Epilepsia Flashcards

1
Q

Epilepsia

A

> 2 crises não-provocadas OU 1 crise não-provocada com alta chance de recorrência (ex.: lesão estrutural) OU síndrome epiléptica.

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2
Q

Crise epiléptica

A

Atividade neuronal cerebral anormal excessiva, com manifestações dependentes do local acometido (ex: motor, olfativo, sensitivo). “Convulsão” → termo informal para crises motoras.

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3
Q

Crises epilépticas

Epidemiologia?

A

Bimodal (predomínio em crianças e idosos).

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4
Q

CM: Epilepsia

Por definição, as crises epilépticas de repetição não podem estar associadas a três fatores…

A

HipoNa+;
Drogas;
Encefalite.

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5
Q

CM: Epilepsia

Principais causas de crises epilépticas no período neonatal? (4)

A

Doenças congênitas;
Anóxia;
Trauma;
Desordens metabólicas.

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6
Q

CM: Epilepsia

Principal causa de crises epilépticas entre 6 meses a 5 anos de idade?

A

Convulsão febril

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7
Q

CM: Epilepsia

Principal causa de crises epilépticas entre 5 a 12 anos de idade?

A

Genética (síndromes epilépticas primárias).

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8
Q

CM: Epilepsia

Principais causas de crises epilépticas no adulto jovem? (3)

A

TCE;
Neurocisticercose;
Drogas.

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9
Q

CM: Epilepsia

Principal causa de crises epilépticas no idoso?

A

Doença cerebrovascular (AVE isquêmico).

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10
Q

CM: Epilepsia

Classificação da epilepsia quanto ao local de acometimento? (3)

A

Parcial ou focal (limitada a um hemisfério);
Generalizada (início em dois hemisférios);
Com generalização secundária

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11
Q

CM: Epilepsia

Classificação da epilepsia quanto ao nível de consciência? (3)

A

Perceptivas;
Disperceptivas;
Focais que evoluem.

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12
Q

CM: Epilepsia

Epilepsia

Tratamento geral?

A

Medidas comportamentais (evitar desencadeantes) ± tratamento farmacológico.

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12
Q

CM: Epilepsia

Como se subdividem em epilepsias generalizadas? (4)

A

MATA

  • Miocólica ;
  • A utilização;
  • Tônico -clônico;
  • A tônica.
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13
Q

CM: Epilepsia

Epilepsia

Quando indicar tratamento farmacológico?

A

> 2 crises OU 1 crise com alto risco de recorrência (ex.: lesão cerebral).

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14
Q

CM: Epilepsia

Epilepsia

Exames diagnósticos? (4)

A
  • EEG/Vídeo-EEG;
  • RMN (descartar lesões estruturais);
  • Punção lombar (se suspeita infecciosa);
  • Cariótipo (se quadro sindrômico).
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14
Q

CM: Epilepsia

V ou F?

O tratamento da epilepsia deve ser iniciado em monoterapia e em altas doses, para suprimir estímulos epileptogênicos.

A

Falso.

O tratamento da epilepsia deve ser iniciado em monoterapia e em baixas doses, para evitar sedação e sonolência excessiva.

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15
Q

CM: Epilepsia

Epilepsia tônico-clônica generalizada

Tratamento farmacológico? (3)

A
  • Valproato;
  • Lamotrigina;
  • Levetiracetam.
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15
Q

CM: Epilepsia

Epilepsia ausência

Tratamento farmacológico? (3)

A

Etossuximida;
Valproato;
Lamotrigina.

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16
Q

CM: Epilepsia

Epilepsia

Quando parar o tratamento medicamentoso?

A

> 2 anos sem crise e sem lesão estrutural.

(retirada gradual)

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17
Q

CM: Epilepsia

Epilepsia focal

Tratamento farmacológico? (4)

A
  1. Carbamazepina ;
  2. Lamotrigina;
  3. Levetiracetam;
  4. Valproato.
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18
Q

CM: Epilepsia

V ou F?

Valproato e lamotrigina são medicamentos eficazes no tratamento de todas as formas epilépticas convencionais

A

Verdadeiro.

(tônico-clônica, focal, mioclônica, atônica ou ausência)

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18
Q

CM: Epilepsia

Epilepsia mioclônica ou atônica

Tratamento farmacológico? (2)

A

Valproato ou lamotrigina.

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19
Q

CM: Epilepsia

Síndrome epiléptica mais comum em adultos?

A

Epilepsia do lobo temporal.

(crises parciais complexas)

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20
Q

CM: Epilepsia

Fármaco utilizado especificamente para tratamento de crises de ausência?

A

Etossuximida, valproato ou lamotrigina.

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21
CM: Epilepsia V ou F? A epilepsia do lobo temporal (ELT) é a epilepsia parcial mais comum no adulto (40% dos casos). A causa mais comum é a esclerose mesial temporal (esclerose hipocampal).
Verdadeiro
21
CM: Epilepsia Epilepsia do lobo temporal Caracterizar como crises.
Crises parciais complexas recorrentes (olhar fixo + automatismos orais e manuais), durando de 1 a 2 minutos. (pode ser seguida de crises tonicoclônicas generalizadas)
22
CM: Epilepsia Epilepsia do lobo temporal Caracterize os automatismos.
Movimentos sem propósito, estereotipados e repetitivos. (mastigar, esfregar as mãos)
23
CM: Epilepsia Epilepsia do lobo temporal Exames diagnósticos? (2)
RM e EEG.
24
CM: Epilepsia Epilepsia do lobo temporal Tratamento? (4)
Carbamazepina (fármaco de escolha); Fenitoína; Valproato; Se refrário: cirurgia (lobectomia temporal).
25
CM: Epilepsia Ausência típica Sinônimos? (2)
Ausência infantil ou pequeno mal.
26
CM: Epilepsia Ausência típica Desencadeante clássico?
Hiperventilação. “ A usência → A r (hiperventilação)”
27
CM: Epilepsia Ausência típica Características da crise? (3)
Perda da consciência + piscamento; Rápida duração e frequência; Sem confusão pós-ictal.
28
CM: Epilepsia Ausência típica Exame diagnóstico?
EEG (complexo ponta-onda 3 Hz ).
29
CM: Epilepsia Ausência típica Drogas de escolha? (3)
Ausência Típica : tratar com “ T ossuximida” Etossuximida; Valproato; Lamotrigina.
30
CM: Epilepsia V ou F? A convulsão febril (crise febril) acomete crianças entre 6 meses e 5 anos, de curta duração e sem sinais neurológicos. Não há necessidade de punção lombar ou RM e não acarreta maior risco de epilepsia no futuro.
Verdadeiro.
31
CM: Epilepsia V ou F? A convulsão febril é um tipo de convulsão generalizada e com duração de poucos minutos.
Verdadeiro Perda da consciência, abalos em MMSS e MMII, virada dos olhos para cima e dificuldade de respiração.
32
CM: Epilepsia Convulsão febril Indicativos de risco de epilepsia no futuro? (3)
Foco de crise; Duração prolongada (> 15 minutos); Atraso no DNPM.
33
CM: Epilepsia Convulsão febril O pós-ictal está marcado por…
alteração do nível de consciência.
34
CM: Epilepsia Uma convulsão febril normalmente ocorre com elevações _______ (abruptas/graduais) da temperatura, normalmente _____ (antes/após) das primeiras 24 horas de febre.
Abruptas; antes.
35
CM: Epilepsia Convulsão febril O que descartar? (2)
Meningoencefalite e distúrbios metabólicos. (especialmente se não tiver entre 6 meses e 5 anos)
36
CM: Epilepsia Características da crise epiléptica febril? (3)
Tônico-clônico; < 15 minutos e não recorre em 24 horas; Presença de período pós-ictal (até 30 min).
37
CM: Epilepsia Convulsão febril Quando indicar punção lombar? (4)
< 6 meses (fora da idade típica); Dúvida diagnóstica; 6-12 meses: Não vacinado para pneumococo ou HiB; Já em uso de ATB (falso diagnóstico clínico de meningite).
38
CM: Epilepsia Convulsão febril Tratamento na crise? (3)
Tranquilizar os pais; Diazepam retal (IM com absorção errática) - fazer somente se pais muito nervosos; Tratar causa: antitérmico e/ou antibióticos.
39
CM: Epilepsia Convulsão febril Tratamento fora da crise?
Avaliar causa e tratar febre.
40
CM: Epilepsia Forma mais comum de epilepsia na infância?
Epilepsia parcial benigna da infância (rolândica).
41
CM: Epilepsia Epilepsia parcial benigna da infância (rolândica) Faixa etária?
3 a 13 anos.
42
CM: Epilepsia Epilepsia parcial benigna da infância (rolândica) Caracterizar como crises.
Crises parciais simples durante o dia (contração hemiface, alteração de sensibilidade, sialorreia e engasgos) + convulsões generalizadas durante o sono.
43
V ou F? A epilepsia parcial benigna da infância (rolândica) geralmente tem resolução espontânea (13-16 anos).
Verdadeiro.
44
CM: Epilepsia Na epilepsia parcial benigna da infância (rolândica) , como estão os complexos ponta-onda (EEG)?
Centrotemporais.
45
CM: Epilepsia Epilepsia parcial benigna da infância (rolândica) Droga de escolha?
Carbamazepina.
46
CM: Epilepsia Mioclônica juvenil Epônimo?
Síndrome de Janz. “ J ans J uvenil”
47
CM: Epilepsia Mioclônica juvenil Faixa etária?
13 a 20 anos
48
CM: Epilepsia Mioclônica juvenil Caracterizar como crises.
Abalos musculares unilaterais, especialmente ao despertar, podendo evoluir para convulsões tônico-clônicas generalizadas.
49
CM: Epilepsia A privação de sono é o principal desencadeante das crises __________ (mioclônicas juvenis/de ausência), e a hiperventilação de __________ (mioclônicas juvenis/ausência).
Mioclônicas juvenis; ausência.
50
CM: Epilepsia Mioclônica juvenil Desencadeantes? (3)
Privação do sono; Fotossensibilidade; Álcool.
51
CM: Epilepsia Mioclônica juvenil Período do dia e local do corpo que predominam?
Ao despertar (manhã); MMS.
52
CM: Epilepsia Mioclônica juvenil Diagnóstico?
EEG com ponta-onda de 4 a 6 Hz.
53
CM: Epilepsia Mioclônica juvenil Drogas de escolha? (2)
Valproato; Lamotrigina. “Ju V eni L trata com V alproato ou L amotrigina”
54
CM: Epilepsia Tônico-clônico generalizado (grande mal) Caracterizar como crises. (3)
Fase tônica → mioclonia; Período pós-ictal; ± Sialorreia e liberação esfincteriana
55
CM: Epilepsia Tônicoclônica generalizada (grande mal) Drogas de escolha? (3)
Valproato; Lamotrigina; Levetiracetam.
56
CM: Epilepsia Síndrome de West Tríade clássica?
Espaços infantis; Retardo neuropsicomotor; EEG c/ hipsarritmia.
56
CM: Epilepsia Síndrome de West Faixa etária?
1º ano de vida! (associação com esclerose tuberosa)
57
CM: Epilepsia Síndrome de West Caracterizar uma hipsarritmia ao EEG.
Polipontas e ondas lentas de aspecto caótico!
58
CM: Epilepsia V ou F? O valproato é teratogênico, não devendo ser utilizado na gestação.
Verdadeiro. (≠ da lamotrigina e levetiracetam)
58
CM: Epilepsia Síndrome de West Tratamento? (2)
ACTH OU vigabatrina.
59
CM: Epilepsia Efeitos adversos do valproato? (3)
↑Peso; Plaquetopenia; Alopecia.
59
CM: Epilepsia Estado de mal epiléptico ( status epilepticus )
> 5 min de crise OU > 2 crises sem recuperação da consciência no período intercrise.
60
CM: Epilepsia Efeitos adversos da fenitoína? (3)
Hiperplasia gengival; Ataxia; Hirsutismo.
60
CM: Epilepsia Epilepsia neonatal Droga de escolha?
Fenobarbital.
61
CM: Epilepsia Principal causa de estado de mal epiléptico ?
Baixa adesão à terapia medicamentosa
61
CM: Epilepsia V ou F? O status epilepticus será sempre motor (tônico-clônico).
Falso. O status epilepticus pode ser motor (tônico-clônico) ou não-motor (ausência, focal e confusão mental).
62
CM: Epilepsia Estado de mal epiléptico Sequência farmacológica do tratamento? (3)
Diazepam IV; Midazolam IM; Lorazepam IV.
62
CM: Epilepsia V ou F? O paciente que chega ao hospital em crise epiléptica deve ser tratado como status epilepticus .
Verdadeiro.
63
CM: Epilepsia Estado de mal epiléptico 1º passo no tratamento?
Avaliar via aérea e respiração + tiamina IV + glicose 50% + diazepam 10 mg IV ou retal em 2 min. Não fazer IM – avaliação errática; Se não melhorar: repetir uma dose 3-5 min; Se ainda assim não melhorar → passo 2.
64
CM: Epilepsia Estado de mal epiléptico 2º passo no tratamento?
Fenitoína 20 mg/kg IV a 50 mg/min. Se não melhorar: repetir com metade da dose; Se ainda assim não melhorar → passo 3.
65
CM: Epilepsia Estado de mal epiléptico 3º passo no tratamento?
Fenobarbital 20 mg/kg IV a 50-70 mg/min. Se não melhorar → repetir com metade da dose; Se ainda assim não melhorar → passo 4.
65
CM: Epilepsia Estado de mal epiléptico 4º passo no tratamento?
Anestesia com midazolam, propofol ou pentobarbital.
65
CM: Epilepsia Síndrome de Lennox-Gastaut Características das crises? (2)
Dificuldade no controle medicamentoso; Complexos pontas-onda lentas do EEG (< 2,5 ciclos/s)
66
CM: Epilepsia Neurocisticercose Manifestação mais comum?
Crises epilépticas. Varia dependendo do local de comportamento - motor, sensibilidade, comportamental.
66
CM: Epilepsia V ou F? A 2ª droga, mesmo se não usada em crise, normalmente será indicada para manutenção.
Verdadeiro.
67
CM: Epilepsia V ou F? A síndrome de Lennox-Gastaut não apresenta boa resposta ao anticonvulsivante.
Verdadeiro.
67
CM: Epilepsia Neurocisticercose Hospedeiro definitivo da tênia causadora?
Porco ( Taenia solium ).
67
CM: Epilepsia Síndrome de Lennox-Gastaut Tríade clássica?
Vários tipos de crise epiléptica (generalizada, focal); Retardo mental; História de encefalopatia anóxica.
68
CM: Epilepsia Na neurocisticercose, o homem funciona como hospedeiro ________ (final/intermediário) da Taenia solium .
Intermediário.
69
CM: Epilepsia Neurocisticercose Diagnóstico? (3)
TC/RNM; Eosinofilia; Testículos imunológicos.
69
CM: Epilepsia Como o homem está contaminado pela Taenia solium ?
Ingestão do ovo . (água ou alimentos contaminados)
70
CM: Epilepsia Melhor exame de imagem para avaliar a neurocisticercose em atividade?
RNM (T1).
70
CM: Epilepsia Neurocisticercose Achados à RNM? (3)
Cavidades com lesões hipodensas no interior (escolex do parasita); Parênquima em “queijo-suíço”; Calcificações isoladas (na fase crônica).
71
CM: Epilepsia Neurocisticercose Tratamento? (3)
PAAC por no mínimo 8 dias. P raziquantel e/ou A lbendazol (associar se > 2 lesões); A ntiepiléptico (se houver crise convulsiva); Corticóide (↓inflamação pela morte do parasita).
72
CM: Epilepsia V ou F? Na neurocisticercose, após a cicatrização/calcificação o tratamento clínico não será mais eficaz.
Verdadeiro.