DOR ABDOMINAL Flashcards

1
Q

QUAL O EXAME MAIS UTILIZADO NA SUSPEITA DE ISQUEMIA MESENTERICA AGUDA?

A

ANGIO-TC
(Não é padrão ouro, mas é o mais utilizado). Confirma diagnóstico mas não tem potencial terapêutico

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2
Q

PENSANDO EM COMPLICAÇÃO TARDIA DA PANCREATITE AGUDA, QUAL É A MAIS COMUM?

A

1: PSEUDOCISTO PANCREÁTICO (15% DOS CASOS)

2: ABCESSO PERIPANCREATICO (3 - 4% DOS CASOS)

3: TROMBOSE VENOSA ESPLÊNICA OU MESMO ANEURISMA DE ARTÉRIA ESPLÊNICA - MENOS DE 1%

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3
Q

SOBRE ABDOME AGUDO E SUA CLASSIFICAÇÃO, A CATEGORIA MAIS PREVALENTE DESSA SÍNDROME É:

A) INFLAMATÓRIO/ INFECCIOSO

B) OBSTRUTIVO

C) PERFURATIVO

D) VASCULAR

E) HEMORRÁGICO

A

A)

As causas de abdome agudo são divididas em cinco grandes grupos: inflamatório, obstrutivo, perfurativo, vascular e hemorrágico. Dentre estes grupos, o mais comum é o abdome agudo inflamatório. Em seguida, em ordem de acometimento, vem o abdome agudo obstrutivo, perfurativo, isquêmica e hemorrágico.

Dentro do grupo de inflamatório, destacam-se, em ordem decrescente de prevalência: apendicite aguda, colecistite aguda, pancreatite aguda, diverticulite aguda e abscesso

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4
Q

DEFINA ABDOME AGUDO

A

abdome agudo é definido como uma condição clínica caracterizada por: dor abdominal aguda, não traumática, havendo necessidade de diagnóstico e tratamento imediatos.

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5
Q

(V OU F)?
EM RELAÇÃO À PANCREATITE AGUDA, É CORRETO AFIRMAR:

O TRATAMENTO CIRÚRGICO ESTÁ INDICADO NOS CASOS DE NECROSE PANCREÁTICA INFECTADA, ENQUANTO NOS CASOS DE NECROSE ESTÉREIS O TRATAMENTO PODE SER CONSERVADOR.

A

VERDADEIRO

A necrosectomia só é indicada na presença de INFECÇÃO DA NECROSE, tal qual o uso do antibiótico.

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6
Q

Mulher de 42 anos teve alta hospitalar há 5 semanas, após internamento por pancreatite aguda grave. Estava bem, clinicamente, quando voltou a apresentar dor abdominal, náuseas e vômitos, além de elevação das enzimas pancreáticas. Qual a complicação mais provável, nesse momento?

A) Pseudocisto pancreático.

B) Coleções necróticas agudas.

C) Trombose de veia esplênica.

D) Abcessos peripancreáticos agudos

A

A)

As principais complicações da pancreatite aguda podem ser divididas em locais e sistêmicas. As complicações sistêmicas (pulmonar, cardiovascular, renal, CIVD etc.) costumam ocorrer num primeiro momento e devem ser imediatamente tratadas, enquanto complicações locais podem se desenvolver dentro de semanas a meses e devem ser acompanhadas ao longo da internação.
Na pancreatite, o pâncreas inflamado pode ficar “babando” secreção para as suas imediações (coleção fluida aguda), ou mesmo para espaços mais distantes (ex.: pararrenal)| Isso ocorre principalmente na fase inicial das pancreatites graves. A maior parte é reabsorvida durante a evolução do quadro e, quando não regridem, levam à formação dos pseudocistos ou permeiam áreas de necrose. Em geral, podemos dizer que o pseudocisto é a coleção fluida aguda que persiste após a 4a-6a semana do início do quadro. Nesse intervalo, forma-se, em volta do líquido, uma “parede” não epitelizada com exuberante tecido de granulação e fibrose. Clinicamente, o paciente pode se apresentar de forma assintomática ou mesmo com quadro de dor abdominal, náuseas, vômitos, saciedade precoce e/ou perda de peso. Ao exame físico, ele pode ser palpado como uma massa no epigastro ou no hipocôndrio esquerdo. Laboratorialmente, costuma haver persistência dos níveis de amilase acima do tempo esperado. A USG de abdome superior é um bom método para diagnosticá-lo

Coleções necróticas agudas costumam estar presentes numa fase mais precoce da doença e indicam que houve grande destruição do parênquima pancreático. Enquanto a necrose é estéril, tudo bem. Teremos uma evolução complicada, mas nem tanto assim… O maior perigo é quando ocorre infecção da área necrótical Nestes casos, o paciente pode piorar seu estado clínico muito rapidamente e evoluir com disfunção orgânica devido à sepse grave. Letra B incorreta.
O abscesso pancreático (3-4%) nada mais é do que um pseudocisto infectado! Logo, esperamos encontrar febre, leucocitose, fleo adinâmico, massa palpável, níveis flutuantes de amilasemia e rápida deterioração, em um paciente que até então se mostrava em franca recuperação do quadro clínico. Letra C incorreta.
Em geral, a trombose de veia esplênica é uma complicação mais relacionada com a pancreatite crônica do que aguda. A obstrução da veia esplênica produz uma hipertensão portal do lado esquerdo com varizes gástricas na ausência de varizes esofágicas ou varizes gástricas desproporcionais às varizes esofágicas. Letra D incorreta.

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7
Q

NA TROMBOSE AGUDA DE VEIA PORTA OU DE VEIA MESENTERICA SUPERIOR, QUAL O TRATAMENTO?

A

A conduta mais importante é a anticoagulação e, quando possível, tratamento dos fatores predisponentes. O objetivo da anticoagulação é previnir a extensão do coagulo e permitir a recanalização da veia, de modo a evitar o desenvolvimento de isquemia intestinal e hipertensão portal. Devemos iniciar o tratamento com heparina de baixo peso molecular e trocar para um anticoagulante oral assim que o paciente esteja estável e quando não houver mais procedimentos invasivos planejados. O tratamento como um todo leva pelo menos 3 a 6 meses. E um detalhe importante: na trombose crônica de veia porta o papel da anticoagulação não é bem definido.
Outro detalhe importante: a trombólise não é recomendada, pois seus resultados e benefícios ainda são incertos (letras B e C incorretas). O padrão ouro é a anticoagulação. Uma alternativa seria a trombectomia cirúrgica, mas ela fica reservada para pacientes que serão submetidos a procedimento cirúrgico para isquemia intestinal (letras A e B incorretas).
Nestes casos, a trombectomia pode ser realizada durante a laparotomia. Caso não haja indicação cirúrgica por qualquer outro motivo, não faz sentido pensarmos em trombectomia cirúrgica ou laparotomia apenas pela trombose aguda de veia porta.

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8
Q

COMO É FEITO O DIAGNÓSTICO DE PANCREATITE, SEGUNDOS OS CRITÉRIOS DE ATLANTA?

A

Pelos critérios de Atlanta revisados em 2012, para o diagnóstico de pancreatite aguda, precisamos de pelo menos dois de três critérios:
Dor abdominal típica;
Amilase / lipase › 3x a normalidade;
TC com contraste ou RM compatível.

Sendo assim, diante de uma clínica característica, avaliaremos amilase e lipase. Um aumento de pelo menos 3 vezes o valor de referência fecha o diagnóstico de pancreatite aguda. E relembrando um detalhe: a amilase costuma se elevar já no primeiro dia do quadro clínico, cerca de 2 a 12 horas após o início dos sintomas, se mantendo alta por 3 a 5 dias. A lipase, por sua vez, se eleva junto à amilase, porém permanece alta por mais tempo, de 7 a 10 dias.
Entretanto, muitas vezes ainda não temos o valor de lipase e a amilase tão aumentados assim. Então como podemos fechar o diagnóstico de pancreatite nestes casos? Nessas horas que vem a importância da TC.
A TC de abdome e pelve com contraste é utilizada tradicionalmente para avaliar a presença de complicações locorregionais num caso de pancreatite aguda, sendo indicada nos casos graves. Entretanto, ela também pode ser utilizada para diagnóstico, especialmente nos casos de dúvida diagnóstica.

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9
Q

QUAIS AS INDICAÇÕES DE REALIZAÇÃO DE TC NUM PACIENTE COM PANCREATITE AGUDA?

A

As indicações de TC na pancreatite são:
Quando o diagnóstico clínico é duvidosos;
na presença de sinais clínicos de gravidade (febre › 39°C, leucocitose > 18.000);
RANSON ≥ 3 ou APACHE II ≥ 8; Pacientes com deterioração clínica à despeito do tratamento conservador inicial por 72 horas (sugestivo de complicação);
E deterioração aguda após melhora clínica inicial

A TC pode mostrar aumento focal ou difuso do pâncreas, borramento da gordura peripancreática e perirrenal, coleções líquidas peripancreáticas, pseudocistos e áreas não
captantes de contraste indicativas de necrose.

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10
Q

Um dos critérios mais utilizados na prática atual para avaliar gravidade na Pancreatite Aguda é o de Atlanta revisado em 2012. Ele divide a Pancreatite Aguda em 3 subtipos, dependendo de sua gravidade. Cite-os e caracterize-os.

A

Pancreatite aguda leve: ausência de falência orgânica, complicações locais ou sistêmicas;

Pancreatite aguda moderadamente grave: aquela em que há falência orgânica mas que melhora em 48 horas. Também classificamos assim quando há complicação local ou sistêmica, mas sem falência orgânica persistente;

Pancreatite aguda grave: com falência orgânica persistente (mais de 48 horas) ou em paciente com falência orgânica múltipla. Para isso, temos que ter um dos seguintes critérios:
Pa02/Fio2 ‹ 300, Creatinina › 1,9 mg/dL, ou PAS ‹ 90 mmHg apesar de ressuscitação volêmica

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11
Q

NA SUSPEITA DE COMPLICAÇÕES LOCAIS DA PANCREATITE AGUDA, QUANDO FAZER A TC PARA AVALIACAO?

A

A tomografia, quando indicada, deve ser realizada idealmente após 72-96h. Uma tomografia antes deste momento pode subestimar a gravidade do quadro. Lembre-se de que a necrose só se estabiliza após 72h.

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12
Q

EM RELAÇÃO A PANCREATITE AGUDA:

(V OU F) ?
A HIPOCALCEMIA É UM CRITÉRIO DE GRAVIDADE.

A

VERDADEIRO.
O CONSUMO DE CÁLCIO DEMONSTRA UM INDÍCIO DE FALÊNCIA ORGÂNICA, ALÉM DISSO, ENTRA NOS CRITÉRIOS DE RANSON DENTRO DAS PRIMEIRAS 48 HORAS (após 48h, não?)

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13
Q

EM RX SIMPLES DE ABDOME, A OBSERVAÇÃO MAIS ESPECÍFICA PARA COLITE ISQUÊMICA É A PRESENÇA DE?

A

SINAL DA IMPRESSÃO DO POLEGAR

Algum grau de espessamento e a presença de distensão podem estar presentes, mas não são tão específicos como o sinal das “impressões digitais (ou thumbprint ou impressão do polegar). Este sinal decorre da presença de áreas de necrose e isquemia, formando proeminências intraluminais.

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14
Q

QUAIS OS POSSÍVEIS ACHADOS EM UMA ULTRASSONOGRAFIA DE UM PACIENTE COM APENDICITE AGUDA?

A

A USG é o exame de escolha inicial em gestantes, crianças e mulheres com risco de gestação. Os achados são: espessamento da parede do apêndice, alterações periapendiculares como espessamento, presença de líquido, apêndice não compressível, com diâmetro › 6mm.

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15
Q

(V OU F)?
A apendicite aguda constitui a principal emergência não obstétrica na paciente grávida, e o principal motivo de cirurgia de emergência nesse grupo de pacientes.

A

VERDADEIRO.

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16
Q

PACIENTE, 65 ANO, REALIZA TC DE ABDOME COM ACHADOS DE DIVERTICULITE AGUDA DO SIGMOIDE ASSOCIADA A ABCESSO PERICOLÔNICO DE 7 CM DE DIÂMETRO. QUAL É O TRATAMENTO DE EMERGÊNCIA INDICADO?

A

DRENAGEM PERCUTÂNEA DO ABCESSO GUIADA POR RADIOLOGIA

Sempre frente a um quadro de diverticulite aguda, devemos indicar a antibioticoterapia. No caso em específico, devido à presença de um abscesso › 4-6 cm, também indicamos a drenagem do abscesso.

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17
Q

(V OU F) ?

Um paciente masculino, branco, com 62 anos de idade, chega ao serviço de emergência com um quadro de dor abdominal de início agudo há 24 horas, temperatura de 37,4°C. Ao exame físico, encontra-se corado, hidratado. O exame local mostra um abdome plano, flácido com sinais de irritação peritoneal em fossa ilíaca esquerda. A tomografia do abdome mostra um espessamento da parede do sigmoide com borramento da gordura do mesocólon, sem evidências de abscessos. A melhor conduta é hidratação, antibioticoterapia, anti-inflamatórios não hormonais e observação em caráter ambulatorial.

A

VERDADEIRO

A TC foi realizada e identificou a presença de borramento da gordura do mesocólon, mas sem evidências de abscessos, ou seja, estamos diante de uma diverticulite Hinchey la.
Nestes casos, qual deve ser a conduta? Se estamos diante de uma diverticulite aguda, antibioticoterapia deve ser instaurada. Além disso, repare que o paciente apresenta sintomas mínimos e, por isso, podemos tentar o regime ambulatorial com analgesia, hidratação e cuidados dietéticos.
A colonoscopia não deve ser realizada em um primeiro momento, somente após 4-6 semanas da resolução do quadro inflamatório. A cirurgia imediata seria indicada nos casos de peritonite difusa, notadamente nas peritonites fecais.

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18
Q

(V OU F)?
EM RELAÇÃO À PANCREATITE AGUDA:
A lipase é um marcador mais específico que a amilase, pois esta pode estar elevada em inúmeras condições, como na úlcera péptica perfurada e na salpingite;

A

VERDADEIRO

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19
Q

(V OU F)?
EM RELAÇÃO À PANCREATITE AGUDA:

A dosagem sérica da amilase e lipase tem importante papel no esclarecimento diagnóstico da pancreatite aguda biliar e significante valor prognóstico do surto em relação à gravidade do episódio.

A

FALSO

incorreta: de fato, a amilase e a lipase apresentam valor no diagnóstico, mas não guardam relação com o prognóstico.

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20
Q

(V OU F)?
A ultrassonografia transparietal do abdome superior apresenta elevada acurácia para o diagnóstico de colelitíase, coledocolitíase e pancreatite aguda.

A

incorreta: a USG é o padrão-ouro para avaliarmos a colelitíase, mas não é um bom exame para a coledocolitíase e pancreatite aguda.

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21
Q

QUANDO REALIZAR A CPRE NUMA PANCREATITE AGUDA BILIAR ?

A

NOS QUADROS DE ICTERÍCIA PERSISTENTE OU COLANGITE

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22
Q

Uma paciente de 48 anos está internada em UTI há 2 semanas por pancreatite aguda pós-CPRE. O quadro clínico era estável, nas últimas 48 horas houve diminuição da diurese, frequência cardíaca persistentemente elevada, febre recorrente e hipotensão com necessidade de drogas vasoativas. A mudança terapêutica será estabelecida principalmente baseada em qual dos seguintes exames?

A) Lactato sérico e gasometria.

B) Hemograma e proteína C-reativa.

C) Tomografia abdominal com contraste.

D) Hemocultura e sensibilidade bacteriana.

A

C
Estamos diante de uma pancreatite aguda grave. Perceba que, após duas semanas, o quadro clínico degringolou, o que nos faz pensar em complicações infecciosas como a infecção de uma provável necrose pancreática. Como avaliar? O melhor exame para este momento (como o paciente se estabilizou com o uso de aminas vasoativas) é a tomografia. Ela permite a análise do parênquima pancreático, de complicações, entre outras alterações.

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23
Q

(V OU F)?
No adulto do sexo masculino, o primeiro exame a ser solicitado perante a suspeita de apendicite aguda é a TC, mas, na criança, dada a maior sensibilidade da ultrassonografia para este diagnóstico (comparado ao adulto), o exame inicial é a US. É um exame mais barato, feito à beira do leito, sem exposição à radiação ionizante, sem necessidade de sedação na falta de colaboração da criança.

A

VERDADEIRO

24
Q

(V OU F)?
A DIVERTICULITE AGUDA É A ETIOLOGIA MAIS FREQUENTE PARA A FÍSTULA COLOVESICAL. ESSE TIPO DE FÍSTULA É MAIS COMUM NOS PACIENTES MASCULINOS.

A

VERDADEIRO

25
Q

A CAUSA MAIS FREQUENTE DE ERRO DE DIAGNÓSTICO EM CASOS DE SUSPEITA DE APENDICITE AGUDA É:

A) DOENÇA INFLAMATÓRIA PÉLVICA

B) GASTROENTERITE AGUDA

C) AUSÊNCIA DE DOENÇA

D) ADENITE MESENTÉRICA

A

D

Um dos principais diagnósticos diferenciais da apendicite por apresentar um quadro clínico bastante semelhante com dor em fossa ilíaca direita, normalmente sem diarreia no momento, sem disúria, podendo ter febre associada e defesa abdominal é a ADENITE MESENTÉRICA. Esta patologia normalmente está relacionada à linfonodomegalia reacional pericecal/periapendicular decorrente de um quadro viral ocorrido nas semanas anteriores à apresentação com dor. Casos de gastroenterite aguda normalmente são bem caracterizados pela presença de diarreia e dor mais comumente com padrão de cólica (alternativa B errada). A ausência de doença normalmente não é tão comum, já que o processo inflamatório normalmente leva a alguma alteração clinicolaboratorial que indica a abordagem cirúrgica, sendo os casos de apendicectomia não terapêutica (branca) pouco frequentes (alternativa C errada), e a doença inflamatória pélvica geralmente está associada à dor, principalmente na região hipogástrica, dispareunia e dor à mobilização do colo uterino (alternativa A errada).

26
Q

Paciente, 73 anos de idade, sexo feminino, IMC = 23, apresenta quadro de dor abdominal de forte intensidade e de início súbito, localizada no mesogástrio. Ao exame físico, observa-se taquicardia, sem distensão abdominal e sem sinais de irritação peritoneal. Exames laboratoriais mostram hemograma sem alterações significativas, uma gasometria com acidose metabólica e lactato de 7,3 mol/L. Em relação à paciente, o exame de imagem que deverá ser solicitado na sequência é:

A) Endoscopia digestiva alta.

B)Ultrassonografia de abdome total.

C) Tomografia computadorizada do abdome.

D) Colonoscopia.

E) Radiografia simples de abdome

A

C)

Quadro clássico, pessoal! Notem a descrição de dor abdominal súbita - que sugere etiologia vascular -, intensa e desproporcional ao exame físico: tal clínica é altamente sugestiva de isquemia mesentérica aguda. A acidose metabólica com hiperlactatemia favorece o diagnóstico, tendo em vista o metabolismo anaeróbico das alças em sofrimento isquêmico. A tomografia computadorizada é, atualmente, o método inicial para investigar isquemia intestinal, tanto de origem arterial quanto venosa. A radiografia de abdome é muito pouco sensível (30% - E errada). Exames endoscópicos não são indicados para investigar esses pacientes (A e D erradas). A ultrassonografia com Doppler é uma técnica limitada e pouco confiável para as isquemias agudas, pois s6 vê porções proximais e a presença de obstruções; e fluxo variável pode ser visto também em indivíduos normais (B errada). Resposta: letra C.

27
Q

(V OU F)?
TC COM CONTRASTE E ANGIO-TC SÃO SINÔNIMOS.

A

VERDADEIRO

ANGIO-TC = TC COM CONTRASTE ENDOVENOSO

28
Q

(V OU F)?

TC é atualmente o método inicial para investigar ISQUEMIA MESENTÉRICA tanto arterial quanto venosa. A sensibilidade aumenta quando é realizada a angio-TC. A angiografia mesentérica seletiva é o padrão-ouro e deve ser indicada quando houver suspeita levantada pelos outros exames complementares.

A

VERDADEIRO

29
Q

(V OU F)?
SOBRE PACIENTE COM PANCREATITE AGUDA LITIÁSICA:

O uso rotineiro de Colangiopancreatografia Retrógrada Endoscópica (CPRE) não está indicado para pacientes com esta patologia, pois a obstrução do ducto biliar normalmente é transitória

A

VERDADEIRO

A CPRE não deve ser utilizada de forma rotineira em pacientes com pancreatite aguda. Entretanto, trata-se de um exame muito importante no manejo de indivíduos cujo quadro é secundário à litíase biliar. Nos casos leves, o procedimento não se encontra indicado de rotina, pois, segundo o Sabiston, a obstrução tende a se resolver em até 48h.
Por outro lado, sua indicação é inquestionável na presença de colangite.

30
Q

(V OU F) ?
APENDAGITE AGUDA É DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DE DIVERTICULITE AGUDA QUE SÓ PODE SER AFIRMADO POR EXAMES DE IMAGEM. A APENDAGITE É MAIS COMUM ENTRE A SEGUNDA E A QUINTA DÉCADA DE VIDA.

A

VERDADEIRO

31
Q

O QUE SÃO OS CRITÉRIOS DE BALTHAZAR E PARA QUE SERVEM?

A

OS CRITÉRIOS DE BALTHAZAR SERVEM PARA AVALIAR A GRAVIDADE DA PANCREATITE AGUDA A PARTIR DE ACHADOS TOMOGRÁFICOS (TC DE ABDOME).

partir da TC, observa-se inicialmente o grau de inflamação do tecido pancreático e a formação de coleções fluidas agudas, e pontua-se de acordo com esses achados. Soma-se ao valor obtido um escore baseado na quantidade de tecido necrótico pancreático presente. Os valores variam de zero a dez, sendo que são considerados graves os pacientes com escore > 6.

32
Q

(V OU F)?
A DOR DA PANCREATITE AGUDA CLASSICAMENTE SE ALIVIA NA POSIÇÃO SENTADA E COM TRONCO RECLINADO PARA FRENTE

A

A posição antálgica (chamada de posição de prece maometana) é clássica da pancreatite aguda, com flexão do tronco em posição genupeitoral, como descrito na questão.
Isso ocorre porque essa posição reduz a compressão sobre o retroperitônio, aliviando a dor

33
Q

(V OU F)?
EM RELAÇÃO À APENDICITE AGUDA:

A ressonância magnética é o exame de imagem com maior acurácia diagnóstica, mas tem a desvantagem do tempo necessário e dos custos para a sua realização.

A

FALSO.

Realmente, o custo da ressonância magnética é um fator limitante, no entanto, o exame de maior acurácia é a tomografia computadorizada com contraste venoso.

34
Q

(V OU F)?
EM RELAÇÃO À APENDICITE AGUDA:

A tomografia computadorizada com contraste não apresenta melhora da acurácia diagnóstica com relação à tomografia sem contraste.

A

FALSO

A tomografia com contraste tem maior acurácia do que a sem contraste.

35
Q

(V OU F)?
EM RELAÇÃO À APENDICITE AGUDA:

O exame clínico de palpação da fossa ilíaca direita tem baixa sensibilidade e especificidade e auxiliam o diagnóstico em menos da metade dos casos

A

FALSO

O diagnóstico de apendicite aguda é clínico, com anamnese e exame físico adequados. Exames complementares estão apenas indicados em casos duvidosos. Lembre-se também de que a palpação da fossa illaca direita (principalmente pela avaliação da presença de descompressão brusca dolorosa) tem alta sensibilidadel Incorreta.

36
Q

(V OU F)?
NA PANCREATITE AGUDA, A NECROSECTOMIA ESTÁ INDICADA APENAS NOS CASOS DE NECROSE INFECTADA

A

VERDADEIRO

NECROSECTOMIA ESTÁ INDICADA NOS QUADROS EM QUE OCORRE INFECÇÃO DA NECROSE, SENDO CONTRAINDICADA NOS CASOS DE NECROSE ESTÉREIS, POR AUMENTAR, EM MUITO A RESPOSTA INFLAMATÓRIA

37
Q

PARA QUE SERVE A CLASSIFICAÇÃO DE HINCHEY?

A

A CLASSIFICAÇÃO HINCHEY É USADA PARA DESCREVER A GRAVIDADE DA DOENÇA DIVERTICULAR COMPLICADA POR PERFURAÇÃO; NORTEIA A CONDUTA TERAPÊUTICA

38
Q

DESCREVA A CLASSIFICAÇÃO DE HINCHEY EM SEUS DETERMINADOS ESTÁGIOS

A

estágio I - abscesso pericólico ou mesentérico;
estágio II - abscesso pélvico;
estágio III - peritonite purulenta generalizada;
estágio IV - peritonite fecal
generalizada.

39
Q

(V OU F)?
A dor tipo visceral geralmente é bem definida e localizada sobre a víscera acometida, por exemplo, na distensão intestinal.

A

FALSO

incorreta: a dor visceral é mal localizada, inespecífica e ocorre no local da raiz nervosa. Por exemplo, a dor periumbilical em um quadro inicial de apendicite aguda;

40
Q

(V OU F)?
A dor tipo parietal geralmente é mal definida e mal localizada pelo paciente, pois depende da área do peritônio acometida.

A

Incorreta: a dor parietal é bem localizada e específica. Por exemplo, quando a dor migra para a FID na apendicite aguda;

41
Q

(V OU F)?

Sinal de Blumberg revela sinal de peritonite difusa após descompressão do ponto de Mac Burney.

A

FALSO

Avalia a presença de irritação peritoneal localizada.

42
Q

(V OU F)?
Dor no ombro direito pode ser dor irradiada de alterações do fígado, vesícula biliar ou irritação do hemidiafragma direito.

A

correta: a dor é percebida longe do estímulo de origem. Um exemplo comum é a dor referida no ombro quando o diafragma é lesado. Isso ocorre porque o estímulo gerado pelo músculo diafragmático é captado nos mesmos segmentos medulares (C3, C4, C5) em que chega o estímulo dos dermátomos da região do ombro (existe até um sinal muito comum na ginecologia, decorrente da irritação por sangramento do diafragma: sinal de Lafond);

43
Q

(V OU F)?
EM RELAÇÃO À PANCREATITE AGUDA:

A classe dos opioides não deve ser utilizada na pancreatite moderadamente grave pelo risco aumentado de piora clínica.

A

FALSO

incorreta: a analgesia deve ser escalonada e os opioides podem ser utilizados. Um grande exemplo é a meperidina. Alguns estudos questionavam o uso da morfina devido a um provável efeito de constrição do esfincter de Oddi. No entanto, não há consenso de que a morfina não deve ser indicada.

44
Q

(V OU F)?
EM RELAÇÃO À PANCREATITE AGUDA:

A tomografia abdominal é o melhor método de avaliação das pancreatites biliares e deve ser realizada precocemente dentro das primeiras 24 horas de evolução.

A

FALSO

De fato a TC é o melhor exame. No entanto, idealmente ela deve ser realizada após 48-72h para não subestimar a gravidade do quadro

45
Q

(V OU F)?
EM RELAÇÃO À PANCREATITE AGUDA:

A nutrição enteral tem indicação de início precoce mesmo nas pancreatites graves.

A

VERDADEIRO

correta, mas com uma pequena crítica: lembre-se de que na grave, tão logo o paciente se encontre estável, indicamos a terapia nutricional. No entanto, na leve, o paciente pode ficar em dieta zero e depois do controle de náuseas e dor, introduzimos a dieta oral. Ou seja, apesar de não estar perfeita, podemos considerar como correta.

46
Q

(V OU F)?
EM RELAÇÃO À PANCREATITE AGUDA:

Os critérios de Ranson têm sensibilidade abaixo de 25% para se determinar o prognóstico e a gravidade da pancreatite.

A

FALSO

Os critérios de Ranson apresentam boa sensibilidade. O único porém é que não conseguimos definir de maneira completa antes de 48h.

47
Q

(V OU F)?
EM RELAÇÃO À PANCREATITE AGUDA:

Pancreatite leve é caracterizada pela presença de falência orgânica transitória, com restabelecimento das funções normais em até 48 horas

A

FALSO

incorreta: falência orgânica transitória indica a PA moderadamente grave.

48
Q

Em relação à Isquemia MESENTERICA AGUDA, análises

A ultrassonografia é o exame mais indicado para o diagnóstico definitivo pela facilidade técnica do método.

A

FALSO

Embora possa identificar estenose arterial ou oclusão das artérias celíaca ou mesentérica superior, a ultrassonografia com Doppler é tecnicamente limitada pela presença de alças intestinais que atrapalham a visualização.
Além disso, a sensibilidade é limitada para detectar êmbolos mais distais ou na avaliação de isquemia mesentérica não oclusiva.
A angiotomografia é o exame inicial e o padrão-ouro é a angiografia. A tomografia pode identificar alguns sinais indiretos de isquemia mesentérica aguda como distensão intestinal, espessamento da parede intestinal e, em casos mais graves, a presença de pneumatose intestinal. No entanto, o ideal é a realização de uma angiotomografia. Além de identificar a isquemia, ela também é capaz de diferenciar entre etiologias embólica e trombótica. Além de determinar o tipo de oclusão arterial mesentérica (isto é, embolia ou trombo), a angiografia por TC identifica a circulação colateral e as fontes potenciais de entrada e locais evitáveis com lesões ateroscleróticas extensas em casos que podem exigir revascularização. Mas não se esqueça, a angiografia ainda é considerada o padrão-ouro. É um exame invasivo e vem sendo cada vez mais reservada para aqueles casos em que o diagnóstico com angiotomografia ou angiorressonância não foi possível.

49
Q

Ao diagnóstico de trombose venosa mesentérica, a conduta imediata deve ser a revascularização do segmento acometido independentemente da presença de necrose intestinal.

A

FALSO

A anticoagulação pode ser suficiente no tratamento de pacientes com trombose venosa mesentérica e deve ser tentado. No entanto, para aqueles com sintomas persistentes, podemos pensar na trombólise venosa. A cirurgia é indicada na presença de complicações ou progressão clínica. Na presença peritonite, necrose ou outros sinais de perfuração, estará indicada a laparotomia.

50
Q

Na embolia da artéria mesentérica superior, a isquemia tende a ocorrer apenas no íleo terminal, enquanto, nos casos de trombose, a tendência é o acometimento de todo o intestino delgado.

A

VERDADEIRO

A embolia da artéria mesentérica superior é a causa mais comum de isquemia mesentérica aguda, representando cerca de 50% dos casos. O detalhe aqui é que a isquemia tende a ocorrer em porções mais distais da artéria mesentérica, acometendo mais comumente o íleo terminal. Por que isso ocorre? Por que o embolo tende a poupar os primeiros centímetros da artéria mesentérica superior, mantendo a vascularização para seus primeiros ramos, os ramos próximais, e obstruindo os ramos distais.
Já no casos de trombose de artéria mesentérica superior representam cerca de 15-25% dos casos de isquemia mesentérica aguda. Representam a terceira causa mais comum. Também é uma causa oclusiva e, de maneira geral, é considerada uma progressão da isquemia mesentérica crônica. Ou seja, geralmente teríamos um paciente com história de angina mesentérica e que, agora, está com uma dor mais intensa e desproporcional. E o detalhe: geralmente a trombose oclui o segmento mais proximal do vaso, mais próximo à sua origem. Por este motivo está mais associado ao acometimento de todo o delgado.

51
Q

Em relação ao abcesso hepático, analise:

Ambos os abcessos piogênico e amebiano necessitam de drenagem

A

FALSO

Só no caso de abcesso piogênico - causado por bactéria.

No caso do amebiano, não drena. Só trata a infecção.

52
Q

Em relação ao abcesso hepático, analise:

A causa mais comum de abcesso hepático piogênico é de origem biliar

A

VERDADEIRO

As doenças obstrutivas das vias biliares (ex.; calculosas, tumorais, autoimunes, infecciosas) são as principais causas de abcesso hepático piogênico.

53
Q

EM PACIENTES COM COLECISTITE AGUDA E DISFUNÇÃO ORGÂNICA ASSOCIADA, O TRATAMENTO DEVE SER SUPORTE EM TERAPIA INTESIVA + ANTIBIÓTICO + DRENAGEM DA VESÍCULA (FOCO INFECCIOSO) ATRAVÉS DE UMA COLECISTOSTOMIA PERCUTÂNEA.
A COLECISTECTOMIA NÃO SERÁ FEITA NUM PRIMEIRO MOMENTO.

A

VERDADEIRO

54
Q

TOKYO GUIDELINE 2018 (DIAGNÓSTICO + GRAVIDADE DA COLECISTITE AGUDA)

A

DIAGNÓSTICO DE COLECISTITE AGUDA

• Melhor exame: Ultrassonografia
• Alternativa: TC de abdome
• Padrão-ouro: cintilografia com HIDA
• Colecistite enfisematosa ou perfurada: TC de abdome

Além disso, são necessários os seguintes critérios:
•Diagnóstico DEFINITIVO: ABC
• Diagnóstico SUSPEITO: A B

CRITÉRIO A - Inflamação local
• Sinal de Murphy
• Dor, massa palpável ou sensibilidade no QSD

CRITÉRIO B - Inflamação sistêmica
• Febre (> 38°C)
• Leucocitose
• ⬆️ PCR

CRITÉRIO C - Imagem típica
• USG típica (Murphy ultrassonográfico, espessamento de parede › 4 mm, vesícula distendida > 4 cm, cálculo encarcerado e líquido pericolecístico)
• TC, RM, Cintilo

GRAVIDADE

GRAU III - GRAVE: DISFUNÇÃO DE ÓRGÃO OU SISTEMAS
• Cardiovascular: hipotensão com necessidade de amina vasoativa.
• Neurológica: rebaixamento do nível de consciência.
• Respiratória: relação Pa02/Fio2 ‹ 300.
• Renal oligúria ou creatinina > 2 mg/dL
• Hepática: INR > 1,5.
• Heratológica: plaquetopenia< 100.000

GRAU II - MODERADA: PRESENÇA DE ALGUM DOS ACHADOS ABAIXO, MAS SEM DISFUNÇÃO ORGÂNICA
• Leucocitose > 18.000
• Massa palpável e dolorosa em QSD.
• Evolução > 72 horas.
• Sinais de complicação local: abscesso perivesicular, abscesso hepático, coleperitônio, colecistite perfurada e colecistite
enfisematosa

GRAU I - LEVE: AUSÊNCIA DE CRITÉRIOS PARA MODERADA E GRAVE.
Com relação a gravidade, o paciente é classificado domo Grau III visto que possui disfunção orgânica (sonolência e insuficiência respiratória).

55
Q

Descreva as características típicas encontradas numa tomografia de abdome realizada num paciente com Apendicite.

A

A tomografia computadorizada é o exame mais utilizado para o diagnóstico da apendicite aguda e é altamente eficaz e precisa. Apresenta sensibilidade de 90-100% e especificidade de 91-99%. De acordo com o Sabiston, que se basela na Sociedade Americana de Cirurgias Infecciosas, o exame deve ser feito, idealmente, com contraste venoso. Os contrastes oral e retal não são indicados. Os achados sugestivos são:
• Diâmetro > 7 mm (de acordo com o Schwartz » 6 mm Já deve ser considerado);
• Espessamento da parede (lesão em alvo);
• Borramento da gordura periapendicular;
• Edema, fluido peritoneal;
• Abscesso periapendicular;
• Ar extraluminal