Fraturas do rádio distal Flashcards

1
Q

Fraturas do Rádio distal

Epidemiologia

Frequencia:
Distribuição:

A

Fratura mais comum dos membros superiores

Distribuição bimodal clássica

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Q

Fraturas do Rádio distal

Anatomia

A

Eixo da diáfise: 2 pontos no centro da diáfise - a 3 e 5cm da superfície articular

Comprimento radial: Linha perpendicular ao nível da cabeça da ulna e outra a nível do estilóide - Normal 11mm

Inclinação radial: Linha perpendicular na extremidade na ponta do estilóide x linha articular medial até estilóide: 22º

Variância Ulnar: Linha perpendicular na base da articulação do rádio x linha perpendicular na cabeça da ulna: +- 2mm

Ângulo volar: Eixo do rádio x Linha que tangencia borda posterior e anterior da superfície articular: 11º

Ângulo da gota de lágrima: Eixo do rádio x Linha na fossa volar do rádio

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3
Q

Fraturas do Rádio distal

Mecanismo de trauma

A

Desvio dorsal:
Axial com extensão do punho com 40-90º
(acima disso a lesão ocorre no carpo)

Cisalhamento volar:
Axial com punho em flexão

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4
Q

Fraturas do Rádio distal

Quadro clínico

A

Deformidade (desvio dorsal - Garfo de jantar)

Procurar por:

  • Neuropatia do mediano - Síndrome do túnel do carpo aguda
  • Fratura exposta
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Q

Fraturas do Rádio distal

Imagem

A

Rx:

AP Perfil e Oblíquas
Intraoperatório: Skyline (tangencial dorsal)

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6
Q

Fraturas do Rádio distal

Lesões associadas

A

Fibrocartilagem triangular:
Mais comum - pode haver fratura do estilóide ulnar

Lesão ligamentar do punho: escafolunar ou lunopiramidal

Lesão condral

Síndrome do túnel do carpo aguda ou crônica pelo calo

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7
Q

Fraturas do Rádio distal

Critérios de instabilidade

A

Lafontaine - 2 ou mais

1- Desvio dorsal >20 graus
2- Cominuição dorsal
3- Articular
4- Fratura da ulna
5- Idade acima de 65 anos

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8
Q

Fraturas do Rádio distal

Critérios de irredutibilidade

A

Desvio dos fragmentos > 2mm
Fragmento no compartimento flexor
Desvio rotacional
Die punch

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9
Q

Fraturas do Rádio distal

Epônimos

A

Colles - Metafisária com desvio dorsal MAIS COMUM
Smith - Metafisária com desvio volar
Barton - Cisalhamento articular dorsal
Barton volar ou reverso - Cisalhamento articular volar
Die-punch - Afundamento da fossa semilunar
Chauffeur - Estilóide radial - Energia se dissipa pela articulação escafosemilunar - Associada a lesão ligamentar

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10
Q

Fraturas do Rádio distal

Classificações

A

AO (antiga)

A- Extraarticular
- 1 Ulna | 2 Metafisária simples | 3 Metafisária cominuída

B- Articular
- 1 Chauffeur | 2 Barton | 3 Barton Volar

C- Articular complexa
- 1 Articular simples, metáfise simples | 2 Articular simples, Metáfise cominuída | 3 Tudo cominuído

Fernandez
I - Metafisária (Colles ou Smith)
II - Cisalhamento (Barton ou Chauffeur)
III- Compressão (Die Punch ou explosiva)
IV- Avulsão
V - Combinada

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11
Q

Fraturas do Rádio distal

Critérios de redução aceitáveis

A

Critérios de redução aceitáveis:

Variância ulnar: Encurtamento de 2-3 mm
Inclinação volar: até neutra
Inclinação radial: 10º
Degrau articular: 2mm

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12
Q

Fraturas do Rádio distal

Tratamento - Indicações

A

Tratamento conservador:
Fratura sem desvio ou com redução aceitável
↳ Splint se estáveis e sem desvio
↳ Gesso nas demais

Tratamento cirúrgico:
Irredutíveis, instáveis

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13
Q

Fraturas do Rádio distal

Tratamento cirurgico - Técnicas

A

Pinagem percutânea:
Depalma: Ancoragem na ulna
Stein: Fio cruzado
Kapandji: Alavanca no foco da fratura

Fixador externo:
Utiliza distração e ligamentotaxia
Bom para fraturas muito cominutas sem massa óssea para fixação
Posicionamento dos pinos: Diáfise do rádio e 2º MTC
Complicações: Distrofia pela distração

Placa volar:
Indicação: fraturas fragmentadas, articulares
Watershed line - Área limítrofe entre a superfície articular e metáfise - a placa deve estar proximal a esta linha
Visão tangencial (skyline) para ver proeminência dorsal dos parafusos
Complicações: Tenossinovite ou ruptura de tendões

Placa dorsal:
Indicação: Barton dorsal
Acesso: entre o 3º e 4º compartimentos
Complicações: Tenossinovite dos extensores

Fixação fragmento específica:
Utilizado para fragmentos menores e muito distais
Placas específicas: Volar, Volar ulnar, Radial, Dorsal

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14
Q

Fraturas do Rádio distal

Complicações do tratamento cirurgico

A

Neurológico: Mediano, Ramo sensitivo radial
Tendínea: ELP atrito com lister (3º compartimento), Flexores - Placa

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15
Q

Fraturas do Rádio distal em crianças

Centros de ossificação distal no antebraço

Fise distal - Quantidade de crescimento e carga

A

Centro de ossificação:

Início:
-Rádio 1-2 anos
-Ulna 5-7 anos
Fechamento:
-Rádio: 17 anos
-Ulna: 6 meses antes que o rádio

75% do crescimento do rádio é na fise distal
70% da carga

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16
Q

Fraturas do Rádio distal em crianças

Epidemiologia

Quando acontece
Lateralidade

A

Estirão do crescimento
Lado NÃO dominante

17
Q

Fraturas do Rádio distal em crianças

Tipos vs mecanismo

A
  • Tórus - Compressão
  • Galho Verde - Tensão
  • Completa
  • Stress - Esporte de alta demanda
18
Q

Fraturas do Rádio distal em crianças

Classificação

A
  • Descritivo nas extra-fisárias
  • Nas fisárias Salter Harris (tipo II mais comum)
  • Peterson modificou salter harris adicionando uma tipo 1 nova. Que é a metafisária com extensão para a fise.
    (II e III são SH 2 e 1 respectivamente)
19
Q

Fraturas do Rádio distal em crianças

Desvios aceitáveis
Tratamento

A

Desvios aceitáveis:

Até 10 anos 15 graus
após 10 anos 10 graus
100% de translação (baioneta) é aceitável se encurtamento menor que 1cm

Conservador: Redução e gesso
Cirúrgico: Fio de K

20
Q

Fraturas do Rádio distal em crianças

Complicações

A

Perda de redução
Consolidação viciosa
Lesão da fise (ulna principalmente)