Fratura Trocantérica Flashcards

1
Q

Fratura trocantérica

Definição

A

Fratura que se extende desde a região basocervical extracapsular até o trocanter menor

Subtrocantérica: até 5cm abaixo do trocanter menor

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Q

Fratura Trocantérica

Anatomia
Rotadores externos de proximal pra distal

A

Piriforme
Gêmeo superior
Obturador interno
Gêmeo inferior
Quadrado femoral

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3
Q

Fratura Trocantérica

Anatomia
Triangulo anterior da coxa + conteúdo

A

Triângulo de Scarpa

Limites:
Superior - Ligamento inguinal
Medial - Adutor longo
Lateral - Sartório

Conteúdo
Lateral | Nervo => Artéria => Veia | Medial

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4
Q

Fratura Trocantérica

Epidemiologia
Frequencia
Idade
População típica

A

34% das fraturas do quadril

média 80 anos - mais velhos que o colo

Mulheres branca e magra

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5
Q

Fratura Trocantérica

Mortalidade

A

20% em 1 ano

dessas
30% pela perda da função
40% pela incapacidade de deambular sozinho no pós op

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6
Q

Fratura Trocantérica

Fatores de risco

A

Os mesmos do colo

Mais importante: DESNUTRIÇÃO

Hipovitaminose D
Hipoalbuminemia <3

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7
Q

Fratura Trocantérica

Conduta na internação

A

Realizar 50.000UI de Vitamina D

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8
Q

Fratura Trocantérica

Mecanismo

A

Queda de propria altura em baixa energia em idosos 90%

Alta energia - jovens - raro

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9
Q

Fratura Trocantérica

Qual a porcentagem que cursa com lesões associadas?

Quais as lesões mais comuns?

A

TCE
Radio distal 2%
Fratura pélvica
Úmero proximal

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10
Q

Fratura Trocantérica

Sinais cardinais

Teste

A

Encurtamento e rotação externa maior que no colo
Hematoma glúteo - hematoma extracapsular

Teste de Lippman - Estetoscópio em sínfise púbica + percussão em patela

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11
Q

Fratura Trocantérica

Exames

A

Rx de Bacia + AP e Perfil do quadril

Se risco de fratura patológica incluir todo o fêmur

RNM: Fratura patológica ou oculta

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12
Q

Fratura Trocantérica

Critérios de instabilidade

A

Fragmentação posteromedial
Fraturas Basocervicais
Traço Reverso
Desvio lateral do Tuberculo maior
Dificuldade para redução
Integridade da parede lateral >20,5mm

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13
Q

Fratura Trocantérica

Integridade da parede lateral
como medir
valor

A

Localiza-se o tubérculo inominado
Traçar 3cm abaixo dele em um angulo de 135º até a borda medial da parede lateral.

Acima de 20,5mm = íntegro

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14
Q

Fratura Trocantérica

Classificações

A

AO 31A
EVANS
BOYD & GRIFFIN
TRONZO

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15
Q

Fratura Trocantérica

Classificação AO

A

Fêmur proximal 31
A - Trocanter
B - Colo
C - Cabeça

A1 - Simples
.1 Um trocanter isolado
.2 2 partes
.3 3 partes + parede lateral intacta

A2 - Multifragmentada

.2 com 1 fragmento intermediário
.3 com 2 ou mais fragmentos intermediários

A3 - Intertrocantérica - Traço reverso
.1 Simples oblíquo
.2 Simples transverso
.3 Cunha ou multifragmentar

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16
Q

Fratura Trocantérica

Classificação EVANS

A

EVANS

  • I = ESTÁVEIS - FRATURAS 02 PARTES (CORTICAL POSTEROMEDIAL INTACTA OU
    COMINUIÇÃO MÍNIMA)
    . IA = NÃO-DESLOCADAS
    . IB = DESLOCADAS, MAS REDUZ DE MANEIRA ESTÁVEL
  • II = INSTÁVEIS (MAIOR COMINUIÇÃO POSTEROMEDIAL)
    . IIA = 3 PARTES + TROCÂNTER MAIOR FRATURADO
    . IIB = 3 PARTES + TROCÂNTER MENOR FRATURADO
  • III = FRATURAS EM 4 PARTES

→ RESUMO – ESTÁVEL, INSTÁVEL E 04 PARTES

17
Q

Fratura Trocantérica

Classificação BOYD & GRIFFIN

A

BOYD & GRIFFIN
I - 2 partes estável
II- Cominuição posteromedial
III - Traço Reverso
IV - Fratura subtrocantérica com traço intertrocantérico (2 planos)

18
Q

Fratura Trocantérica

Classificação TRONZO

A

TRONZO

I Sem desvio
II Com desvio
III Fragmento dentro do calcar (medialização da diáfise)
variante: III + Fragmentação do Trocanter maior
IV Lateralização da diáfise
V Traço reverso

19
Q

Fratura Trocantérica

Tratamento

A

Conservador: Pacientes proibitivos

Cirurgico em até 48h (a cada 5 horas aumenta risco de morte)
Redução aberta ou fechada
DHS
DCS
Haste cefalomedular

20
Q

Fratura Trocantérica

Parametros de redução

Parametro de fixação

A

Restaurar o angulo cervicodiafisário 135º e anteversão de 15º

Varo inaceitável
Valgo até 15º aceitável

Índice de baumgartner: Soma do apice do material ao ápice da cabeça AP + Perfil < 25mm

21
Q

Fratura Trocantérica

Escolha do material

A

AO
31 A1 - DHS - Simples, estável. Parede lateral íntegra
31 A2 - DHS Haste cefalomedular - Parede lateral comprometida (ou DHS + placa de apoio lateral)
31 A3 - DCS ou Haste - Traço reverso

22
Q

Fratura Trocantérica

Complicações

A

Colapso em varo - má redução, fraturas instáveis

Cut-out - primeiros 3 meses - TAD >2,5cm - Mal posicionamento do parafuso (anterosuperior)

Pseudartrose - instáveis - tratar com revisão + enxerto

Medialização excessiva - Insuficiencia da parede lateral

Efeito Z do pino antirotatorio - Baixo estoque ósseo, cominuição medial grave, ponto de entrada excessivamente lateral

23
Q

Fratura Trocantérica

Redução

A

Em mesa de tração
compressão posterior para corrigir a queda do femur
Transtrocantéricas: flexão de 20-30º, subtrocantérica 30-40º
Transtrocantéricas: Rotação interna de 15°, Subtrocantéricas: Rotação externa 10º

24
Q

Fratura Trocantérica

DHS - técnica

A

Redução anatômica + 02 fios de k temporários para segurar

Guia 135º + fio de steinman 2cm abaixo do TM ou no nível do Trocanter menor + chegar a 5-10mm do osso subcondral

Confirmar no rx AP e Perfil

Fresagem + tambor

Parafuso deslizante + DHS + contrapino de compressão

25
Q

Fratura Trocantérica

Haste cefalomedular - Técnica

A

acesso de 3-5cm acima do ápice do TM em direção ao EIAS

Entrada do cefalomedular - topo do TM
Entrada do centromedular - Ligeiramente medial ao topo do TM

Ponta do parafuso deve estar na altura da ponta da haste