina ou claritromicina)
  • Houve adesão ao tratamento?
  • Pensar em TB > houve contato com TB ativa? perdeu peso? tosse continua após 2 semanas? não melhorou com o antibiótico comum?
  • Reavaliar RX, pneumonia pode ter complicado > derrame pleural? empiema? pneumatocele? abcesso pulmonar?
68
Q

Complicações de pnemonia

A
  • Derrame pleural / empiema
  • Pneumatocele
  • Abcesso pulmonar
69
Q

Principios da medicina no cuidado do adolescente (5)

A
  1. Não maleficência
  2. Autonomia
  3. Beneficência
  4. Justiça e equidade
  5. Privacidade > manutenção do sigilo
70
Q

Quais as etapas importantes no atendimento da hebiatria? HEEADSSS

A

H > home (como é o convívio, quem mora junto?)
E > education (estuda onde? repetiu? o que gosta de fazer?)
E > eating disorders (qual é a dieta?)
A > activities (fazer exercício físico?)
D > drugs (já experimentou drogas? como é o contato e qual a frequência?)
S > security (sofre ou já sofreu alguma agressão física ou mental?)
S > sexuality (já teve relação sexual? como se sente com relação a isso? com quem foi?)
S > suicide (se sente triste? tem pensamentos suicidas ou auto maléficos?)

71
Q

7 regras em que se deve quebrar o sigilo médico na hebiatria

A
  1. Agressão física ou psicológica
  2. Dependência química
  3. Sorologia positiva para HIV
  4. Tentativa de suicídio
  5. Condução inadequada de um tratamento
  6. Diagnóstico de doença importante
  7. Gravidez / aborto
72
Q

5 regras para NÃO quebrar o sigilo médico na hebiatria

A
  1. Orientação sexual ou identidade de gênero
  2. IST (desde que o adolescente saiba lidar com a situação)
  3. Uso de drogas (desde que não configure dependência)
  4. Namoro, ficante, amigo…
  5. Uso de anticoncepcional
73
Q

Nos primeiros 2 anos de via há o estímulo de hormônios esteroides (mini puberdade). Qual sua função?

A

Estímulo de GnRH, gerando a liberação de estradiol e testosterona (menina e menino, respectivamente) > a fim de estimular o desenvolvimento da genitália externa

74
Q

Explique o estímulo hormonal no início da adolescência

A

1.Hipotálamo estimula novamente o GnRH (para iniciar a puberdade)
2. A hipófise anterior (adenohipófise) reage e libera o LH e o FSH.
3. FSH e LH agem nos testículos e ovários estimulando a liberação de esteroides sexuais

75
Q

Fatores que estimulam a menarca/espermarca cedo

A
  • Carga genética
  • Obesidade (leptina estimula GnRH)
  • desregulações endócrinas
76
Q

Função dos esteroides hormonais: 1-estradiol 2-testosterona

A

1- aumento do útero e mamas, acúmulo de gordura nos quadris e cintura, maturação óssea

2- virilização: mudança na voz, crescimento de testículo, epidídimo, maturação óssea, crescimento de músculos

77
Q

Outro evento marca a puberdade além da ativação do eixo hipotálamo-hipófise-gonadas. Qual? explique

A

Adrenarca. Ativação de glândula adrenal, que permite: mudança no odor, formação de acne, pelos pubianos

78
Q

Fase da adolescência estra atrelada a quais fatores (5)

A
  1. Distanciamento dos pais e aproximação dos amigos
  2. Sentimento de invulnerabilidade
  3. Desejo de experimentação e “Maria vai com as outras”
  4. Desenvolvimento da sexualidade (estímulo adrenal e gonadal)
  5. Aceleração do crescimento
79
Q

Instrumentos de avaliação de genitais no adolescente (2)

A

Estadiamento de de Tunner > pelos pubianos (P), geniais (G), mamas (M)

Orquidômetro > esferas de diferentes tamanhos, que deve-se utilizar comparativamente ao testículo, comparando-o a partir da palpação médica

80
Q

Defina os seguintes termos acerca do desenvolvimento da menina na hebiatria 1-telarca, 2-pubarca, 3-axilarca e 4-menarca

A

1- Telárca > desenvolvimento do broto mamário (M2), momento de aceleração do crescimento
2. Pubárca > desenvolvimento inicial do pelo pubiano (P2)
3- Axilarca > desenvolvimento inicial do pelo axilar
4. Menarca > primeira menstruação (ocorre na fase M4)

81
Q

Descreva o crescimento feminino com base na avaliação de mamas de Tunner

A

M1 > crescimento estável
M2 (formação dos brotos mamários) > aceleração do crescimento
M3 (crescimento da mama e aréola) > pico máximo do crescimento
M4 (projeção da aréola em relação a mama) > desaceleração do crescimento
M5 > estadiamento do crescimento e menarca

82
Q

Descreva o crescimento masculino com base na avaliação das genitálias de Tunner

A

G1 > crescimento estável
G2 (crescimento do escroto e testículos) > aceleração do crescimento
G3 (aumento do tamanho peniano) > velocidade máxima de crescimento
G4 (aumento peniano em largura) > pico máximo de velocidade de crescimento
G5 > desaceleração do crescimento

83
Q

Idade da altura final dos meninos e meninas. Explique o motivo

A

Meninas entre 15 e 17 anos.
Meninos entre 17 e 21 anos.

A aceleração do crescimento do menino se inicia mais tarde.

84
Q

Marcos do crescimento e desenvolvimento dos: 3 meses, 6 meses, 9 meses, 12 anos e etc

A

3 meses:
- Sustenta o tronco
- Abre as mãos (controle dos musculos flexores)
- Grita

6 meses:
- Senta sem apoio
- Pega as coisas, transfere de uma mão para outra
- Balbuca algumas coisas

9 meses:
- Engatinha
- Pinça com polegar e indicador
- Entende seu nome
- Começa a falar as primeiras palavras

12 meses:
- Anda
- Passa página de livro
- Fala as primeiras frases

Marcos importantes:
- Falar até os 18 meses
- Fala 50% compreendida até os 24 meses
- Fala 100% compreendida até os 4 anos
- Fraldas apenas para dormir a partir dos 3 anos

85
Q

Defina taquipneia (aumento da FR) a depender da idade

A

0-2 meses: >60bpm
2 meses a 1 anos: 50bpm
1 a 5 anos: 40bpm
5 anos em diante: 20 bpm

86
Q

Bronquiolite, defina e cite agentes

A

Infecção de bronquíolos, gerando edema e acúmulo de muco, com infiltração de células epiteliais, causando hiperinsuflação por dificuldade do ar sair (causando o sibilo).

Epidemio: importantíssimo na pediatria, 1 a cada 50 crianças interna por bronquiolite viral aguda

Agentes: VSR, rinovírus e adenovírus

87
Q

História clínica do paciente com bronquiolite viral

A

Inicia com pródromo vira (rinorreia, obstrução nasal, espirros).
Porém entre o 3-5 dia, evolui com sintomas de vias aéreas inferiores > taquipneia (>60ipm nos RN), dispneia, tosse, sibilância, tiragem subcostal, tiragem intercostal, batimento de asa de nariz, retração de fúrcula, hipóxia

88
Q

Diagnóstico de bronquiolite viral

A

Diagnóstico clínico!
- 1o episódio de sibilância, sem história de atopia
- Inicia com pródromo viral e evolui para IVAI
- Época do ano de aumento do número de casos

Se for realmente necessário, realizar RX de tórax:
- Hiperinsuflado
- Retificação dos arcos costais e diafragma
- Espessamento perihilar

89
Q

Tratamento ambulatorial de bronquiolite viral

A
  • Se estiver bem, alta domiciliar
    Recomendações aos pais:
  • Se mantiver febre, dispneia ou taquipneia, levar de volta ao hospital
  • Lavagem nasal com soro fisiológico e sintomáticos (antitérmico)
90
Q

Critérios de internação da bronquiolite viral

A
  • Sat <91%
  • Desconforto respiratório
  • Sinais de toxemia
  • Desidratação
  • Baixa aceitação alimentar
  • Letargia
91
Q

Tratamento na enfermaria do paciente com bronquiolite

A
  • Inalção com soro fisiológico
  • Inalação com NaCl 3% + B2 curta duração (porque a inalação hipertônica dará broncoespasmo, B2 agonista não funciona para tratra pneumonia
  • Suporte ventilatório (se hipoxemia) > cateter de alto fluxo
  • Monitorar oximetria de pulso (se hipoxemia)
  • Suporte nutricional
92
Q

Modelos de atenção a saúde

A
  • Serviço social > atende aqueles que pagam o serviço de saúde
  • Assistencial > exclusivo para aqueles em situação de pobreza
  • Seguridad > fornecido por um grupo beneficente
93
Q

Esferas dos determinantes em saúde

A
  1. Fatores intrínsecos > idade, sexo, naturalidade, genética
  2. Hábitos de vida > alimentação, exercício físico, sono, uso de celular
  3. Família e convivência em comunidade
  4. Econômicos e sociais > moradia, saneamento, água, lixo
94
Q

Equipe de saúde da família deve ser composta por:

A

1 médico
1 enfermeiro
1 auxiliar de enfermagem 6 ACSs

95
Q

Uma USF pode conter de quantas a quantas eSF?

A

No mínimo 1 e no máximo 3. Depende to tamanho e número populcional do território. Cada uma com sua área delimitada, separando o território.

96
Q

Defina território, área e microárea. Quantifique números mínimos e máximos de famílias que deve englobar uma área e uma microárea

A

Território > delimitação de funcionamento para uma USF (a unidade deve atender usuáros adstritos)
Área > subdivide o território, com base no local de atuação de uma USF
Microárea > subdivide a área, com base no local de atuação de cada ACS (por isso, cada área deve ter, no mínimo, 6 microáreas)

Área: 600 a 1.000 famílias (no máximo 4.500 pessoas)
Microárea: 20 a 250 famílias (no máximo 750 pessoas)

97
Q

Defina a rede poliárquica de atenção a saúde

A

É a APS ao centro, ordenando e coordenando o cuidado com outros centros da rede de atenção à saúde (RAS), com:
1. Atendimento hospitalar
2. Urgência e emergência
3. Vigilância sanitária
4. Monitoramento e auditoria
5. Dispositivos comunitários: igrejas, escolas, creches…

98
Q

Princípios do SUS (3)

A
  1. Universalidade
  2. Equidade
  3. Integralidade
99
Q

Diretrizes do SUS (7)

A
  1. Regionalização e hierarquia
  2. Territorialização e população adstrita
  3. Cuidado centrado na pessoa
  4. Resolutividade
  5. Longitudinalidade do cuidado (coordenação e ordenação)
  6. Participação da comunidade (autonomia)
  7. Equipe multidisciplinar
100
Q

Tecnologias do SUS (3)

A

Leves:
- Cuidado e acolhimento

Leves-duras:
- Conhecimento científico

Duras:
- Regras e diretrizes
- Máquinas e equipamentos

101
Q

Quais exames são utilizados o escarro do paciente?

A
  1. Baciloscopia > empregado no diagnóstico e controle mensal dos positivados. Não tão sensível para criança, eixge 5.000 bacilos por ml
  2. Cultura > padrão ouro para avaliação de TB, porém porém indicado em casos de maior sensibilidade (baciloscopia negativa, imunossuprimidos, positivos que abandonaram o tratamento)
  3. Reste rápido molecular (TRM-TB) > alta sensibilidade, muito utilizado em caso de suspeita de TB (sintomáticos ou assintomáticos com alteração no RX de tórax). Mostra também se o indivíuo tem resistência a Rfampicina, se positivo
102
Q

Além do método de escarro, quais outros métodos utilizar? Se o paciente estiver assintomático, por exemplo.

A
  1. RX de tórax (iniciar por ele, no caso do paciente assintomático menor de 10 anos)
  2. Prova tubeculínica/prova de Mantoux/PPD (iniciar por ele em caso de assintomático maior de 10 anos)
    Testa hipersensibilidade ao bacilo no antebraço, medindo a reação cutânea
103
Q

Como realizar a coleta o escarro?

A

Devem ser realizadas duas coletas, uma na chegada ao atendimento médico, outra na manhã seguinte. Ambas devem ser analisadas.
Se houver dificuldade, pode-se utilizar nebulização com soro fisiológico > para conseguir coletar material das arvores brônquicas, não somente saliva e secreções da faringe/laringe

  1. Respire fundo e expire lentamente pela boca (3 vezes)
  2. Respire fundo, prenda o ar e expire rapidamente (2 vezes)
  3. Faça força para tossir dentro do pote
104
Q

Quando pedir exame de imagem em IVAS?

A

Quando houver estridor a ausculta (som anormal inspiratório)

105
Q

Quais são as principais IVAS avaliadas na radiologia pediátrica?

A
  1. Epiglotite
  2. Crupe
  3. Traqueíte exsudativa (crupe membranosa)
  4. Abcesso retrofaríngeo
106
Q

Achados clínicos da epiglotite

A
  • Posição do tripé (sentado, pescoço estirado, tronco inclinado para frente) > porque melhora a respiração
  • Salivaão excessiva > não consegue deglutir
  • Febre alta
  • Dispneia
  • Cartão vacinal incompleto (Penta incompleta)
  • Estridor
107
Q

Protocolo da epiglotite

A

Se precisar realizar RX, se a suspeita já for epiglotite:
- Pedir apenas em perfil
- O mínimo de radiação possível, para ir mais rápido
- Médico acompanhando o técnico
- Material de intubação pronto

108
Q

Sinal no RX em perfil que identifica epiglotite: “Olhou, viu logo”

A

Sinal do polegar, marcando a iglotite, pelo seu espessamento. E edema das pregas ariepiglóticas

109
Q

Sinônimo de doença de crupe

A

Laringotraqueobronquite aguda

110
Q

Achados clínicos na doença de crupe

A
  • Febre baixa
  • Estridor
  • Rinorreia
  • Dificuldade respiratória
  • Tosse leve
111
Q

Sinal no RX que identifica crupe: “Olhou, viu logo”

A

Sinal do V intertido, sinal da torre de igreja, sinal de ponta de lápis. Estreitamento simétrico da hipofaringe.

112
Q

Achados clínicos da traqueite exsudativa

A
  • Febre alta
  • Estridor
  • “Tosse de cachorro”
  • Dificuldade respiratória
  • NÃO piora em decúbito
  • NÃO gera salivação excessiva
113
Q

Achado radiológico da traqueíte exsudativa (crupe membranosa)

A

Fragmentos na traqueia, ocasionados pelo acúmul de placas de pús. Pode pedir para o paciente possir e não sairá. Sinal que não é muco.

114
Q

Abcesso retrofaríngeo, geralmente causado por:

A
  • Otite média
  • Faringotonsilites
115
Q

Achados clínicos do abcesso retrofaríngeo

A
  • Febre alta
  • Estridor
  • Disfagia
  • RIGIDEZ de nuca
116
Q

Sinal no RX que identifica abcesso retrofaríngeo: “Olhou, viu logo”

A

Aumento de partes moles no espaço retrofaríngeo

117
Q

Faixa etária média de cada uma das patologias de vi área superior no exame radiológico

A
  1. Epiglotite > faixa etária mudou de 3,5 para 13,5 anos pela política vacinal
  2. Crupe > RN ou lactente
  3. Traqueíte exsudativa > a partir dos 8 anos
  4. Abcesso retrofaríngeo > 0,6 meses até 1 ano
118
Q

Achados de um timo NORMAL

A
119
Q

Patologias de via aérea inferior para analisar na radiologia

A
  1. Bronquiolite
  2. Pneumonia redonda
  3. Derrame pleural e empiema
  4. Pneumatocele
120
Q

Achados radiológicos da bronquiolite viral aguda

A
  • Hiperinsuflação
  • Retificação dos arcos costais e cúpula diafragmática
  • Aumento do EIC
121
Q

Por que o paciente pediátrico desenvolve pneumonia redonda e pneumatocele

A

Porque não tem circulação colateral, diminuindo a chance do agente se disseminar

122
Q

Achado radiológico da pneumonia redonda

A

Opacidade homogênea em formato redondo, impossibilitando a visão do parênquima pulmonar na região

123
Q

Diferencie derrame pleural e empiema

A

Empiema é a evolução do derrame, com presença de exsudato no espaço pleural. Enquanto o derrame contém líquido armazenado.

124
Q

Exames radiológicos que avaliam derrame/empiema, descreva-os

A

RX de tórax:
- Sinal do menisco
- Abafamento do seio costofrênico (cuidado, pois a imagem pode estar ampliada, não sendo possível visualizar)

USG
Diferencia o derrame do empiema.
O derrame tem acúmulo homogẽneo, enquanto o empiema possui fendas, septaões > placas de pús acumuladas

125
Q

Achado radiológico da pneumatocele

A

Hiperinsuflação localizada, com obstruções ao redor que parecem cavitações. Porém se fizer o controle radiológico pós tratamento, verá que essa obstrução some

126
Q

Defina adenomegalia

A

Hiperplasia ganglionar

127
Q

Critérios de avaliação de uma adenomegalia

A
  • Tempo e evolução
  • Tamanho
  • Localização
  • Mobilidade
  • Consistência
  • Presença de sinais flogísticos
128
Q

Locais de alto risco associados a adenomegalias neoplásicas

A

Subclávia e cervical inferior

129
Q

O ponto princiapal de drenagem linfática ocorre nos canais subclávios, de onde vem nada um?

A

Subclávia esquerda > áreas do MMII e abdome
Subclávia direita > MMSS e tórax

130
Q

Defina erisipela e celulite

A

Ambas são dermatites bacterianas
- Erisipela é mais bem definida, acomete apenas a porção superior da derme
- A celulite acomete a derme profunda e tem limiações mal definidas

131
Q

Por que o apetite diminui aos 2 anos?

A

Porque a criança tem se crescimento diminuído, por isso a necessidade de alimento diminui também

132
Q

Defina substâncias presentes em grande e aquelas pesentes em pequena quantidade no COLOSTRO (leite materno inicial)

A
  • Muita IgA, vitamina A e anticorpos
  • Muita proteína
  • Muito cálcio
  • Pouca gordura
  • Pouca lactose
133
Q

Qual princípio está associado ao incentivo a amamentação?

A

Vínculo e adstrição

134
Q

Agente da febre reumática

A

Streptococo pyogenes

135
Q

Paciente tem dor ao amamentar, o que indicar?

A
  • Exposição ao sol para evitar rachaduas
  • Molhar a aréola com o leite materno
  • Sutiã com sustentação
  • Pega ao amamentar adequada
  • Não utilizar pomadas
136
Q

O que saber sobre o prontuário?

A
  • É do paciente, porém fica guardado no hospital
  • A letra deve ser legível
  • Não mentir, se não examinou, colocar qe não examinou
  • Deve conter todas as informações importantes em ordem cronológica
  • Data e hora do exame
  • Assinatura e carimbo do responsável com CRM
137
Q

Diferencie as seguintes vacinas dT, DTP, dTPa

A

DTP > 3 doses combinadas (penta), e outras 2 aos 15 meses e 4 anos
dT > a partir dos 7 anos, não incluir coqueluche, pois o efeito colateral é chato e a chance é pequena
dTPa > dar na grávida , possui outro meio de ação

D < 7 anos
d >7 anos

138
Q

Como marcar o gráfico docrescimento e desenvolvimento?

A

Com ponto e linha tracejada

139
Q

Quais vacinas previnem otite média aguda? (2)

A

Haemophilus influenza conjugada (Hib)
Anti-pneumocócica conjugada 10-valente

140
Q

A PPD (prova tuberculínica) diagnostica previamente ou após alguns/dias horas?

A

Diagnóstico tardio > 72-96h

141
Q

Uma consolidação pode apresentar sinal da silhueta, explique

A

É o borramento da margem cardiaca, geralmente porque a cosolidação antecede o coração

142
Q

Explique o ciclo menstrual

A
  • Fase folicular inicia no primeiro dia menstrual, com o aumento do FSH. Termina com a ovulação, 14 dias depois.
  • Na ovulação, tem-se o pico de FSH, LH e estrogênio.
  • Depois inicia a fase lútea, com aumento da progesterona
143
Q

Período de crescimento máximo entre meninos e meninas

A

Meninos > 13 e 14 anos
Meninas > 11 e 12 anos

144
Q

Aumento do peso e gordura estável em numeros na fase de rescimento seria…

A

5-6 cm e 2-3kg por ANO.

145
Q

Defina idade do adolescente segundo MS e segundo o Estatuto da criança e do adolescente

A

10-19 anos > MS
12-18 anos > estatuto