Disritmias Flashcards
Qual a abordagem terapêutica num doente jovem com FA?
controlo de ritmo
Qual a abordagem terapêutica num doente idoso com FA?
controlo de frequência
Quais as opções disponíveis para controlo de ritmo?
Cardioversão elétrica (utilizada sempre que instável) OU cardioversão farmacológica.
Como abordar uma FA com > 48h proposta para cardioversão?
Realizar ECO-TT para exclusão de trombos ou anticoagular com heparina 3 semanas antes da cardioversão.
Como é feita a anticoagulação pós cardioversão?
NOAC durante 4 semanas
se Ǿ de contraindicações
Quais as opções terapêuticas para cardioversão farmacológica?
Se ausência de comorbilidades:
⁃ flecaniede
⁃ propafenona
⁃ dofetalide
Se DAC:
- amiodarona
Quais as opções terapêuticas para controlo de frequência?
Se Ǿ IC: BB ou BCC
Se IC descompnesada: digoxina
3º linha: amiodarona
Qual o tratamento de eleição na FA paroxística?
Ablação por radiofrequência percutânea por cateter.
Como efetuar o tratamento crónico da FA?
++ controlo de frequência com BB (ou BCC se asma ou DPOC)
Quais são as contraindicações para NOAC?
Doença renal
Estenose mitral (mod-severa)
Próteses mecânicas
Como efetuar anticoagulação após episódio de FA?
NOAC durante 4 semanas após cardioversão e avaliar necessidade de AC crónica através do CHADs-VAS
Quais os itens a avaliar através do CHADs-VAS?
IC congestiva hipertensão idade > 75 anos diabetes AVC/AIT prévio
dça vascular
idade 65-74 anos
sexo feminino
Qual a história típica de
WPW?
“Jovem desportista com sintomas durante o exercício”.
Qual é a diferença entre o padrão WPW e a síndrome WPW?
A síndrome inclui sintomatologia enquanto que o padrão apenas inclui os achados no ECG.
Como é descrito o ECG de um doente com WPW?
QRS largos e ondas delta
Como é feita a abordagem num doente com padrão WPW?
Não requer tratamento.
Como é feita a abordagem terapêutica num doente com síndrome WPW?
Ablação por cateter da VA.
Qual a principal complicação do QT longo?
Torsade de Points
Quais são os fatores desencadeantes do QT longo congénito?
exercício (LQTS1)
ruido e stress (LQTS2)
sono (LQTS3)
Qual é o principal risco do QT longo congénito?
Morte súbita cardíaca na adolescência.
Como fazer o diagnóstico de QT longo congéntico?
Teste genético
Qual o tratamento do QT longo congénito?
BB +- pacemaker
CDI pós-paragem ou sincope recorrente apesar do tx
Como é feito o tratamento de Torsade de Points?
Sulfato de magnésio.
Quais são os principais fatores precipitantes do QT longo?
hipocalémia hipocalcemia hipomagnesémia hipotermia amiodarona procainadmida sotalol ADT hemorragia IC
Quais são os principais fatores precipitantes do QT curto?
hipercalcemia
digoxina
lidocaína
A hipocalémia está mais associada a taquiarrtimias ou bradiarritmias?
Taquiarrtimias
A hipercalemia está mais associada a taquiarrtimias ou bradiarritmias?
Bradiarritmias
Como se comporta a onda T na hipocalémia?
Onda T achatada
Como se comporta a onda T na hipercalemia?
Onda T apiculada
Quais as contraindicações ao uso de amiodarona?
hipo/hipertiroidismo
dça pulmonar pré-existente
bloqueio AV 2º e 3º grau
Quais os efeitos adversos dos B-bloqueadores?
bloqueio AV bradicardia e hipotensão exacerbação asma ou DPOC agravamento de DAP hipoglicemia hipercalemia
Qual a duração da FA permanente?
> 1 ano
Qual a contraindicação para o uso de B-bloqueadores?
Feocromocitoma (exceto labetolol e carvedilol)
Quais os efeitos adversos da amiodarona?
⭡ QT (torsade de pointes) pneumonite intersticial fibrose pulmonar intersticial hepatotoxicidade bradicardia hipo/hipertiroidismo microdepósitos na córnea hipersensibilidade cutânea
Quais os efeitos adversos da adenosina?
Dor torácica Flushing Hipotensão Assistolia Bloqueio AV
Quais as contraindicações à adenosina?
TRAV e WPW
bloqueio AV
asma
Qual o mecanismo de excreção da digoxina?
RENAL (cuidado c/ intoxicação na DRC)
Qual é a clínica de intoxicação por digoxina?
dor abdominal
alterações neurológicas: cefaleia, delirium
alterações visuais (visão turva com alt. cromáticas)
hipercalemia
arritmias
infra-ST em cúpula
T aplanada ou negativa
Qual a duração do tratamento de flutter desencadeados por eventos agudos?
1 mês
Como avaliar o risco de hemorragia na hipocoagulação oral?
HAS-BLED
HTA, função renal/hepática, AVC, hx de hemorragia, INR, >65 anos, drogas/álcool
Qual o valor ótimo do INR?
Entre 2-3.
Qual é abordagem no tratamento aguda da FA?
Controlo da FC
Em que doentes devemos fazer o rastreio de FA?
doentes com AVC isquémico
> 65 anos (avaliar o pulso)
CDI ou pacemaker
Qual a abordagem de bradicárdica num doente hemodinamicamente estável?
monitorização
Qual a abordagem de bradicárdica num doente hemodinamicamente instável?
atropina IV (1ª linha)
adrenalina / dopa / pacing transcutâneo (2ª linha)
Quais as complicações de FA?
IC aguda » edema pulmonar
taquicardia ventricular
eventos tromboembólicos (AVC, enfarte renal ou esplénico, isquemia intestinal, isquemia dos membros)
Na FA, em que momento existe risco máximo de AVC?
no momento da cardioversão
Qual é aproximadamente a FC do flutter e da FA?
FLUTTER: ~300
FA: 120-160
Qual é o exame obrigatório em todos os doentes com FA de novo?
ECO-TT
avaliar a função cardíaca e excluir dça estrutural como estenose mitral
Quais os principais fatores precipitantes de FA aguda?
TEP EAM tirotoxicose alcool pós cx cardiaca anemia sepsis
Quais as principais etiologias do flutter?
descompensação de dça aguda
cirurgia cardíaca/pulmonar
pericardite pós-cirurgia
Qual a duração de FA paroxistica?
< 7 dias ou termino espontâneo
Qual a duração da FA persistente?
7 dias a 1 ano
Qual o local de origem do flutter auricular tipico?
aurícula direita (++ vv tricuspide)
Quais os fármacos contraindicados na TRAV antidrómica e no WPW?
BLOQUEADORES do NÓ AV: adenosina B-bloqueadores verapamil digoxina amiodarona
Qual o local de origem de FA?
auricula esquerda ao longo das veias pulmonares
Qual o local de origem do flutter auricular atípico?
cicatrizes pós-cirurgia ou pós-ablação
Os BB estão contraindicados em que situações?
IC aguda
hipotensão
bradicardia
Como abordar uma taquiarritmia com QRS estreito num doente hemodinamicamente estável?
manobras vagais » adenosina » BB/BCC
Como abordar uma taquiarritmia com QRS estreitos num doente hemodinamicamente instável?
cardioversão elétrica
Qual a clínica das taquicardias supraventriculares paroxísticas?
dispneia, tonturas, dor torácica ou sincope
Como é feita a abordagem terapêutica do flutter?
AGUDA: controlo de ritmo melhor que controlo de FC; se instável - cardioversão elétrica
CRÓNICO: abação por cateter
Como é caracterizado o ECG de uma taquicardia de reentrada do nó AV (TRNAV)?
regular, com PR curto e onda p não visível
Como é caracterizado o ECG de uma taquicardia de reentrada AV ortodrómica e antidrómica (TRAV) ?
ortodrómica: QRS estreitos e onda p após o QRS
antidrómica: QRS largos e onda delta no inicio do QRS
Qual a abordagem terapêutica das taquicardias supraventriculares paroxísticas?
TRAN e TRAV ortodrómica: manobras » adenosina » BCC
TRAV antidrómica: procainamida
Como se distingue clinicamente uma taqui sinusal de uma supraventricular?
A taqui supraventricular começa e termina de forma abrupta enquanto a taqui sinusal começa e termina de forma gradual.
Em que população é mais frequente as taquicardias supraventriculares paroxísticas?
Jovem sem cardiopatia estrutural.