CIRURGIA VASCULAR Flashcards

1
Q

Paciente com oclusão arterial aguda do membro inferior, o que você faz?

A

Essa situação culmina com perda progressiva do membro, devido a isquemia agudas
As duas etiologias principais são a TROMBOTICA e a EMBOLICA

TROMBOTICA (protótipo): SENHOR COM MÚLTIPLOS FATORES DE RISCO PARA DOENÇA ATEROCLEROTICA (HAS, DIABETES…), QUE JÁ CLAUDICAVA, TEM MUITA CIRCULAÇÃO COLATERAL… já não tinha pulso nas duas pernas e aí de uma forma aguda tem piora da dor das pernas. Então aí é a trombose arterial.

EMBOLICA: PACIENTE JOVEM COM FA, PULSO ARRITIMICO, EVOLUI DE FORMA MAIS AGUDA (não tinha claudicação antes).

Os dois pacientes acima evoluem com sinal de isquemia distal. Para você saber como vai ser a conduta, você precisa PRIMEIRO ESTRATIFICAR O PACIENTE NA CLASSIFICAÇÃO SE RUTHERFORD PARA OCLUSÃO ARTERIAL AGUDA (CONFORME IMAGEM).

➡️CONDUTA

Todos: Analgesia, O2, PROTEÇÃO TÉRMICA Do MEMBRO, anticoagulação plena
💥se etiologia emboligenica = embolectomia
💥se TROMBOTICA = fazer exame de imagem (Doppler arterial ou
Angiotomografia) e fibrinolise intratrombo

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2
Q

Paciente com aneurisma de aorta abdominal infrarrenal. Quais sãos as indicações de cirurgia intervencionista nesse paciente?

A

➡️ DIÂMETRO MAIOR QUE 5,5 CM (SE MULHER, BASTA SER MAIOR QUE 5CM)

➡️ CRESCIMENTO MAIOR QUE 0,5 CM NOS ÚLTIMOS 06 MESES OU MAIOR QUE 1 CM EM UM ANO

➡️ SINTOMÁTICO

➡️ COMPLICAÇÕES (quais seriam? Rever depois)

➡️ ANEURISMA SACULAR

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3
Q

PACIENTE COM ANEURISMA DE AORTA ABDOMINAL E INDICAÇÃO DE INTERVENÇÃO. QUAL O EXAME QUE ME DIZ SE DEVO ESCOLHER A TÉCNICA DE REPARO ENDOVADCULAR ENDOVASCULAR OU A CIRURGIA ABERTA?

A

A ANGIOTOMOGRAFIA

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4
Q

CITE OS 04 Ps DA OCLUSÃO ARTERIAL AGUDA

A

➡️ PAIN (dor)

➡️ POIQUILOTERMIA (frialdade, com gradiente térmico)

➡️ PULSOS AUSENTES

➡️ PARALISIA

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5
Q

Há duas classificações de Rutherford, a da doença arterial periférica crônica (Fontaine Rutherford) e a da oclusão arterial aguda (Rutherford).

A

Verdadeiro

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6
Q

A classificação de Rutherford da oclusão arterial aguda tem como princípio estratificar a isquemia do membro inferior, com base em deficit sensório-motor e achados ao Doppler.

A

Verdadeiro

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7
Q

Paciente com oclusão arterial aguda e paralisia de membro é classificado em categoria III de Rutherford (perda irreversível de membro). Está indicada a amputação primária.

A

VERDADEIRO

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8
Q

OCLUSÃO ARTERIAL AGUDA:

Categoria 1 de RUTHERFORD

A

➡️ MEMBRO VIÁVEL: não há ameaça imediata de comprometimento irreversível.
💥Não há perda sensorial ou fraqueza muscular;
💥Sinais arteriais e venosos ao Doppler estão audíveis

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9
Q

OCLUSÃO ARTERIAL AGUDA:

Categoria II de Rutherford

A

➡️ Dividido em IIA e IIB

➡️ IIA - membro “marginalmente” ameaçado: Membro esta ameaçado por comprometimento irreversível, mas há reversão do quadro com o tratamento.
💥Dor mínima
💥Pode não haver perda sensorial e, se houver, é mínima (restrita aos artelhos).
💥SINAIS ARTERIAIS AO DOPPLER INAUDÍVEIS
💥Sinais venosos aí Doppler audíveis

➡️IIb - Membro imediatamente ameaçado: Ha reversão do quadro com tratamento em caráter emergencial.
💥Dor em repouso nos pés
💥Perda sensorial (não mais restrita aos artelhos)
💥Fraqueza muscular leve a moderada
💥SINAIS ARTERIAIS AO DOPPLER INAUDÍVEIS
💥Sinais venosos ao Doppler audíveis

OBS: diferença do A para o B . No B tem que ter tratamento emergencial e já tem comprometimento sensitivo além de artelhos e fraqueza muscular.

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10
Q

OCLUSÃO ARTERIAL AGUDA:

Classificação III de Rutherford

A

➡️ MEMBRO COM COMPROMETIMENTO IRREVERSÍVEL: 💥déficit neurológico permanente e intenso
💥fraqueza muscular grave com possível paralisia e rigidez
💥SINAIS ARTERIAIS E VENOSOS AO DOPPLER INAUDÍVEIS

OBS: NO III É INDICAÇÃO DE AMPUTAÇÃO

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11
Q

CLASSIFICAÇÃO DE RUTHERFORD PARA OCLUSÃO ARTERIAL AGUDA

A
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12
Q

Criptorquidia é diferente de Retração testicular. Na Criptorquidia não ocorre a descida do testículo para a bolsa escrotal. No testiculo retrátil, o testículo desce e com a contração do músculo cremaster, ele retorna.

A

VERDADEIRO

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13
Q

Na Criptorquidia há HIPOTROFIA DA BOLSA ESCROTAL

A

VERDADEIRO

Bolsa escrotal normal, você tende a pensar mais em testiculo retrátil que em Criptorquidia.

Na Criptorquidia unilateral, você afasta uma ANORQUIA - porque tem do outro lado. Se não tiver palpando o testiculo bilateralmente, tem que avaliar se isso pode ou não ser uma anorquia.

AFASTADA A ANORQUIA, VOCÊ VAI PROCURAR ONDE ESTÁ O TESTICULO:

➡️ TÁ NA REGIÃO INGUINAL (AVALIO NA PALPACAO) OU TÁ DENTRO DA CAVIDADE ABDOMINAL (TEM QUE AVALIAR ATRAVÉS DE VIDEOLAPAROSCOPIA)

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14
Q

Qual o melhor momento para tratar a Criptorquidia?

A

O momento ideal para fazer o reparo:
➡️ NELSON PEDIATRIA: fazer entre 15 a 16 meses de vida
➡️ Tratado de urologia: fazer entre 09 e 18 meses de vida
➡️ Tratado da SBP: fazer no primeiro ano (entre 06 meses e 01 ano) idealmente, podendo fazer até nos primeiros dois anos.

A Criptorquidia leva a risco aumentado de:
💥 CA de testiculo
💥infertilidade
💥 torção de testiculo

O tratamento DIMINUI O RISCO DE:
➡️ infertilidade.
➡️ torção
➡️ OBS: não diminui o risco de neoplasia. Mas se você corrige a Criptorquidia e esse paciente curs com CA de testiculo, você consegue identificar esse câncer de maneira mais precoce.

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15
Q

Em relação ao aneurisma de aorta abdominal:

Presença de trombos murais é indicativo de anticoagulação profilática com antagonistas do fator Xa ou heparina de baixo peso molecular.

A

FALSO

A maioria dos AAA apresenta trombos intramurais, condição que não indica anticoagulação profilática. Em algumas situações, esse trombo pode complicar com embolizações distais, o que seria uma indicação de intervenção (reparo endovascular ou reparo aberto).

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16
Q

Nos casos de aneurisma de aorta abdominal sem indicação de intervenção cirúrgica, acompanha-se esse aneurisma com USG. Qual a periodicidade de acordo com o diâmetro desse aneurisma?

A

Acompanhamento com USG com base no diâmetro do aneurisma proposto pela The Society for Vascular Surgery Clinical Practice Council e descrita no livro-texto Sabiston Textbook of Surgery, inclusive, em sua última edição, de 2021:
‹ 2,6 cm: nenhuma triagem adicional recomendada;
2.6-2.9 cm: reexame aos 5 anos;
3-3,4 cm: reexame aos 3 anos;
3,5-4,4 cm: reexame aos 12 meses;
4,5-5,4 cm: reexame aos 6 meses;
os aneurismas ≥ 5,5 cm apresentam indicação de correção eletiva.

17
Q

Tratamento de paciente com oclusão arterial aguda, classificação de rutherford II:

A

HEPARINIZACAO IMEDIATA + AQUECIMENTO DO MMEBRO + INVESTIGAÇÃO COMPLEMENTAR COM ANGIO TC

18
Q

O cateter de Fogarty não é utilizado para tratamento da oclusão arterial aguda trombotica. Este método é empregado para a retirada de êmbolos na oclusão arterial aguda EMBOLICA.

A

VERDADEIRO

19
Q

Mulher, 35 anos de idade, refere há 3 anos dor e cansaço nas pernas, com piora no decorrer do dia. O exame físico evidencia varizes tronculares com 4 mm de diâmetro em território de safena magna e veias perfurantes insuficientes. Qual a classificação clínica do CEAP (Clinical, Etiology, Anatomical, Pathophysiology)?

A

C2

O enunciado é bem direto e nos solicita a classificação Clínica presente; vamos aproveitar e fazer uma breve revisão!
CO: ausência de doença visível ao exame físico.
C1: presença de telangiectasias ou veias reticulares.
C2: veias varicosas.
C3: veias varicosas mais edema.
C4: (a) hiperpigmentação ou eczema e (b) lipodermatoesclerose
C5: úlcera venosa de estase cicatrizada
C6: úlcera venosa de estase ativa.
Essas características clínicas demonstram a gravidade progressiva do quadro e os achados são cumulativos. Por exemplo, é claro que um paciente com úlcera venosa de estase vai apresentar hiperpigmentação e varizes. Bom, após essa breve revisão, concluímos que a classificação Clínica apresentada é a C2.