ECTASIAS Flashcards

1
Q

Ceratocone

Patologia (o que acontece com estroma, Bowman, epitélio)

A

Afilamento do estroma e epitélio sobrejacente

Fragmentação da Bowman

Depósito de Ferro no epitélio

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2
Q

Ceratocone

Fatores de risco

A

Trauma mecânico
ATOPIA
Ceratoconjuntivite primaveril
Coçar os olhos

Alteração do colágeno
Sd. Down
Sd. Marfan
Sd. Ehlers-Danlos
Floppy eyelid
Prolapso V. mitral

Outros:
Amaurose congênita de Leber
Retinose pigmentar

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3
Q

Ceratocone

Um reflexo cônico pode ser visto precocemente na córnea nasal, quando se ilumina diretamente a córnea temporalmente

Sinal de?

A

Sinal de Rizutti

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4
Q

Depósito de ferro na base do cone

Qual nome desse achado?

A

Anel de Fleischer

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5
Q

Ceratocone

Abaulamento da pálpebra inferior à infraversão

Sinal de?

A

Sinal de Munson

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6
Q

Ceratocone

Critérios diagnósticos de Rabinowits

A

Rabinowitz:
Utiliza o valor K, o índice I-S e a quebra de eixo

Curvatura na região central → K > 47.2 D

Média de curvatura dos 5 pontos inferiores centrais dividida pela média dos 5 pontos superiores centrais → I-S > 1.4

Quebra de eixo entre os pontos de maior curvatura > 21°

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7
Q

Índice de Rousch é baseado na diferença de ______ entre o ponto de maior e menor _______ (se a soma do ponto de maior e menor______for acima de _____, se dá o diagnóstico de ceratocone).

A

Índice de Rousch é baseado na diferença de ELEVAÇÃO entre o ponto de maior e menor elevação (se a soma do ponto de maior e menor elevação for acima de cem, se dá o diagnóstico de ceratocone).

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8
Q

Ceratocone

Classificação

A

Leve < 48D

Moderado 48 - 54 D

Grave > 54 D

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9
Q

Critérios de progressão do ceratocone

A

aumento de 1D no K máx em 1 ano

aumento do astigmatismo refracional em 1D em 1 ano

redução da paquimetria em 5% em 1 ano

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10
Q

Qual mecanismo de ação do crosslinking?

A

Formação de radicais livres de O2 → Fortalecimento das ligações covalentes do colágeno corneano

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11
Q

CROSSLINKING

Etapas

A
  1. Desepitelização
  2. Soaking (riboflavina 0.1%)
  3. UV 370nm
    3 mW/cm2 por 30 min (Protocolo Dresden)
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12
Q

Crosslinking

Contraindicações

A

Paquimetria inferior a 400 (no intraoperatório, córnea já desepitelizada)

Gestantes

Opacidade importante

Herpes prévio (contraindicação relativa)

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13
Q

Crosslinking

Complicações

A

Opacidade (estroma anterior da córnea)
* Não confundir com o haze transitório pós crosslinking → opacidade subepitelial que ocorre 2 a 4 semanas depois do procedimento e melhora espontaneamente

Ceratites (bacteriana, herpética)

Lesão tecidos profundos

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14
Q

Anel intraestroma

Feitos de qual material?

Qual profundidade ideal?l

A

PMMA

Profundidade 80%

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15
Q

Anel intraestromal

Contraindicações

A

Paquimetria < 400 um

Ceratometria máxima > ou = 65D

Cicatrizes estromais/ roturas de Descemet

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16
Q

Anel intraestromal

Complicações

A

Perfuração CA
Extrusão
Infecções
Neovascularização

17
Q

Hidrópsia aguda

Fatores de risco

A

Ceratocone avançado

Atopia/ coçar os olhos

Sd de Down

18
Q

Hidrópsia aguda

Tratamento

A

Fase aguda:
Hiperosmótico
LCT
Redução da produção do HA

Após cicatrização:
Transplante de córnea se baixa da AV importante

19
Q

Degeneração marginal pelúcida

Sexo e idade de aparecimento

A

Homens e mulheres, entre 20-40 anos

20
Q

Degeneração marginal pelúcida

Clínica (achados corneanos)

A

Afilamento corneano inferior, entre 4-8h, bilateral
Protrusão acima da região de afilamento (diferentemente do ceratocone, em que a área mais fina é a área de maior abaulamento)
Não há inflamação ou neovascularização da córnea

21
Q

Degeneração marginal pelúcida

Topografia

A

Astigmatismo irregular com formato em pata de caranguejo

22
Q

Degeneração marginal pelúcida

Tratamento

A

LCR - adaptação mais difícil

Anel intra-estromal - intolerância à LC

Cross-Linking - controle de progressão

TX penetrante - enxerto grande
Dificuldade técnica e risco de maior rejeição, pois área de maior afinamento é periférica e por vezes está próxima à região dos pontos. Além disso, por ser um enxerto grande, muita vezes está próximo dos vasos esclerais e conjuntivais → maior risco de neovascularização no botão e rejeição

Transplante lamelar em anel
Cirurgia difícil, menos usada

23
Q

Ceratoglobo

Lateralidade e idade de aparecimento

A

Ectasia corneana bilateral e congênita

24
Q

Ceratoglobo

Associações

A

Esclera azul e Ehlers-Danlos

25
Q

Ceratoglobo

Clínica

A

Afilamento generalizado da córnea
Maior na periferia
Ectasia globular

26
Q

Ceratoglobo

Histologia (Descemet/Bowman)

A

Afilamento da Descemet / ausência ou fragmentação da Bowman

27
Q

Ceratoglobo

Tratamento

A

Evitar trauma → risco de perfuração
LCR, especialmente esclerais
TX penetrante → geralmente não indicado, devido ao mau prognóstico

28
Q

Ceratoglobo adquirido

Causas

A

Orbitopatia distireoidiana
Ceratoconjuntivite vernal
Blefarite marginal crônica