Doença Falciforme Flashcards

1
Q

Doença Falciforme

Intro

A

 Grande problema de saúde da população negra;
 Alteração genética pontual;
 Efeito protetor – malária. Mutações para
doença falciforme foram selecionadas por pacientes com hemoglobina S heterozigótica (AS) apresentarem evolução mais benigna da malária;
 Impacto importante na qualidade de vida – baixa renda, desemprego, impedimento para o trabalho, crises de dor, internações, transfusões, morbidade.

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2
Q

Doença Falciforme

Epidemiologia

A

 400.000 novos casos no mundo;
 89% na África (2% sobrevivem acima dos 5
anos);
 Expectativa de vida na África – 8 anos;
 3.000 doentes e 200.000 portadores de traço
novos por ano no Brasil;
 Mortalidade de 25%;
 Expectativa de vida no Brasil – 45 anos;
 BA 1:650, RJ 1:1300.

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3
Q

Doença Falciforme

Letalidade

A
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4
Q

Doença Falciforme

Morbidade

A

 < 5 anos – 400x mais chances de quadro infeccioso por germe encapsulado;
 Crises álgicas graves;
 Anemia crônica (gravidade a depender se
anemia ou doença falciforme);
 AVE, priapismo, necrose asséptica (cabeça
do fêmur) – intercorrências invalidantes;
 Doença degenerativa – lesão crônica de
órgãos nobres.

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5
Q

Doença Falciforme

Tipos de Hemoglobina

A
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6
Q

Doença Falciforme

Diferença de anemia e doença falciforme

A

 Doença de herança autossômica recessiva;
 Anemia falciforme: hemoglobina S (HbS) em
homozigose (SS);
 Doença falciforme (AS); traço falciforme.
*Confirmar diagnóstico após 6 meses de vida.

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7
Q

Doença Falciforme

Fisiopatologia

A

 Anemia hemolítica crônica. Destruição de hemácias na periferia, no baço ou na circulação. Removidas pelo sistema reticuloendotelial;

 Hemólise contínua/ crônica = ↑ LDH, ↑ bilirrubina indireta e ↑ reticulócitos;

 Fenômenos vaso oclusivos – célula em foice perde maleabilidade – entupimento mecânico;

 Indução de alterações nas proteínas de superfície das hemácias – alterando relação
com endotélio, plaquetas e neutrófilos = maior adesão; inflamação do endotélio e vasculopatia – reação trombogênica;

Polimerização da desoxi HbS nos tecidos e despolimerização da Hb reoxigenada nos pulmões.

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8
Q

Doença Falciforme

O que é a síndrome torácica aguda?

A

quando ocorre oclusão no pulmão. STA pode ser induzida por infecção (pneumonia). Utilizar oxigenoterapia;

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9
Q

Doença Falciforme

O que é asplenia funcional?

A

Lembrando que o baço promove a opsonização dos germes encapsulados, além da retirada das hemácias da circulação. Assim, essas crianças devem ser vacinadas.

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10
Q

Doença Falciforme

Falcização

A
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11
Q

Doença Falciforme

Quadro agudo do sequestro esplênico

A

Sangue fica aprisionado no baço, podendo causar esplenomegalia e anemia aguda;

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12
Q

Doença Falciforme

Infecção por parvovírus na doença falciforme

A

hemácia dura 5 dias. Diagnóstico diferencial do sequestro esplênico é feito a partir dos reticulócitos: altos = sequestro esplênico; baixos = parvovirose.

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13
Q

Doença Falciforme

Como deve proceder a vacinação e profilaxias?

A

Vacinas e ATB profilático até os 5 anos

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14
Q

Doença Falciforme

Diagnóstico

A

 Hematoscopia com hemácias em foice;
 Eletroforese de hemoglobinas. Substituído
pelo HPLC atualmente (triagem neonatal).

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15
Q

Doença Falciforme

Infecção

A

 Intercorrência mais comum – devido a asplenia funcional; auto esplenectomia;
 Faixa etária mais acometida – 0 a 5 anos;

 Febre é sinal de gravidade;

 Mortalidade alta (20 a 50% em crianças);
 Sítios mais frequentes: pulmões (pneumonia),
meninge (meningite), ossos (osteomielite);
 Prevenção: penicilina profilática (iniciada logo ao diagnóstico; Benzetacil 1x/ mês), vacinação, educação em saúde (auto
cuidado).
*Febre + dor que não melhora = suspeita.

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16
Q

Doença Falciforme

Crise da dor

A

 Crise mais frequente;
 1/3 evoluem sem dor;
 1/3 – 2-6x/ ano internação por dor;
 1/3 > 6x/ ano internação por dor;
 Em membros e abdominal;
 Prevenção: manejo da dor adequadamente,
educação em saúde.

17
Q

Doença Falciforme

Úlcera de perna

A

 Mais comum no adolescente e adulto jovem;
 Muito dolorosa – dor crônica;
 Inserção social;
 Saúde escolar;
 Tratamento difícil e prolongado;
 Frustrante para todos;
 Prevenção: educação em saúde, auto cuidado.

18
Q

Doença Falciforme

Outros sinais

A

 Icterícia – saúde escolar e autoestima;
 Colúria;
 Crescimento atrasado – auto imagem,
inserção social;
 Deformidades ósseas – autoestima;
 Necrose asséptica (fêmur, úmero) – dor
crônica;
 Priapismo – auto cuidado;
 Mudanças da puberdade – auto cuidado;
 Hipostenúria – inserção social.

19
Q

Doença Falciforme

Clínica no bebê e criança

A

 Maior risco de infecção;
 Síndrome mão-pé;
 Sequestro esplênico.

20
Q

Doença Falciforme

Clínica no adolescente

A

 Síndrome torácica aguda (STA);
 Infecções;
 AVE.

20
Q

Doença Falciforme

Clínica no adulto

A

 Degeneração crônica de órgãos;
 Crises álgicas;
 Úlceras de perna;
 STA.

21
Q

Doença Falciforme

Mortalidade

A

 Bebê e criança: sepse e sequestro esplênico;
 Adolescentes: STA;
 Adultos: STA e degeneração dos órgãos.

22
Q

Doença Falciforme

Rastreio

A

 Triagem neonatal;
 Tratamento rápido das complicações
 Abordagem interdisciplinar;
 Imunização e antibióticos;
 Incorporação de novas tecnologias – alta
complexidade.

23
Q

Doença Falciforme

Acompanhamento

A

 Doppler transcraniano (avaliar chance de evolução para AVEi – o aumento do fluxo através do polígono de Willis demonstra diminuição do calibre dos vasos);

 Hidroxiureia: aumenta transcrição da hemoglobina fetal – diminui chance de afoiçamento; aumenta produção de óxido nítrico;

 Quelantes de ferro – deferasirox (para
(protocolo clínico);
transfundidos
crônicos;
hemocromatose
secundária);
 Terapia celular;

 Eritropoietina;

 Transplante de medula óssea.