Distúrbios Resp RN Flashcards

1
Q

Clínica de desconforto respiratório

A

Taquipneia, tiragem subcostal e intercostal, batimento de asa nasal, gemidos, cianose

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2
Q

Distúrbios respiratórios do RN: o que avaliar no RX?

A

Padrão do infiltrado + expansibilidade pulmonar

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3
Q

Sd do desconforto respiratório: Fisiopatologia

A

Diminuição de produção do surfactante (há menos pneumócitos tipo II), causando colapso dos alvéolos na expiração

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4
Q

Sd desconforto respiratório: fatores de risco

A

Prematuros

Diabetes (insulina retarda maturação pulmonar)

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5
Q

Sd desconforto respiratório: fatores protetores

A

Ruptura prolongada de membrana

Estresse crônico (libera cortisol, que acelera maturação pulmonar)

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6
Q

Sd desconforto respiratório RN: apresentação clínica

A

Início nas primeiras horas de vida; desconforto respiratório clássico

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7
Q

Sd desconforto respiratório: RX tórax

A

Infiltrado retículo granular difuso (“vidro moído”), com aerobroncograma; volume pulmonar reduzido

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8
Q

Sd desconforto respiratório: principal tratamento

A

CPAP nasal (mantém a estabilidade alveolar, evitando seu colapso). Outros: surfactante exógeno, antibióticos, VM

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9
Q

Sd desconforto respiratório: indicações de ventilação mecânica

A
  1. Acidose respiratória
  2. Hipoxemia com CPAP
  3. Apneia persistente
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10
Q

Sd desconforto respiratório: prevenção

A

Corticoide antenatal. Obs.: CPAP no pós natal

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11
Q

Sd desconforto respiratório: quando as alterações no RX se desenvolvem?

A

Quando as microatelectasias se estabelecem

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12
Q

Sepse neonatal precoce: agentes etiológicos

A

Streptococcus grupo B (GBS; S. agalactiae), enterobacterias (E. coli)

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13
Q

Sepse neonatal tardia: agentes etiológicos

A

Estafilococos coagulase negativos e S. aureus, outros Gram -

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14
Q

Sepse neonatal: classificação

A
  • precoce (<48hv):ascendente ou intraparto

- tardia (>7dv): nosocomial ou comunitária

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15
Q

Sepse neonatal: fatores de risco

A

Bolsa rota >18h, corioamnionite, colonização materna por GBS, prematuridade

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16
Q

Sepse neonatal: clínica

A

Pode haver período assintomático. Desconforto respiratório. Doença sistêmica (hipotermia, alteração CV…)

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17
Q

Sepse neonatal: RX tórax

A

Infiltrado retículo granuloso difuso

18
Q

Sepse neonatal: exames complementares

A
  • Hemograma: neutropenia e relação I/T >=0,2
  • PCR: para seguimento (não diagnóstico)
  • hemocultura, LCR, urocultura
19
Q

Sepse neonatal precoce: tratamento

A

Ampicilina + aminoglicosídeo

20
Q

Sepse neonatal tardia: tratamento

A

Depende do hospital

21
Q

Conduta no RN>35 semanas assintomático com corioamnionite materna

A

Cultura do RN + antibiótico

22
Q

Conduta no RN>35 semanas assintomático cuja mãe teve profilaxia intrapartidário indicada

A
  • inadequada: observar o RN 36-48h

- adequada: rotina neonatal

23
Q

Taquipneia transitória do RN: fisiopatologia

A

Retardo da absorção do líquido pulmonar

24
Q

Taquipneia transitória do RN: fatores de risco

A

Cesárea eletiva (pela ausência do trabalho de parto); a termo ou pré termo tardio

25
Q

Taquipneia transitória do RN: clínica

A

Início nas 1as hv; desconforto leve/ moderado; rápida resolução (<72h)

26
Q

Taquipneia transitória do RN: RX de tórax

A

Congestão hilar; aumento da trama vascular; líquido cisuras; derrame
Pode haver cardiomegalia
Hiperinsuflação

27
Q

Taquipneia transitória do RN: tratamento

A

Oxigenoterapia (FiO2<40%), suporte

* NAO fazer diuréticos

28
Q

Taquipneia transitória do RN: prevenção

A

Evitar cesáreas eletivas

29
Q

Sd de aspiração meconial: fisiopatologia

A
  1. Asfixia: aumenta movimentos respiratórios e facilita eliminação do mecônio (relaxa esfíncter anal)
  2. Mecônio na traqueia
  3. Aspiração nas vias aéreas inferiores
  4. Obstrução EXPIRATORIA, pneumonite química, infecção secundária
30
Q

Sd de aspiração meconial: fatores de risco

A

Líquido amniótico meconial; sofrimento fetal; termo e pós termo

31
Q

Sd de aspiração meconial: clínica

A

Início nas 1as hv; desconforto GRAVE

32
Q

Sd de aspiração meconial: RX tórax

A

Infiltrado GROSSEIRO; pneumotórax, volume pulmonar aumentado

33
Q

Sd de aspiração meconial: tratamento

A

Suporte ventilatório + surfactante

34
Q

Sd de aspiração meconial: complicação

A

Hipertensão pulmonar persistente

35
Q

Hipertensão pulmonar persistente: tratamento

A

Óxido nítrico inalatorio

36
Q

Sd de aspiração meconial: como se desenvolve a hipertensão pulmonar persistente?

A
  1. Resistência vascular pulmonar permanece alta após o nascimento
  2. Mantém shunt D -> E (ducto arterioso)
  3. Cianose; diferença de satO2 pré e pós ductal
37
Q

Teste do coraçãozinho: quando realizar

A

Entre 24-48 hv

38
Q

Teste do coraçãozinho: parâmetros normais

A

SatO2 em MSD e MI >95% + diferença entre eles <3%

39
Q

Teste do coraçãozinho: como proceder se for alterado?

A
  1. Repetir em 1h

2. Alteração confirmada: ecocardiograma

40
Q

Doenças detectadas pelo teste do pezinho (7)

A
Hipotireoidismo congênito
Fenilcetonúria
Hemoglobinopatias
Fibrose cística 
Hiperplasia adrenal congênita
Deficiência de biotinidase
Toxoplasmose congênita