Emergências - convulsões Flashcards
Definição de crise epilética.
Descargas neuronais excessivas, paroxísticas e síncronas de um grupo de neurônios corticais gerando manifestações motoras.
Definição de mau epilético.
Crise que dura mais de cinco minutos ou crises reentrantes (sem recuperação da consciência entre elas).
Primeiras condutas na crise convulsiva.
ABC do trauma
Monitorização
Medicação da glicemia
Droga de escolha para tratamento de crise convulsiva.
BDZ (até 2x)
Fenobarbital em período neonatal
Vias de aplicação dos BDZ na emergência.
Midazolam: IM, EV, retal, bucal e nasal;
Diazepam: EV ou retal.
Condutas após BDZ 2x em caso de crise convulsiva.
Fentoína 15-20 mg/kg EV (ou levetiracetam) => fenobarbital 20 mg/kg EV (ou valproato) => terapia continua em UTI, com EEG contínuo
Definição de estado de mal refratário.
> 2 drogas antiepiléticas
Definição de estado de mal superrefratário.
24h de terapia anestésica
Conduta na convulsão em caso de hipoglicemia.
SG 25% 2-4 mL/kg ou SG 10% 5-10 mg/kg
Droga de escolha em caso de convulsão no período neonatal.
Fenobarbital
Conduta em caso de crise convulsiva por hipoglicemia no período neonatal.
Glicose 10% 2 mL/kg
Forma mais comum de crise epilética na infância.
Crise febril (6 meses até 5 anos)
Tipo de crise mais comum no período neonatal.
Crises focais
Quando a crise é atribuída a febre?
Em vigência da febre, ou 24h antes ou 24h depois;
Nunca ter tido crise sem febre;
Excluir infecção/inflamação do SNC e desordens metabólicas.
Fatores de risco para convulsão febril.
Febre alta
Infecções virais
Imunização
Suscetibilidade genética
A velocidade de aumento da temperatura é um fator importante para causar crise febril. V ou F?
F
Infecções virais que costumam causar crise febril.
HHV-6 (exantema súbito)
Influenza A
Vacinas que costumam causar crise febril.
DTP
Tríplice viral
Classificação das crises febris: crise simples ou típica.
< 15 minutos
Generalizada tônico-clônica (não é focal)
Não se repete em 24h
Recuperação espontânea e completa, sem sequelas neurológicas
*precisa ter todas as 4 características
Os pacientes com crise febril geralmente não necessitam de exames de imagem, mas, se houver sinais focais, devem ser investigados. V ou F?
V
Exames de rotina para investigação não são necessários para convulsões febris complexas. V ou F?
F
EEG deve ser solicitado de rotina na crise convulsiva do tipo febril. V ou F?
F
Indicação de solicitar punção lombar em crise convulsiva febril.
Clínica: estado geral comprometido, sinais meníngeos e crise dias após a febre;
Imunização: bebês de seis a doze meses não imunizados para Hib/pneumococo;
Mascarado: uso recente de ATB.
Quando pedir neuroimagem na crise convulsiva febril.
Anormalidades focais
Hipertensão intracraniana
Suspeita de TCE ou malformações