Fraturas do anel pélvico Flashcards

1
Q

ANATOMIA

Ligamentos da pelve

Quais tipos de estabilidade de cada ligamento

A

Estabilidade vertical:
Sacroilíacos posteriores
Sacrotuberosos

Estabilidade horizontal:
Iliolombares, Sacroiliacos anteriores, Sacroespinhosos, Sinfise púbica (15%)

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Q

ANATOMIA

Relação ciático/piriforme - Tipos

A
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3
Q

ANATOMIA

Anastomose arriscada

Quais vasos estão ligados
esses vasos são ramos de quais vasos?

A

Corona mortis

Anastomose em vasos epigástrica inferior e Vasos Obturadores

São ramos da ilíaca externa e interna respectivamente

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4
Q

Fratura do anel pélvico

Epidemiologia
Sexo
Idade
Mortalidade vs Mecanismo
Qual tipo de sangramento é mais comum

A

Masculino > Feminino
22% Idosos
Alta mortalidade - Lesões associadas - Alta energia
Mortalidade: Cisalhamento vertical 25%
Compressão Anterior 20%
Compressão lateral 6%

Sangramento venoso mais comum que o arterial
Arterial mais comum em >60 anos

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5
Q

Fratura do anel pélvico

Maior risco de mortalidade

A

Impacto lateral associado ao politrauma

10 a 50% de mortalidade

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6
Q

Fratura do anel pélvico

Lesões associadas

A

Torácica 63%
Ossos longos 50%
Craniana e órgãos sólidos 40%
Coluna 25%
Intestino 14%

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7
Q

Fratura do anel pélvico

Conduta no PS

A

Sinais cardinais de fratura:
Rotação externa de MI - CAP
Rotação interna de MI - CL
Encurtamento de MI - CV

Sinal de Destot
Sinal de Gray-Turner
Sinal de Fox
Sinal de Cullen
Teste de Volkmann

Toque retal e vaginal
EAS

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8
Q

Fratura do anel pélvico

Teste de Volkmann

A

Compressão anteroposterior em EIAS - verifica instabilidade rotacional

Só realizar 1 vez - Lençol se positivo

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9
Q

Fratura do anel pélvico

Sinal de Destot
Sinal de Gray-Turner
Sinal de Fox
Sinal de Cullen

A

Sinais de hematoma retroperitoneal

Destot: Bolsa escrotal no homem, grandes labios mulher

Gray Turner: Flancos

Fox: Base do pênis

Cullen: Periumbilical

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10
Q

Fratura do anel pélvico

Parâmetros do EAS

A

>30 hemácias = necessidade de cistografia

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11
Q

Fratura do anel pélvico

Raio x - incidências

A

AP
Inlet - 45º caudal
Outlet - 45º cranial - Ap do sacro

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12
Q

Fratura do anel pélvico

Raio x
Sinal do sentinela

A

Fratura do processo transverso de L5 por avulsão do ligamento Ileo-lombar = Instabilidade posterior

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13
Q

Fratura do anel pélvico

Raio x
Fratura de Malgaine

A

Cisalhamento vertical da Sacroilíaca + fratura de ramos púbico e isquio

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14
Q

Fratura do anel pélvico

Outros exames

A

TC é imprescindivel na fratura do Anel Pélvico

Cistografia e Colonoscopia em caso de exposta

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15
Q

Fratura do anel pélvico
Classificações

A

Young Burgess

Tyle

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16
Q

Fratura do anel pélvico
Classificações

Young Burgess

A

Classifica de acordo com mecanismo

Compressão lateral
I - Fratura de ramo + Compressão sacral ipsilateral
II - Fratura de ramo + Fratura em crescente do ilíaco
III - Tipo I ou II + Livro aberto contralateral - Pelve em ventania

Compressão anteroposterior
I - Diástase da sínfise <2,5cm + sem fratura + ligamentos íntegros
II - Diástase da sínfise >2,5cm ou fratura de ramos + Lesão de sacroiliacos anteriores
III- Diástase da sínfise > 2,5cm ou fratura de ramos + Lesão de sacroiliacos anterior e posterior

Cisalhamento vertical
Diástase da sínfise ou fratura de ramos + deslocamento vertical da pelve

17
Q

Fratura do anel pélvico
Classificações

Tyle

A

A Estável
1- Avulsão
2- Fraturas estáveis - Ramos, osso inominado etc
3- Sacral transversa abaixo de S2

B Instabilidade rotacional
1- Livro aberto unilateral
2- Rotação interna unilateral
3- Bilateral - Livro aberto ou alça de balde

C Instabilidade vertical
1- Vertical unilateral
2- Vertical de um lado, Rotacional do outro
3- Instabilidade vertical e Rotacional bilateral ou Fratura de acetábulo

18
Q

Fratura do anel pélvico

Tratamento conservador

A

Conservador:
Estável hemodinamicamente
CL 1 e CAP 1
TYLE A e B1 <2,5cm

19
Q

Fratura do anel pélvico

Tratamento cirúrgico na urgência

A

ATLS
Lençol apoiando nos trocanters maiores membro em RI e Adução
Fixador externo: Crista ilíaca e supracetabular
Clampe de Ganz - Instabilidade posterior

Angiografia e embolização - Quando não há tamponamento com fixação.

20
Q

Fratura do anel pélvico

Fixador Externo de Crista ilíaca
Estabilidade:
Indicações:
Técnica:

A

Menos estável

Indicado na instabilidade rotacional

02 pinos de 5mm em cada asa do ilíaco (3 em pacientes graves). 2 cm posterior a EIAS. Sentido trocanter maior

21
Q

Fratura do anel pélvico

Fixador Externo supraacetabular

Estabilidade
Vantagens
Técnica

A

Mais estável

Indicado: fratura dos 4 ramos, lesão vesical, opção de tratamento definitivo

Técnica:
Necessita de auxílio de RX. Incidencia obturatória oblíqua: 45º lateral da obturatória + 45º cefálico

Incidência da lágrima. centro da gota = coluna entre EIAI e EIPS - Onde entra com o fio

22
Q

Fratura do anel pélvico

Clamp de Ganz

Indicações
Técnica

A

Melhor para instabilidades posteriores e verticais

Técnica: Linha imaginária entre EIAS e EIPS. A 4 dedos da EIPS. Usar fio de steinman liso, bater com o martelo até afundar 1cm. + ajuste da barra anterior e da camisa com rosca.

23
Q

Fratura do anel pélvico

Tratamento cirurgico definitivo

Indicações

A

Diastase da sinfise >2,5cm
Luxação sacroiliaca
Fratura em crescente

24
Q

Fratura do anel pélvico

Vias de acesso

A

Anterior:
Pfannestiel e Stoppa
em risco: Corona mortis, vasos ilíacos externos e obturatórios, Nervo obturatório, funículo espermático

Ilioinguinal:
em risco: nervo cutâneo femoral lateral, artéria epigástrica inferior, funículo espermático

25
Q

Fratura do anel pélvico

Pelve infantil - Classificação

A

Torode Zieg

I Avulsão
II Asa do ilíaco
III Estável
A anterior (Mais comum 50% isolada do ramo superior)
B anterior + posterior
IV Instáveis

26
Q

Fratura do anel pélvico

Pelve infantil - Tratamento

A

I - Conservador
II - Conservador
III - Cirúrgico se desvio >15º ou Livro aberto
IV - Instáveis