Esclerodermia Flashcards

1
Q

Frente

A

Verso

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2
Q

O que é a esclerodermia juvenil (EJ)?

A

A EJ é uma doença caracterizada por inflamação e fibrose da pele e tecido subcutâneo, resultando em espessamento e endurecimento da pele, com início antes dos 16 anos.

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3
Q

Quais são as formas principais da esclerodermia juvenil?

A

As principais formas são esclerodermia localizada (EL) e esclerodermia sistêmica (ES), sendo a EL a mais comum na infância.

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4
Q

O que caracteriza a esclerodermia localizada (EL)?

A

A EL afeta principalmente a pele e tecido subcutâneo, raramente envolvendo órgãos internos, com formas como morfeia circunscrita e morfeia linear.

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5
Q

Quais são as manifestações extracutâneas mais frequentes na esclerodermia localizada?

A

Artralgia, artrite, contraturas e alterações esofagianas leves, principalmente na esclerodermia linear.

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6
Q

O que caracteriza a esclerodermia linear?

A

Faixas lineares endurecidas, geralmente em membros, com risco de atrofia e parada de crescimento, podendo causar discrepância entre membros e limitação de movimentos.

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7
Q

Quais exames são úteis para o diagnóstico da esclerodermia localizada?

A

O diagnóstico é clínico, mas exames de imagem, como ultrassonografia de alta frequência e ressonância magnética, ajudam a monitorar a doença.

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8
Q

O que caracteriza a morfeia circunscrita?

A

Lesões localizadas no tronco e articulações, com coloração marfim e halo eritematoso, que indicam início da doença.

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9
Q

Qual é o subtipo mais grave da esclerodermia localizada?

A

A morfeia panesclerótica é a forma mais grave, com envolvimento de todo o membro, podendo causar incapacidade.

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10
Q

Quais são os tratamentos tópicos recomendados para a esclerodermia localizada?

A

Hidratantes, corticosteroides tópicos, calcipotrieno, imiquimode ou tacrolimo são indicados para tratamento.

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11
Q

Quais são as opções de tratamento sistêmico para casos graves de esclerodermia localizada?

A

Corticosteroides sistêmicos, metotrexato, micofenolato de mofetila e fototerapia com UV são opções para casos graves.

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12
Q

Qual é o prognóstico da esclerodermia localizada?

A

O prognóstico é geralmente bom, mas casos não tratados podem evoluir com contraturas articulares e atrofia de membros.

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13
Q

O que caracteriza a morfeia panesclerótica na esclerodermia localizada?

A

A forma mais grave de esclerodermia localizada, com envolvimento circunferencial de um membro, podendo causar incapacidade.

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14
Q

O que caracteriza a esclerodermia sistêmica (ES)?

A

Doença rara que afeta múltiplos órgãos, como pele, pulmões e sistema cardiovascular, com alta morbimortalidade.

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15
Q

O que é o fenômeno de Raynaud?

A

É uma vasoconstrição nos dedos, presente em 70-90% dos pacientes com esclerodermia sistêmica, podendo preceder outras manifestações da doença em anos.

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16
Q

Quais são as manifestações cutâneas típicas da esclerodermia sistêmica?

A

Endurecimento da pele, esclerodactilia, telangiectasias, calcinoses, microstomia e hipo/hiperpigmentação.

17
Q

Quais sistemas são frequentemente acometidos na esclerodermia sistêmica?

A

Sistema musculoesquelético (artralgia, artrite), trato digestivo (disfagia, refluxo), e pulmões (fibrose intersticial).

18
Q

Qual é o principal comprometimento visceral encontrado na esclerodermia sistêmica?

A

O comprometimento pulmonar é o mais comum, responsável pela morbimortalidade, com fibrose intersticial e hipertensão arterial pulmonar (HAP).

19
Q

Qual é o exame de escolha para investigação do comprometimento pulmonar na esclerodermia?

A

Tomografia computorizada de alta resolução (TCAR), que detecta fibrose e padrão de vidro fosco.

20
Q

Quais são os critérios provisórios de classificação para a esclerodermia sistêmica juvenil?

A

Critério maior: induração/esclerose cutânea proximal. Critérios menores: esclerodactilia, fenômeno de Raynaud, fibrose pulmonar e FAN positivo.

21
Q

Quais são os principais diagnósticos diferenciais da esclerodermia sistêmica?

A

Doença enxerto vs. hospedeiro, fasciite eosinofílica, doença mista do tecido conjuntivo e fibrose sistêmica nefrogênica.

22
Q

Quais são os principais tratamentos para o fenômeno de Raynaud na esclerodermia sistêmica?

A

Vasodilatadores periféricos, como bloqueadores de canais de cálcio (nifedipino), inibidores da fosfodiesterase-5 e análogos de prostaciclina.

23
Q

Quais anticorpos estão associados à esclerodermia sistêmica?

A

Fator antinuclear (80%), anti-Scl-70 na forma difusa e anticentrômero na forma limitada.

24
Q

O que é a hipertensão arterial pulmonar (HAP) na esclerodermia sistêmica?

A

É uma manifestação grave que pode surgir tardiamente, resultando em cor pulmonale, diagnosticada com ecocardiograma e cateterismo cardíaco.

25
Q

Como é tratado o fenômeno de Raynaud na esclerodermia sistêmica?

A

Vasodilatadores periféricos, como bloqueadores de canais de cálcio (nifedipino), inibidores de fosfodiesterase-5, e análogos de prostaciclina.

26
Q

Quais são os principais tratamentos indicados para casos graves de fibrose pulmonar na esclerodermia?

A

O antifibrótico nintedanibe e imunossupressores, como ciclofosfamida, são recomendados para tratar a fibrose pulmonar.

27
Q

Quais exames complementares são importantes no diagnóstico da esclerodermia sistêmica?

A

Espirometria, tomografia computadorizada de alta resolução (TCAR), eletrocardiograma e ecocardiograma bidimensional com Doppler são essenciais para avaliar comprometimento pulmonar e cardíaco.

28
Q

O que é a fibrose pulmonar na esclerodermia sistêmica?

A

É um comprometimento pulmonar caracterizado por infiltrado intersticial e fibrose, que leva à dispneia e pode ser visualizada na TCAR com o padrão de vidro fosco.

29
Q

Quais complicações podem surgir no trato digestivo de pacientes com esclerodermia sistêmica?

A

Disfagia, refluxo gastroesofágico e dismotilidade esofágica, frequentemente envolvendo os 2/3 distais do esôfago.

30
Q

Como é realizado o manejo da hipertensão arterial pulmonar (HAP) na esclerodermia?

A

Inibidores de fosfodiesterase-5 (sildenafila) e antagonistas dos receptores de endotelina (bosentana) são indicados para o tratamento da HAP.

31
Q

Qual é o papel da capilaroscopia na esclerodermia?

A

Avalia a microcirculação periungueal, identificando megacapilares e alterações típicas da esclerodermia.

32
Q

Quais terapias imunossupressoras são utilizadas na esclerodermia sistêmica?

A

Corticosteroides, metotrexato, ciclofosfamida e imunobiológicos, como rituximabe e tocilizumabe, são utilizados em casos graves.

33
Q

Quais são as manifestações neurológicas associadas à esclerodermia?

A

Neuropatia, síndrome do túnel do carpo e convulsões podem estar presentes, especialmente na forma linear de esclerodermia localizada.

34
Q

Como o sistema cardiovascular pode ser afetado na esclerodermia sistêmica?

A

Acometimentos incluem cardiomiopatia, fibrose cardíaca, derrame pericárdico e arritmias.

35
Q

Qual é o prognóstico da esclerodermia sistêmica juvenil?

A

Depende da extensão do acometimento visceral; embora a forma juvenil tenha melhor prognóstico que a adulta, pode levar a complicações multissistêmicas graves.