Fratura Pélvica Flashcards
Composição anatômica da pelve?
1- Sacro
2- 2 Ossos inominados (íliaco, ísquio, púbis)
Característica das fraturas INSTÁVEIS de pelve:
1- Deformidade do anel pélvico
2- Sínfise púbica >2,5cm
Que critérios a Classificação de Young e Burguess levam em consideração nas fraturas pélvicas?
1- Mecanismo da fratura (diração)
2- Grau de deformidade
3- Estruturas acometidas
As fraturas consideradas mais graves são as do tipo B (força AP). Como são conhecidas e por que?
São conhecidas como fraturas ‘‘Em livro aberto’’ devido a seu aspecto de ‘‘abrir’’ o anel pélvico.
São caracterizadas pela abertura da sínfise púbica que resulta em esgaçamento de ligamentos e plexo venoso.
São mais hemorrágicas.
As fraturas do tipo A (força lateral) e tipo B (força vertical) são caracterizadas por…
Fecharem o anel pélvico e lesionar víceras pélvicas e abdominais.
Exame de imagem para diagnóstico de fraturas pélvicas:
Raio X de pelve em AP (exame primário).
Se estável fazer TC para avaliar melhor a gravidade.
Quadro clínico de um paciente com fratura pélvica:
- Discrepância no tamanho dos membros inferiores.
- Rotação lateral de membro
- Sinais de lesão de víscera: Uretrorragia. metrorragia, sangramento retal. (A e C)
- Instabilidade hemodinâmica (B)
Descreva os tipos e subtipos de fraturas pélvicas:
Tipo A1: Fratura em um ponto do anel.
Tipo A2: Fratura em dois pontos do mesmo lado.
Tipo A3: Fratura em mais de dois pontos e contralaterais.
Tipo B1: Afastamento da sínfise púbica <2,5cm.
Tipo B2 e 3: Afastamento da sínfise púbica >2,5cm.
Tipo C: Desalinhamento completo do anel pélvico.
Tratamento das fraturas pélvicas:
Tipo 1: Conservador (repouso)
Tipo 2, 3 e C: Cirurgia com estabilizador externo.
Em pacientes instáveis com fratura pélvica priorizar a correção da fratura para controle da hemorragia. V ou F?
FALSO. Priorizar a reposição volêmica!
Em pacientes com fratura pélvica é muito comum ter associado lesão de víceras abdominais, sendo assim devemos SEMPRE descartar o comprometimento abdominal. O que fazer neste caso?
LPD ou FAST.
Se positivo LAPAROTOMIA seguida de abordagem da lesão pélvica.
Durante a abordagem de uma lesão pélvica nos deparamos com um hematoma pélvico. O que fazer?
Não abordar, pois se romper a hemorragia será catastrófica.
Qual o papel do fixador externo na fratura pélvica?
Realinhar a fratura para controlar a hemorragia.
Qual a origem mais comum de sangramento na fratura pélvica?
Origem venosa.
Quando suspeitar de lesão arterial associada(sistema ilíaco)? qual a conduta?
Quando mesmo após reposição volêmica e alinhamento da fratura o paciente permanece em Choque hipovolêmico.
Conduta: Angiografia com embolização.