Doenças Infectocontagiosas (INF1) Flashcards

1
Q

O vírus da raiva (RabV) é inativado a 80°C em 2 minutos ou a 30°C em 10 dias.

A

Errado

O vírus da raiva (RabV) é inativado a 80°C em 2 minutos ou a 30°C em 14 dias.

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Q

Considerando a patogenia do vírus da raiva (RabV), julgue o seguinte item.

Alcançando o SNC e após intensa replicação, os vírus seguem de forma centrípeta para o sistema nervoso periférico e autônomo, alcançando órgãos como o pulmão, o coração, os rins, a bexiga, o útero, os testículos, o folículo piloso e, principalmente, as glândulas salivares, sendo eliminados pela saliva.

A

Errado

Patogenia

Eliminação do vírus

Alcançando o SNC e após intensa replicação, os vírus seguem centrifugamente para o sistema nervoso periférico e autônomo, alcançando órgãos como o pulmão, o coração, os rins, a bexiga, o útero, os testículos, o folículo piloso e, principalmente, as glândulas salivares, sendo eliminados pela saliva.

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3
Q

Em relação aos ciclos epidemiológicos da raiva, julgue o seguinte item.

O Ciclo aéreo (desmondina) refere-se à raiva em morcegos, sendo os demais ciclos denominados ciclos “terrestres

A

Errado

RAIVA

EPIDEMIOLOGIA

Ciclos da raiva

  • Raiva urbana: refere-se à raiva em cães e gatos domésticos. Tem sido controlada por meio de vacinação de animais de companhia.
  • Ciclo aéreo: refere-se à raiva em morcegos, sendo os demais ciclos denominados ciclos “terrestres”
  • Ciclo rural (desmondina): refere-se à raiva dos herbívoros, que envolve principalmente os bovinos e equinos, e na qual o principal vetor é o morcego hematófago.
  • Ciclo silvestre: refere-se à raiva associada a espécies silvestres, e pode englobar o ciclo aéreo.
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4
Q

Considerando a patogenia do vírus da raiva (RabV), julgue o seguinte item.

Segundo a Instrução Normativa nº 5, de 1º de março de 2002, nas áreas de ocorrência de raiva, a vacinação será adotada sistematicamente, em bovídeos e equídeos com idade igual ou superior a 6 semanas, sob a supervisão do médico veterinário.

A

Errado

RAIVA

Profilaxia

Consiste principalmente na imunização dos animais susceptíveis.

No Brasil, a Instrução Normativa nº 5, de 1º de março de 2002, entre outras coisas, regulamenta a vacinação de herbívoros contra a raiva. Segundo essa norma:

  • Na profilaxia da raiva dos herbívoros, será utilizada vacina inativada, na dosagem de 2 ml, administrada pelo proprietário, através da via subcutânea ou intramuscular.
  • Nas áreas de ocorrência de raiva, a vacinação será adotada sistematicamente, em bovídeos e equídeos com idade igual ou superior a 3 meses, sob a supervisão do médico veterinário.
  • A vacinação de bovídeos e equídeos com idade inferior a 3 meses e a de outras espécies poderá ser realizada a critério do médico veterinário.
  • Animais primovacinados deverão ser revacinados após 30 dias.
  • A duração da imunidade das vacinas para uso em herbívoros, para efeito de revacinação, será de no máximo 12 meses.
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5
Q

O morcego não hematófago Tadarida brasiliensis é o reservatório da variante 3 do vírus da raiva (RabV).

A

Errado

RAIVA

ETIOLOGIA

Classificação

O vírus da raiva (RabV) pertence à família Rhabdoviridae, gênero Lyssavirus.

RESERVATÓRIO

VARIANTE ANTIGÊNICA 1: CÃO

VARIANTE ANTIGÊNICA 2: CÃO

VARIANTE ANTIGÊNICA 3: Morcegos hematófagos Desmodus rotundus

VARIANTE ANTIGÊNICA 4: Morcegos não hematófagos Tadarida brasiliensis

VARIANTE ANTIGÊNICA 5: Morcegos hematófagos Desmodus rotundus da Venezuela

VARIANTE ANTIGÊNICA 6: Morcegos não hematófagos Lasiurus cinereus

Perfil antigênico não compatível: PRIMATAS – Sagui-de-tufo-branco

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6
Q

O cão é o reservatório da variante 1 do vírus da raiva (RabV)

A

Correto

RAIVA
ETIOLOGIA
Classificação
O vírus da raiva (RabV) pertence à família Rhabdoviridae, gênero Lyssavirus.

RESERVATÓRIO

VARIANTE ANTIGÊNICA 1: CÃO

VARIANTE ANTIGÊNICA 2: CÃO

VARIANTE ANTIGÊNICA 3: Morcegos hematófagos Desmodus rotundus

VARIANTE ANTIGÊNICA 4: Morcegos não hematófagos Tadarida brasiliensis

VARIANTE ANTIGÊNICA 5: Morcegos hematófagos Desmodus rotundus da Venezuela

VARIANTE ANTIGÊNICA 6: Morcegos não hematófagos Lasiurus cinereus

Perfil antigênico não compatível: PRIMATAS – Sagui-de-tufo-branco

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7
Q

Considerando a patogenia do vírus da raiva (RabV), julgue o seguinte item.

No ser humano, o período médio de incubação é de 7 a 14 dias, embora haja relatos de períodos excepcionalmente longos.

A

Errado

RAIVA

Patogenia

Período de incubação:

No ser humano, o período médio de incubação é de 20 a 60 dias, embora haja relatos de períodos excepcionalmente longos. Por sua vez, a determinação do período de incubação da raiva natural em animais é de difícil comprovação, dada a dificuldade em registrar o momento exato da inoculação do vírus. Entretanto, estudos de infecção experimental realizados em diferentes animais, usando amostras virais de diferentes origens, têm mostrado variações, com períodos extremamente longos ou demasiadamente curtos.

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8
Q

Considerando a patogenia do vírus da raiva (RabV), julgue o seguinte item.

Os sintomas da raiva no ser humano ocorrem em três estágios: prodrômico, período paralítico e, por último, neurológico agudo.

A

Errado

RAIVA

Aspectos clínicos da Raiva

Sinais Clínicos nos Herbívoros

A título de informação, descrevem-se os sintomas no ser humano, que ocorrem em três estágios:

  • O primeiro estágio, o prodrômico, dura aproximadamente 2-10 dias, caracterizado por dor de cabeça, febre, náusea, fadiga e anorexia.

*No segundo estágio, ocorre a excitação sensorial ou a fase conhecida como “período neurológico agudo”, que persiste por 2 a 7 dias. Ocorrem comportamentos bizarros, como extrema agressividade, ansiedade, insônia, aumento da libido, formigamento, priapismo, hipersalivação, aerofobia, fotofobia, reação ao barulho, contração muscular, convulsões, hidrofobia, tendência de morder e de mastigar.

  • O terceiro estágio é caracterizado por coma e paralisia, que pode durar de algumas horas a alguns dias, marcado pelo estado de confusão mental, alucinações, paradas cardíacas e respiratórias e paralisia do pescoço ou da região do ponto de inoculação. Entrando em coma, o paciente pode falecer em poucos dias.
  • Nos casos de raiva humana associados à transmissão por morcegos, tem sido observada principalmente a sintomatologia paralítica da doença.
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9
Q

Considerando os testes para diagnóstico laboratorial do vírus da raiva (RabV), julgue o seguinte item.

Em relação ao diagnóstico laboratorial da raiva, no teste em cultura celular, a linhagem celular preconizada para esse tipo de teste é de células de Baby Hamster Kidney (BHK-21). A replicação do vírus é revelada pela IFI e o resultado do teste é obtido 16 horas pós-inoculação.

A

Errado

Teste em cultura celular:

A linhagem celular preconizada para esse tipo de teste é de células de neuroblastoma murino (NA-C1300). A replicação do vírus é revelada pela IFD. O resultado do teste é obtido 18 horas pós-inoculação.

Geralmente a incubação é continuada por 48 horas e, em alguns laboratórios, por até 4 dias. Este teste é tão sensível quanto o teste de inoculação em camundongos.

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10
Q

Considerando a patogenia do vírus da raiva (RabV), julgue o seguinte item.

A morte do animal ocorre, em média, entre 5 a 7 dias após a apresentação dos sinais. Por isso, cães e gatos suspeitos devem ser observados por 8 dias, a partir da data da agressão.

A

Errado

RAIVA

Aspectos clínicos da Raiva

Período de Transmissibilidade

Em cães e gatos, a excreção do vírus na saliva pode ser detectada de 2 a 4 dias antes do aparecimento dos sinais clínicos, persistindo durante toda a evolução da doença, que leva ao óbito. A morte do animal ocorre, em média, entre 5 a 7 dias após a apresentação dos sinais. Por isso, cães e gatos suspeitos devem ser observados por 10 dias, a partir da data da agressão.

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11
Q

Considerando o diagnóstico laboratorial do vírus da raiva, julgue o seguinte item.

A imunofluorescência direta (IFI) apresenta resultados confiáveis quando realizados em amostras frescas, em 95-99% dos casos, no entanto o resultado é obtido somente após 48 horas da realização do teste.

A

Errado

RAIVA

Diagnóstico

Técnicas diagnósticas

Identificação imunoquímica do antígeno viral:

  • Teste de imunofluorescência direta: o teste mais amplamente utilizado para o diagnóstico da raiva é de imunofluorescência direta (IFD), recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE). Este teste pode ser utilizado diretamente numa impressão de tecido feita em lâmina de microscopia, ou ainda para confirmar a presença de antígeno de vírus da raiva em cultura celular. O teste de IFD apresenta resultados confiáveis em poucas horas, quando realizados em amostras frescas, em 95-99% dos casos. Para o diagnóstico direto, as impressões preparadas do hipocampo, cerebelo e medula oblongata são coradas com um conjugado específico marcado com substância fluorescente (anticorpos antirrábicos + isotiocianato de fluoresceína). No teste de IFD, os agregados específicos da nucleocapside são identificados pela fluorescência observada. A IFD pode ser aplicada em amostras conservadas em glicerina, após repetidas operações de lavagem.
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12
Q

Considerando os testes para diagnóstico laboratorial do vírus da raiva (RabV), julgue o seguinte item.

Em relação ao diagnóstico laboratorial da raiva, o isolamento viral detecta a presença de anticorpos na amostra, por meio de inoculação da suspensão de tecidos extraídos da amostra suspeita, em sistemas biológicos, permitindo avaliar o grau de proteção ao agente.

A

Errado

Segundo o PNCRH:

b) Isolamento viral:

Este teste detecta a infecciosidade da amostra, por meio de inoculação da suspensão de tecidos extraídos da amostra suspeita, em sistemas biológicos, permitindo o “isolamento” do agente. É utilizado concomitantemente ao teste de IFD, conforme preconizado pela Organização Mundial de Saúde (WHO, 1996).

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13
Q

Sobre a Raiva:

Após um período de incubação variável, seguido de replicação viral no tecido conjuntivo e muscular circunvizinhos no ponto de inoculação, o vírus da raiva (RabV) se dissemina rapidamente alcançando o SNC.

A

Correto

RAIVA

Patogenia

Disseminação

A migração de vírus da raiva “via nervo” foi postulada por Morgagni em 1769. Após um período de incubação variável, seguido de replicação viral no tecido conjuntivo e muscular circunvizinhos no ponto de inoculação, a infecção se dissemina rapidamente alcançando o SNC. Em certas circunstâncias, as partículas podem penetrar diretamente nos nervos periféricos, sem replicação prévia nos tecidos não nervosos.

Experimentos de amputação realizados em animais comprovaram a transmissão da infecção via nervos periféricos. A replicação viral envolve vários passos: adsorção, penetração, desnudamento, transcrição, tradução, replicação do genoma, maturação e brotamento.

O receptor da acetilcolina (AchR) foi sugerido como importante elemento para a penetração das partículas de vírus nos axônios das junções neuromotoras, onde, por meio da glicoproteína, liga-se especificamente ao receptor, atingindo os nervos periféricos, progredindo centripetamente em direção ao SNC, seguindo o fluxo axoplasmático retrógrado, com deslocamento de 100-400mm por dia.

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14
Q

Considerando a patogenia da Tuberculose Bovina, julgue o seguinte item.

Após capturado por macrófagos, caso não sejam eliminados, os bacilos multiplicar-se-ão dentro dessas células sem destruí-las.

A

Errado

TUBERCULOSE BOVINA (Mycobacterium bovis)

Patogenia

Aproximadamente 90% das infecções pelo M. bovis em bovinos e bubalinos ocorrem pela via respiratória por meio da inalação de aerossóis contaminados com o micro-organismo. Uma vez atingido o alvéolo, o bacilo é capturado por macrófagos, sendo o seu destino determinado pelos seguintes fatores: virulência do micro-organismo, carga infectante e resistência do hospedeiro. Na fase seguinte, caso não sejam eliminados, os bacilos multiplicar-se-ão dentro dos macrófagos até destruí-los. Os bacilos liberados pelos macrófagos infectados serão fagocitados por outros macrófagos alveolares ou por monócitos recém-chegados da corrente circulatória, atraídos pelos próprios bacilos liberados, ou por fatores quimiotáticos produzidos pelo hospedeiro. A terceira fase começa quando cessa essa multiplicação, cerca de 2 a 3 semanas após a inalação do agente infeccioso, e é caracterizada por resposta imune mediada por células e reação de hipersensibilidade retardada. Nessa fase, em decorrência da reação de hipersensibilidade retardada, o hospedeiro destrói seus próprios tecidos por meio da necrose de caseificação para conter o crescimento intracelular das micobactérias. Com a mediação dos linfócitos T, ocorre a migração de novas células de defesa, culminando com a formação dos granulomas. Tais granulomas são constituídos por uma parte central, por vezes com área de necrose de caseificação, circundada por células epitelióides, células gigantes, linfócitos, macrófagos e uma camada periférica de fibroblastos.

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15
Q

Considerando os métodos de diagnóstico da Tuberculose Bovina, julgue o seguinte item.

A intensidade da reação alérgica à tuberculina não é proporcional à evolução da doença no organismo do animal.

A

Errado

TUBERCULOSE BOVINA (Mycobacterium bovis)

Diagnóstico

Diagnóstico Alérgico-cutâneo

Cuidados na Tuberculinização de Rebanhos

A realização de testes tuberculínicos em rebanho requer os seguintes cuidados especiais:

  • novo teste tuberculínico só deverá ser realizado após um período mínimo de 60 dias;
  • a intensidade da reação alérgica à tuberculina não é proporcional à evolução da doença no organismo do animal;
  • um único teste tuberculínico não garante ausência de infecção;
  • a observação cuidadosa do rebanho, de preferência após movimentação, pode permitir a individualização de animais com os seguintes sintomas: tosse crônica, dificuldade respiratória, problemas digestivos e timpanismo, claudicação; sinais clínicos que podem estar presentes em animais anérgicos à tuberculinização;
  • na anamnese de rebanhos infectados deve ser levada em consideração a possível existência de portadores da infecção entre os tratadores, os gatos e cães da propriedade;
  • os animais reagentes têm que ser isolados e sacrificados ou destruídos;
  • os funcionários da propriedade precisam ser submetidos periodicamente a exames médicos; * em rebanho com tuberculose, as pessoas que lidam com os animais devem ser encaminhadas para exame médico;
  • as fêmeas que estiverem no período compreendido entre 15 dias antes e 15 dias depois do parto, não devem ser submetidas ao teste tuberculínico, pois podem apresentarse menos reativas nesse período.
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16
Q

Considerando a epidemiologia da Tuberculose Bovina, julgue o seguinte item.

Não é possível ocorrer infecção cutânea através de contato com objetos contaminados.

A

Errado

TUBERCULOSE BOVINA (Mycobacterium bovis)

Epidemiologia

Mecanismos de Transmissão

Raramente vacas com tuberculose genital transmitem a doença ao feto pela via transplacentária. Pode ocorrer transmissão sexual nos casos de epididimite e metrite tuberculosa. A infecção cutânea pode ocorrer por contato com objetos contaminados.
Porém, esses três últimos mecanismos de transmissão são pouco frequentes.

17
Q

Considerando a epidemiologia da Tuberculose Bovina, julgue o seguinte item.

Freaquentemente vacas com tuberculose genital transmitem a doença ao feto pela via transplacentária.

A

Errado

TUBERCULOSE BOVINA (Mycobacterium bovis)

Epidemiologia

Mecanismos de Transmissão

Raramente vacas com tuberculose genital transmitem a doença ao feto pela via transplacentária. Pode ocorrer transmissão sexual nos casos de epididimite e metrite tuberculosa. A infecção cutânea pode ocorrer por contato com objetos contaminados.

Porém, esses três últimos mecanismos de transmissão são pouco frequentes.

A infecção pelo M. bovis se propaga nos animais independentemente do sexo, da raça ou da idade. A introdução e a manutenção da doença em um rebanho são fortemente influenciadas por características da unidade de criação, entre as quais se destacam o tipo de exploração, o tamanho do rebanho, a densidade populacional e as práticas zootécnicas e sanitárias.

18
Q

Considerando a etiologia da Tuberculose, julgue o seguinte item.

As bactérias causadoras da tuberculose são bastonetes curtos aeróbicos, possuem capsula e flagelados, apresentando aspecto granular quando corados, sendo a álcool-ácido-resistência a sua propriedade mais característica.

A

Errado

TUBERCULOSE BOVINA (Mycobacterium bovis)

Etiologia

As bactérias causadoras da tuberculose pertencem à família Mycobacteriaceae, gênero Mycobacterium. São bastonetes curtos aeróbicos, imóveis, não capsulados, não flagelados, apresentando aspecto granular quando corados, medindo de 0,5 a 7,0 μm de comprimento por 0,3 μm de largura, sendo a álcool-ácido-resistência a sua propriedade mais característica. No entanto, muitas dessas características, inclusive a tintorial, superpõem-se nos gêneros Mycobacterium, Nocardia, Rhodococcus e Corynebacterium.

19
Q

Considerando a etiologia da Tuberculose, julgue o seguinte item.

No ser humano, a infecção pelas micobactérias do complexo MAIS não tem importância clínica.

A

Errado

TUBERCULOSE BOVINA (Mycobacterium bovis)

Etiologia

A doença humana causada pelo M. bovis é também denominada tuberculose zoonótica. O M. tuberculosis é a principal causa de tuberculose no ser humano. Pode infectar bovinos, porém não causa doença progressiva nessa espécie; todavia, ocasionalmente, pode sensibilizá-los ao teste tuberculínico.

O M. avium é o causador da tuberculose em várias espécies de aves e é integrante do complexo MAIS (M. avium, M. intracellulare e M. scrofulaceum). As micobactérias do complexo MAIS causam lesões granulomatosas nos linfonodos do trato gastrointestinal de suínos, a linfadenite granulomatosa, que leva a sérias perdas no abate desses animais. No ser humano, a infecção pelas micobactérias do complexo MAIS tem importância para os indivíduos com deficiência imunológica. As micobactérias do complexo MAIS não são patogênicas para os bovinos e bubalinos; entretanto, provocam reações inespecíficas à tuberculinização, dificultando o diagnóstico da tuberculose nessas espécies.

20
Q

Sobre a raiva:

Corpúsculos de Negri são agrupamentos de proteínas celulares formando corpúsculos de inclusões intracitoplasmáticas, especialmente encontrados nos citoplasmas dos neurônios e células de Purkinje, no cerebelo.

A

Errado

Patogenia

Agrupamentos de proteínas virais formando corpúsculos de inclusões intracitoplasmáticas, denominados de corpúsculos de Negri, são especialmente encontrados nos citoplasmas dos neurônios e células de Purkinje, no cerebelo.

21
Q

O vírus da raiva (RabV) pertence à família Rhabdoviridae, gênero Lentívirus.

A

Errado

RAIVA
ETIOLOGIA
Classificação
O vírus da raiva (RabV) pertence à família Rhabdoviridae, gênero Lyssavirus.

22
Q

Considerando controle da Brucelose Bovina e Bubalina, julgue o seguinte item.

A vacina B19 é uma amostra de B. abortus rugosa, que foi isolada do leite de uma vaca Jersey em 1923.

A

Errado

BRUCELOSE BOVINA (Brucella abortus)

Controle da Brucelose

Vacinas contra Brucelose

Vacina B19

A vacina B19 é uma amostra de B. abortus lisa, que foi isolada do leite de uma vaca Jersey em 1923. Depois de acidentalmente esquecida por mais de um ano à temperatura ambiente, a amostra perdeu a virulência e desde a década de 1930 tem sido utilizada como vacina. Essa vacina foi empregada em vários países que erradicaram a doença como, por exemplo, Austrália, Canadá, Dinamarca, Inglaterra, Holanda, Suécia, entre outros. Foi também a vacina utilizada no programa de controle nos EUA até a primeira metade da década de 1990.

No Brasil, é obrigatória a vacinação de bezerras com idade entre 3 e 8 meses.

23
Q

onsiderando os métodos indiretos de diagnóstico da Brucelose Bovina e Bubalina, julgue o seguinte item.

Na brucelose bovina, apesar de a Fixação de Complemento (FC) detectar tanto IgG1 como IgM, o isotipo IgM é muito mais efetivo como fixador do complemento.

A

Errado

BRUCELOSE BOVINA (Brucella abortus)

Diagnóstico

Métodos Indiretos ou Sorológicos

Testes Confirmatórios

Fixação de Complemento (FC)

Este teste tem sido empregado em diversos países que conseguiram erradicar a brucelose ou estão em fase de erradicá-la.

É o teste de referência recomendado pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) para o trânsito internacional de animais. Na brucelose bovina, apesar de a FC detectar tanto IgG1 como IgM, o isotipo IgG1 é muito mais efetivo como fixador do complemento.

Animais infectados permanecem positivos por períodos mais longos e com títulos de anticorpos fixadores de complemento mais elevados do que os detectados nas provas de aglutinação. Em animais vacinados acima de 8 meses de idade, os anticorpos que fixam complemento desaparecem mais rapidamente do que os aglutinantes.

É um teste trabalhoso e complexo, que exige pessoal treinado e laboratório bem equipado.

24
Q

onsiderando os métodos indiretos de diagnóstico da Brucelose Bovina e Bubalina, julgue o seguinte item.

O Teste do 2-Mercaptoetanol (2-ME) é uma prova qualitativa seletiva que detecta somente a presença de IgG no soro, que é a imunoglobulina indicativa de infecção crônica.

A

Errado

BRUCELOSE BOVINA (Brucella abortus)

Diagnóstico

Métodos Indiretos ou Sorológicos

Testes Confirmatórios

Teste do 2-Mercaptoetanol (2-ME)

É uma prova quantitativa seletiva que detecta somente a presença de IgG no soro, que é a imunoglobulina indicativa de infecção crônica. Deve ser executada sempre em paralelo com a prova lenta em tubos. Baseia-se no fato de os anticorpos da classe IgM, com configuração pentamérica, degradarem-se em subunidades pela ação de compostos que contenham radicais tiol.

25
Q

Considerando as características das Encefalopatias Espongiformes Transmissíveis, julgue o seguinte item.

Exames histológicos de cérebros geralmente são utilizados como único teste de confirmação diagnóstico de doenças priônicas.

A

Errado

Exames histológicos de cérebros podem ajudar muito no diagnóstico de doenças priônicas (embora, geralmente, não seja usado como o único teste de confirmação), pois alguns animais em estágios iniciais da infecção têm poucas ou nenhuma lesão.

26
Q

Considerando as características das Encefalopatias Espongiformes Transmissíveis, julgue o seguinte item.

No Brasil, são considerados materiais especificados de risco – MER em caprinos e ovinos as seguintes estruturas: cabeça, excluídos a língua e os músculos; olhos; tonsilas palatinas e linguais; encéfalo; medula espinhal.

A

Errado

ão considerados materiais especificados de risco – MER em caprinos e ovinos as seguintes estruturas: 1) cabeça: excluídos a língua e os músculos. Os olhos, tonsilas palatinas e linguais, encéfalo e as partes ósseas são considerados MER; 2) Medula espinhal; 3) Baço

27
Q

Considerando as características das Encefalopatias Espongiformes Transmissíveis, julgue o seguinte item.

Scrapie atípico não é afetado pelo genótipo animal, entretanto, essa enfermidade parece ser menos comum em ovinos resistentes ao Scrapie clássico.

A

Errado

Scrapie atípico também é afetado pelo genótipo animal; entretanto, essa enfermidade parece ser comum em ovinos resistentes ao Scrapie clássico, e pouco relatada em animais mais suscetíveis a formas clássica.