Constipação Intestinal Flashcards

1
Q

Qual a segunda maior causa de abd agd

A

Obstrução intestinal

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2
Q

A ____ maior causa de abd agd é a obstrução intestinal

A

segunda

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3
Q

__% dos pacientes que chegam ao hospital com dor abd agd são internados com dg de obstrução intestinal

A

15%

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4
Q

Qual a maior causa de reoperação após cirurgia abd?

A

Hérnia incisional!

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5
Q

Qual a segunda maior causa de reoperação após cirurgia abd?

A

Obstrução intestinal

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6
Q

Qual a maior causa de obstrução intestinal ?

A

Aderências pós-operatórias

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7
Q

Qual a diferença de bridas e aderências?

A

bridas são congênitas

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8
Q

Obs intestinal em cidade do interior, com baixo cuidado higiênico, criança, dieta pobre… oque suspeita?

A

Bolo de ascaris

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9
Q

Obs intestinal em UTI neonatal… oque suspeita?

A

Estenose hipertrófica do piloro

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10
Q

Obs intestinal na geriatria, sem cirurgia prévia…

A

Ca de cólon

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11
Q

A obstrução pode ocorrer devido a ___________ no ID, geralmente ocorre quando tem um tumor na alça

A

invaginação ou interssuscepção intestinal

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12
Q

Aderências respondem por _______ % das obst intestinais

A

60 a 80%

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13
Q

O que perguntar para o pct com obst intestinal … pensando na principal possibilidade

A

Cirurgias prévias, principalmente ginecológica, apendicite e do cólon

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14
Q

Quais as cirurgias mais associadas a aderências

A

Ginecológica, apendicite e do cólon

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15
Q

Ca de cólon responde por ___% das obst intestinais baixas

A

60%

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16
Q

QC de Ca cólon causando obst intestinal típico

A
Dor abd baixa
Cólica
Náuseas
Vômitos
Distenção abd
Parada de eliminação de gases e fezes
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17
Q

Onde a luz do IG é menor?

A

No lado esquerdo, e as fezes do cólon direito são mais líquidas

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18
Q

O Ca de colon é mais comum no cólon esq ou direito?

A

Esquerdo, e a luz é menor

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19
Q

As hérnias de parede abd respondem por __% das obst intestinais

A

15%

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20
Q

Qual causa responde por 60 a 80% das obst intestinais?

A

Aderencias, a principal

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21
Q

Qual causa responde por + de 50% das obst intestinais baixas?

A

Ca de cólon

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22
Q

Qual casua responde por 15% das obst intestinais?

A

hérnias de parede abd

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23
Q

Qual a terceira grande causa de obst intestinal?

A

Hérnias

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24
Q

Obst intestinal alta

A

no ID

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25
Q

Obst intestinal baixa

A

no IG

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26
Q

Quando ocorre um ponto de obstrução do delgado, a alça acima do ponto de obstrução fica ______, e chamamos essa parte do delgado de _________.
Abaixo do ponto de obstrução, a alça fica _______ e chamamops de ______.

A

dilatada/macrodelgado

fina/microdelgado

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27
Q

Qual o maior fator prognóstico no pct com obstrução intestinal?

A

SOFRIMENTO DE ALÇA
(impedimento da drenagem venosa e/ou irrig arterial)
Aumenta mortalidade de 10 a 30 vezes

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28
Q

Quanto o sofrimento de alça aumenta a mortalidade do pct na obsrução intestinal?

A

10 a 30 vezes, é o principal fator prg

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29
Q

O que é sofrimento de alça

A

(impedimento da drenagem venosa e/ou irrig arterial)

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30
Q

Obstrução: classificação quanto ao grau

A

Completa, Sub-oclusão (parcial)

Pior de todas: obstrução em alça-fechada

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31
Q

Obstrução: classificação quanto ao nível

A

Alta (ID)

Baixa (IG)

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32
Q

Qual o maior fator de risco para sofrimento e necrose na obst intestinal

A

Obstrução completa ! Principalmente se em alça fechada

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33
Q

Qual o maior medo numa obstrução intestinal, e o principal FR

A

Chegar em necrose

Obst completa, principalmente se em alça-fechada

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34
Q

Qual a conduta imediata numa obst completa de alça fechada?

A

Opera!

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35
Q

Qual o problema de uma obstrução completa no IG com a papila ileocecal funcionante?

A

Forma uma obstrução em alça fechada

36
Q

Uma obstrução completa do IG, com ______________, vai ser uma obstrução em alça fechada! A conduta é ________, pois esse é o maior fator de risco para ________, sendo esse o maior fator _____.

A

Papila ileo-cecal funcionante
Operar
Sofrimento de alça e necrose
Prognóstico

37
Q

Obstrução: classificação quanto ao comprometimento pariteral

A

EXTRAPARIETAL: fora da parede do intestino (ex: aderencia e hernia)
INTRAPARIETAL: dentro da parede do intestino (ex: DC, Ca cólon)
INTRALUMIAL: dentro da luz do intestino (ex: fecaloma, Ca cólon q obstrui a luz, bolo de ascaris, tricobezoar (cabelo), fitobezoar (fibras)

38
Q

Qual a classificaçõa mais importante para se fzr num obstrução?

A

Etiológica !

39
Q

Obstrução: classificação quanto a etiologia

A

MECANICA: fator mecânico impede a progressão do conteúdo do TGI (ex: chagas/volvo de sig, bolo de ascaris, etc.) ! 60-80% das obstruções mecânicas estão no delgado !

FUNCIONAL: paralisia, por excesso de atv incoordenada ou por falta de atv.
(ex: íleo funcional, síndrome de ogilve)

VASCULAR: pior tipo de todos, parada por falta de drenagem venosa e/ou irrigação asterial (ex: trombose de mesentérica/ íleo vascular)

40
Q

Dentro das obstruções mecânicas, onde costumam se localizar?

A

60 a 80 % delas são em ID !

41
Q

Íleo funcional

A
  • Atividade motora alterada, paralisia funcional do TGI
  • Mais comum: pós-op (qualquer cirurgia)
  • Cada parte do intestino tem seu tempo para voltar a atvd após uma cirurgia (p. ex, o cólon demora 3 a 5 dias)
  • Pacientes em pós-op imediato (poucos dias de cirurgia)
42
Q

Síndrome de Ogilve

A
  • Pseudo-obstrução intestinal (parece mto com obstrução, tem distenção, achado RX, mas não tem nada obstruindo, é funcional)
  • Obstrução funcional (IG)
  • Relacionada a dinâmica de funcionamento do IG (hiperativação simpática, hipoativação parassimpática, p. ex)
  • Quase sempre em: doentes, com sequelas neurológicas/AVC em pós-op, idoso
  • Vai progressivamente distendendo o IG (sem causa mec de obstrução)
  • Esses pcts, como dito, normalmente são doentes em pós-op e com sequelas neurológicas, com isso, os sintomas da síndrome não são muito percebidos/pronunciados… só a distenção mesmo (sem cólica, vômito, náusea…)
43
Q

Íleo vascular

A
  • Alta mortalidade
  • Trombose da artéria/veia mesentérica superior (FA nas últimas 48hrs +-)
  • Principalmente em: idosos, cardiopatas e arteriopatas
  • +- 6 hrs para DG e TTO
44
Q

Quantos tipos de isquemia mesentérica tem?

A

ARTERIAL

  • trombose arterial mesentérica
  • embolia arterial mesentérica (principal local de trombo é o coração)
  • isquemia mesentérica não oclusiva (NA em altas doses)

VENOSA
- trombose venosa mesentérica (geralmente tem histórico de trombose/trombofilia)

45
Q

O que tem dentro do intestino além do material fecal?

A

Gás e líquido

  • Gás: 70% vem da deglutição (N2); CO2 produzido por bactérias e difundido do sangue
  • Líquido: mais ou menos 10 L (?) são secretados e absorvidos por dia no TGI (saliva, suco gástrico, bile, secreção pancreática)
46
Q

Tudo oque é secretado/absorvido de líquido em 24 hrs no TGI

A
  1. 2L saliva
  2. 5L suco gástrico
  3. 2L bile
  4. 2L secreção pancreática
47
Q

O que ocorre quando há uma obstrução no intestino, com relação a secreção/absorção de gás e líquido

A
  • Intestino começa a produzir mais líquidos para tentar vencer o obstáculo
  • Redução da absorção de líquidos
  • Retenção de líquidos e gases (muito líquido), que vai aumentar a pressão intralumial
48
Q

A retenção hidro-gasosa do intestino obstruído leva a _______________ .

A

aumento da pressão intralumial,
chega até o ponto de vencer a pressão venosa (suprime a drenagem venosa, que leva a edema e aumento ainda maior da pressão intralumial) e depois a pressão arterial (isquemia).

49
Q

Com a obstrução do intestino, ocorre retenção hidrogasosa e aumento da pressão intralumial. Quais as conseguências desse aumento de pressão?

A

chega até o ponto de vencer a pressão venosa (suprime a drenagem venosa, que leva a edema e aumento ainda maior da pressão intralumial) e depois a pressão arterial (isquemia).

50
Q

Alterações do peristaltismo na obstrução intestinal

A

A obstrução faz com que a alça fique distendida, que é um estímulo para peristalse. O intestino então aumenta sua peristalse na fase inicial do quadro (peristalse de luta), e percebem-se RHA de luta.
Nesse ponto, o paciente sende dor abd, cólicas … vai ter sintomas

Á medida que o quadro evolui, o pct vomita, perde eletrólitos, desidrata, e vai descompensando… até o ponto em que a alça intestinal fica hipotônica e para de contrair, os RHA diminuem. Essa é chamada de fase descompensada ou de acalmia enganadora. Nesse ponto a cólica e a dor dimiuem, mas o doente está muito mais grave.

51
Q

Alterações da flora microbiana no intestino obstruído

A

Quando há estase intestinal, há aumento no número de bactérias dentro da luz intestinal. Isso gera o que é chamado de “colonização do delgado”, quando a flora do ID se torna parecida com a do IG (G-,anaeróbios)
Conteúdo intestinal muito mais rico em MO

Pode haver translocação das bactérias com a evolução do quadro (se tiver sofrimento de alça com esse número aumentado de bactérias faz a translocação, e com a necrose dessa alça ainda pode perfurar e espanhar esse material na cav. peritoneal: peritonite, sepse, choque, falência de orgãos)

52
Q

O pct com obst intestinal está retendo grande quantidade de líquidos, além de fazer vômitos. Ele também percebe que quando ingere algo, a dor ______. Como consequência disso tudo ele ___________ e vai ficando _________ . Podendo chegar ao ponto de um ________.

A

piora
para de ingerir
desidratado
choque volêmico

53
Q

O pct com obst intestinal fica desidratado e perde eletrólitos, ele retém muito líquido dentro das alças intestinais, vomita (perde eletrólitos), não ingere líquidos (a dor piora com ingestão). E com isso tudo pode chegar até mesmo a um choque hipovolêmico. Quais as consequências disso?

A
  • Perfusão renal diminuída, que pode levar a IRA, por NTA

- Diminui o DC, o que faz uma taquicardia, mas com a perda dos eletrólitos, pode gerar uma arritmia

54
Q

Como uma obstrução intestinal pode evoluir para peritonite e falência múltipla de órgãos

A

A necrose da alça pode causar perfuração e escape do conteúdo para a cavidade abdominal (cheio de MO, escórias metabólicas, etc)
A alça com sofrimento pode alterar sua permeabilidade e deixar que as bactérias passem pela sua parede (translocação).

55
Q

Quadro respiratório na obstrução intestinal

A

A retenção hidrogasosa e distenção das alças causa um aumento da pressão intra-abdominal. Isso diminui a incursão do diafragma, fazendo com que as bases pulmonares diminuam sua ventilação.
Isso pode levar a um efeito shunt (área perfundida, mas não ventilada) e atelectasia e mais pra frente uma infecção.
Outro ponto é que o material pode ser aspirado (vômitos, regurgitações) e ter infecções resp importantes.

56
Q

Quadro cardiocirculatório na obst intestinal

A

Paciente desidratado, com perda de eletrólitos, com baixa volemia. Tem ainda aumento da pressão intra-abd que diminui o retorno venoso.
Para manter o DC o coração faz uma taquicardia, mas com falta de eletrólitos, pode ser uma arritmia.
Pode ainda evoluir com insuficiência coronariana por deficiência de perfusão.

57
Q

Principais SS do quadro clínico de Obst intestinal

A
  • Dor abdominal
  • Náusea e vômito
  • Distenção abd
  • Obstipação
58
Q

Dor abdominal na obstrução intestinal

A
  • Dor em cólica, ou seja, possui período de
    acalmia, posteriormente tem um pico, decresce e novamente acalmia.
  • No pico da dor tenho fenômenos autonômicos, como
    sudorese, taquicardia, náuseas e vômitos.
  • Lembrando que na fase mais aguda o pct tem dor, mas depois de descompensar e o peristaltismo diminuir a dor cede (mas o doente ta mais grave)
  • A dor abdominal típica da obstrução é uma dor em cólica que é um dor visceral. A dor visceral é uma
    dor mal localizada, sempre referida na linha média.
  • Naquelas vísceras do intestino anterior que vão até o
    duodeno, a dor é referida na região epigástrica.
  • No intestino médio (duodeno até metade do cólon
    transverso) a dor é referida na região mesogástrica.
  • No intestino posterior (cólon transverso para baixo) a dor é referida no hipogástrio.

*Obst alta (ID) doi mais (mais peristaltismo)

59
Q

Náuseas e vômitos na obst intestinal

A

A obstrução alta causa mais vômitos (maior quantidade, mais precocemente com mais frequência). Há uma sequência de conteúdos que ele vai eliminar: alimentar, biliar, aspecto jejunal/ileal verde ou fecal

60
Q

Distenção abdominal da obst intestinal

A

A obstrução intestinal baixa causa mais distensão abdominal tendo em vista que tenho todo um
território para reter gás e líquido.

61
Q

Qual a diferença entre obstipação intestinal e constipação intestinal? .

A

A constipação intestinal é a lentificação do trânsito intestinal.
Obstinação intestinal é a parada de eliminação de
gases e fezes, sendo algo mais agudo

62
Q

Quais os padrões de cólicas em obst altas e baixas?

A

ALTA: como o intestino delgado tem mais peristalse que o grosso, sua cólica é mais intensa com intervalos menores (3 a 5 minutos),

BAIXA: a cólica do intestino grosso é menos intensa com intervalos maiores (10 a 15 minutos).

63
Q

Se o pct solta gases, a obstrução é incompleta?

A

Soltar gases não quer dizer que a obstrução é
incompleta, tendo em vista que posso ter uma obstrução completa por exemplo no jejuno e eliminar os gases
distais ao ponto de obstrução (do íleo terminal, cólon transverso, cólon esquerdo), pode ser uma obstrução
completa em evolução.

64
Q

Ectoscopia no exame físico de obst intestinal

A

Como o paciente pode ter um tumor, devo ver se ele está anêmico ou não.
O paciente pode estar desidratado (por vomitar e não fazer ingesta suficiente).
Devo ainda procurar cicatrizes (investigar cirurgias prévias como causas de aderências).
Perceber também se há tumefação irredutível na
região inguinal (hérnia).

65
Q

Ausculta no EF de obst intestinal

A

Peristalse aumentada, auscultamos peristalse de luta.
Lembrar da acalmia enganadora, em que os ruídos estão reduzidos mas precisamos entender que essa é uma
fase evolutiva pior da doença.

66
Q

Qual componente do EF NUNCA pode faltar num quadro de obst intestinal?

A

TOQUE RETAL !!

67
Q

Sinais de sofrimento de alça e o que fazer

A

Alterações que demonstram sofrimento de alça: dor em
cólica que passa a ser contínua, mais localizada (somática), com descompressão brusca dolorosa
positiva.
Devo levar esse paciente o mais rápido possível para o bloco cirúrgico.
Ou seja, mudança do padrão da dor, aumento da taquicardia, febre, maior intensidade dos sintomas.
(tem que monitorar o doente constantemente, não pode deixar ele lá sem ser examinado, o quadro pode mudar rápido e ocorrer sofrimento)

68
Q

Exames complementares na obst intestinal: laboratorial

A
  • leucocitose
  • leucopenia,
  • aumento da PCR,
  • ver se há anemia (CA de cólon),
  • alterações de prova de função renal (ureia e creatinina, pela desidratação posso ter insuficiência renal)
  • glicemia
  • distúrbios eletrolíticos
69
Q

Exames complementares na obst intestinal: RX

A

(diagnóstico 70%)
Radiografia de tórax em PA, radiografias de abdome em decúbito e ortostatismo.

  • mais de 3 níveis hidroaéreos com delgado maior que 3 cm em níveis e andares diferentes do abdome =
    patognomônico de obstrução intestinal mecânica
  • grão de café / imagem em U invertido
70
Q

Exames complementares na obst intestinal: RX contrastado

A

Praticamente não se usa mais

71
Q

Exames complementares na obst intestinal: TC

A

mais rápido e eficaz, suspeita de isquemia (O MELHOR)

Consegue ver sofrimento de alça

72
Q

Exames complementares na obst intestinal: RNM

A

Reservado para pcts que não podem fzr TC, gestantes

73
Q

Exames complementares na obst intestinal: procedimento endoscópico

A

Colonoscopia para Ca cólon

74
Q

Aspecto do ID no RX

A

O delgado forma a região central e superior-esquerda do abdome e tem pregas coniventes, que são completas, paralelas com espaçamento menor
entre elas. Não é normal ter ar no delgado

75
Q

Síndrome de Wilkie

A

Pinçamento aorto-mesentérico do duodeno.
A artéria mesentérica sai em um ângulo agudo da aorta, se esse ângulo é menor que 20º pode ter a síndrome (especialmente se perde o coxin gorduroso que protege o duodeno desse pinçamento) a maioria dos
pacientes não tem sintomas de imediato pois têm um coxim gorduroso.

76
Q

Volvo de Sigmoide

A

Alça de sigmoide distendida.
Imagem em U investido.
Segunda maior causa de obstrução intestinal no nosso meio (a primeira é câncer de cólon, segunda é volvo de
sigmoide).

77
Q

Imagem de miolo de pão na TC

A

Fecaloma

78
Q

Íleo biliar

A

Cálculo biliar, dor biliar, colecistite aguda, inflamação provoca periviscerite, causando aderência do duodeno. Como o cálculo é grande faz uma escara de pressão entre vesícula e duodeno, o cálculo cai no duodeno e
provoca uma obstrução intestinal mecânica. É o íleo biliar.

79
Q

Síndrome do Ceco Móvel

A

O ceco não tem a fixação que deveria ter e
dobra o íleo, causando obstrução intestinal.
TTO: fixa o ceco.

80
Q

TTO da obstrução intestinal: MG

A

-Dieta zero
-Introduz cateter nasogástrico (quando eu passo o cateter eu reduzo a pressão do aparelho digestivo, e o paciente reduz a intensidade e a frequência da dor abdominal em cólica; reduzo a chance de broncoaspiração)
-Hidratação e reposição hidroeletrolítica
-Antibiótico (estase intestinal, aumento da flora,
translocação bacteriana – cobrir anaeróbios e gram negativos com ceftriaxone + metronidazol).

81
Q

Quando operar na obst intestinal?

A

-Todas as vezes que tenho obstrução intestinal completa,
pois ele tem risco de ter isquemia de alça.

-Se eu tenho uma sub-oclusão intestinal por aderências, doente continua eliminando flatos, eu tento conduzir
clinicamente (medidas gerais – tratamento conservador), tem 15% de chance de recidiva em 5 anos. (aderência tem mais de 50% de chance de responder clinicamente)

  • Em 2019, uma metanalise colocou em xeque as atuais indicações de intervenção cirúrgica na obstrução intestinal. Talvez seja melhor intervir mais vezes (na prática, a primeira tenta resolver clinicamente, se recidiva, tenta operar)
82
Q

TTO: Bolo de ascaris

A

Geralmente conduz clinicamente.

Pode dar óleo mineral, piperazina

83
Q

PRG na obstrução intestinal

A
  • Mortalidade de 3%
  • No paciente com sofrimento de alça eu triplico a mortalidade.
  • Idade, classifcação e gravidade
  • Medidas preventivas
84
Q

Medidas preventivas na obstrução intestinal

A
  • Operar por laparoscopia (evita aderência),
  • Quanto antes operar eletivamente hérnias é melhor (menor complicação por encarceramento)
  • Screening de CA de cólon (após 45 anos, de 5 em 5 anos).
85
Q

Diferença clínica de obst baixa e alta

A

ALTA: vômitos precoces e biliosos, cólicas frequentes, distenção abd leve, parada de elm de gases e fezes tardia, poucos NHA só em ID

BAIXA: vômitos tardios e fecaloides, cólicas esparsas, distenção abd pronunciada, para de elim de gases e fezes precoce, vários NHA (incluindo IG se a obst é no ceco)

86
Q

O que é Vôlvulo ?

A

Vôlvulo (do latim ‘‘volvere’’, enrolar) ou volvo é a torção de um órgão oco em torno de seu ponto de inserção, o que ocorre mais frequentemente quando uma parte do intestino gira em torno de si mesma e do mesentério que a sustenta, resultando em uma obstrução intestinal

Fatores de risco incluem o aumento do cólon, a doença de Hirschsprung, gravidez, aderências abdominais e conteúdo intestinal anormal (por exemplo, íleo meconial).

Em crianças o intestino delgado é a parte mais frequentemente envolvida.

Em adultos com fatores predisponentes menos importantes, tais como tecido intestinal redundante (em excesso, inadequadamente suportado) e constipação, as partes mais comumente afetadas são o cólon transverso, o cólon sigmóide e o ceco, pois são as partes mais móveis.[2] O estômago também pode ser afetado.[3]

87
Q

Causas para volvo de sigmoide

A

A condição é mais comum em homens e com idade avançada. Também é comum em pessoas com constipação crônica e abuso de laxantes .

É comum em:
Síndrome de Ogilvie
Indivíduos com dificuldades de aprendizagem
Doença de Chagas
Hipotireoidismo
Medicamentos anticolinérgicos
Esclerose múltipla
Esclerodermia
Mal de Parkinson