ERROS DO 8º SIMULADO PCMG Flashcards

1
Q

Como calcular a mediana?

A

Mediana: (valor central).

Ordenar os dados em ordem crescente ou decrescente Determinar o número total de observações, (n) Se (n)
for ímpar, a mediana é o valor da posição central

Se (n) for par, a mediana é a média dos dois valores centrais

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2
Q

sobre software livre

(  )Ela rege a distribuição e uso de software, garantindo liberdade para usuários e desenvolvedores.
(  ) Qualquer redistribuição do software (modificado ou não) deve incluir o código-fonte original
ou as instruções para obtê-lo, garantindo transparência e liberdade.
(  ) A GPLv3 proíbe a prática de tivoização, em que
dispositivos bloqueiam o uso de software modificado, mesmo que sejam tecnicamente compatíveis. Isso garante ao usuário o direito de rodar
versões modificadas em hardware que utiliza
o software.

A

V, V ,V

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3
Q

No Windows, o diretório responsável em armazenar arquivos do usuário é o /home?

A

FALSO

A pasta users (usuários) que é o diretório responsável em
armazenar os arquivos dos usuários.

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4
Q

o sobre redes

(  ) Wi-Fi é uma tecnologia de transmissão sem
fio que utiliza ondas de rádio como meio de
transmissão.
(  ) Ethernet é implementada sobre o IEEE 802.3,
enquanto a Wi-Fi utiliza o IEEE 802.11.
(  ) A NFC (Near Field Communication) é uma tecnologia de comunicação sem fio de curto alcance que permite a troca de dados entre dispositivos compatíveis quando estão próximos.

A

V – V – V.

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5
Q

No Microsoft Word 2016, configuração padrão, idioma
português Brasil, indique a combinação de teclas de atalho para alinhar um parágrafo à direita.
(A) CTRL+D
(B) CTRL+E
(C) CTRL+G
(D) CTRL+Q
(E) CTRL+O

A

(C) CTRL+G

JUSTIFICATIVA

CTRL+D → Caixa de diálogo fonte.
CTRL+E → Centralizar.
CTRL+G → Alinhar à direita.
CTRL+Q → Alinhar à esquerda.
CTRL+O → Novo documento.

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6
Q

O tratamento de dados pessoais de crianças e adolescentes pode ser realizado sem o consentimento
dos pais ou responsável quando se trata da necessidade de localizá-los em caso de criança perdida
num shopping

A

CERTO

Poderão ser coletados dados pessoais de crianças sem o consentimento a que se refere o § 1º (§ 1º O tratamento de dados pessoais de crianças deverá ser realizado com o consentimento específico e em destaque dado por pelo menos um dos pais ou pelo responsável legal.)
deste artigo quando a coleta for necessária para contatar os pais ou o responsável legal, utilizados uma única vez e sem armazenamento, ou para sua proteção, e em nenhum caso poderão ser repassados a terceiro sem o consentimento de que trata o § 1º deste artigo.

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7
Q

Para fins estatísticos do shopping, tais dados coletados para a localização da criança, ainda que sem
o consentimento de seus pais ou responsáveis, podem ser guardados a fim de se verificar a incidência
da faixa etária e etnia das crianças que se perdem
de seus pais.

A

ERRADO

Essa coleta deve ser para um contato único, sem armazenamento dos dados.

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8
Q

O tratamento de dados pessoais de crianças e adolescentes pode ser realizado apenas se houver consentimento de ambos os pais ou, na ausência deles,
de um responsável. Do contrário, nenhum tipo de
tratamento pode ser realizado.

A

ERRADO

Pode ocorre uma única vez para contatar os pais sem armazenamento dos dados.

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9
Q

É direito do policial civil os expressos na Constituição da República, na
Lei Complementar e ainda ter respeitado o regime do
trabalho policial civil

A

CERTO

os direitos relacionados à utilização de armas de fogo e de
veículos da PCMG durante o curso de habilitação técnico-profissional, ressalvada a finalidade acadêmica, são
condicionados à qualificação e ao acompanhamento do
policial civil por outro declarado apto e designado para o
exercício das funções de seu cargo em unidade da PCMG.

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10
Q

A remoção por conveniência da disciplina depende
de existência de vaga no quadro de distribuição de
pessoal da PCMG e de outros interesses da instituição previstos legalmente.

A

ERRADO

art. 52, § 3º, a remoção por
conveniência da disciplina não depende de existência de
vaga no quadro de distribuição de pessoal da PCMG

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11
Q

É assegurado ao policial civil, quando comprovar não
ter sido o autor da infração disciplinar, o direito de
revisão do ato de remoção ou transferência, com a
consequente percepção dos auxílios correspondentes, nos termos da Lei Complementar, caso requeira,
formalmente, a lotação na unidade de origem.

A

CERTO

. Nos termos do art. 54, é assegurado ao policial
civil, quando comprovar não ter sido o autor da infração
disciplinar, o direito de revisão do ato de remoção ou
transferência, com a consequente percepção dos auxílios
correspondentes, nos termos da Lei Complementar, caso
requeira, formalmente, a lotação na unidade de origem.

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12
Q

A prestação de serviço em regime de plantão pelo
policial implica, dentre outras consequências, o descanso, imediato e subsequente, pelo período mínimo de 24 horas.

A

ERRADO

Nos termos do art. 58, § 2º, inc. III, a prestação de serviço em regime de plantão pelo policial implica, dentre outras consequências, o descanso, imediato e
subsequente, pelo período mínimo de doze horas( 12)

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13
Q

Os ocupantes de cargos das carreiras policiais civis
sujeitam-se ao regime do trabalho policial civil, que
se caracteriza, dentre outras hipóteses, pela realização de diligências policiais em qualquer região do
Estado ou fora dele

A

CERTO

Nos termos do art. 58, inc. III, os ocupantes de
cargos das carreiras policiais civis sujeitam-se ao regime
do trabalho policial civil, que se caracteriza, dentre outras hipóteses, pela realização de diligências policiais em
qualquer região do Estado ou fora dele.

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14
Q

A licença por motivo de doença em pessoa da família, não renovável no período de seis meses após a
sua concessão, será concedida, com vencimentos integrais, pelo prazo máximo de sessenta dias, sendo
admitida a prorrogação, sem remuneração, por até
cento e vinte dias.

A

ERRADO

art. 65, a licença por motivo
de doença em pessoa da família, não renovável no período de doze meses após a sua concessão, será concedida, com vencimentos integrais, pelo prazo máximo de noventa dias, sendo admitida a prorrogação, sem remuneração, por até cento e vinte dias.

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15
Q

O policial civil acometido de doença grave definida
em portaria ministerial ou legislação específica será
compulsoriamente licenciado, com vencimento ou
remuneração integral e demais vantagens.

A

CERTO

Nos termos do art. 63, o policial civil acometido
de doença grave definida em portaria ministerial ou legislação específica será compulsoriamente licenciado, com
vencimento ou remuneração integral e demais vantagens.

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16
Q

o prazo prescricional para propositura de ações por
improbidade administrativa contra agentes públicos
é de 20 anos?

A

ERRADO

os prazos variam conforme o tipo
de sanção.

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17
Q

O enriquecimento ilícito pode acarretar perda
da função pública, suspensão de direitos políticos e outras
sanções previstas na Lei de Improbidade Administrativa.

A

CERTO

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18
Q

I – Agentes políticos exercem funções de direção política
e possuem prerrogativas constitucionais específicas.

II – Agentes administrativos compreendem servidores públicos, empregados públicos e contratados temporários.

III – Agentes honoríficos exercem função pública transitória, geralmente sem remuneração, como os mesários eleitorais.

A

CERTO

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19
Q

A responsabilidade objetiva do Estado aplica-se indistintamente a atos comissivos e omissivos?

A

ERRADO

A responsabilidade objetiva do Estado aplica-se apenas a atos comissivos; atos omissivos exigem
comprovação de culpa ou dolo’

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20
Q

A responsabilidade civil por atos omissivos exige comprovação de culpa ou dolo do agente público.

A

CERTO

Nos casos de omissão, a responsabilidade civil
do Estado é subjetiva, exigindo culpa ou dolo e nexo causal.

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21
Q

A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios

A

independência nacional.
prevalência dos direitos humanos. autodeterminação dos povos.
não intervenção
igualdade entre os Estados;

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22
Q

Todos têm direito a receber dos órgãos públicos in-
formações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo
da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança
do indivíduo e do Estado.

A

CERTO

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23
Q

Funções essenciais à justiça

A ação penal é privativa, e não exclusiva do MP, porque a Constituição permite a ação penal privada
subsidiária da pública.
São funções institucionais do Ministério Público:
I – promover, privativamente, a ação penal pública,
na forma da lei;
IV – promover a ação de inconstitucionalidade ou representação para fins de intervenção da União e dos
Estados, nos casos previstos nesta Constituição;
defender judicialmente os direitos e interesses
das populações indígenas;
VI – expedir notificações nos procedimentos administrativos de sua competência, requisitando informações e documentos para instruí-los, na forma da lei complementar respectiva;
VII – exercer o controle externo da atividade policial, na forma da lei complementar mencionada no
artigo anterior;

A

CERTO

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24
Q

Crimes contra administração pública. Peculato.

§ 1º Equipara-se a funcionário público quem exerce
cargo, emprego ou função em entidade paraestatal,
e quem trabalha para empresa prestadora de serviço
contratada ou conveniada para a execução de atividade típica da Administração Pública.

A

CERTO

Em regra, não se aplica o princípio da insignificância aos crimes contra a administração pública

O peculato impróprio, denominação dada pela doutrina, é o peculato-furto que está previsto no
art. 312, § 1º, do CP: O § 1º do artigo 312 do Código Penal (CP) estabelece que a prisão preventiva pode ser decretada quando o funcionário público subtrair ou contribuir para a subtração de bens, valores ou dinheiro, mesmo que não tenha a posse deles:
A pena para este crime é a mesma do peculato, ou seja, reclusão de 2 a 12 anos e multa.
O funcionário deve se valer de alguma facilidade que a sua posição lhe proporciona.

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25
Q

QUAL A DIFERENÇA ENTRE PECULATO PROPRIO E IMPROPRIO?

A

O peculato impróprio, também conhecido como peculato furto, é um crime que ocorre quando um funcionário público subtrai um bem ou valor, mesmo sem ter a posse dele. O agente se vale da facilidade que a sua condição de funcionário público lhe oferece para cometer o crime.

A principal diferença entre o peculato próprio e o impróprio é a posse da coisa pública.

No peculato próprio, o agente detém a posse do bem em razão do seu cargo.

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26
Q

O QUE É PREVARICAÇÃO?

A

prevaricação, ele deixa de cumprir seu dever ou age contrariamente à lei para beneficiar alguém ou por interesse pessoal.

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27
Q

Peculato
O servidor público se apropria ou desvia bens ou dinheiro que estão sob sua responsabilidade. Por exemplo, um funcionário público que usa o carro da administração pública para assuntos particulares. A pena para o peculato é de dois a 12 anos de prisão.

§ 3º No caso do parágrafo anterior, a reparação do
dano, se precede à sentença irrecorrível, extingue a
punibilidade; se lhe é posterior, reduz de metade a
pena imposta

Prevaricação
O servidor público deixa de cumprir seu dever ou age contrariamente à lei para beneficiar alguém ou por interesse pessoal.

Corrupção passiva
O servidor público solicita ou aceita benefício ilegal, ou mesmo promessa desse benefício, em razão do cargo que ocupa. A pena para a corrupção passiva é de dois a 12 anos de reclusão e pagamento de multa.

A

CERTO

PECULATO: APROPRIA OU DESVIA BENS

PREVARICAÇÃO: RETARDA ATO QUE DEVERIA FAZER(DEIXA DE CUMPRIR)

CORRUPÇÃO PASSIVA: SOLICITA, ACEITA OU RECEBE BENEFICIO ILEGAL EM RAZAO DO CARGO

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28
Q

São causas excludentes da culpabilidade

A

-coação moral irresistível.
-erro de proibição invencível.
-ordem de superior hierárquico não -manifestamente ilegal.
-desobediência civil.

excluída a conduta
por falta de voluntariedade do agente.

como a menoridade e a embriaguez acidental, ou
supralegais, como a desobediência civil e a objeção de
consciência, por exemplo. Vele ressaltar a obediência
hierárquica prevista na 2ª parte do art. 22 do CP. Nesse
caso, como a ordem tem aparência de legalidade, o subordinado a executa acreditando ser legal.

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29
Q

Se o fato é cometido sob coação irresistível
ou em estrita obediência a ordem, não manifestamente ilegal, de superior hierárquico, só é punível o
autor da coação ou da ordem

A

CERTO

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30
Q

A lei processual penal aplicar-se-á desde logo, sem
prejuízo da validade dos atos realizados sob a vigência da lei anterior

A

CERTO

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31
Q

Se a nova lei processual for pior para o réu, deverá
ser aplicada a lei mais antiga.

A

ERRADO

no Direito Processual Penal não vigora o princípio da retroatividade benéfica, como ocorre
no Direito Penal. Assim, seja benéfica ou maléfica, a lei
processual será aplicada.

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32
Q

A lei processual penal admitirá interpretação
extensiva e aplicação analógica, bem como o suplemento dos princípios gerais de direito

A

CERTO

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33
Q

É chamada de notitia criminis de cognição imediata
quando a autoridade policial toma conhecimento do
fato criminoso pela imprensa.

A

CERTO

O STF não autoriza a imediata instauração de
inquérito policial baseado somente na chamada denúncia “apócrifa” ou anônima. Exige as verificações preliminares (VPIs).

De cognição direta é sinônimo da cognição
imediata. Já a chamada notitia criminis resultante da prisão em flagrante chama-se de cognição coercitiva.

Notitia criminis de cognição indireta ou mediata, também chamada de notitia criminis provocada ou qualificada, ocorre quando a autoridade policial
toma conhecimento por meio de algum ato jurídico de
comunicação formal do delito, como, por exemplo, a requisição da instauração do IP pelo Ministério Público

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34
Q

O acordo de não persecução penal será formalizado
por escrito e será firmado pelo juiz, pelo membro do
Ministério Público, pelo investigado e por seu defensor.

A

ERRADO

O juiz não participa da formalização do acordo, só homologa e verifica condições de voluntariedade
e legalidade

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35
Q

Nos casos que couber a transação penal, não será possível o ANPP
A transação penal é mais vantajosa para o investigado/acusado.

A

CERTO

Conforme a jurisprudência, o acordo de não
persecução penal não é direito subjetivo do acusado,
mas um poder-dever do Ministério Público.

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36
Q

O laudo pericial será elaborado no prazo máximo de
15 dias, podendo este prazo ser prorrogado, em casos excepcionais, a requerimento dos peritos.

A

ERRADO

O prazo é de 10 dias. Conforme art. 160, parágrafo único, o laudo pericial será elaborado no prazo
máximo de 10 dias, podendo esse prazo ser prorrogado,
em casos excepcionais, a requerimento dos peritos.

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37
Q

Quando a infração for não transeunte, será indispensável o exame de corpo de delito, direto ou indireto,
não podendo supri-lo a confissão do acusado.

A

CERTO

A expressão “não transeunte” é sinônimo de
infração que deixa vestígios. O contrário é a infração
transeunte. Um exemplo de infração transeunte é a injúria cometida por meio de palavras, pois não deixa vestígios. Ver art. 158:
Art. 158. Quando a infração deixar vestígios, será indispensável o exame de corpo de delito, direto ou indireto, não podendo supri-lo a confissão do acusado.

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38
Q

Uma interceptação telefônica é um exemplo de fonte
de prova.

A

ERRADO

É exemplo de meio de obtenção de prova. A doutrina diferencia fonte de prova (pessoas, coisas),
meio de prova (depoimento da testemunha) e meio
de obtenção de prova (interceptação telefônica, busca e apreensão).

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39
Q

A serendipidade é permitida no processo penal.

A

CERTO

Serendipidade é o nome dado ao crime “achado” no cumprimento de uma diligência relativa a um outro delito. A autoridade policial casualmente encontra provas pertinentes a outra infração penal, que não estavam na linha de desdobramento normal da investigação. Mas atenção: se houver desvio de finalidade, a prova
será inválida

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40
Q

O integra a lista de crimes hediondos:

A

-o roubo circunstanciado pelo emprego de arma de fogo.
-o feminicídio.
-a falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de
-produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais.
-o furto qualificado pelo emprego de explosivo ou de
-artefato análogo que cause perigo comum.

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41
Q

O censo penitenciário deverá apurar

I – o nível de escolaridade dos presos e das presas;

II – a existência de cursos nos níveis fundamental e
médio e o número de presos e presas atendidos;

III – a implementação de cursos profissionais em nível
de iniciação ou aperfeiçoamento técnico e o número de presos e presas atendidos;

IV – a existência de bibliotecas e as condições de seu
acervo;

V – outros dados relevantes para o aprimoramento
educacional de presos e presas.

A

CERTO

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42
Q

De acordo com a doutrina, o fundamento ético dos Direitos Humanos é?

A

A dignidade da pessoa humana.

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43
Q

A República Federativa do Brasil buscará a integração econômica, política, social e cultural
dos povos da América Latina, visando à formação de
uma comunidade latino-americana de nações.

A

CERTO

º Os direitos e garantias expressos nesta Constituição não excluem outros decorrentes do regime e dos
princípios por ela adotados, ou dos tratados internacionais em que a República Federativa do Brasil seja
parte.

O Brasil se submete à jurisdição de Tribunal Penal Internacional a cuja criação tenha manifestado adesão.

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44
Q

Agenda 2030 da ONU

I – Um dos seus objetivos é fome zero e agricultura
sustentável.

II – Dentro do objetivo educação de qualidade, uma
das metas é até 2030 garantir que todas as meninas
e meninos completem o ensino primário e secundário livre, equitativo e de qualidade, que conduza
a resultados de aprendizagem relevantes e eficazes.

III – Dentro do objetivo cidades e comunidades sustentáveis, uma das metas é até 2030 garantir o
acesso de todos à habitação segura, adequada e a
preço acessível, e aos serviços básicos e urbanizar as favelas.

A

CERTO

As 17 ODS são:
1) Erradicação da pobreza;
2) Erradicação da fome;
3) Saúde e Bem-Estar;
4) Educação de qualidade;
5) Igualdade de gênero;
6) Água Potável e Saneamento;
7) Energia acessível e limpa;
8) Trabalho decente e crescimento econômico;
9) Inovação e infraestrutura;
10) Redução das desigualdades;
11) Cidades e comunidades sustentáveis;
12) Consumo e produção responsáveis;
13) Ação contra a Mudança Global do Clima;
14) Vida na
Água;
15) Vida Terrestre;
16) Paz, Justiça e Instituições
Eficazes;
17) Parcerias e Meios de Implementação.

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45
Q

Direito à Memória e à Verdade é uma das suas diretrizes

A

ERRADO

Na realidade trata-se de um eixo orientador (eixo orientador VI).

46
Q

Segurança Pública, Acesso à Justiça e Combate à Violência é um dos seus eixos orientadores.

A

CERTO

. As metas, prazos e recursos necessários para
a implementação do PNDH-3 serão definidos e aprovados em planos de ação de direitos humanos bianuais.

47
Q

A coleta é a terceira etapa da cadeia de custódia, ocorrendo após o reconhecimento dos vestígios,
o isolamento do local e a fixação (descrição detalhada)
dos vestígios

A

CERTO

A preservação do local de crime é de responsabilidade de qualquer agente público que reconhecer
um elemento como de potencial interesse para a produção da prova pericial,

Qualquer local de crime deve ser isolado e
preservado, pois, mesmo que o crime tenha ocorrido há
anos, ainda é possível encontrar vestígios de grande relevância pericial

os peritos registrarão, no laudo, as
alterações do estado das coisas e discutirão, no relatório, as consequências dessas alterações na dinâmica dos
fatos

De acordo com o art. 158-A, § 1º, do CPP, acadeia de custódia tem início com a preservação do local
de crime ou com procedimentos POLICIAIS ou PERICIAIS
nos quais seja detectada a existência de vestígio, razão
pela qual a ação dos praticantes de trekking antes do
isolamento não caracteriza fraude processual, desde
que tenha sido feita de boa fé e não tenha havido dolo
em adulterar a cena de crime.

48
Q

——-da putrefação é caracterizada
pelo aspecto agigantado, face vultuosa e protrusão da língua e membros semifletidos (posição do boxeador).
O principal fenômeno associado é a circulação póstuma
de Brouardel.

A

A fase gasosa

49
Q

—— marca o início da putrefação e é caracterizada pelo aparecimento da mancha verde abdominal.

A

A fase de coloração

50
Q

——- é aquela em que há a dissolução pútrida das partes moles do cadáver, formando a putrilagem

A

A fase coliquativa

51
Q

—— são um fenômeno abiótico consecutivo, caracterizado pelo aparecimento de manchas violáceas pelo corpo nas zonas de declive, exceto pelas superfícies de contato

A

livores cadavéricos ou hipóstases

52
Q

—— no qual os achados
médico-legais ficam preservados. A ocorrência desse fenômeno é favorecida em pessoas obesas, encontradas em locais quentes, úmidos e pouco ventilados.

A

saponificação ou adipocera

A causa mortis pode ser determinada ainda que transcorra um grande lapso temporal ou que o cadáver já esteja na fase de esqueletização. No caso em questão, o cadáver está preservado pelo fenômeno da saponificação, o que facilita a determinação da causa mortis.

A necrópsia pode ser realizada a qualquer dia e horário.

não é necessário aguardar seis horas se os peritos, pela evidência dos
sinais de morte, julgarem que possa ser feita antes daquele prazo. No caso em questão, o indivíduo está morto há
muito tempo, razão pela qual tal espera é desnecessária.

53
Q

—— é aquela que leva dias ou semanas para ocorrer e, por isso, esgota as reservas de glicogênio do indivíduo

A

A morte agônica/lenta.

54
Q

——-e é aquela que leva poucos
minutos para ocorrer. Nesses casos o indivíduo morre antes mesmo de conseguir consumir as reservas de glicogênio e, por isso, encontram-se elevados níveis dessa
substância no fígado

A

A morte fulminante

55
Q

—— é aquela que leva horas para ocorrer e, consequentemente, o indivíduo consome parte das reservas de glicogênio.

A

A morte rápida/mediata

56
Q

—– refere-se à lesão inicial sofrida pela vítima no momento do crime (a ofensa original).

A

Vitimização primária

57
Q

——- ocorre quando a vítima, após o crime, experimenta novas formas de
sofrimento causadas pelas próprias instituições (policiais, judiciais, hospitalares, entre outras) ou pela sociedade, que deveriam apoiá-la em vez de agravar ainda
mais sua condição.

A

Vitimização secundária (correta)

58
Q

—–consiste em uma nova prática criminosa contra a mesma vítima, seja pelo mesmo agressor ou não. É um fenômeno distinto da vitimização secundária, pois envolve a ocorrência de outro delito

A

Vitimização repetida:

59
Q

—— não é um termo
técnico com uso corrente em Criminologia.

A

Vitimização compulsória:

60
Q

—— não descreve um conceito específico da Criminologia

A

Vitimização reflexa:

61
Q

Compete ao Poder Judiciário realizar a criminalização
primária, pois é a instância encarregada de tipificar as condutas proibidas por lei.

A

ERRADO

O Poder Judiciário aplica a lei, mas não a cria.
Logo, não é o responsável pela criminalização primária
(tipificação). Essa é tarefa do Poder Legislativo.

62
Q

A criminalização secundária corresponde à atuação
das agências estatais (Polícia, Ministério Público e Judiciário) aplicando as leis penais em concreto, podendo
incidir de forma seletiva sobre certos grupos sociais

A

CERTO

A chamada criminalização secundária diz respeito à aplicação efetiva das leis penais e à atuação
seletiva ou não dos órgãos encarregados de investigar,
acusar e julgar. Nessa etapa, ocorre a persecução penal
sobre indivíduos ou grupos, revelando a seletividade do sistema. A chamada criminalização secundária diz
respeito à aplicação efetiva das leis penais e à atuação seletiva ou não dos órgãos encarregados de investigar,
acusar e julgar. Nessa etapa, ocorre a persecução penal sobre indivíduos ou grupos, revelando a seletividade
do sistema.

63
Q

O Garantismo Penal Integral defende a prevalência
absoluta dos interesses das vítimas e da sociedade
em detrimento dos direitos fundamentais do réu, reconhecendo que a “ordem pública” justifica supressão de garantias.

A

ERRADO

O Garantismo Penal Integral ou Complexo (na doutrina brasileira) reconhece a necessidade de equilibrar os direitos do acusado, os direitos da vítima e o interesse coletivo, mas não implica prevalência absoluta
da vítima sobre o réu. Ao contrário, busca conciliação de interesses e o respeito às garantias individuais

A política de Lei e Ordem (Law and Order) se notabiliza por um discurso de endurecimento penal, de
aumento de penas e repressão ostensiva, na crença de
que isso reduz a criminalidade.

64
Q

O Minimalismo Penal defende a redução das
hipóteses de intervenção penal, evitando o uso excessivo do Direito Penal para lidar com problemas sociais;
portanto, não busca expandir a criminalização, mas sim
restringi-la aos casos estritamente necessários.

A

CERTO

65
Q

O Direito Penal do Inimigo, de Günther Jakobs, busca diminuir ou suprimir determinadas garantias
quando se trata de “inimigos do Estado”, e não ampliá-
-las. Daí o seu grande questionamento no campo dos
direitos humanos.

A

CERTO

66
Q

O movimento de Tolerância Zero, implementado por Rudolph Giuliani em Nova York, possui viés de
endurecimento penal e de policiamento ostensivo. Ele não guarda relação com a noção de garantismo de Ferrajoli (que visa proteger direitos fundamentais e limitar o poder punitivo).

A

CERTO

67
Q

FUNDAMENTOS DA REPUBLICA FEDERATIVA DO BRASIL?

SO CI DI VA PLU

A

I - a soberania;

II - a cidadania;

III - a dignidade da pessoa humana;

IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;

V - o pluralismo político.

68
Q

São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário.

A

CERTO

69
Q

Objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil?

CON GA ER RA PROMO

A

I - construir uma sociedade livre, justa e solidária;

II - garantir o desenvolvimento nacional;

III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;

IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.

70
Q

A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios?

A

I - independência nacional;

II - prevalência dos direitos humanos;

III - autodeterminação dos povos;

IV - não-intervenção;

V - igualdade entre os Estados;

VI - defesa da paz;

VII - solução pacífica dos conflitos;

VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo;

IX - cooperação entre os povos para o progresso da humanidade;

X - concessão de asilo político.

71
Q

Reversão ?

A
  • aposentado
72
Q

Reintegração?

A
  • demitido
73
Q

Recondução?

A
  • inabilitado
74
Q

Aproveitamento?

A
  • disponível
75
Q

Readaptação?

A
  • limitação
76
Q

diferença entra ação publica e ação civil publica?

A

A principal diferença entre a ação popular e a ação civil pública é que a ação popular pode ser movida por qualquer cidadão brasileiro, enquanto a ação civil pública tem um grupo específico de quem pode iniciá-la

Ação popular: Qualquer cidadão brasileiro inscrito na justiça eleitoral pode mover uma ação popular para invalidar atos administrativos que lesem o patrimônio público, o meio ambiente ou a moralidade administrativa

Ação civil pública:A ação civil pública (ACP) é um instrumento legal que protege interesses coletivos, como o meio ambiente, os direitos dos consumidores, o patrimônio cultural e público. A ACP pode ser iniciada pelo Ministério Público, Defensoria Pública, União, Estados, Distrito Federal, Municípios, autarquia, empresa pública, fundação ou sociedade de economia mista, e associações.

77
Q

Quem pode propor mandato de segurança coletivo?

A

Partido politico com representação no congresso nacional(1 DEPUTADO FEDERAL OU 1 SENADOR)

ENTIDDADE DE CLASSE
ASSOCIAÇAO (constituída a pelo menos 1 anos)
SINDICATO

78
Q

Compõe o Ministério Público da União.
Ministério Público Federal.
Ministério Público do Distrito Federal e Territórios.
Ministério Público Militar.
Ministério Público do Trabalho

A

CERTO

79
Q

A vitaliciedade é prevista na Constituição Federal de 1988 para os seguintes cargos:

Magistrados,
Membros do Ministério Público,
Ministros do Tribunal de Contas da União
Conselheiros do Tribunal de Contas da União

A

CERTO

80
Q

—— é uma verdade clara e mani-
festa por si mesma que não pode ser negada, refutada ou contestada. É o que todos veem ou podem ver e verificar.

A

Evidência

81
Q

—— a circunstância conhecida e provada, que, tendo relação com o fato, autorize, por indução, concluir-se a existência de outra ou outras circunstâncias.

A

indício

82
Q

—–Política criminal baseada em princípios como legalidade, humanidade, dignidade

A

ESCOLA CLASSICA

Pena como retribuição ao mal causado

Pena baseada na responsabilidade moral

Livre-arbítrio

Delinquente e mão delinquente são essencialmente iguais

Preocupação com penas justas, proporcionais e previstas

83
Q

Nascimento da Criminologia como ciência?

A

ESCOLA POSITIVISTA

Criminoso como principal objeto

Crime existe ontologicamente

Determinismo

Delinquente é doente, anormal

Método empírico e indutivo

Medida de segurança com finalidade curativa

Medida de segurança baseada na periculosidade

84
Q

Superação do paradigma etiológico,Labelling approach, Criminologia Crítica, Seletividade do controle social formal, Conceito definitorial de delito

A

MODELO DA REAÇÃO SOCIAL

85
Q

Casos em que as vítimas sofreram algum tipo de violência praticada por servidor público e deixaram, por temor, de denunciar o ilícito às unidades competentes pela apuração.

A

CIFRA AMARELA

86
Q

Criminalidade que não integra as estatísticas oficiais

A

CIFRA NEGRA

87
Q

Criminalidade que não integra as estatísticas oficiais Diferença entre criminalidade real e criminalidade conhecida

A

CIFRA DOURADA

88
Q

Crimes conhecidos pelos policiais que não viram um processo penal

A

CIFRA CINZA

89
Q

Funcionalistas
Integralistas
Conservadoras
Existência de objetivos comuns a todos os cidadãos

A

Teorias do Consenso

CASA-MINEMONICO

Escola de Chicago
Teorias da Anomia
Subcultura Delinquente
Associação Diferencial

90
Q

Argumentativas
Existência de dominação, coerção, coação

A

Teorias do Conflito

CRISE-MINEMONICO

Teoria Crítica
Labelling Approach (Interacionismo Simbólico, Etiquetamento)

91
Q

Interceptação
telefônica

( ) A decisão será fundamentada, sob pena de nulidade, indicando também a forma de execução da
diligência, que não poderá exceder o prazo de quinze dias, renovável por igual tempo uma vez comprovada a
indispensabilidade do meio de prova.

( ) Excepcionalmente, o juiz poderá admitir que o pedido seja formulado verbalmente, desde que
estejam presentes os pressupostos que autorizem a interceptação, caso em que a concessão será condicionada à
sua redução a termo.

( ) Cumprida a diligência, a autoridade policial encaminhará o resultado da interceptação ao juiz,
acompanhado de auto circunstanciado, que deverá conter o resumo das operações realizadas, Recebidos esses elementos, o juiz determinará a providência, ciente o Ministério Público.

( ) Deferido o pedido, a autoridade policial conduzirá os procedimentos de interceptação, dando ciência ao
Ministério Público, que PODERÁ acompanhar a sua realização.
O juiz, no prazo máximo de vinte e quatro horas, decidirá sobre o pedido.

A

TODAS VERDADES

92
Q

Diferença entre Captação ambiental de
sinais acústicos e interceptação telefônica ?

A

Todas pode ser feita apos o oferecimento da denuncia, fase pré processual ou processual dentro do processo.

A interceptação telefônica pode ser feita de OFICIO ou a requerimento(MP OU DELEGADO) pelo juiz

Captação ambiental apenas REQUERIMENTO, sendo provocado a solicitação.

93
Q

——-poderá ser decretada de ofício, a requerimento do Ministério Público ou mediante representação da
autoridade policial, desde que haja indícios suficientes de autoria de João na infração penal e a prova não possa
ser produzida por outros meios disponíveis, sendo pena de reclusão.

A

INTERCEPTAÇÃO TELEFONICA

A interceptação de comunicações telefônicas, de qualquer
natureza, para prova em investigação criminal e em instrução
processual penal, observará o disposto nesta Lei e dependerá de
ordem do juiz competente da ação principal, sob segredo de justiça.
Parágrafo único. O disposto nesta Lei aplica-se à interceptação do fluxo
de comunicações em sistemas de informática e telemática.

94
Q

Não será admitida a interceptação de comunicações telefônicas quando
ocorrer qualquer das seguintes hipóteses:
I - não houver indícios razoáveis da autoria ou participação em infração penal;
II - a prova puder ser feita por outros meios disponíveis;
III - o fato investigado constituir infração penal punida, no máximo, com pena de
detenção.
Parágrafo único. Em qualquer hipótese deve ser descrita com clareza a situação
objeto da investigação, inclusive com a indicação e qualificação dos investigados,
salvo impossibilidade manifesta, devidamente justificada.

A

CERTO

A interceptação das comunicações telefônicas poderá ser
determinada pelo juiz, de ofício ou a requerimento:
I - da autoridade policial, na investigação criminal;
II - do representante do Ministério Público, na investigação criminal
e na instrução processual penal.

No que se refere à interceptação telefônica, deve ser compartilhado o seguinte material: a integralidade dos áudios.(COMPARTILHANTO DE MATERIAIS PARA OUTRA INVESTIGAÇÃO)É dever do Estado a disponibilização da integralidade das conversas advindas nos autos de forma emprestada, sendo inadmissível a seleção pelas autoridades de persecução de partes dos áudios interceptados

95
Q

A interceptação é admissível no caso de crime punido com pena de detenção ou reclusão.

A

ERRADO

APENAS PENAS DE RECLUSAO

96
Q

Preenchidos seus requisitos, a interceptação das comunicações telefônicas não poderá exceder o
prazo de quinze dias, renovável por igual período quando ficar comprovada sua indispensabilidade.

A

CERTO

97
Q

Quanto ao uso da fundamentação per relationem, na jurisprudência do
STJ, na interceptação telefônica é correto afirmar que

a utilização da técnica, seja para fim de reafirmar a fundamentação de decisões anteriores, seja
para incorporar à nova decisão os termos de manifestação ministerial anterior, não implica vício de
fundamentação?

A

CERTO

Admite-se o uso da motivação per relationem para justificar a quebra do sigilo das comunicações
telefônicas

Segundo o entendimento do Superior Tribunal de Justiça, para que não haja ilegalidade na adoção da
técnica da fundamentação per relationem, a autoridade judiciária, quando se reporta à manifestação
da autoridade policial como razão de decidir, deve acrescentar motivação que justifique a sua
conclusão e mencionar argumentos próprios.

98
Q

( ) O prazo previsto na Lei nº 9.296/1996 para a duração de interceptação telefônica é de 15 (quinze)
dias, podendo ser prorrogado de forma sucessiva, enquanto for imprescindível como meio de prova,
conforme entendimento do Supremo Tribunal Federal.
( ) Segundo jurisprudência consolidada do Superior Tribunal de Justiça, a transcrição de todas as
conversas captadas pela interceptação telefônica é necessária para garantir a fidedignidade das
provas.
( ) A interceptação das comunicações telefônicas poderá ser determinada pelo juiz a requerimento do
Ministério Público somente na investigação criminal.

A

V,F,F

JUSTIFICATIVA

Não é necessária a transcrição integral das conversas interceptadas, desde que possibilitado ao
investigado o pleno acesso a todas as conversas captadas, assim como disponibilizada a totalidade
do material que, direta e indiretamente, àquele se refira, sem prejuízo do poder do magistrado em
determinar a transcrição da integralidade ou de partes do áudio.

Art. 3° A interceptação das comunicações telefônicas poderá ser determinada pelo juiz, de ofício ou a
requerimento:
I - da autoridade policial, na investigação criminal;
II - do representante do Ministério Público, na investigação criminal e na instrução processual penal

99
Q

É possível o uso de interceptações telefônicas, na forma de provas emprestadas, derivadas de
processo penal, desde que tenha havido autorização judicial para tanto, como na espécie, bem como
que tenha sido dada oportunidade para o contraditório em relação a elas, como se verifica dos autos

A

certo

100
Q

violando a medida protetiva da qual
já havia sido regularmente intimado.Tendo em vista o que preconiza a Lei nº 11.340/2006, está correto afirmar
que?

A

praticou um crime de ação penal pública incondicionada

101
Q

tráfico de drogas, com a incidência da causa de aumento de pena atinente à prática de atos de traficância entre Municípios distintos,
e associação para o tráfico

A

ERRADO

APENAS O AUMENTO E APLICADO ENTRE ESTADOS

102
Q

Não configura conduta típica o plantio de vegetais dos quais possam ser extraídas ou produzidas drogas, desde
que exclusivamente para fins medicinais ou científicos.

A

ERRADO

CONFIGURA CRIME.

II - semeia, cultiva ou faz a colheita, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar, de plantas que se constituam em matéria-prima para a preparação de drogas;

Art. 2º Ficam proibidas, em todo o território nacional, as drogas, bem como o plantio, a cultura, a colheita e a exploração de vegetais e substratos dos quais possam ser extraídas ou produzidas drogas, ressalvada a hipótese de autorização legal ou regulamentar, bem como o que estabelece a Convenção de Viena, das Nações Unidas, sobre Substâncias Psicotrópicas, de 1971, a respeito de plantas de uso estritamente ritualístico-religioso.

Parágrafo único. Pode a União autorizar o plantio, a cultura e a colheita dos vegetais referidos no caput deste artigo, exclusivamente para fins medicinais ou científicos, em local e prazo predeterminados, mediante fiscalização, respeitadas as ressalvas supramencionadas.

103
Q
A
104
Q

Nas condutas tipificadas
pela Lei nº 11.343/2006, o agente, primário e de bons antecedentes, que atua
como “mula”, com transporte pontual de entorpecente, caso comprovadas
autoria e materialidade, deverá ser condenado por?

A

tráfico de drogas privilegiado

105
Q

Marcos é membro de religião que faz uso, em
contexto ritualístico-religioso, de bebida conhecida como ayahuasca, com propriedades psicotrópicas, extraída a partir das plantas
amazônicas arbusto chacrona e cipó mariri. Marcos realiza o cultivo de tais plantas e prepara a referida bebida em terreno de sua
propriedade, para apenas seu uso posterior e dos membros de sua comunidade religiosa nas cerimônias de culto. Com base no
disposto na Lei nº 11.343/2006, o plantio, a colheita e a exploração de vegetais e substratos dos quais se podem extrair substâncias
psicotrópicas são

A

permitidos tanto para uso próprio de Marcos em contexto estritamente ritualístico-religioso, como para seu compartilhamento com
os outros membros da mesma religião em contexto ritual.

106
Q

Maria, 61 anos, primária e de bons antecedentes, é responsável pela
criação de três netos com idades entre 10 e 16 anos. Em dificuldade financeira, aceita proposta de um vizinho para levar 1 kg de
maconha da cidade de Natal, onde reside, para Mossoró, no mesmo Estado, recebendo um salário mínimo pelo serviço. Maria, porém,
foi flagrada por policiais militares em abordagem de rotina quando transportava a droga em uma bolsa que estava no maleiro do
ônibus intermunicipal por ela utilizado, admitindo a empreitada criminosa. Diante desse quadro fático, o comportamento de Maria
configura, de acordo com a jurisprudência dos Tribunais Superiores, crime de:

A

tráfico privilegiado sem causa de aumento, admitindo a substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direitos;

107
Q

Uma guarnição da Polícia Militar realizava diligências de rotina na Comunidade XYZ, momento em que visualizaram dois
indivíduos em atitude suspeita. Com efeito, os agentes da lei resolveram realizar uma campana por, aproximadamente, trinta minutos. Nesse interregno, os policiais
presenciaram o comércio ilícito de entorpecentes. Presente a fundada razão de prática delitiva, os policiais abordaram Caio e Matheus. Com Caio, os policiais
arrecadaram dois quilos de maconha. Com Matheus, os agentes da lei arrecadaram cinco quilos de cocaína. Verificou-se, ainda, que Caio é agente público, mais
especificamente professor de uma escola pública em outro Município. Caio e Matheus são primários e portadores de bons antecedentes. Nesse cenário, considerando
as disposições da Lei nº 11.343/2006 e a jurisprudência dominante dos Tribunais Superiores, Caio e Matheus responderão pelo crime de tráfico de drogas:

A

com a incidência da causa de diminuição de pena atinente ao tráfico privilegiado (Art. 33, §4º, da Lei nº 11.343/2006), considerando que a quantidade elevada de
entorpecentes não é fator capaz de demonstrar, por si só, que os agentes se dedicam à atividade criminosa.

108
Q

A Polícia Militar, em patrulhamento de rotina em conhecido local de venda de
entorpecentes, dispondo de fundadas razões de prática delitiva, procedeu à abordagem de duas pessoas. Com João, maior e capaz, os
policiais arrecadaram 100 gramas de cocaína. Com D.M., adolescente, os agentes policiais apreenderam 50 gramas de maconha. Em
sede policial, João, observando todos os direitos constitucionais e convencionais, confessou que estava traficando. Constatou-se,
ainda, que João é reincidente em crime doloso.Nesse cenário, considerando a jurisprudência dominante dos Tribunais Superiores e as disposições da legislação extravagante, João responderá pelo crime de

A

tráfico de drogas, majorado em razão do envolvimento de adolescente.

109
Q

Ilário é flagrado por policiais quando trazia consigo, para venda,
100 gramas de cocaína, acondicionados em 141 microtubos plásticos. Por tal fato, ele é processado criminalmente. No curso do processo, restam provadas a materialidade delitiva e sua autoria na pessoa de Ilário, vindo aos autos perícia médico-legal, atestando que, ao tempo dos fatos, o réu, dependente químico, estava sob
efeito de substância psicoativa ilegal e, por conta disso, não possuía capacidade plena de autodeterminação.
Diante do caso narrado, deverá o juiz:

A

condenar o réu pelo crime de tráfico de drogas, mas, reconhecendo sua semi-imputabilidade, reduzir as penas
aplicadas;

110
Q

O Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas prescreve medidas para prevenção do uso indevido, atenção e reinserção social de usuários e
dependentes de drogas. De acordo com a Lei nº 11.343, de 23 de agosto de 2006, é correto afirmar que o SISNAD

A

Articula, integra, organiza e coordena as atividades relacionadas com a prevenção do uso indevido, a atenção e a reinserção social de usuários e dependentes de drogas.

111
Q
A