GO 2015 Flashcards

1
Q

Juliana, com gestação de 15 semanas, está com algumas dúvidas em relação a alterações anatômicas e fisiológicas da gestação. Assinale a alternativa CORRETA.

A

Ocorre um aumento anatômico e sobrecarga funcional da glândula tireoide.

  • ↑ horm. tireoidianas de 40 a 100%; hiperplasia glandular e ↑ vascularização;
  • cálcio sérico ↓ por ↓[ ] albumina plasmática. o cálcio ionizado não se modifica na gravidez;
  • ↑ cortisol sérico por ↑ 1/2 vida devido à ↓ do clearance;
  • sonolências, dificuldade atenção e memória durante toda a gravidez e puerpério, apesar da ↓ memória exacerbar no TERCEIRO trimestre. O mecanismo é desconhecido (na questão tentava relacionar com progesterona - falso)!
  • a vulva, assim como a vagina, torna-se violácea durante a gravidez (Jacquemier).
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
2
Q

Em ambulatório, gestantes possuem questionamentos a respeito das USG realizadas durante o pré-natal. Qual a afirmativa é INCORRETA?

A

O cálculo de risco trissomias a partir da translucência nucal não depende do valor do CCN.
(FALSO: depende DIRETAMENTE).

  • no rastreamento USG de aneuploidias no 1o trimestre, 3 marcadores: TN, osso nasal e ducto venoso.
    TN > ou igual a 2,5 mm = alterada. Se muda CCN muda o valor da TN (em percentil 95), ↑ qt ↑feto.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
3
Q

A respeito das USG realizadas durante o pré-natal:

A
  • O CCN é uma medida utilizada para datar a idade gestacional até cerca de 12-13 semanas completas (utilizar até o fim do primeiro trimestre: 14 sem);
    Passou de 14 sem -> usar diâmetro biparietal, circunferência cefálica (medidas cabeça fetal); medidas do abdome e fêmur.
  • A gestação anembrionada pode ser diagnosticada com saco gestacional com diâmetro médio de 25mm em medida via transabdominal sem vesícula vitelínica e SEM embrião (com > 25 mm tinha que ter embrião);
  • A ausência de osso nasal em USG realizado com 12 semanas ↑ o risco de trissomias (quando ausente ou hipoplásico), sensibilidade de 60 a 70%;
  • A onda-A reversa (ou negativa) do ducto venoso em USG de primeiro trimestre aumenta o risco de trissomias, ↑ risco de cardiopatias… são observadas em 80% dos pacientes com Down.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
4
Q

15 anos, primigesta, com 39 sem, com DMG, altura uterina 40 cm, USG mostra feto de 4100 g, chega em trabalho de parto com 3 contrações em 10 minutos de forte intensidade, bolsa rota, apresentação cefálica no plano I de Hodge, 4 cm de dilatação, bossa 2+/4+. Assinale a alternativa CORRETA.

A

A altura da apresentação fetal e a presença de bossa 2+ mostram indícios de desproporção céfalo-pélvica.

(a apresentação bastante ↑ - plano I de Hodge - e a presença de bossa sugerem DCP, apesar de não confirmarem o diagnóstico).

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
5
Q

15 anos, primigesta, com 39 sem, com DMG, altura uterina 40 cm, USG mostra feto de 4100 g, chega em trabalho de parto com 3 contrações em 10 minutos de forte intensidade, bolsa rota, apresentação cefálica no plano I de Hodge, 4 cm de dilatação, bossa 2+/4+. Sobre o caso:

A

A) A paciente apresenta risco acima de 50% de distócia de bisacromial.
(FALSO: NÃO É POSSÍVEL ESTIMAR NUMERICAMENTE O RISCO DE DISTÓCIA DE ESPÁDUAS, PQ HÁ MUITAS VARIÁVEIS ENVOLVIDAS - tipo de bacia, tamanho feto, diâmetro biacromial feto etc).

B) Neste caso a IG, a AU e ao PF são fatores de risco elevado de distócia de bisacromial.
(FALSO: O PESO FETAL - 4100g - É UM FR ↑ P/ DISTÓCIA DE ESPÁDUAS, MAS A AU + IG NÃO)

C) A Manobra de Mc Roberts consiste em realizar uma pressão suprapúbica p/ deslizar o ombro anterior sob a sínfise púbica pode ser realizada em caso de distócia de bisacromial.
(FALSO: consiste na FLEXÃO das coxas sob o abd materno e é feita em associação com a pressão suprapúbica)

D) O bebê de Camila na avaliação inicial já estava insinuado.
(FALSO: só está insinuado qd ultrapassa o plano 0 de DeLee ou plano III de Hodge).

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
6
Q

22 anos, atraso menstrual de 8 semanas, discreto sangramento via vaginal, forte e súbita dor abdominal. Dor importante à DB de FIE. USG: massa com embrião com batimentos cardiofetais presentes em região anexial esquerda, ausência de líquido livre, cavidade uterina vazia, vascularização aumentada em toda a massa que mede 6cm em seu maior diâmetro. O valor de BHCG é 15.000 mUI/ml. Assinale a alternativa INCORRETA.

A

O uso de Metotrexate intramuscular e posterior seguimento de valores de BHCG é o tratamento ideal para Tatiana.
(FALSO: O melhor tto neste caso é o cirúrgico: videolaparoscopia!
* bcf+, bhCG↑↑↑ indicam que há grande chance de falha com o tto medicamentoso)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
7
Q

Quais são as condições associadas a melhores resultados com o uso de Metotrexate na gestação ectópica íntegra?

A

Saco gestacional < 3,5 cm
Feto sem atividade cardíaca
beta-hCG < 5.000mUI/ml

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
8
Q

Sobre gestação ectópica íntegra:

A
  • História de DIP (normalmente causada por Clamídia e Gonococo) é fator de risco;
  • Visualização de embrião fora da cavidade uterina, principalmente com BCF+ define o diagnóstico;
  • Como o SG é ↑, existe risco de ruptura tubária;
  • Localização + provável da GT: ampola, visto que na porção ístmica é + comum ocorrência de ruptura mesmo com SG pequenos.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
9
Q

26 anos, primigesta, 38 semanas de gestação, em trabalho de parto com dinâmica uterina de 3 contrações de 40’‘/10’, colo com 7 cm de dilatação e esvaecido 90%, bolsa rota, apresentação cefálica, -1 de De Lee, variedade de posição Bregma - esquerda - posterior. Assinale a alternativa CORRETA:

A

A sutura sagital do bebê de Thassiane está no segundo oblíquo da bacia materna.
(1o diâmetro oblíquo: ao que parte de eminência ileopectínea E até sínfise sacroíliaca D.
2o diâmetro oblíquo: origem na iminência ileopectínea D até sínfise sacroilíaca E.
Portanto, bebe em Bregma Esquerda Posterior e sutura sagital em 2o oblíquo)

  • B - E - P = deflexão de 1o grau e ponto de orientação: bregma/ grande fontanela.
  • Em caso de FLEXÃO: nova variedade de posição será occípito D anterior, e a rotação INTERNA será de 45o no sentido HORÁRIO.
  • Em primíparas, ocorre inicialmente esvaecimento do colo e posteriormente a dilatação. Não são simultâneos.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
10
Q

38 anos, primigesta, 39 semanas de gestação, dor em baixo ventre associado à cefaleia, epigastralgia e escotomas. Fazia uso de medicação anti-hipertensiva metildopa 2 g/dia. PA = 180 x 120 mmHg; FC = 84 bpm; auscultas respiratória e cardíaca sem alterações; edema em membros inferiores 3+/4+ e, em face, dinâmica uterina ausente; BCF = 150 bpm; toque vaginal: colo fechado, grosso, posterior, bolsa íntegra. Assinale a alternativa CORRETA:

A

O edema de Júlia é ocasionado por lesão renal chamada glomeruloendoteliose, o que gera uma hipoalbuminemia e perda de líquido para o espaço extravascular.

*sinais de pré-eclâmpsia. fisiopatologia: lesão endothelial e alteração renal - endoteliose capilar glomerular.
Hipoalbuminemia não é encontrada na pré-eclâmpsia e portanto não é a causa correta do edema, mas banca não anulou questão.
*MULTIPARIDADE não é fator de risco, NULIPARIDADE sim!
*a primeira escolha p/ tto da emergência hipertensiva é a HIDRALAZINA, labetalol ou nifedipino.
*o sulfato de magnésio não é uma medicação nefrotóxica. a mensuração do déb urinário é importante devido ao risco de intoxicação pelo magnésio nos casos de IR.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
11
Q

Gabriela, 30 anos, secundigesta, primípara, com 12 semanas de gestação apresenta quadro de sangramento vaginal de moderada quantidade. Ao exame físico, PA =120/80mmHg, FC = 84bpm, altura uterina = AO NÍVEL DA CICATRIZ UMBILICAL, especular saída de sangramento ativo em pequena quantidade, toque vaginal com colo pérvio para 1 polpa digital. USG apresentava útero preenchido por estrutura semelhante a “flocos de neve” entremeando múltiplas áreas anecoicas, ausência de feto, regiões anexiais sem alterações. BHCG = 35000 mUI/ml. Assinale a alternativa CORRETA.

A

Os valores de BHCG geralmente se negativam apenas 8 a 10 semanas após o esvaziamento uterino.
(MOLA COMPLETA)
(a ↓ do BHCG é progressiva após o esvaziamento uterino e já começa a ser identificada 48 horas após o procedimento. Entretanto, a negativação do BHCG pode demorar de 2 a 3 meses, durante esse período acompanhar dosagens seriadas de BHCG).

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
12
Q

Sobre dç trofoblástica:

A
  • A mola hidatiformes parcial tem a presença de feto ao USG, juntamente com o tumor.
    Completa: s/ tecido embrionário ou fetal.
  • AU é incompatível com o tempo de amenorreia: C/ 12 sem de gestação o fundo é palpável próx a sínfise púbica. pct palp a nível cicatriz umb -> Isso corrobora a hipótese de mola.
  • A forma preferencial de esvaziamento uterino na mola é a aspiração intrauterina.
  • A presença de metástases por neoplasia trofoblástica gestacional de baixo risco tem prognóstico favorável e o tto é feito com agente único. A NTG de alto risco é que possui diagnóstico desfavorável.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
13
Q

16 anos, primigesta, 33 semanas de gestação, dor em baixo ventre, disúria, odor urinário, contrações de forte intensidade que se iniciaram há 3 horas. Ao exame físico, PA=110/70mmHg, FG= 76bpm, afebril, altura uterina = 29 cm, BCF= 144 bpm, 3 contrações em 10 min, toque vaginal com colo dilatado para 4 cm, 70% esvaecido, bolsa íntegra, cefálico. Assinale a alternativa CORRETA.

A

Caso o parto ocorra no dia da admissão, nascerá um prematuro moderado E o Atosiban deve ser utilizado caso tenha disponível devido a mínimos efeitos colaterais.

(PREMATURIDADE EXTREMA <28 SEM; GRAVE 28 - 30 SEM; MOD 31 - 33 SEM; QUASE TERMO 34-36 SEM)
(ITU, pielonefrite, pneumonia e outras inf. sistêmicas não obrigatoriamente CI tocólise).

  • a baixa idade materna é FR p/ parto prematuro.
  • grande parte das explicações p/ o desenvolvimento de parto prematuro envolve os fatores infecciosos.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
14
Q

Sobre a Incompetência Istmo Cervical:

A

perda gestacional, INDOLOR e geralmente no 2o trimestre.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
15
Q

Quanto às diversas características que envolvem o parto, assinale a alternativa CORRETA:

A

A dequitação placentária do tipo Baudelocque-Schultze é aquela do tipo central, em que ocorre a dequitação da face fetal anteriormente a face materna.
(é o tipo + comum de descida, desce em forma de “guarda-chuva”)

*baudelocque-duncan: descida LATERAL.
*fórceps de Kielland: apresentações transversas, c/ característica rotacional.
*Bishop: dilatação 2 cm (+01pt) ;
esvaecimento de 10% (0 pt)
amolecimento (+02)
medianização colo (+02),
altura +1 (+03)
*O esvaecimento do colo uterino em NULÍPARAS se caracteriza por um afinamento completo para posteriormente se iniciar a dilatação.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
16
Q

Em relação ao controle de vitalidade fetal:

A

O perfil biofísico fetal é composto por 4 marcadores agudos (frequência cardíaca, movimentos respiratórios, movimentos corpóreos e tônus) e 1 marcador crônico (índice de líquido amniótico).

  • DIP I: desaceleração precoce, por resposta vagal à compressão polo cefálico durante contração.
  • DIP II: tardia, relacionado a acidose ao nascimento, sofrimento fetal durante o TP. Indicativa de insuficiência uteroplacentária com hipóxia.
  • DIP III: variável, determinada pela compressão do cordão umbilical.
  • Na diástole ZERO (dopplerflxmetria) há ↑↑↑ resistência a. umbilical - sg não passa durante a diástole - feto passa a priorizar órgãos nobres -> ↑risco óbito fetal.
17
Q

35 anos, G5P5 vaginais A0, sangramento fétido há 15 dias associada à dor pélvica de piora progressiva. Relata ter feito o último Papanicolau há 8 anos devido a “falta de tempo”. Ao exame físico massa vegetante e sangrante que surge do colo uterino e se estende até o terço inferior da vagina. Ao toque vaginal e retal não se identifica invasão parametrial e parede pélvica.

A

A) A maior probabilidade é que esse tumor seja um adenocarcinoma de colo uterino.
FALSO: carcinoma EPIDERMOIDE: 80% ca colo ut.

B) O estadiamento clínico do tumor de colo uterino de Larissa é IIA.
FALSO: IIIA pelo FIGO (1/3 inf vagina sem extensão p/ parede pélvica)

C) Deve ser feito histerectomia com ressecção parametrial até parede pélvica, ooforectomia bilateral e linfadenectomia.
FALSO: IIIA - QRT primária.

D) Com o tratamento adequado, a sobrevida de Larissa chega a 90% em 5 anos.
FALSO: tx cura 45% estádio IIIA com RT primária.

E) A paridade de Larissa não é fator de risco para o tumor apresentado.
FALSO: a multiparidade é FR.

18
Q

62 anos, 4 partos normais anteriores, menopausa há 12 anos, perda urinária aos esforços. Nega urgência miccional. Ao exame físico, visualiza-se perda ativa de urina pelo meato uretral após manobra de Valsalva. Ao estudo urodinâmico, fluxometria normal e resíduo miccional ausente, perda urinária com volume de 200 ml com pressão de perda de 40 cmH2O. Não são identificadas contrações involuntárias do músculo detrusor da bexiga. Assinale a alternativa CORRETA:

A

A musculatura do detrusor da bexiga é predominantemente composta por receptores beta-adrenérgicos.
(VERDADE: atuam no m. detrusor -> relaxamento mm. -> enchimento vesical)

*uretra: receptores alfa adrenérgicos.
*IUE por def. esfincteriano intrínseco grave -> SLING.
não se beneficiará de tto clínico + fisioterapia.
*hipermobilidade colo vesical -> Burch

19
Q

26 anos, 3 abortos anteriores, todos com curetagem uterina devido a não expulsão do conteúdo uterino, sendo o último há 6 meses, e com quadro de amenorreia secundária desde então. Nega outras queixas. FSH e LH normais. USG não mostra alterações. À histeroscopia identifica-se quadro compatível com síndrome de Asherman. Caso Letícia realize o tratamento para a Síndrome, assinale a alternativa que mostra a principal complicação obstétrica em risco, na presença de uma nova gestação:

A
Ruptura uterina (banca considerou a hipótese de perfuração uterina durante video-histeroscopia ou incisão uterina em laparoscopia, o que é pouco comum).
- contestada (desconsiderou alternativa "TP prematuro"), mas não anulada.

*ASHERMAN: tto -> consequências: abortamento, parto pré-termo, placenta acreta, gravidez ectópica.
Gestação após ablação endometrial: risco de malformações fetais, deformações pescoço, tórax assimétrico, escoliose grave e anormalidade de membros.

20
Q

39 anos, 3 partos vaginais anteriores, apresenta-se em seu posto de saúde com queixa de “bola na vagina” associada à dor pélvica. Ao exame físico, você identifica os seguintes valores através da “Quantificação de Prolapso de Órgão Pélvico (POP-Q)”: pontos Aa = 0; Ba = + 4 cm; C = - 6 cm; HG = 5 cm; CP = 1,5 cm; CVT = 10 cm; Ap = - 3 cm; Bp = - 3 cm; D = - 8 cm. Diante desses valores, assinale a CORRETA:

A

Possui colo uterino medindo 2 cm em sua porção intravaginal.
VERDADE: [ D - C = -8 - (-6) = - 2].

*Aa 0, Ba +4: prolapso parede vaginal anterior estádio III (p. distal entre 1 cm além hímen e máx 2 cm a menos que comprimento vaginal total).
*há indicação de tto cirúrgico p/ melhora sintomatologia.
*medida corpo perineal normal: limite posterior do hiato genital até meio da abertura anal, 7 cm.
CP pct de 1,5: provavelmente há rotura perineal.
*C: ponto + distal colo. D: ponto + profundo fundo s. Douglas;
*Ap -3, Bp -3: encontram-se 3 cm acima da carúncula e não há prolapso de parede posterior.

21
Q

68 anos, aumento de volume abdominal há 5 meses com piora progressiva associada a diminuição apetite e episódios de obstipação intestinal. Ao exame físico, palpa-se massa ocupando todo o andar inferior do abdome. O ultrassom indica provável etiologia ovariana. Assinale a alternativa INCORRETA.

A

CA-125 possui pouco valor na avaliação de risco de malignidade de massas ovarianas.

FALSO: embora sensibilidade e especificidade ↓s, o que não permite seu método isolado de rastreio ou diagnóstico definitivo, seu ↑ + sugestão USG -> grande valor na avaliação de malignidade (↑especificidade).

22
Q

Sobre neoplasias malignas:

A

*Na pós-menopausa, CA-125 > 35 UI/ml apresentam VPP de 98% p/ neoplasia maligna.
*Tu limítrofes (Boderline) são grupo especial cujo comportamento biológico e histo os coloca entre benignos e malignos. Limitam-se aos ovários por longos períodos, com ↓invasão e ↓potencial crescimento.
20-25% disseminam-se além do ovário.
*HF: principal FR p/ CA ovário e dç > incidência em NULÍPARAS.
*AdenoCA: 80-90% tu malignos ovarianos.
*CA epiteliais: SEROSO em 75% dos casos.

23
Q

Ao exame anatômico ginecológico de uma paciente do sexo feminino:

A

O músculo bulbocavernoso geralmente é o primeiro músculo a ser incisado em episiotomias médio-laterais.
(PQ É O MAIS SUPERFICIAL)

24
Q

O músculo retoabdominal geralmente é incisado em partos cesareanos.
V ou F?

A

FALSO.

O músculo retoabdominal é DIVULSIONADO em partos cesareanos.

25
Q

Os ureteres, a nível dos ligamentos cardinais, cruzam POSTERIORMENTE às artérias uterinas.
V ou F?

A

VERDADEIRO.

26
Q

A artéria uterina, principal fonte de irrigação do útero, é ramo direto da artéria ilíaca externa.
V ou F?

A

FALSO.

A artéria uterina, principal fonte de irrigação do útero, é ramo direto da artéria ilíaca INTERNA.

27
Q

O suprimento sanguíneo do ovário provém principalmente das artérias ovarianas que enviam ramos para os ovários.
V ou F?

A

VERDADEIRO.

aa. OVARIANAS são RR. diretos da AORTA e irrigam os ovários

28
Q

25 anos, G2P2N, dor em FID de leve intensidade. USG: cisto de aspecto FUNCIONAL, anecoico, unilocular, sem septações ou vegetações.
Tratamento:

A

Analgésico comum e observação clínica.

*funcionais: tu benignos característicos de faixa etária reprodutiva; assintomáticos; regressão espontânea e, geralmente só requerem tto cirúrgico em caso de rotura ou torção anexal.
Ex: cistos foliculares (+ comuns), cistos do corpo lúteo, cistos tecaluteínicos.
*anecoico, sem sept. ou veget.: cisto folicular.

(1) CISTO FOLICULAR: geralmente unilateral e apresenta resolução espontânea em 4-8 semanas com conduta expectante antes de decidir por abordagem cirúrgica.

29
Q

28 anos, nuligesta, apresenta quadro de oligomenorreia há 9 meses, sem uso de medicamentos. O exame ginecológico e a ultrassonografia transvaginal não apresentam alterações; a dosagem de prolactina indica valores elevados de 120 ng/ml. Glicemia de jejum, TSH e FT4 estão normais. A tomografia computadorizada mostra um microadenoma hipofisário em região de sela túrcica. Qual o tratamento indicado?

A

Agonistas de dopamina.

  • Microadenoma hipofisário (<10mm): prolactinoma.
  • Prolactina controlada por fator inibidor: PIF = Dopamina.
  • Bromocriptina: agonista dopaminérgico, age como o PIF. Age sob as céls. tumorais (necrose+fibrose) ↓volume tu.
30
Q

49 anos, com ciclos irregulares há 6 meses, fogachos de intensidade moderada, questiona sobre as alterações fisiológicas e anatômicas que estão ocorrendo nessa fase do climatério. Das afirmações de Tereza, qual está CORRETA?

A

Os níveis de FSH podem estar elevados mesmo com ciclos menstruais irregulares e presentes.

(↓inibina pq ↓folículos, os poucos são funcionantes -> ↑FSH)

  • FSH sobe > LH sobe.
  • climatério: ↑ a intensidade de reabsorção óssea -> osteoporose.
31
Q

Em seu consultório encontram-se pacientes com dificuldade para engravidar. Qual delas apresenta indicação de fertilização in vitro com transferência de embriões como método preferencial para tratamento de infertilidade?

A

Paula, submetida à laqueadura tubárea anterior do tipo fimbrectomia.

*Indicações FIV: infertilidade por fator tubário (consequente a DIP, endometriose, laqueadura tubária, fimbrectomia); fator masculino; falência ovariana (c/ óvulos doadora) e infertilidade sem causa aparente.