ET4 Flashcards
são práticas de controle da erosão hídrica todas as intervenções que promovam:
- redução do impacto das gotas de chuva sobre a superfície do solo;
- aumento da capacidade de armazenamento de água na superfície do solo;
- aumento da capacidade de infiltração de água do solo;
- aumento da resistência do solo à remoção de partículas.
- controle do escoamento superficial, para que não atinja velocidade erosiva.
O que é agricultura moderna?
Que utiliza tecnologias modernas oriundas da Revolução Industrial - os maquinários agrícolas; os insumos e defensivos químicos utilizados para a correção do solo e contra doenças e pragas; as sementes geneticamente modificadas; os sistemas modernos de irrigação; os instrumentos de geolocalização; e diversas outras ferramentas. A mão de obra empregada nesse tipo de agricultura apresenta maior qualificação. Além disso, os investimentos de capital são feitos em maior volume, e a produção é voltada para o comércio externo.
O que é agricultura tradicional?
Usa métodos tradicionais de preparo do solo, plantio e colheita, sem a aplicação de ferramentas modernas, fertilizantes e outros tipos de defensivos agrícolas. Esses métodos tradicionais podem ser passados de geração para geração, tendo em vista que a agricultura tradicional é praticada por pequenos agricultores, agricultores familiares e comunidades tradicionais. O investimento de capitais é menor, e a produção da agricultura tradicional é destinada à subsistência ou ao comércio local.
O que é agricultura digital (4.0)?
- Utiliza abordagem tecnológica na produção agrícola para melhorar a eficiência, a rentabilidade e a sustentabilidade do setor por meio de coleta, análise e uso de dados em tempo real, com a ajuda de softwares na cadeia produtiva desde o plantio até a comercialização da safra.
- Reduz desperdícios e usa os recursos de forma mais eficiente; maximizar a rentabilidade e garantir a sustentabilidade.
- sensores, drones, sistemas de informação geográfica (SIG), inteligência artificial e robótica
-coletar dados climáticos e de solo - aplicar fertilizantes, defensivos agrícolas e água de maneira mais precisa.
O enquadramento dos corpos de água em classes, segundo os usos preponderantes da água, visa a: (especial -melhor, 1, 2, 3 e 4-pior)
I - assegurar às águas qualidade compatível com os usos mais exigentes a que forem destinadas;
II - diminuir os custos de combate à poluição das águas, mediante ações preventivas permanentes.
Tipos de irrigação
- Aspersão: água é aplicada sobre toda a área irrigada na forma de pequenas gotas, semelhante a uma chuva artificial. A água sob pressão passa através de pequenos orifícios ou bocais e é fracionada em pequenas gotas.
- irrigação por superfície: água é aplicada por gravidade sobre a superfície do solo. Assim, enquanto percorre a área, a água infiltra-se e é disponibilizada às plantas.
- Irrigação por subsuperfície (subterrânea): água é aplicada abaixo da superfície do solo, atingindo o sistema radicular das plantas por ascensão capilar.
- Irrigação localizada (microiirigação): aplicação de água apenas em parte da área cultivada (geralmente até 20- 30% da área) com baixas vazões e alta frequência. Esse método é PARTICULARMENTE ADEQUADO EM LOCAIS EM QUE A ÁGUA É CARA OU ESCASSA, em solos afetados por sais, culturas com alto valor agregado e produtores com bom conhecimento técnico.
- Irrigação por gotejamento: emissores que dissipam a pressão da água, aplicando vazões pequenas na forma de gotas. Para tanto, a água deve fluir por aberturas bem pequenas (0,3 a 1,0 mm), o que favorece o entupimento. A aplicação pontual de água produz um padrão de molhamento circular na superfície e com formato de bulbo em profundidade.
- Irrigação por microaspersão: A aplicação da água é feita na forma de pequenos jatos ou névoa de gotas finas.
Principais métodos de
análise de solo utilizados para avaliar a
disponibilidade de nutrientes para as plantas
- Solução KCl 1 mol/L (solução salina) e o
- extrator Melich-1 (ácido clorídrico + ácido sulfúrico).
Usos prioritários da água no Brasil
- Consumo humano
- Dessedentação de animais
- Irrigação
- Sustentação dos ecossistemas aquáticos
- Geração de energia hidrelétrica
- Outras atividades de interesse público
A Política Nacional de Recursos Hídricos baseia-se nos seguintes fundamentos:
I - a água é um bem de domínio público;
II - a água é um recurso natural limitado, dotado de valor econômico;
III - em situações de escassez, o uso prioritário dos recursos hídricos é o consumo humano e a dessedentação de animais;
IV - a gestão dos recursos hídricos deve sempre proporcionar o uso múltiplo das águas;
V - a bacia hidrográfica é a unidade territorial para implementação da Política Nacional de Recursos Hídricos e atuação do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos;
VI - a gestão dos recursos hídricos deve ser descentralizada e contar com a participação do Poder Público, dos usuários e das comunidades.
São objetivos da Política Nacional de Recursos Hídricos:
I - assegurar à atual e às futuras gerações a necessária disponibilidade de água, em padrões de qualidade adequados aos respectivos usos;
II - a utilização racional e integrada dos recursos hídricos, incluindo o transporte aquaviário, com vistas ao desenvolvimento sustentável;
III - a prevenção e a defesa contra eventos hidrológicos críticos de origem natural ou decorrentes do uso inadequado dos recursos naturais.
Constituem diretrizes gerais de ação para implementação da Política Nacional de Recursos Hídricos:
I - a gestão sistemática dos recursos hídricos, sem dissociação dos aspectos de quantidade e qualidade;
II - a adequação da gestão de recursos hídricos às diversidades físicas, bióticas, demográficas, econômicas, sociais e culturais das diversas regiões do País;
III - a integração da gestão de recursos hídricos com a gestão ambiental;
IV - a articulação do planejamento de recursos hídricos com o dos setores usuários e com os planejamentos regional, estadual e nacional;
V - a articulação da gestão de recursos hídricos com a do uso do solo;
VI - a integração da gestão das bacias hidrográficas com a dos sistemas estuarinos e zonas costeiras
São instrumentos da Política Nacional de Recursos Hídricos:
I - os Planos de Recursos Hídricos;
II - o enquadramento dos corpos de água em classes, segundo os usos preponderantes da água;
III - a outorga dos direitos de uso de recursos hídricos;
IV - a cobrança pelo uso de recursos hídricos;
V - a compensação a municípios;
VI - o Sistema de Informações sobre Recursos Hídricos.
Plano de Recursos Hídricos deverão conter (LONGO PRAZO):
I - diagnóstico da situação atual dos recursos hídricos;
II - análise de alternativas de crescimento demográfico, de evolução de atividades produtivas e de modificações dos padrões de ocupação do solo;
III - balanço entre disponibilidades e demandas futuras dos recursos hídricos, em quantidade e qualidade, com identificação de conflitos potenciais;
IV - metas de racionalização de uso, aumento da quantidade e melhoria da qualidade dos recursos hídricos disponíveis;
V - medidas a serem tomadas, programas a serem desenvolvidos e projetos a serem implantados, para o atendimento das metas previstas;
VIII - prioridades para outorga de direitos de uso de recursos hídricos;
IX - diretrizes e critérios para a cobrança pelo uso dos recursos hídricos;
X - propostas para a criação de áreas sujeitas a restrição de uso, com vistas à proteção dos recursos hídricos.
Estão sujeitos a outorga pelo Poder Público os direitos dos seguintes usos de recursos hídricos:
I - derivação ou captação de parcela da água existente em um corpo de água para consumo final, inclusive abastecimento público, ou insumo de processo produtivo;
II - extração de água de aqüífero subterrâneo para consumo final ou insumo de processo produtivo;
III - lançamento em corpo de água de esgotos e demais resíduos líquidos ou gasosos, tratados ou não, com o fim de sua diluição, transporte ou disposição final;
IV - aproveitamento dos potenciais hidrelétricos;
V - outros usos que alterem o regime, a quantidade ou a qualidade da água existente em um corpo de água.
NÃO DEPENDE de outorga pelo Poder Público
I - o uso de recursos hídricos para a satisfação das necessidades de pequenos núcleos populacionais, distribuídos no meio rural;
II - as derivações, captações e lançamentos considerados insignificantes;
III - as acumulações de volumes de água consideradas insignificantes.