GO 2018 Flashcards

1
Q

Adolescente, 16, em uso de anticoncepcional combinado oral havia 20 dias, com dor aguda e edema em membro inferior esquerdo. Ao exame físico, empastamento e dor à palpação de panturrilha esquerda e circunferência da panturrilha esquerda 5 cm maior que a do membro contralateral. Qual é o mecanismo fisiopatológico mais provável da condição acima?

A

A metabolização do estrogênio aumenta a produção de fibrinogênio.

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2
Q

Mulher, 25, teve relação sexual sem uso de preservativo há 48 horas e procura contracepção de emergência. Qual é o mecanismo de ação do tratamento indicado para a paciente?

A

O componente progestagênico da pílula suprime a secreção do hormônio luteinizante e, assim, inibe a liberação oócito secundário.

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3
Q

Mulher, 35, HF de CA mama (mãe, aos 45 anos), comparece p/ receber orientações sobre o rastreamento do câncer. Como deve ser realizado nesse caso?

A

Mamografia anual a partir dos 35 anos de idade.

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4
Q

Gestante, c/ antecedente de parto vaginal na 30ª semana de gestação há 2 anos, é encaminhada para consulta de rotina de Pré-Natal. No momento, encontra-se com idade gestacional de 28 semanas. Qual é a conduta mais adequada para o pré-natal da paciente?

A

Prescrever progesterona e retorno em 2 semanas.

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5
Q

Paciente primigesta com dor abdominal intensa localizada em FIE, sem irradiação, e sangramento vaginal de pequena quantidade. DUM: há 12 semanas. Observam-se ao exame físico: bom estado geral; hipocorada (+/4+); PA: 110/80 mmHg; FC: 72 bpm; abdome normotenso, doloroso à palpação de fossa ilíaca esquerda, descompressão brusca negativa; e pequena quantidade de sangue através do orifício externo do colo uterino. Ao toque vaginal, verifica-se que o colo uterino se encontra amolecido e fechado, o útero está intrapélvico e os anexos estão livres. A paciente não apresenta dor à mobilização do colo e à palpação de fundo de saco. O diagnóstico mais provável é:

A

Gravidez ectópica: Abortamento tubário.

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6
Q

Paciente, 22 anos, procura atendimento por gravidez decorrente de estupro e desejo de interrupção da gravidez. Após história clínica e exame físico realizados de forma minuciosa, você solicita exame ultrassonográfico que confirma gestação tópica de 16 semanas, com desenvolvimento fetal normal. A idade gestacional é compatível com a data de relato da violência. Qual é a conduta que deverá ser tomada?

A

Solicitar termos de relato circunstaciado do evento, de responsabilidade e de consentimento assinados pela paciente, e realizar a interrupção da gravidez após parecer técnico e termo de aprovação do procedimento assinado por tês profissionais de saúde.

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7
Q

G2P2 (1 cesárea anterior), em pós-parto vaginal IMEDIATO, apresentou perda de aproximadamente 700 mL de sangue. Ao exame físico notam-se; FR: 20 irpm, FC: 120 bpm, PA: 100/60 mmHg e útero com tônus PRESERVADO. Qual é a causa mais provável da condição acima?

A

LACERAÇÃO DO CANAL DE PARTO.

*ATONIA/HIPOTONIA (pensar inicialmente)? NÃO. UTERO ESTÁ COM TONUS NORMAL.

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8
Q

52 anos, nuligesta, obesa, com menopausa há 5 anos em uso de TRH desde então, sangramento vaginal em pequena quantidade, esporádico, com início havia 2 meses. O exame físico ginecológico não revelou alterações. A ultrassonografia pélvica evidenciou endométrio de 16 mm (referência menor ou igual a 5 mm para pacientes sem uso de terapia hormonal). Qual é o próximo exame a ser realizado para estabelecer o diagnóstico?

A

Biópsia endometrial.
(HISTEROSCOPIA melhor método)

*(o nl até 8mm de endométrio em TRH)

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9
Q

Quartigesta, 24 anos, com três filhos vivos, duas cesáreas anteriores, chega para cesárea com 40 semanas de gestação. Paciente e marido manifestam o desejo de laqueadura tubária no momento da admissão. Qual é a conduta mais adequada?

A

Encaminhar para laqueadura 60 dias após parto, com consentimento livre e esclarecido assinado pelo casal.

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10
Q

56 anos, última menstruação há 3 anos, queixa de secura vaginal, diminuiçao da libido e incontinência urinária aos esforços havia 6 meses. Há referência de trombose venosa profunda após cirurgia para correção de fratura de fêmur. Ao exame físico observam-se: PA=149/89 mmHg; IMC=30 kg/m². Não se verificaram alterações nas dosagens séricas do colesterol total de frações. Última mamografia realizada há 1 ano não mostrou alterações. Qual é a melhor opção de tratamento para paciente?

A

Estrógeno vaginal e modificações do estilo de vida.

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11
Q

Primigesta, 18 anos, 9 semanas de gestação assintomática no momento da consulta. Dentre os exames de rastreamento de primeiro trimestre de gestação, observa-se VDRL com titulação de 1:4. Qual é a conduta mais adequada para a paciente?

A

Prescrever o tratamento com penicilina benzatina.

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12
Q

Gestante, 41 semanas, secundigesta, recusou a indução do parto por desejar parto natural. Ao toque vaginal, apresenta colo com 2 cm de dilatação. Como deverá ser realizada a avaliação da vitalidade fetal?

A

Cardiotocografia e perfil biofísico fetal duas vezes por semana.

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13
Q

Primigesta, 16 anos. IG de 35 semanas; cefaleia com escotomas e epigastralgia. Apresenta-se com aumento inédito dos niveis pressóricos (PA = 150/100 mmHg), BCF = 140 bpm e ausência de edemas. Em reavaliação após 4 horas, mantém queixa de cefaleia com escotomas e epigastralgia, PA = 150/110 mmHg e BCF = 144 bcf/min. Exames laboratoriais evidenciam relação proteina/creatinina na urina = 0.6 mg/dL, hemoglobina = 12 g/dl. plaquetas = 110 mil/mm³ e transaminases hepáticas e creatinina sérica sem alterações. Qual é o diagnóstico e a conduta para a paciente?

A

Pré-eclâmpsia grave, internar: sulfato de magnésio, indução do parto.

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14
Q

35 anos, amenorreia por 11 meses, em investigação laboratorial com os seguintes resultados: FSH= 40 U/L; Estradiol= 30pg/mL, TSH= 3,5mU/L e beta HCG negativo. Os exames foram repetidos em intervalo de 45 dias, com confirmação dos resultados. Qual é a principal hipótese diagnóstica?

A

Falência Ovariana Prematura.

*deveria ter entrado prolactina na investigação tb p/ descartar prolactinemia
*FSH > 20 -> ALTO
FSH > 40 -> FALÊNCIA OVARIANA PREMATURA, menopausa precoce.
*a dosagem sérica de estradiol tem acurácia inferior ao FSH, não sendo bom parâmetro para avaliação da infertilidade.

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15
Q

16 anos, procura atendimento médico com queixa de acne e crescimento de pelos na face e no abdome desde a menarca. Interrompeu uso de anticoncepcional oral há 6 meses e, desde então, vem apresentando ganho ponderal e irregularidade menstrual com oligomenorreia. O exame físico revelou IMC de 29kg/m², acne moderada e hirsutismo, sem outras alterações. Quais exames complementares são essenciais para a investigação diagnóstica?

A

TSH, prolactina, 17-hidroxiprogesterona.

  • hiperandrogenismo e irregularidade menstrual (2 dos 3 critérios de Rotterdam = SOP).
  • Excluir outras causas / DDs:
  • dosar TSH, p/ excluir tireoidopatias;
  • prolactina, excluir hiperprolactinemia;
  • testosterona total e livre, excluir tu ovarianos e adrenais
  • SDHEA (exclusivas das adrenais);
  • 17OHProgesterona, p/ excluir hiperplasia adrenal congênita;
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16
Q

Secundigesta, parto normal anterior, internada na sala de pré-parto há 10 horas, conforme registro no partograma (dilatação ok mas descida lenta, 10h p/ alcançar +3 DeLee, fase latente e período pélvico prolongados; período expulsivo com 4h - prolongado - 3 contrações em 10’ e não 4-5 como esperado): Qual é o diagnóstico e a conduta mais adequada para a paciente?

A

Período expulsivo prolongado, inidicar vácuo-extração.

  • No partograma há contração, há dilatação completa, mas a descida está muito lenta. Pensa-se nas “distócias prolongadas”: fase latente prolongada e período pélvico prolongado.
  • Latente prolongada = dilatação cervical lenta

*Pélvico prolongado = lentidão período expulsivo. Causas: contratilidade ↓ ou desproporção cefalo-pélvica relativa.
Se insinuado e baixo -> extração via vaginal. Se não -> cesariana.

17
Q

26 anos, nuligesta, citologia oncótica de rotina com laudo de lesão intraepitelial de alto grau (HSIL). Encaminhada para centro referência p/ colposcopia, que foi insatisfatória (junção escamo colunar não visível), mas biópsia da área suspeita revelou NIC III. Após excisão, a peça cirúrgica mostrou margens comprometidas por NIC I. Como deverá ser realizado o seguimento da paciente?

A

Citologia e colposcopia semestrais por um ano.

  • Citologia acompanhada em 6 meses e 12 meses após procedimento, sendo a colposcopia podendo ser realizada a critério do serviço. Após 1o ano, o seguimento deverá ser realizado com citologia anual até completar 5 anos de tto.
18
Q

Primigesta 35 semanas de gestação, vítima de acidente automobilístico, com dor abdominal de forte intensidade, contínua, sangramento vaginal moderado, sem perda de líquidos. Contrações há 3 horas. Ao exame físico: pressão arterial = 100/70 mmHg e FC = 110 bpm. O útero apresenta-se HIPERTÔNICO e uma quantidade moderada de sangue escurecido é percebida no introito vaginal. A dinâmica uterina revela duas contrações em 10 minutos. O colo uterino apresenta dilatação de 2 cm. Os BCF+ estão entre 170 a 180 bpm. Qual é o diagnóstico mais provável e a conduta para a paciente?

A

Descolamento placentário, cesárea.

*DPP por causa traumática ou rotura uterina?

  • DPP: > 20 sem, dor, taquissistolia, hipertonia uterina, sg/, hemoâmnio, anemia desproporcional ao sg/, SÚBITO, grave desde o começo.
    Sg/ escuro, 20% podem ter sg/ oculto.
    CD feto vivo: via MAIS RÁPIDA (99% das x é a cesárea).
19
Q

Adolescente, 17 anos, com dor hipogástrica de forte intensidade, acompanhada de febre há 2 dias. Última menstruação há 7 dias. Relações sexuais esporádicas, com uso irregular de preservativo. Ao exame físico: PA = 117/72mmHg, FC = 72, temperatura axilar = 38,5ºC, descompressão brusca positiva e dor à mobilização de colo uterino e anexos. Qual é o diagnóstico mais provável e tratamento mais adequado para a paciente?

A

Doença inflamatória pélvica, antibioticoterapia.

  • apresenta 3 critérios >s e 1 38,3;
  • ñ possui atraso menstrual p/ se pensar em gestação ectópica.