Fx De Olecrano Flashcards
Epidemiologia
Distribuição Bimodal:
- jovens trauma de alta energia
- mais velhos : simples queda.
Anatomia
Centro de ossificação: aos 10 anos,se funde aos 16.
Na persistência da fise em adultos(geralmente hereditárias e bilaterais).
Não confundir com a patela cubitis
(ossículo acessório no ponto onde o tendão do tríceps se insere no olécrano) ou com fratura.
Forma a fossa sigmóide maior junto com o coronóide.
A cartilagem articular é interrompida por linha transversa de osso no ponto médio entre o olécrano
e o coronóide.
Mecanismo de trauma
Direto
– Queda sobre a ponta do olécrano ou traumatismo direto ao olécrano tipicamente resultam em fratura cominutiva.
Indireto
– Queda com o MS estendido, acompanhada por contração intensa e súbita do tríceps resulta em fratura transversa ou oblíqua.
Pode haver combinação desses dois mecanismos
Quadro clinico
- Paciente com o MS mantido junto ao toráx apoiado pela membro contralateral, com o cotovelo em flexão
relativa. - Hematoma, dor localizada, limitação do arco de movimento.
- A impossibilidade de extensão do cotovelo contra a força da gravida de indica descontinuidade do mecanismo do tríceps.
- Avaliar o neurovascular pode haver lesão do nervo ulnar em fraturas de alta energia.
perfil radiologico
ap e perfil de cotovelo
Classificacao Colton tipo I , II, ( A B C D )
Classificação de Colton - Tipo I : fraturas não deslocadas (< 2mm e não mudar de posição após flexão delicada a 90 graus ou extensão ativa) e estáveis. - Tipo II : fraturas deslocadas sendo: A : fraturas por avulsão B : fraturas transversas ou oblíquas C : fraturas cominutivas isoladas D:fratura luxação.
Classificacao Mayo
Tipo I - sem desvio, IA : Não cominutas, IB : cominutas. Tipo II - com desvio , estável, IIA não cominutas IIB cominutas. TipoIII : - apresentam instabilidade do cotovelo, instável, IIIA: não cominutas IIIB: cominutas
Classificação AO: B1 e C1 (com fratura cabeça do rádio)
Objetivo do Tratamento
Manter a força de extensão do cotovelo
Restaurar a congruência articular
Recuperar a estabilidade do cotovelo
Evitar a rigidez articular
Tratamento conservador
Fraturas sem desvio e aquelas com desvio em pacientes idosos que tem pouca mobilidade. Imobilização com 45 -90 graus de flexão do cotovelo por 3 semanas, pode remover o gesso e permitir exercícios de mobilização, evitando flexão além de 90 graus
Tratamento cirurgico
-Ruptura do mecanismo extensor (qualquer fraturas desviada), não congruência articular.
-Fraturas por avulsão freqüente em idosos, raramente apresenta
cominuição.
-Em fragmentos grandes: realizar banda de tensão (método de escolha), ou parafuso esponjoso 6,5mm.
-Nos pequenos, excisão e reinserção do tríceps no osso.
Tratamento cirúrgico Fratura transversa sem cominuição
-Banda de tensão (método de escolha) ou parafuso esponjoso.
Tratamento cirúrgico Fratura transversa com cominuição
- Banda de tensão é contra-indicada, leva ao colapso dos fragmentos.
- Placa e parafusos (com ou sem enxerto ósseo, dependendo do grau de perda óssea).
Padrao ouro para
- Fraturas oblíquas com ou sem cominuição.
- Fratura-luxação
- fratura de monteggia
- Padrão ouro : LC-DCP.
- Pode ser usado placa de reconstrução DCP, 1/3 de cano. A placa pode ser colocada face medial, lateral ou posterior.
Tratamento cirurgico Fraturas cominutas
As fratura sem luxação da ulna e do rádio podem ser tratadas com excisão do olécrano (até 80% do osso pode ser excisado, se o processo coronóide e
os tecidos moles esteja intactos, sólida refixação do tríceps ao osso remanescente com fiosin absorvível se preservação dos ligamentos colaterais.
Complicações
Sintomas da síntese ocorrem em 22-80%
Deremocao : 34-66%
Falha na síntese 1-5%
Infecção, migração do pino, neuriteulnar : 2-12%
Ossificação heterotópica : 2-13%
Pseudoartrose 5%
Redução da ADM (pode complicar até 50% dos casos, em particular com perda da extensão, porém a maioria nota pouca ou nenhuma limitação funcional.