Crescimento e seus distúrbios Flashcards

1
Q

Correspondência entre percentil e score z.

A
Percentil --> score z
99,9 --> +3
97 --> +2
85 --> +1
50 --> 0
15 --> -1
3 --> -2
0,1 --> -3
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2
Q

Significado de magreza.

A

IMC: Ez < -2

Desnutrição moderada.

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3
Q

Significado de magreza acentuada.

A

IMC: Ez < -3.

Desnutrição grave.

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4
Q

Magreza com baixa estatura.

A

Desnutrição crônica.

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5
Q

Magreza sem baixa estatura.

A

Desnutrição aguda.

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6
Q

Significado clínico de edema de origem nutricional.

A

Desnutrição grave.

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7
Q

Classificação de P/i no score Z.

A

Ez > 2: peso elevado
Ez < -2: baixo peso
Ez < -3: muito baixo peso

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8
Q

Classificação da E/i no score Z.

A

Ez < -2: baixa estatura

Ez < -3: muito baixa estatura

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9
Q

Classificação P/E ou IMC/i em < 5 anos no score Z.

A
Ez > 3: obesidade
Ez > 2: sobrepeso
Ez > 1: risco de sobrepeso
Ez < -2: magreza (desnutrição moderada)
Ez < -3: magreza acentuada (desnutrição grave)
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10
Q

Classificação P/E ou IMC/i em ≥ 5 a 19 anos de acordo com o score Z.

A
Ez > 3: obesidade grave
Ez > 2: obesidade
Ez > 1: sobrepeso
Ez < -2: magreza (desnutrição moderada)
Ez < -3: magreza acentuada (desnutrição grave)
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11
Q

Ganho de peso na criança.

A

Geralmente, RN costuma nascer com 3,4 kg e pode perder 10% peso nos primeiros dias de vida (mas recupera até 10-14° dia de vida).

  • 1° trimestre: ganha 700 g/mês
  • 2° trimestre: ganha 600 g/mês
  • 3° trimestre: ganha 500 g/mês
  • 4° trimestre: ganha 400 g/mês

(Peso súplica com 4-5 meses e triplica com um ano!!)

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12
Q

Crescimento estatural da criança.

A

RN costuma nascer com 50 cm.

  • 1° semestre: ganha 15 cm
  • 2° semestre: ganha 10 cm
  • 2° ano: ganha 12 cm
  • Pré-escolar: 7-8 cm/ano
  • Escolar: 6-7 cm/ano

** Primeiro ano: cresce metade (25 cm); segundo ano: cresce metade da metade (12 cm)!!! **

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13
Q

Crescimento do perímetro cefálico da criança.

A

RN costuma nascer com PC de aproximadamente 35 cm.

  • 1° trimestre: 2 cm/mês
  • 2° trimestre: 1 cm/mês
  • 2° semestre: 0,5 cm/mês

** Ganha 12 cm no primeiro ano!! **

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14
Q

Kwashiokor.

A
  • Deficiência proteica com ingestão energética normal.
  • Edema de extremidades, anasarca (hipoalbuminemia, aumento da permeabilidade vascular).
  • Subcutâneo preservado.
  • Hepatomegalia (não consegue mobilizar reservas e ainda deposita no fígado).
  • Alterações de cabelo e pele (alterações de cor e sinal da bandeira; áreas hiperpigmentadas).
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15
Q

Marasmo.

A
  • Deficiência global de energia e proteínas.
  • Não há edema.
  • Ausência de tecido adiposo; fácies senil ou simiesca.
  • Hipotrofia muscular e hipotonia.
  • Não há alterações de cabelo e pele.
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16
Q

Tratamento da desnutrição grave.

A

Edema e sinais de instabilidade são critérios de tratamento hospitalar obrigatório.

  1. Estabilização (1 - 7 dias): prevenção e tratamento de hipotermia/hipoglicemia, distúrbio hidroeletrolítico e infecção.
    • Reidratar pela via oral
    • Não tratar hiponatremia
    • ATB mesmo que assintomático
    • Alimentação adequada para a idade (cautela com a síndrome de realimentação: hipercaptação celular de fosfato, potássio e magnésio –> risco de baixo P, K e Mg)
    • Micronutrientes: suplementação de K, Mg, Zn e vitaminas. NÃO REPOR ferro neste momento!!
  2. Reabilitação (2 - 6 semanas)
    • Dieta hiperproteica e hipercalórica (catch up)
    • Suplementação de ferro
  3. Acompanhamento
    • Pesagem regular
    • Avaliação da situação que levou à desnutrição
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17
Q

Variantes normais do crescimento.

A
  • Baixa estatura familiar: potencial genético de estatura baixa.
  • Atraso constitucional do crescimento e da puberdade: amadurecimento biológico mais leto que o resto da população.
18
Q

Condições mórbidas associadas à baixa estatura.

A

• Desnutrição

- primária: falta alimento
- secundária: condição que impede o indivíduo de aproveitar o alimento (doença celíaca) ou que aumenta muito o consumo

• Doenças endócrinas

- hipotireoidismo adquirido (principal!!)
- deficiência de GH
- hipercortisolismo

• Doenças genéticas

- displasia ósseas (acondroplasia - BE desproporcional)
- síndromes cromossomiais (síndrome de Turner 45X)
19
Q

Foram grave neonatal da deficiência de GH.

A
  • Icterícia prolongada
  • Hipoglicemia
  • Micropênis
20
Q

Cálculo do alvo genético da estatura.

A
  • Sexo masculino: (altura do pai + altura da mãe +13) / 2
  • Esco feminino: (altura da mãe + altura do pai - 13) / 2

p3 Estatura sexo masculino: 1,63 m.
p3 Estatura sexo feminino: 1,51 m.

21
Q

Algoritmo diangnóstico de baixa estatura.

A
  1. Definir se há baixa estatura: E/i < p3
  2. Avaliar velocidade de crescimento (antes da puberdade, pelo menos 5 cm/ano)
    • se normal: Variante normal do crescimento
      ∆ (IO = IC) > IE; pais baixos: baixa estatura familiar
      ∆ IO atrasada = IE < IC: pais com altura normal: retardo constitucional do crescimento
    • se anormal: condições mórbidas.
      ∆ se sexo feminino, pedir cariótipo
      ∆ alteração fenotípica?
      × presente: alguma doença genética
      × ausente: avaliar o IMC. Se emagrecido, a causa da baixa estatura deve ser desnutrição. Se bem nutrido ou obeso, a causa da baixa estatura deve ser alguma doença endócrina.
22
Q

Diagnóstico de obesidade de acordo com o CDC.

A
  • Diangnóstico somente em > 2 anos
  • p85 ao p94: sobrepeso
  • ≥ p95: obesidade
23
Q

Diagnóstico de síndrome metabólica na criança.

A

• < 10 anos: não tem como dar esse diagnóstico
• ≥ 10 anos: circunferência abdominal ≥ 90 e mais dois:
- Tg ≥ 150
- HDL < 40
- HAS (≥ 130x85 mmHg)
- glicemia (≥ 100 ou MD2)

24
Q

Tratamento da obesidade.

A

• Planejamento dietético:

  1. esclarecimento
  2. modificar comportamento: hábitos, refeições/dia
  3. quantidade
  4. qualidade
  • Atividades físicas: atividade física diária; diminuição de atividades sedentárias (tempo de tela: ≤ 2 anos: zero; > 2 anos: 2h/dia)
  • Tratamento medicamentoso: não é medida inicial!!!!
25
Q

Acontecimentos da puberdade.

A
  • Desenvolvimento dos caracteres sexuais
  • Desenvolvimento da função reprodutora
  • Aceleração do crescimento

Esses acontecimentos são possibilitado pela gonadarca e adrenarca.

26
Q

Primeiro sinal de puberdade no seco feminino.

A

Telarca. Determinada pela gonadarca. Ocorre entre 8 e 13 anos.

27
Q

Marcador clínico da adrenarca no sexo feminino.

A

Pubarca (início da pilificação genital).

No sexo feminino, a adrenarca costuma ocorrer entre 6-8 anos.

28
Q

Ginecomastia na puberdade.

A

É fisiológica. Pode ser uni ou bilateral, com involução em cerca de 2-3 anos.

29
Q

Crescimento na puberdade.

A
  • Ocorre em três fases: peripuberal, estirão e desaceleração.
  • É um crescimento centrípeta e distal-proximal.
  • A composição corporal se altera, com aumento de massa magra no sexo masculino e aumento de massa gorda no sexo feminino com disposição gonecoide (coxas e quadril).
30
Q

Classificação de Tunner quanto à pilificação.

A

É a mesma para os sexos feminino e masculino.

  • P1: pré-puberal
  • P2: pubarca (no sexo feminino, inicia-se nos grandes lábios e no sexo masculino, na base do pênis)
  • P3: sínfise púbica
  • P4: grande quantidade
  • P5: raiz das coxas.
31
Q

Classificação de Tunner M.

A

• M1: pré-puberal
• M2: broto mamário (percebido à palpação)
• M3: aumento da mama e aréola
- pico do crescimento: 8-9 cm/ano
• M4: “duplo contorno”
- menarca: 2 - 2,5 anos após telarca.
• M5: mama madura

32
Q

Classificação de Tunner (G).

A
  • G1: pré-puberal
  • G2: aumento testicular (≥ 4 mL)
  • G3: aumento do pênis em comprimento
  • G4: aumento do pênis em largura. É quando o contorno da glande costuma se diferenciar do corpo do pênis
  • G5: genitália adulta.
33
Q

Primeiro sinal da puberdade no sexo masculino.

A
Aumento testicular (≥ 4 mL). 
É resultado da ação das gonadotrofinas. Ocorre entre 9 - 14 anos.
34
Q

Como caracterizar a puberdade precoce?

A

Sinais puberais + aceleração do crescimento antes de 8 anos, nas meninas e de 9 anos nos meninos.

35
Q

Puberdade precoce verdadeira.

A

GnRH dependente.

É idiopática em 90% das vezes no sexo feminino e proveniente de alterações do SNC em 50% do sexo masculino (hamartoma hipotalâmico produtor de GnRH é o mais comum).

É sempre isossexual.

36
Q

Puberdade precoce periférica ou pseudopuberdade.

A

Independe de GnRH.
Pode ser hetero ou isossexual.
Pode ser devido a: tumores gonadais, visto ovariano, tumor adrenal, hiperplasia adrenal congênita (esses dois últimos causam virilização no sexo feminino).

37
Q

Avaliação da puberdade precoce.

A
  • Rx de mão punho para avaliar aceleração do crescimento: IO > IE > IC.
  • LH / FSH
  • RM de região hipotalâmica-hipofisária (pedir na suspeita de causa central: no sexo masculino, sempre!)
  • USG abdominal/pélvica.
38
Q

Tratamento da puberdade precoce.

A

Tratar a causa de base.
Na central, bloquear o eixo hipotálamo-hipófise-gonadal com análogo de GnRH (Leuprorrelina): é a liberação PULSÁTIL que causa a puberdade.

39
Q

Hiperplasia adrenal congênita.

A

Deficiência enzimática no córtex da adrenal que compromete a síntese de cortisol e, eventualmente, de mineralocorticoides. Com isso, não ocorre o feedback negativo e tem-se aumento de ACTH. Esse estímulo leva à hiperplasia do córtex da adrenal, mas sem função glandular.

  • Causa mais importante: deficiência de 21-hidroxilase (deficiência em diferentes graus –> manifestações variadas).
  • Clínica:
    • forma clássica perdedora de sal (baixo cortisol e aldosterona): genitália atípica no sexo feminino; RN com vômitos e desidratação; hiponatremia + hipercalemia
    • forma clássica virilizante simples
    • forma não clássica

• Laboratório: aumento de 17-OH-progesterona

40
Q

Puberdade precoce no sexo masculino cursando com virilização e aumento de ambos os testículos.

A

Puberdade central.

41
Q

Puberdade precoce no sexo masculino cursando sem aumento de testículos.

A

Puberdade periférica.

42
Q

Puberdade precoce no sexo masculino cursando com aumento de somente um testículo.

A

Tumor testicular.