Farmacodinâmica II Flashcards

1
Q

O que são os efeitos dos fármacos?

A

É a mudança da resposta biológica de uma célula provocada por um fármaco.​

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2
Q

Tipos es efeitos produzidos pelos fármacos:

1) Estimulação
2) Depressão
3) Citotóxico

A

1) Aumenta a resposta celular (ex: adrenalina na glândula salivar)
2) Redução da resposta celular (ex: barbitúricos deprimem o SNC)
3) Destruição da célula por apoptose e/ou necrose (ex: cisplatina em células tumorais)

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3
Q

O que é a dose de um fármaco?

A

A quantidade adequada de um fármaco que é necessária para produzir certo grau ​de resposta em um paciente.

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4
Q

A dose de um fármaco deve ser determinada com base nos efeitos farmacológicos​ e efeitos colaterais. Assim, o que é:

1) DL50?
2) ED50?

A

1) Dose letal 50: dose necessária para matar 50% de uma população em teste.​
2) Dose necessária para que 50% de uma população tenha resposta biológica​ ao fármaco.

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5
Q

Quais fatores do paciente podem interferir na dose do fármaco?

A
1- Sexo​
2- Idade​
3- Etnia​
4- Peso​
5- Condição pré-existente (Exp.: insuficiência hepática e/ou insuficiência renal)
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6
Q

Cite os 3 tipos de dose:

A

1- Dose de ataque​
2- Dose terapêutica​
3- Dose tóxica

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7
Q

1) O que é o Kd?

2) Em qual curva ele é avaliado?

A

1) É um padrão utilizado para avaliar o grau de afinidade do medicamento/fármaco ao receptor.
Ele corresponde a concentração do ligante (L) necessária para que 50% dos receptores disponíveis estejam ocupados.
2) Na curva de ligação ligante-receptor

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8
Q

Qual a relação do Kd com a afinidade do fármaco ao receptor?

A

Quanto menor o Kd, maior é a afinidade do fármaco com o receptor.
Quanto maior o Kd, menor é a afinidade do fármaco com o receptor.

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9
Q

1) O que é a curva dose-resposta graduada?
2) Qual parâmetro é analisado nessa curva?
3) Como analisar a maior eficácia do fármaco nesse gráfico?

A

1) Ela trabalha com o efeito. Analisa o efeito do fármaco em função de sua concentração.
2) O efeito fracionado (E/ Emax) - EC50: concentração necessária para se conseguir 50% do efeito máximo
3) O fármaco que tiver maior altura em relação ao eixo Y é o que demonstra maior eficácia. Aquele que precisa de uma menor concentração para atingir 50% do efeito máximo do fármaco será o mais potente.

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10
Q

1) O que é uma curva de dose quantal?
2) Qual o obejetivo da análise dessas curvas?
3) O que é o ED50?
4) O que é o TD50?
5) O que é LD50?

A

1) Avalia o efeito médio de um determinado fármaco, em função de sua concentração, em determinada concentração de indivíduos. O resultado obtido representa a porcentagem de indivíduos que responde a cada dose do fármaco.
2) Determinas dose terapêutica, tóxica e letal.
3) Dose que produz resposta terapêutica em 50% dos indivíduos daquela população.
4) Dose que produz resposta tóxica em 50% dos indivíduos daquela população.
5) Dose que produz resposta letal em 50% dos indivíduos daquela população. Normalmente, se distância bastante da ED50.

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11
Q

1) O que é a janela terapêutica?

2) O que é o índice terpêutico?

A

1) Distância de dosagem entre a ED50 e a LD50, Quanto maior a janela terapêutica, mais segura é o medicamento.
2) E uma comparação entre a quantidade de um agente terapêutico necessária para causar um efeito terapêutico e a quantidade que causa efeitos tóxicos.
É dado por: LD50/ ED50
Uma medida comumente utilizada do índice terapêutico é a dose letal da droga para 50% da população (LD50) dividida pela dose efetiva mínima para 50% da população (ED50). Um IT baixo condiz com drogas que podem atingir níveis tóxicos com extrema facilidade, tais como a digoxina e a varfarina.​​

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12
Q

A resposta celular ao fármaco é proporcional a que?

A

Ao grau de ocupação dos receptores celulares.

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13
Q

Fármacos:

1) Agonistas
2) Agonistas inversos
3) Antagonistas

A

1) Molécula que se liga ao receptor e o estabiliza em determinada conformação ativa.​
obs: agonista total/ pleno: passa todos os receptores em repouso para ativados
Agonista parcial: algum grau de receptores em repouso premanecem
2) Apresentam seletividade pelo estado de repouso do receptor. ​Deixa os receptores que estavam ativos em repouso.
3) Molécula que inibe a ação do agonista, mas não exerce nenhum efeito na ausência do agonista.​ Liga tanto no estado em repouso como no estado ativado do receptor.

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14
Q

1) Do que depende a potência do fármaco?
2) O que é um agonista pleno?
3) O que é um agonista parcial?
4) Qual a eficácia do antagonista?

A

1) - Afinidade: tendência do fármaco de se ligar aos receptores.
- Eficácia: capacidade que o fármaco possui, um vez ligado ao receptor, de iniciar as alterações desejadas.
2) Os agonistas plenos (que são capazes de produzir efeitos máximos) possuem alta eficácia.
3) Os agonistas parciais (que são capazes de produzir efeitos submáximos) possuem eficácia intermediária.
4) Zero.

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15
Q

Como os antagonistas impedem a ação dos agonistas?

A

Enzima possui um sítio ativo/ de ligação e uma região de sítio alostérico (regulatório). Os antagonistas podem se ligar a esses dois sítios.
Primeiro, o receptor é ativado pelo agonista.
Posteriormente, o antagonista se liga ao sítio ativo do receptor e acaba impedindo a ligação agonista a esse receptor, do bloqueando sua ação.
Outra forma de ação do antagonista é a ligação dele no sítio alostérico do receptor, provocando alteração conformacional nele, de forma que o agonista, ao se ligar nesse receptor, não terá efeito.
As ligações do antagonista ao sítio podem ser reversíveis ou irreversíveis.

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16
Q

Tipos de antagonismo:

1) Que envolve receptores:
2) Que não envolve receptores:

A

1) Chamado de farmacodinâmico
2) - Antagonismo químico: quando há um sequestro do agonista que, desse modo, não consegue atuar no receptor.
- Antagonismo fisiológico: ocorre indução de uma resposta fisiológica que é aposta aquela observada pelo agonista. Nesse antagonismo, os mecanismos não envolvem a ação em um mesmo receptor.
Ex: sistemas nervosos simpático e parassimpático
- Antagonismo farmacocinético: um fármaco que afeta a absorção, o metabolismo ou a eliminação de outro fármaco.

17
Q

1) Para que seja, realmente, um antagonismo competitivo, o que deve ocorrer?
2) Para que seja um antagonismo não competitivo, o que deve ocorrer.

A

1) O antagonista deve se ligar ao sítio ativo do receptor, de forma reversível, competindo com o agonista.
2) O antagonista deve se ligar de forma irreversível ao sítio ativo do receptor ou no sítio alostérico (de forma reversível ou não) do receptor.

18
Q

1) Qual o tipo mais comum de antagonismo?
2) Qual efeito ele provoca na curva do log de concentração X efeito?
3) A razão da dose do fármaco sofre qual alteração, devido ao aumento da concentração do antagonista?

A

1) Antagonismo competitivo reversível
2) O efeito máximo do agonista ainda é mantido, mas é necessário aumentar a concentração desse agonista para se obter esse efeito. Ocorre uma perda da potência do agonista, porém não há redução de sua eficácia.
Na presença do antagonista, a curva do log da concentração X efeito é deslocada para a direita, sem alteração na inclinação ou no efeito máximo, sendo a extensão do deslocamento uma medida da razão da dose.​
3) A razão da dose aumenta linearmente com a concentração do antagonista, a inclinação dessa linha é uma medida da afinidade do antagonista pelo receptor.​

19
Q

1) O que ocorre com a eficácia e a potência de um fármaco na presença de um antagonista competitivo?
2) E na presença de um antagonista não competitivo?

A

1) Potencia: diminui
Eficácia: permanece a mesma
2) Potência: pode alterar ou não
Eficácia: diminui

20
Q

Porque, na presença de receptores de reserva, o Kd pode apresentar-se mais elevado que o EC50?

A

Pois o Kd irá avaliar o preenchimento de todos os receptores da célula, incluindo os receptores de reserva.
No entanto, como os receptores de reserva não são funcionais, e a EC50 mede a eficácia, de fato, da ação dos fármacos nos receptores, não é contabilizado os receptores de reserva.

21
Q

O que um gráfico de dose-resposta com EC50 distante do Kd indica?

A

Existência de receptores de reserva na célula

22
Q

O que ocorre com a ação do agonista na presença de antagonista não competitivo, mas em uma célula com receptores de reserva?

A

Pode ser que, inicialmente, a eficácia do agonista não caia, diferentemente do que era esperado. Isso pode ocorrer, pois o antagonista pode estar, a princípio, se ligando aos receptores reservas.

23
Q

O que são fármacos alostéricos ou agonistas ortostéricos?

A

Se ligam a um local do receptor diferente de seu sítio ativo. Podem modular o receptor positiva ou negativamente.

24
Q

Sinergismo farmacológico:

1) De adição
2) De potencialização

A

1) Onde o efeito final é igual à soma dos efeitos das duas drogas isoladas​
2) Onde o efeito final é maior que a soma dos efeitos individuais​ das duas drogas isoladas