Exame físico do ombro Flashcards
Roteiro
Anamnese Inspeção Estática Inspeção Dinâmica Palpação Neurológico Testes Especiais
Anamnese: queixas mais frequente
Dor (+ frequente)
Instabilidade (2ª + frequente)
Anamnese: Dor
Início → insidioso (inflamação, degeneração) ou repentino (trauma, tendinite calcária)
Tipo → contínua ou não, noturna (MR), latejante
Localização → difusa, localizada, irradiada (radiculopatia, cardiopatia)
Relação com alguma posição ou movimento nas AVDs
Relação com microtraumatismos ou trabalho, esporte
Alívio com medicações ou mudanças temperatura
Anamnese: Instabilidade
Lx e subluxação
Idade 1º episódio → > recidiva jovens; > lesão MR idosos
Mecanismo → violento; banal; trauma de repetição
Frequência recidivas e interferência nas AVDs
Voluntárias x involuntárias
Anamnese: Idade
Infância → doenças congênitas (Sprengel, Klippel-Feil), infecções (Osteomielite), lesões traumáticas (paralisia plexo braquial, fx clavícula)
Adolescentes e adultos jovens → Fx/Lxs
Idosos → Sd impacto, lesão MR, AO
Anamnese: Sexo
Lesões traumáticas → homens < 50a
Tendinite calcária e capsulite adesiva → mulheres > 40 anos
Anamnese: Antecedentes mórbidos
Doenças reumáticas (AR), anemia falciforme, doenças infecciosas ou metabólicas (DM), doenças neurológicas (epilepsia)
Inspeção Estática
Pacente despido acima da cintura Alterações pele e fâneros Coluna Cervical: efeito direto sobre mmss Proeminências ósseas Trofismo muscular Sinal do Popeye → rotura bíceps Escápula
Inspeção Estática: escapula
Distrofia FascioEscápuloUmeral
Escápula Alada
Síndrome Klippel-Feil
Escápula Alada
N. Torácico Longo
1º Ramo do Plexo Braquial: C5C6C7
M. Serrátil Anterior
Diferença de altura e rodada externamente
Inspeção Dinâmica
Posição anatômica: braços ao lado tórax (sentado ou em pé)
Ativamente e depois passivamente
Flexão, extensão, Elevação, Abdução, Adução, RE, RI
Inspeção Dinâmica: Flexão
Flexão: 0-180º (plano sagital)
Inspeção Dinâmica: Extensão
Extensão: 0-60º (plano sagital)
Inspeção Dinâmica: Elevação
Elevação: 0-180º (plano da escápula 45º anterior coronal)
Inspeção Dinâmica: Abdução
Abdução: 0-90º (plano coronal / biacromial)
Faloppa: 60-120º (MR) / 120º-180º (AAC)
Inspeção Dinâmica: Adução
Adução: 0-75º (feito com flexão de 30º)
Inspeção Dinâmica: RE
Rotação Externa: 0-75/90º (cotovelo fletido 90º)
Inspeção Dinâmica: RI
Rotação Interna: posição polegar nas costas
Trocanter, Nádegas, Sacro, Níveis da Coluna (até T1)
Braço Abduzido 90º no plano coronal
Rotação Interna: 0-90º
Rotação Externa: 0-90º (120°)
Flexão Horizontal: 0-135º
Extensão Horizontal: 0-40º
Ritmo Escapulotorácico e Escapuloumeral
Avalia Discinesia Escapular
Proporção movimentos combinados
M.Serráril Ant, Romboides, Elevador Escápula, Trapézio
Palpação
Sintopia: relação de vizinhança entre diferentes estruturas
Articulação EsternoClavicular Clavícula Articulação AcromioClavicular Sinal da Tecla: LAC Deltóide Tubérculo maior, tubérculo menor Músculos SE, IE, Redondo Menor (bursa e tubérculos) Escápula (acrômio e processo coracóide)
Neurológico: força
Divergências de técnicas Padronizar Pré e Pós Op (UCLA, EVSO) Elevação (abdução no plano escápula) Rotação Interna Rotação Externa 3 Porções do Deltóide (soco, abdução, cotovelada) Classificação Força de Plastridge
Escala de força
0: ausencia de contração
1: contração muscular
2: com movimento, mas nao vence gravidade
3: vence gravidade
4: vence alguma resistencia
5: normal
Sensibilidade Braço
Anterior:
Lateral: Cutâneo braquial supero lateral (C4/5)
Médio: Cutâneo antebraquial medial (T2)
Medial: Cutâneo medial braqueal (T2)
Cubital: Cutâneo braquial lateral inferior (radial)
Posterior:
Lateral: Cutâneo braquial supero lateral (C4/5)
Medial: Cutâneo medial braqueal (T2)
Cubital: Cutâneo braquial lateral inferior (radial)
Testes Especiais
Testes Impacto
Testes Mobilidade
Testes Estabilidade
Testes Impacto
Neer Hawkins-Kennedy Yocum Copeland Arco Doloroso Teste Flexo-Adução (cross arm test) Teste da compressão ativa de O’Brien
Teste de Neer
Paciente sentado, mão estabilizando escápula
Extensão e Rotação Neutra → Elevação no plano da escápula
Dor = + Bursite Capsulite Adesiva AO Tendinite Calcária
Teste Copeland
Similar ao Neer
Elevação ativa em RI, se RE → diminui dor
Hawkins-Kennedy
Flexão Ombro e Cotovelo 90º + RI Rápida
Pode acusar impacto coracóide
(= Impacto Antero-Interno de Gerber)
Yocum
(no Faloppa eleva contra resistência)
Mão sobre ombro oposto e elevação ativa ombro
Sem elevar o cíngulo escapular
Pode acusar lesão acromioclavicular
Cross Arm Test
Teste de Flexo-Adução forçada
Flexo-adução horizontal forçada ou sustentada
Se dor → alteração na Acromio-Clavicular
Teste Impacto Subcoracóide de Gerber
Flexão 90º + Adução 20º
Impacto Tubérculo menor contra coracóide
Teste Compressão Ativa de O’Brien
Avalia Complexo Biceps-LabioGlenoidal (SLAP)
Paciente em pé, cotovelo em extensão, ombro 90º flexão, 20º adução e RI e pronação máximas. Polegar para o solo. Examinador força para baixo
Mesma posição, RE e supinação máxima
+ : Dor que desaparece no 2º tempo, desconforto ou estalido doloroso intra-articular no 1º tempo
→ Se dor na AC → sugere alteração, dor 1º = 2º
Testes de MR: musculos
Supra-Espinhoso
Infra-Espinhoso
SubEscapular
Testes de MR: Supra-Espinhoso
Teste do SE
Teste de Jobe
Testes de MR: Infra-Espinhoso
Teste do IE
Teste Patte
Sinal da “cancela” - Rotação Externa Não Sustentada
Sinal da “Queda do Braço”
Testes de MR: SubEscapular
Teste do SubE de Gerber Teste Belly Press Teste de Napoleão Bear Hug Belly Off sign
Teste do Supra-espinhal
Rotação neutra + elevação ativa no plano escápula
Contra resistência equivalente a 2 dedos
+ → dor face antero-lateral ombro acompanhada ou não de diminuiçao de força, indicando desde tendinites até rupturas
Teste de Jobe
Rotação interna + elevação ativa no plano escápula
Contra resistência equivalente a 2 dedos
Teste do Infra-Espinhal
MS ao lado tórax com cotovelo em 90º flexão
Rotação externa contra resistência
Sinal da Cancela
Avalia IE + Redondo Menor
Indica lesão grave
T. Patte
MS em abdução de 90º e cotovelo em 90º
RE contra resistencia
Drop Arm Sign
RE passiva deve ser mantida pelo IE e Redondo Menor
Teste para quem não tem elevação ativa do mmss
Teste de Gerber
Afastar mão de L5
Fazer ativamente ou sustentar posição passiva
Faloppa → pode fazer Gerber contra resistência para avaliar força
Ver se pcte não está usando tríceps para estender cotovelo para retirar a mão → invalida o teste
Belly Press
Forçar mão contra abdomen
+ se cotovelo desloca para posterior ou fletir punho
Teste de Napoleão
Mão paciente no abdômen
Examinador tenta anteriorizar cotovelo
+ se não há resistência
Bear Hug Test
Posição igual Yocum
Tentar levantar mão do paciente contra resistência
Belly off sign
Discreta flexão + RI máxima
Examinador segura cotovelo com uma mão e o punho com a outra → em seguida solta mão do punho
Positivo se o paciente retira mão do abdomen
Testes para Bíceps
Speed Test Yergason Bíceps load test Bíceps squeeze test (RULAND) Hook test
Speed Test
Avalia CLB
Flexão ativa do MS
Cotovelo em extensão e RE contra resistência
+ se dor ao nível do sulco com ou sem potência funcional
Yergason
Ombro neutro, cotovelo 90º
Orienta pcta fazer flexão e supinação antebraço contra resistencia
comcomitante examinador palpa t. cabeça longa bíceps no sulco intertubercular
identifica tendinite
Bíceps load test
braço a 120º de abdução e max RE
antebraço supinado max e cotovelo 90º flexão
Flexão cotovelo contra resistencia
DOR= lesao complexo lábio-bíceps
Bíceps squeeze test (RULAND)
Cotovelo fletido 60-80˚ Antebraço pronado Supinação à compressão AB Positivo se NÃO supinar 95% valor preditivo positivo 100% sensibilidade
Hook test
100% de sensibilidade e especificidade
Com dedo indicador de lateral para medial sentir integridade do tendão
Se fizer de medial para lateral confunde com lacertus fibrosus
Testes de Instabilidade
Determinar frouxidão capsuloligamentar
-Hiperextensão joelho, cotovelo, polegar, Teste Sulco
Posição de luxação
Direção da Luxação
Testes de Instabilidade: Direção da Luxação
Teste Fukuda: instabilidade posterior
Teste Gaveta Anterior e Posterior
Teste de Recolocação de Jobe
Teste Gagey
Critérios de Hiperlassidão
Beighton
Critérios de Beighton
Um ponto, para colocar as palmas das mãos no chão, enquanto joelho em extensão
Um ponto para cada cotovelo com hiperextensão >10º
Um ponto para cada joelho com hiperextensão >10º
Um ponto para cada polegar que toca o antebraço
Um ponto para cada dedo mínimo em dorsiflexão além de 90 graus
Diagnóstico de hipermobilidade
Pontuação de Beighton é quatro ou mais, é diagnóstico de hipermobilidade articular
Teste do Sulco: técnica
multidirecional
Braço ao lado do corpo (sentado ou deitado)
Tração longitudinal no sentido caudal
+ : Sulco que não desaparece com 45º RE
Teste do Sulco: se positivo
Quantificar de 0-3:
1 = Subluxação <1cm
2 = Subluxação 1-2cm
3 = Subluxação >2cm
Teste do Sulco: resultado
+ 0º + RE → Frouxidão intervalo rotador
+ 45º → Frouxidão Complexo Ligamento GU Inferior
Teste Apreensão Anterior
90º Abdução e Flexão cotovelo → RE
Teste Gaveta
Estabilizar escápula
Segurar cabeça umeral + translação anterior e posterior
Se deslocamento > 25% com sintomas → Instabilidade
Fazer em vários graus de abdução e RE
Teste Fukuda
Fazer em adução, flexão + RI
Força para empurrar cabeça para posterior
+ se subluxa
Teste Recolocação de Jobe
Decúbito dorsal, abdução 90º + flexão cotovelo 90º + RE máxima
Tração para anterior → causa Dor (não apreensão)
Pressão anterior → cessa dor e pcte tolera RE
Teste de Gagey
Teste da hiperabdução
Testa a instabilidade inferior
+ se tiver uma diferença > 20º comparativamente
Testa o complexo ligamentar inferior