Clínica Médica 2016 Flashcards
Pielonefrite aguda tratada c/ cipro após 3 dias evolui p dor em flancos e febre persistente. 100.000 UFC E. coli. Taquicardia, taquipneia, letargia. CD inicial?
Obter acesso venoso e administrar líquidos.
Alterações e sintomas diagnósticos específicos de cetoacidose diabética.
Hiperglicemia
Cetose
Acidose Metabólica
Trauma. PA 70x35. FC 142. Fisiopatologia?
Pré-carga insuficiente.
(Choque hemorrágico HIPOVOLÊMICO -> ↓pré-carga -> hipotensão)
*PA = DC x RVS
*DC = VS x FC
VS dp: - pré carga (estiramento fibras mm. card) = PVC = Pressão Diastólica Final = otimiza função bomba ❤
- pós carga = RVP e PA - contratilidade
Mulher, 64a, fraqueza MSD, queda facial E. PA 180x105. CD para hipertensão?
Não interferir, continuar monitorando.
*déficit neurológico agudo = HD: AVE. Pedir TC crânio p/ pesquisa sg/ e avaliar se é elegível trombólise.
*Maioria apresenta hipertensão na fase aguda (50-80%)
*AVEi: não ↓PA no 1º dia, a não ser q > ou = 220x120.
Nesse caso Nitroprussiato Sódio IV (PAD>140) ou Labetalol, visando ↓15-25% do valor inicial.
*Se trombólise: PAS < ou = 185, PAD< ou = 110. P/ ↓risco transformação hemorrágica.
*AVEh intraparenquimatoso: tratar se PA>180x105 (Nitropr, Labetalol, Metoprolol, Enalaprilato. P/ atingir hipertensão leve (+/- 160x100).
BÔNUS
Não realizar trombólise (Alteplase 0,9 mg/kg 10% bólus/90% em 1h) no AVEi se:
Δt > 4,5h. Hemorragia TC. AVEh prévio. TCE. AVEi ou TCE < 3 meses. HDA/HDB/hemorragia urinária <21d. Cirurgia ou lesão c/ chance sg/.; plaquetas <100.000
BÔNUS
Tratamento pós-controle AVE.
Fez trombólise? Dá clexane depois. Dá AAS.
Não fez trombólise? Não dá cleane depois. AAS só depois de 24h.
Glicemia: se entre 140-180 fazer controle.
*Investigação: ECG, Doppler carótidas/vért, ECO ->
Etiologia cardioembólica? Anticoagula pós 1-2 sem.
Etiologia embolia arterio-arterial? Antiagregação e controle da PA. Endarterectomia se obstrução > 70%.
Qual das condições clínicas está associada com o agente etiológico ROTAVÍRUS?
Mulher de 22 anos que trabalha em creche e desenvolve diarreia aquosa durante o inverno.
*É uma causa comum de diarreia em <2 anos, por isso a maior suscetibilidade para adquirir o vírus em creche.
Causa: diarreia aquosa, frequentemente vômitos, febre e dor abdominal.
BÔNUS
Um estudante universitário que viajou durante a primavera para Cancun e desenvolveu diarreia. Causa?
Diarreia dos viajantes: E. coli enterotoxigênica.
BÔNUS
Vários funcionários desenvolveram vômitos e diarreia aquosa significativa dentro de um período de 4 horas após terem ingerido maionese. Causa?
Surto de gastroenterite tão precoce assim deve-se às toxinas termoestáveis do S. aureus já contidas no alimento.
BÔNUS
Um homem de 42 anos comeu ostras e desenvolveu cólicas abd e febre + diarreia aquosa. Causa?
O Vibrio parahaemolyticus é um microorganismo natural do ambiente marinho e o maior causador de gastroenterite de origem bacteriana associada a pescados, podendo causar dor abd, diarreias, náuseas, febre e calafrios.
BÔNUS
Mulher de 74 anos internada por 43dias p/ tto infecção hospitalar apresenta 15 ep de diarreia aquosa, 8 dias após alta. Causa?
Colite pseudomembranosa.
Atb -> flora intestinal totalmente alterada, proliferação desordenada de Clostridium difficile, toxinas A e B são produzidas.
Paciente, 53, dor flanco D há 2 semanas. Notou hematúria macroscópica leve e não consegue comer nada (náuseas e vômitos). Qual é uma indicação para internação hospitalar?
Náusea e vômitos, mesmo com o uso de antieméticos.
*Trata-se de uma sd urológica AFEBRIL (dor flanco + hematúria), sem comorbidades. Nauseas e vômitos dificultam ingesta hidríca e medicamentos VO. A julgar pelo diagnóstico de NEFROLITÍASE/URETEROLITÍASE SINTOMÁTICA (não há relato de febre/taquicardia o que nos faz pensar em Pielonefrite) que pode ser tratada de forma conservadora em domicílio, num prazo de até 21 dias. CD inicial é hidratação venosa parcimoniosa + analgesia/antieméticos.
Terapia antiexpulsiva: bloq. α-adrenérgicos (relaxar mm. lisa ureter p/ migração do cálculo impactado).
BÔNUS
Principais indicações de internação em Pielonefrite:
Homem. Gestante. Criança. Náuseas e vômitos refratários. Imunossupressão. etc.
BÔNUS
Quando se requer abordagem intervencionista com relação aos cálculos?
Cálculos <7mm são expulsos espontaneamente.
Entre 7-10mm: varia.
* > 10mm: abordagem intervencionista.
Vários pacientes na Emergência com cefaleia. Qual deve ser examinado primeiro pelo risco?
Homem, 54 anos, com cefaleia há 6h e PA 210x120.
*Cefaleia aguda, primeiro episódio, PAD de 120 -> EMERGÊNCIA HIPERTENSIVA: crise hipertensiva com lesão orgânica.
Não há descrição mas podemos estar diante de uma encefalopatia hipertensiva, ou mesmo de um AVEh.
BÔNUS
Mulher, 29, cefaleia latejante e forte lado E.
Caso de enxaqueca, cefaleia primária, pode ser tratado tranquilamente apesar da dor intensa e incapacitante.
BÔNUS
Mulher, 35, cefaleia bilateral quando está sentada, pós-OP com raquianestesia.
Cefaleia pós-raqui acomete + mulheres jovens, classicamente piora com mudança de decúbito.
Tratar com analgésicos comuns e cafeína, reservando-se a injeção de sg no espaço peridural aos casos graves e refratários.