Doença diverticular dos cólons Flashcards

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1
Q

Divertículos, PONTOS DE FORMAÇÃO?

A

são pontos de herniação da mucosa que ocorrem áreas onde a parede intestinal é mais fraca, que normalmente é onde penetram as arteríolas do cólon, via borda mesentérica (na borda antimesentérica não há penetração de artérias).

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2
Q

sobre a doença diverticular do cólon:

A

Os divertículos são falsos, mais comum no cólon descendente e sigmoide, e estão localizados na área de penetração das arteríolas do cólon.

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3
Q

diverticulose, CONCEITO?

A

Herniações da mucosa intestinal e submucosa através das camadas musculares da parede intestinal

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4
Q

Divertículos, AUMENTAM O RISCO DE CANCER?

A

NÃO!

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5
Q

Divertículos são herniações da mucosa?

A

Não. MUCOSA e SUBMUCOSA

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6
Q

diverticular dos cólons, REGIÃO PREDOMINANTE?

A

SIGMOIDE E COLON DESCENDENTE!

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7
Q

A Diverticulite é o resultado da perfuração de um divertículo colônico, V ou F?

A

VERDADEIRO!

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8
Q

Diverticulite aguda, COLONOSCOPIA IMEDIATA?

A

NÃO! apresenta-se com quadro de abdome agudo inflamatório. Colonoscopia estaria contraindicada pelo risco de perfuração

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9
Q

Idade avançada e história de constipação são fatores de risco para …

A

doença diverticular

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10
Q

Quando há perfuração do divertículo, DIAGNÓSTICO?

A

DIVERTICULITE

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11
Q

Qual o melhor exame para avaliar Diverticulite Aguda?

A

TOMOGRAFIA ABDOMINAL COM CONTRASTE

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12
Q

Fístulas são, MAIS COMUNS?

A

entre o cólon e bexiga

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13
Q

Colonoscopia, QUANTO TEMPO APÓS O TRATAMENTO DA DIVERTICULITE AGUDA?

A

4-6 semanas

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14
Q

Fístulas entre o cólon e bexiga, EXAMES?

A

tomografia computadorizada e cistoscopia, com sensibilidade aproximada de 92%

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15
Q

A classificação para diverticulite á de Hinchey:

A

Grau I: abcesso paracólico pequeno. Grau II: abcesso pélvico. Grau III: peritonite purulenta por ruptura de abcesso. Grau IV: peritonite fecal generalizada

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16
Q

Recidivas frequentes é indicação de ?QUAL tratamento

A

Recidivas frequentes é indicação de tratamento cirúrgico eletivo

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17
Q

QUAIS SERIAM OUTRAS INDIAÇÕES?

A

pacientes imunodeprimidos após primeiro episódio de diverticulite aguda, impossibilidade de excluir neoplasia, fístula

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18
Q

QUAL complicações de uma diverticulite aguda?

A

abcesso pélvico (Hinchey II)

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19
Q

Naqueles com abcesso >4cm , QUAL A CONDUTA?

A

drenagem percutânea guiada por TC + antibiótico terapia

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20
Q

E aí a conduta na urgência DE UMA DIVERTICULITE?

A

retossigmoidectomia à Hartmann (colostomia terminal e fechamento do coto retal)

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21
Q

(“Apendicite à Esquerda” + Febre + Leucocitose + Espessamento de sigmoide)

A

Hinchey I

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22
Q

Apenas em quais pacientes faremos cirurgia eletiva diante de um Hinchey I?

A

imunodeprimido, fístula ou quando incapaz de excluir CA

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23
Q

Qual é a fístula mais comum como uma complicação da diverticulite?

A

Colovesical

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24
Q

Alguns sinais clínicos dessa complicação?

A

pneumatúria e infecção urinária de repetição

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25
Q

fístula entre o sigmóide e a bexiga, qual o exame diagnóstico?

A

TC, pois permite estudar o segmento colônico acometido, avalia a presença de outros abscessos e permite a identificação da fístula com a bexiga, através da observação de ar dentro da bexiga.

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26
Q

causa mais comum de sangramento intestinal baixo?

A

A doença diverticular

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27
Q

Quais os métodos podem ser usados para guiar a drenagem de abcessos abdominais?

A

Tanto o USG como a tomografia

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28
Q

Diverticulite normalmente ocorre, qual parte do intestino?

A

sigmóide

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29
Q

Hinchey I

A

a presença de abcesso pericólico e são os pacientes em que realizaremos tratamento conservador com antibiótico terapia, sem necessidade de cirurgia.

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30
Q

tratamento cirúrgico da diverticulite ? NA URGENCIA

A

perfuração intestinal com peritonite generalizada, obstrução intestinal

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31
Q

tratamento cirúrgico da diverticulite ? NAO URGENCIA

A

Outras indicações de forma não urgente seriam pacientes com complicações da doença (fístula ou estenose), crises recorrentes, presença de imunodepressão.

32
Q

Fístula colo-vesical, CAUSA DE DIVERTICULITE AGUDA, MAIS COMUM EM QUEM?

A

homens ou nas mulheres histerectomizadas.

33
Q

Doença diverticular dos cólons

A

DOENÇA DIVERTICULAR DOS CÓLONS É DIFERENTE DE DIVERTICULITE

34
Q

DOENÇA DIVERTICULAR

A
  • -PRESENÇA DOENÇA DIVERTICULOS NOS CÓLONS DO PACIENTE
  • —-> nada mais estou dizendo que ele tem divertículos chamado de diverticulose
  • —–>20 % da população atual e 50% da população idosa, portanto é bem frequente
  • ——> diversas formas clínicas
35
Q

DOENÇA DIVERTICULAR

FISIOPATOLOGIA

A
  • -Aumento da pressão intraluminal;
  • -Pulsão da mucosa através da parede e consegue herniar através de um ponto de fraqueza que é o orifício que cada arteríola penetra na camada muscular
    • A mucosa hernia através da muscular encontra a serosa depois e forma o divertículo, a saculação
  • -Pseudodivertículos: não contém a muscular, apenas MUCOSA E SEROSA.
36
Q

DOENÇA DIVERTICULAR

FATORES DE RISCO

A
  • -IDADE–> esse paciente teve tempo pra desenvolver os divertículos
  • —> DIETA OCIDENTALIZADA: aumentam a pressão intra-abdominal, pobre em fibras, ricas em gorduras rica em carne vermelha,
  • —> CONSTIPAÇÃO
  • —> OBESO –> tem tendência a ser constipado e com dilatação das arteríolas mais exuberantes
  • –> SEDENTARISMO
37
Q

OS PRINCIPAIS

A

IDADE

DIETA OCIDENTALIZADA

38
Q

DIVERTÍCULOS

A
  • –PSEUDO-DIVERTÍCULOS - CÓLON ESQUERDO
  • ———> + comum
  • ———> inflamação
  • ———>gera diverticulite
  • —-PSEUDO-DIVERTÍCULOS - CÓLON DIREITO
  • ——-> maior sangramento
  • ——-> HDB
39
Q

FORMA CLÍNICA

A
  • -Assintomático
  • -Diverticulite
  • -Hemorragia digestiva Baixa
  • -Outras
40
Q

ATENÇÃO

A

DOENÇA DIVERTICULAR # DIVERTICULITE

41
Q

MANEJO: ASSINTOMÁTICO

A
    • aumenta água
  • -aumenta fibras
  • -atividade física -> dieta mais laxativa e não constipante
  • -orienta sinais de alarme
42
Q

MANEJO: ASSINTOMÁTICO

PEDE COLONOSCOPIA?

A

–Pela doença em si não precisa, mas como a maioria já passou dos 45 anos devemos fazer para rastrear CCR.

43
Q

DIVERTICULITE AGUDA

FISIOPATOLOGIA E CLINICA

A
  • -Inicialmente temos a obstrução do Lúmem do Divertículo com miroperfuração–> dor hipogástrica
  • -Inflamação local: alteração do Cólon gerando espessamento do Cólon acometido, possivelmente Cólon Sigmóide, Cólon Esquerdo, alteração do hábito intestinal com diarreia, E DOR NA FIE.
44
Q

QUADRO CLÍNICO

INESPECÍFICO INICIAL

A
  • -Náuseas
  • -Vômitos
  • -Hiporexia
  • -Alteração do Leucograma
45
Q

QUADRO CLÍNICO

SEGUIMENTO

A
  • -Macroperfuração:
  • ——->ABSCESSO: formando um abscesso localizado, se o organismo conseguir bloquear o processo
  • ——-PERFURAÇÃO LIVRE: gerando peritonite, localizada x difusa.
46
Q

DIVERTICULITE –NÃO COMPLICADA

A
  • -Abdome agudo inflamatório
  • -Fossa Ilíaca esquerda
  • -Sem peritonite
47
Q

DIVERTICULITE –COMPLICADA

A
    • Peritonite

- -Sepse

48
Q

ATENÇÃO

A

–DIVERTICULITE= QUADRO CLINICO DE APENDICITE A ESQUERDA

49
Q

DIVERTICULITE NÃO COMPLICADA:

A
  • -Diagnóstico Clínico: história típica de apendicite a esquerda, com HISTÓRICO PRÉVIO DE DIVERTICULITE
  • —-> Se você não sabe que esse paciente tem diverticulite prévia -> fazer um exame de imagem pois temos que demostrar que no minimo ele tem divertículos. Esclarece dúvida de um paciente que tem história não típica.
50
Q

EXAME DE IMAGEM

A
  • -PACIENTE ESTÁVEL
  • CLASSIFICAR
  • -DÚVIDA DIAGNÓSTICA - esclarecer
51
Q

PERITONITE DIFUSA

A
  • -NÃO É CANDIDATO A EXAME DE IMAGEM
  • -DIAGNÓSTICO É CLÍNICO
  • -DIAGNÓSTICO QUASE SEMPRE REALIZADO NO INTRA-OPERATÓRIO
  • -PACIENTE GRAVE E INSTÁVEL
52
Q

EXAME REALIZADAO

A

–TOMOGRAFIA DE ABDOME TOTAL COM CONTRASTE ENDOVENOSO

53
Q

RESULTADOS DA TC

A
  • -NORMAL: achados possíveis na diverticulite não complicada
  • -ESPESSAMENTO: achados de um processo inflamatório local ( colite ) com borramento da gordura pericólica com presença de líquido livre em cavidade, mas tem que parar por ai numa diverticulite não complicada.
  • -> podemos ter ainda: abscesso, coleção, pneumoperitônio, peritonite difusa
54
Q

CLASSIFICAÇÃO DE HINCHEY

PARA DIVERTICULITES COMPLICADAS !!!!!

A

I => ABSCESSO PERICÓLICO OU MESENTÉRICO - junto ao divertículo
II=> ABSCESSO PÉLVICO
III=>PERITONITE PURULENTA DIFUSA
IV=>PERITONITE FOCAL AGUDA

55
Q

TRATAMENTO
DIFERENCIAR FORMA CLINICA
COMPLICADA X NÃO COMPLICADA

A

COMPLICADA X NÃO COMPLICADA

56
Q

FORMA NÃO COMPLICADA

A
  • -TRATAMENTO CLÍNICO
  • —> medidas de suporte com antibiótico que cubra gram - e anaeróbios
    1) Para gram - => ceftriaxona + ciprofloxacino + gentamicina
    2) Anaeróbio=> Metronidazol
  • -TRATAMENTO CIRÚRGICO:
  • –> Refratário a tratamento clínico
  • –> Eletivo em caso de recorrência ( repetidas crises de diverticulite)
57
Q

CIRURGIA PROPSOTA

A

–RETOSSIGMOIDECTOMIA

58
Q

FORMA COMPLICADA

A
  • HINCHEY I => tratamento clínico, medidas de suporte e atb. Pode precisar de cirurgia nos casos refratários
  • HINCHEY II ( ABSCESSO PÉLVICO)=> drenagem percutânea ou transvaginal + tratamento clínico. Pode precisar de cirurgia nos casos refratários
59
Q

FORMA COMPLICADA

A
  • HINCHEY III e IV (peritonite difusa) => SEMPRE CIRÚRGICO
  • —-> RETOSSIGMOIDECTOMIA A HARTMANN
  • —-> LIMPEZA EXAUSTIVA DA CAVIDADE
  • —->SUPORTE EM AMBIENTE INTENSIVO
60
Q

FORMA COMPLICADA

PACIENTE JA CHEGA COMPLICADO

A
  • Peritonite difusa
  • Adbome em tábua
  • -Grave
  • -Pneumoperiônio

===>LAPAROTOMIA EXPLORADORA COM CIRURGIA A HARTAMANN

61
Q

APÓS CIRURGIA

A
--3 A 4 SEMANAS: aumenta ingesta de fibras, hídrica e posteriormente faz uma colonoscopia pois pode ser um tumor que pode simular um quadro de diverticulite.
#### DIVERTICULITE NÃO É FATOR DE RISCO PARA CCR) ####
62
Q

CIRURGIA DE HARTMANN

A

–Ressecção do Sigmóide + Reto Alto

63
Q

ANASTOMOSE COLORRETAL PRIMÁRIA

A
  • -não pode ser diverticulite complicada
  • -se complicada, no máximo HINCHEY II ou II
  • -paciente compensado
64
Q

ANASTOMOSE COLORRETAL - SECUNDÁRIA

A
    • FAZ UMA DERIVAÇÃO EM HINCHEY III e IV
  • —-> trás segurança para o paciente
  • —-> paciente muito grave pela diverticulite
  • —-> com muitas comorbindades
65
Q

ATENÇÃO

A

RETOSSIGMOIDECTOMIA + COLOSTOMIA TERMINAL + SEPULTAMENTO DO COTO RETAL
==CIRURGIA DE HARTMANN

66
Q

DOENÇA DIVERTICULAR

outras formas de apresentação clínica

A
  • -PACIENTE ASSINTOMÁTICO
  • -PACIENTE COM DIVERTICULITE AGUDA —> podem complicar com estenose ou fístula
  • -HDB
67
Q

–PACIENTE ASSINTOMÁTICO

A
  • -Paciente tranquilo, controlamo fator de risco aumentando ingesta hídrica, fibras e sinais de alarme
  • -Colonoscopia não é realizada pela diverticulite, mas pq ele ja deve ter idade por rastreamento por CCR.
68
Q

HEMORRAGIA DIGESTIVA BAIXA

A
    • Hematoquezia
  • -Enterorragia
  • ——> manejo: paciente devera ser internado, recebe uma EDA para afastar HDA MACIÇA como causa do sangramento e após COLONOSCOPIA para diagnóstico + terapia
69
Q

DIVERTICULITE

A

TRATAMENTO

——FORMAS COMPLICADAS X NÃO COMPLICADAS

70
Q

APÓS FASE AGUDA

A
  • -3 a 4 semanas com orientações dietéticas

- ——> COLONOSCOPIA

71
Q

COMPLICAÇÕES POSSÍVEIS

ESTENOSE PÓS DIVERTICULITE

A
    • COLONOSCOPIA= afastar estenose maligna
  • -TOMOGRAFIA= exame para diagnóstico
  • -ENEMA OPACO= contrastado
72
Q

TRATAMENTO PÓS DIVERTICULITE

ESTENSOE

A
    • ASSINTOMÁTICO: orientações
  • -SUBOCLUSÃO: conservador/ cirúrgico
  • -OBSTRUÇÃO BAIXA==> cirúrgico
  • -CASOS SELETOS => dilatação. Porém não muito efetiva e corre o risco de romper a fistula
73
Q

FISTULAS

A

–ABSCESSO–> DRENAGEM ESPONTÂNEA–>OUTRA VÍSCERA –> TRAJETO FISTULOSO

74
Q

SÍTIOS MAIS COMUM

A
  • -BEXIGA: pneumatúria, fecalúria, ITU

- -VAGINA ÚTERO: colovaginal, colouterina, descarga patológica com infecção ginecológica de repetição

75
Q

DIAGNÓSTICO

A

– exame contrastado
==> TOMOGRAFIA COM CONTRASTE ENDOLUMINAL RETRÓGRADO
==>ENEMA OPACO –se não tiver disponível

76
Q

TRATAMENTO

A
  • -Conservador inicial
  • -Cirúrgico eletivo
  • —>RETOSSIGMOIDECTOMIA E FECHA A FÍSTULA.