Fraturas dos ossos do antebraço Flashcards

1
Q

Fraturas dos ossos do antebraço

Definição da diáfise

A

Colo do rádio até quadrado de Heim distal
Coronóide até colo da ulna

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2
Q

Fraturas dos ossos do antebraço

Anatomia do rádio
Eixo de pronossupinação
Membrana interóssea

A

Rádio: Curvatura com ápice radial, mede 1,5cm.

Eixo da pronossupinação vai do centro da cabeça do rádio até a cabeça da ulna

A membrana interóssea transfere a carga do rádio para ulna.
(vai de proximal para distal do rádio para a Ulna, estabiliza o rádio nas forças de empurrar)

A Corda oblíqua proximal faz o trajeto oposto.
(segura o rádio na ulna ao puxar)

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3
Q

Fraturas dos ossos do antebraço

Mecanismos de trauma

A

Direto - angulação - Traços de rádio e ulna ao mesmo nível

Indireto - Torção - Traços em níveis diferentes

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4
Q

Fraturas dos ossos do antebraço

Forças deformantes na diafisária de rádio

A

Inserção do supinador é mais proximal, pronador redondo intermediária, pronador quadrado distal.

Se a fratura é entre o supinador e o pronador redondo, -O desvio é máximo, Máximo proximal em supinação e máximo distal em pronação.

Se a fratura é entre o pronador redondo e pronador quadrado.

  • O desvio é discreto.
  • O supinador e pronador redondo se opõem proximalmente. Provocando desvio discreto em supinação. (bíceps)
  • O pronador quadrado atua sozinho distalmente, provocando desvio discreto em pronação.
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5
Q

Fraturas dos ossos do antebraço

Lesões associadas %
Sindrome compartimental %

A

Lesões associadas 26% (outras fraturas do mesmo membro, TCE)

Síndrome compatimental 3% (2º lugar mais comum do corpo)

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6
Q

Fraturas dos ossos do antebraço

Quadro clínico

Exame físico

A

Sinais cardinais de fratura

Procurar por lesão exposta

Procurar por sindrome compartimental

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7
Q

Fraturas dos ossos do antebraço

Imagem

A

RX AP e Perfil
Incluindo punho e cotovelo

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8
Q

Fraturas dos ossos do antebraço

Imagem

A

22

A Simples
B Cunha
C Complexa

1 Ulna
2 Rádio
3 Ambos

.1 Obliqua
.2 Transversa
.3 Galleazzi e monteggia

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9
Q

Fraturas dos ossos do antebraço

Tratamento

A

Conservador permitido apenas se:

  • Fratura isolada da ulna ⅓ médio e distal
    • Máximo 10° de angulação
    • 50% de contato cortical

Cirúrgico quase sempre - Articulação
Redução anatômica, estabilidade absoluta, Mobilização precoce

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10
Q

Fraturas dos ossos do antebraço

Tratamento cirurgico - Vias de acesso

A

Ulna:
- Longitudinal dorsal
Entre o flexor ulnar do carpo (N. Ulnar) e extensor ulnar do carpo (N. Radial)

Rádio
- Henry (volar)
Expansível para proximal
Lateral ao tendão do bíceps - Estilóide radial

Primeiro plano M. Braquiorradial, Abaixo dele artéria radial
Proximalmente pronador redondo e flexor radial do carpo mais distal
Em risco: A. Radial e N. Radial superficial

  • Thompson (dorsal)
    Epicondilo lateral - Tubérculo de Lister
    Melhor para fraturas de terço médio.
    Falso plano internervos: Entre extensor radial longo do carpo (N. Radial) e Extensor superficial dos dedos (N. Interósseo posterior)

Em risco:

  • N. Interósseo posterior (Proximal)
  • Distal tendões extensores.
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11
Q

Fraturas dos ossos do antebraço

Complicações - Citar:
Relação de deformidade e déficit:
Qual déficit é mais tolerado:

A

Neurologica: Interósseo posterior
Sinostose Ulnoradial 1-6%
Clássicas:
- Infecção
- Re-fratura se retirada de material
- Pseudartrose 0 - 10%

  • Consolidação viciosa
    –A cada 20° de deformidade = 30% de déficit
    Mínimo para AVD 50° de pronação e 50° de Supinação
    Perder supinação é pior, Pronação compensa com ombro
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12
Q

Fraturas dos ossos do antebraço

Monteggia - Definição
Energia
Lesões associadas

A

Fratura da Ulna + luxação da cabeça do rádio

Alta energia em jovens, baixa energia em idosos

Fraturas associadas (geralmente ipsilateral)

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13
Q

Fraturas dos ossos do antebraço

Monteggia
Classificações

A

Bado
Júpiter - Complementação da BADO II
Letts - Exclusiva pediátrica

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14
Q

Fraturas dos ossos do antebraço

Monteggia
Classificação de BADO

A

BADO

1 Anterior - Mais comum entre crianças - Mais frequente das Monteggias
2 Posterior - Mais comum entre adultos (80%) - Piores resultados
3 Lateral - Quase exclusivo em crianças - Comum lesão do nervo interósseo
4 Anterior + fratura diafisária do rádio - Quase exclusivo em adultos - Sinostose mais frequente

1 - Criança
2- Adulto
3- Só criança, rara
4- Só adulto, rara

Mnemônico fraco:
ADO - Antero e posterior, De lado, Outro osso

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15
Q

Fraturas dos ossos do antebraço

Monteggia
Mecanismo correlacionando a BADO

A

1:

  • Trauma direto na face posterior
  • Axial com hiperpronação | Bíceps tensionado traciona o rádio para anterior, luxa ele para anterior
  • Axial com hiperextensão | Cabeça do rádio luxa, Ulna fica sozinha e não suporta a carga

2: Carga axial com cotovelo semifletido
3: Carga axial + varo
4: Direto na face posterior

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16
Q

Fraturas dos ossos do antebraço

Monteggia
Modificação de BADO

A

Bado 2 modificada por Júpiter (de proximal para distal)

2A Ao nível do coronóide
2B Transição metadiafisária
2C Diáfise
2D Complexa

17
Q

Fraturas dos ossos do antebraço

Monteggia
Classificação de Letts

A

Letts
Praticamente subdividiu BADO I em ABeC

A- Bado I só com deformidade plástica
B- Bado I só com galho verde
C- Bado I fratura completa
D- Bado II
E- Bado III

18
Q

Fraturas dos ossos do antebraço

Monteggia
Tratamento - Adultos

A

Sempre cirúrgico

Cirurgico:
Osteossíntese da Ulna
Avaliação da redução do rádio
- Se não reduziu: Redução ruim da Ulna ou Interposição na cabeça (ligamento anular)

19
Q

Fraturas dos ossos do antebraço

Monteggia
Tratamento - Crianças

A

É possível tratamento conservador

Conservador:
Desvio da ulna 10° no máximo
Redução concêntrica da cabeça do radio

Tipo 1: Redução em flexão 90° com tração + correção da angulação + supinação
Gesso em flexão 110° e supinação para relaxar a musculatura do antebraço

Tipo 2: Redução em flexão 90° com tração + correção da angulação + supinação
Gesso em flexão de 60º

Tipo 3: Redução com cotovelo estendido + abdução + pressão sobre a cabeça
Gesso em flexão 90° e supinação

Cirúrgico:
Haste intramedular ou placa

Recidiva da luxação da cabeça do rádio:
Cirurgia de Bell Tawse - reconstrução do ligamento anular.

20
Q

Fraturas dos ossos do antebraço

Galeazzi

Conceito
Idade

A

Fratura do Rádio + luxação da ARUD

Exclusiva de adultos.

Em crianças acontece uma “equivalente a Galezzi” que ao invés da lesão ligamentar tem uma lesão da fise da ulna distal.

21
Q

Fraturas dos ossos do antebraço

Galeazzi

Imagens

A

RX - 4 Sinais de instabilidade da ARUD

  • Fratura da BASE do estilóide ulnar
  • Alargamento da ARUD
  • Radio mais curto que a ulna
    (5mm de diferença com contralateral)
  • Luxação antero-posterior da Ulna
22
Q

Fraturas dos ossos do antebraço

Galeazzi
Classificações

A

Rettig e Raskin - Avalia o risco de lesão da ARUD de acordo com altura do traço no rádio

  • TIPO 1 - <7,5cm da articulação do punho - Maior risco de lesão da ARUD
  • TIPO 2 - >7,5cm da articulação do punho

AO - Modificador .3 nos tipos A e B
22
A Simples
B Cunha
C Complexa

1 Ulna
2 Rádio
3 Ambos

.1 Obliqua
.2 Transversa
*.3 Galleazzi e monteggia*

23
Q

Fraturas dos ossos do antebraço

Galeazzi
Tratamento

A

Sempre cirúrgico
Redução anatômica do rádio + fixação rígida com estabilidade absoluta

ARUD geralmente se reduz sozinha

Se não reduzir:

  • Causa: Interposição do extensor ulnar do carpo, luxa pra volar e abraça a ulna
  • Como resolver: Realizar acesso Radioulnar, remover interposição

Reduziu e ficou estável :
-Imobilização e mobilização precoce

Reduziu e ficou instável:

  • Se fragmento grande do estiloide = Osteossintese dele
  • Se não fratura do estiloide = Apenas fixar radio ulnar com Fio de K 4 a 6 semanas
24
Q

Fraturas dos ossos do antebraço na criança

Frequencia
Complicação mais comum
Área de fragilidade
Característica de pacientes mais velhos

A

3ª fratura mais comum da infância

Refratura é a complicação mais comum

Fragilidade:

  • Radio transição médio distal
  • Ulna diáfise

Fraturas mais proximais são mais comuns em crianças mais velhas

25
Q

Fraturas dos ossos do antebraço na criança

Mecanismo de trauma

A

Indireto

Hiperpronação - Ápice dorsal
Hiperssupinação - Ápice volar

26
Q

Fraturas dos ossos do antebraço na criança

Desvios aceitáveis

A

Desvios aceitáveis:

Fratura completa:

  • -Até 8 anos (meninas) até 10 anos (meninos)
  • 10° proximal
  • 15º terço médio
  • 100% Translação se encurtamento <1cm
  • -Acima de 8-10 anos
  • 10º independente do local

Galho verde:
- Não completar (risco de refratura) x completar (risco de desvio)

Deformidade plástica:

  • <6 anos: 20°
  • >6 anos: 10º de angulação ou 45º de rotação
27
Q

Fraturas dos ossos do antebraço na criança

Redução da deformidade plástica

A

Deformidade plástica: 20-30 kg constante por 2 a 3 minutos sob anestesia

Mnemonico:
2 - 3: 20 30
2 - 3: 2’ 3’

****************************redução deformidade plástica

28
Q

Fraturas dos ossos do antebraço na criança

Tratamento cirurgico

A

Indicado se desvio inaceitável

Haste intramedular flexível
Placa 4 corticais de cada lado