BRUE e aspiração/ingestão de corpo estranho Flashcards

1
Q

Definição de BRUE.

A

Bebês em seu primeiro ano de vida que procuram atendimento após experimentar eventos inexplicados e efêmeros (<30 seg) frequentemente não presenciados por profissionais da saúde treinados, brevemente resolvidos, que podem envolver alteração de coloração da pele, padrão respiratório, tônus muscular ou responsividade.

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2
Q

Critérios necessários para se diagnosticar BRUE de baixo risco.

A

Idade maior que 60 dias;
IG > 32 semanas ou idade corrigida superior a 45;
1° episódio e sem recorrência;
História e exame físico normais;
Duração menor de 1 minuto;
Sem relato de RCP por profissional treinado.

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3
Q

Tabagismo na família faz com que o BRUE se classifique em alto risco. V ou F?

A

V

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4
Q

Manejo do BRUE de baixo risco.

A

Educação dos cuidadores;
Oferecer treinamento de RCP;
Retorno ambulatorial em 24h;
ECG (opcional);
Observação por 1-4h (opcional).

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5
Q

No BRUE de baixo risco, não é necessário exames complementares. V ou F?

A

V

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6
Q

Manejo de primeira linha de BRUE de alto risco.

A

Oximetria de pulso continua por 4 horas;
ECG de 12 derivações;
Hemograma;
Glicemia capilar e sérica;
Gasometria venosa, lactato e ionograma;
Observação a beira leito durante amamentação.

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7
Q

No BRUE de alto risco, a internação hospitalar é mandatória. V ou F?

A

F

Não é mandatória.

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8
Q

Rastreio de sepse em crianças menores de sessenta dias pode ser considerado. V ou F?

A

V

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9
Q

Conduta em caso de BRUE de alto risco sem explicação na avaliação de primeira linha.

A

Investigação de segunda linha.

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10
Q

Objetivo da investigação de primeira linha do BRUE.

A

Excluir causas incomuns, mas graves.

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11
Q

A internação hospitalar na avaliação de segunda linha do BRUE é obrigatória. V ou F?

A

F

Mas deve ser considerada.

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12
Q

Investigação de segunda linha do BRUE.

A

Oximetria de pulso contínua;
Observar recorrência do evento e suas características;
Avaliação fonoaudiológica.

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13
Q

A alta do BRUE pode ser dada quando…

A

Evento sem explicação e sem recorrência em 24h.

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14
Q

Conduta em caso de alta do BRUE.

A

Ensinar manobras de RCP;
Acompanhamento ambulatorial próximo.

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15
Q

A maior ocorrência de aspiração de corpo estranho ocorre em … < 5 anos.

A

Meninos

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16
Q

Dos corpos estranhos mais comumente aspirados, as sementes e oleoginksas tem desfechos mais desfavoráveis. V ou F?

A

F

Os brinquedos e balões.

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17
Q

É necessário um alto grau de suspeição de aspiração de corpo estranho por parte do pediatra em casos de início abrupto de sintomas enquanto a criança brinca ou se alimenta, como também em queixas prolongadas sem resposta clínica. V ou F?

A

V

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18
Q

Tríade clássica da aspiração de corpo estranho.

A

Tosse, engasgo, asfixia;
Assimetria na ausculta pulmonar;
Sibilos.

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19
Q

Tosse, dispneia, sialorreia e alteração vocal indica aspiração de corpo estranho de localização…

A

Supraglótica.

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20
Q

Estridor, tosse, alteração vocal e disfunção respiratória indica aspiração de corpo estranho de localização…

A

Laríngica.

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21
Q

Sibilo expiratório associado a ronco inspiratório indica aspiração de corpo estranho de localização…

A

Na traqueia intratorácica.

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22
Q

Sibilo inspiratório e ronco expiratório indica aspiração de corpo estranho de localização…

A

Na traqueia extra-torácica.

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23
Q

Tosse, sibilo ou outro som localizado, com dificuldade ventilatória, indica aspiração de corpo estranho de localização…

A

Brônquica.

24
Q

A maioria dos corpos estranhos de localização brônquica estão no…

A

Brônquio fonte direito.

25
O manejo de aspiração de corpo estranho é por broncoscopia flexível. V ou F?
F Rígida. É um procedimento diagnóstico e terapêutico.
26
Em crianças acima de …, se faz manobra de Heimlich ao invés dos golpes no dorso.
1 ano
27
A deglutição de corpo estranho ocorre principalmente entre … e …
6 meses-6 anos
28
Corpos estranhos localizados no estômago têm clínica mais exuberante. V ou F?
F No esôfago.
29
A maioria (80-90%) dos corpos estranhos deglutidos têm progressão passiva pelo TGI. V ou F?
V
30
Cerca de 10% dos corpos estranhos deglutidos precisam de remoção cirúrgica. V ou F?
F 1%. 10% vão precisar de EDA.
31
Manejo da deglutição de corpo estranho.
Anamnese e exame físico; Exame de imagem; Determinação do manejo.
32
Exame de imagem em caso de corpo estranho radiotranslúcido deglutido.
USG ou TC
33
Exame de imagem em caso de corpo estranho radiopaco deglutido.
RX AP + perfil de região cervical, torácica e abdominal.
34
A EDA é diagnóstica e terapêutica em caso de corpo estranho deglutido. V ou F?
V
35
Manejo em caso de moeda impactada no esôfago, sintomática.
Retirada imediata por EDA (2h).
36
Manejo em caso de moeda impactada no esôfago, assintomática.
Retirada em 24h.
37
Manejo em caso de moeda impactada no estômago, sintomática.
Retirada em até 24h.
38
Manejo em caso de moeda impactada no esôfago, assintomática.
Controle radiológico em 2-4 semanas.
39
Adota-se conduta expectante em caso de moeda abaixo do duodeno, independente da sintomatologia. V ou F?
V
40
Mecanismo de ação de lesão da mucosa pelas baterias.
Necrose liquefativa pelo conteúdo cáustico e lesão termoelétrica.
41
Complicação mais comum da ingestão de baterias.
Fístula traqueoesofágica.
42
Diferenciação de bateria e moeda no RX.
Bateria forma halo duplo.
43
Manejo em caso de bateria impactada no esôfago, sintomática.
Retirada imediata.
44
Manejo em caso de bateria impactada no esôfago, assintomática.
Retirada imediata.
45
Manejo em caso de bateria impactada no estômago, sintomática.
Retirada imediata.
46
Manejo em caso de bateria da impactada no estômago, assintomática.
Retirada urgente (em até 24h).
47
Manejo em caso de bateria abaixo do duodeno, sintomática.
Retirada por colonoscopia ou cirurgia.
48
Manejo em caso de bateria abaixo do duodeno, assintomática.
RX em 48h e 10-14 dias para avaliar necessidade de colonoscopia e cirurgia.
49
O manejo em caso de objeto pontiagudo no esôfago, sintomático ou não, é retirada endoscópica de urgência (em até 24h). V ou F?
F Retirada endoscópica de emergência.
50
Manejo em caso de objeto pontiagudo no estômago/duodeno, sintomático.
Retirada endoscópica de emergência.
51
Manejo em caso de objeto pontiagudo no estômago/duodeno, assintomático.
Retirada endoscópica de emergência.
52
Manejo em caso de objeto pontiagudo abaixo do duodeno, sintomático.
Avaliação por cx.
53
Manejo em caso de objeto pontiagudo abaixo do duodeno, assintomático.
Monitorar em hospital com radiografia diária e avaliação cx se não progredir em 72h ou houver sintomas.
54
Os principais corpos estranhos ingeridos são as moedas, seguido das baterias, objetos perfurocortantes e ímãs. V ou F?
V
55
Esofagites cáusticas, estenose e perfurações esofágicas, mediastinites, fístulas traqueoesofágicas, fístulas para grandes vasos e óbitos são algumas das complicações se as baterias ingeridas não foram removidas em até seis horas após a ingestão. V ou F?
F 2 horas.
56
Em crianças menores ou caso a ingestão não tenha sido presenciada, alguns sinais e sintomas podem sugerir o diagnóstico, como, por exemplo…
Uma criança que estava bem e subitamente começou a apresentar disfagia, odinofagia, sialorreia, recusa alimentar, vômitos, saliva com sangue, hematêmese, dor retro esternal, torácica ou abdominal.
57
Corpos estranhos comumente ingeridos pelas crianças e que são radiotransparentes.
- Plástico (peças de brinquedo, tampas de caneta, embalagens); - Madeira (palitos, fragmentos de brinquedos, lápis); Vidro fino (como de copos ou lâmpadas finas – alguns tipos são radiotransparentes, outros não); - Borrachas (fragmentos de borrachas escolares, partes de brinquedos); - Alimentos.